Sara Pov
Impossível … como é que Zelta não foi sugado? Como ele tão facilmente conseguiu desfazer o meu encantamento … como?
- Parece surpresa hime-sama. – dizia Zelta com um sorriso estampado em seu rosto enquanto ainda estava de joelhos no chão.
- Como? Como é que conseguiste? – perguntei eu com muita dificuldade, já que eu tinha usado toda a minha força neste encantamento para prender Zelta.
- Eu mudei … fiquei bem mais forte … um encantamento desses nunca me iria derrotar … eu fiquei bem mais forte. Parece que mais forte até que a Divindade da Magia. – respondeu Zelta largando mais um dos seus sorrisos de canto.
- Seu maldito. – disse eu tentando me levantar. – Não te vou deixar matares mais ninguém, já chegou o que fizeste há quinhentos anos atrás. O caus, as trevas e principalmente a dor que tu fizeste sentir eu não deixarei que o mesmo se repita agora. – disse eu finalmente conseguindo-me colocar de pé, mas ainda com as pernas a tremer… parecia que a qualquer momento as minhas pernas se iriam partir … que eu não ia aguentar mais, não tinha força. – Nem que morra como há quinhentos anos atrás … se for para ver este mundo livre de ti eu morrerei, farei qualquer coisa para que isso aconteça. – disse eu com os olhos cheios de determinação, o que irritou Zelta. Eu mentalmente tentei abrir o portão dos Deuses mas não consegui, não estava a resultar … o meu chamado não estava a ser ouvido.
- Tu perdeste, não tens mais forças para lutar contra mim. O teu poder comparado ao meu é nada … sabes bem que sou mais poderoso do que tu. E me matar? – dizia ele em tom de gozo a última frase. – Não me faças rir, na situação que te encontras nem um monstro da classe mais baixa conseguirias derrotar. – eu continuava a olhar para ele com os meus olhos cheios de fúria, o que o divertia … ver-me que o ainda continuava a desafiar para ele era um prazer inigualável. – Vamos acabar com isto. – disse Zelta, e antes que eu tivesse qualquer tipo de reação ou disse-se algo, ele acerta-me com o seu punho em volto por magia negra em meu estomago. Foi um choque, eu sentia as poucas forças que tinha sumirem de uma só vez, e a minha visão começou a ficar manchada com manchas pretas … mas antes de perder completamente os sentidos pode ouvir e ver Allan chamar por mim.
- SARA! – gritava ele deitado no chão com um olhar cheio de medo de perder, e com um dos seus braços estendidos para mim. E antes de cair por completo pode ver o sorriso de Zelta crescer ainda mais.
- Não … - disse eu com muita dificuldade, e a bem dizer sem voz pois este “não” era quase inaudível. Logo perco a consciência de tudo à minha volta, e a escuridão leva-me.
Autora Pov
Antes de Sara ir de encontro do chão Zelta segura-a em seus braços e fica a olhar para o seu rosto, ao mesmo tempo que o olhava ele passava uma das suas mãos pelo seu rosto.
- Não lhe toques. – disse uma voz fraca, mas mesmo assim podia-se sentir a fúria e a raiva vindo dela. – Não ouses tocar-lhe com essas tuas mãos sujas, seu maldito. – dizia Allan ainda deitado no chão, e sem forças para se levantar.
Zelta olha para Allan com um olhar repleto de ódio e depois olha para Sara e dá um sorriso, e então diz.
- Doutor Maki. – chamou Zelta, e logo o doutor Maki aparece.
- Sim, senhor. O que deseja? – perguntou o Doutor Maki fazendo uma vénia para Zelta.
- Leva Sara para o castelo, e sabes onde deixa-la. – disse Zelta fazendo Sara levitar e ficar pairando no ar ainda desmaiada.
- O Senhor não vem connosco? – perguntou o Doutor Maki já com Sara ao seu lado ainda levitando.
- Tenho assuntos inacabados, e quero que eles fiquem acabados de uma vez por todas. – disse Zelta olhando para Allan e dando um sorriso de lado, mas não um sorriso qualquer … era daquele sorrisos psicóticos, onde se podia ver a sede de sangue, e também a aura da morte.
- Com certeza. – disse o Doutor Maki e logo faz mais uma vénia a Zelta e sai dali levando consigo Sara.
- Ahhh, e diz a Kali e também ao Souta para irem contigo … não são mais necessários nesta batalha… pois o final destes magos já está à vista. – disse Zelta ainda com um sorriso.
O Doutor Maki fez o que seu senhor ordenou, e então indo em direção de cada general para lhes comunicar a ordem de seu Lorde, mas antes disso ele deixou Sara fechada em uma caixa especial. E então logo depois foi ao encontro dos generais, e o primeiro a encontrar foi Kali que lutava contra Erza, que por sinal estava a perder …
- Kali … - chamou o Doutor Maki, e logo Kali parou o ataque e olhou para o Doutor Maki com um olhar cheio de raiva por a ter interrompido.
- Que queres? Não vês que eu estou no meio de algo muito importante? – dizia Kali olhando para Erza que se encontrava no chão estendida, cheia de sangue e sem se conseguir mover. – Não me interrompas …
- Não tenho qualquer interesse … - respondeu o Doutor Maki. – Lorde Zelta ordenou para os generais regressarem, ele diz que esta batalha está decidida … que os magos não tem mais salvação.
- Quê? – perguntou Kali com um olhar de confusa.
- Já temos a Divindade da Magia, Lorde Zelta vai ficar mais um tempo porque ele quer matar pessoalmente o Dragon Slayer dos Elementos. – respondeu Doutor Maki. – E ele ordenou que os generais fossem embora.
- Não posso fazer nada. – disse Kali guardando sua arma. – Se são as ordens do nosso senhor que seja. – disse Kali, e depois olha para Erza que olhava para ela com olhos quase fechados. – Eu gostava muito de ter-te matado … mas parece que esse prazer não vai ser meu … deixo-te aqui sendo devorada pelos demónios. – disse Kali com um sorriso e logo desaparece com o Doutor Maki, indo em direção de Souta, o Controladores de Marionetes.
Quando o encontro veem-no rebolando pelo chão com gargalhadas muito irritantes, enquanto Elfman atacava suas irmãs sem dó nem piadade.
- Ahahahahah ahahahahahah … - gargalhava Souta com a mão em seu estomago enquanto via seus inimigos destruírem-se entre si. – Mais … mais … - dizia ele mexendo os seus dedos como se tocasse um piano, ou até mesmo como o seu nome diz … como se ele estivesse a controlar uma marionete. E logo Elfman ficou mais irritado, e com mais poder e então ele atacava com mais força suas irmãs.
- AHHHHHHHHHHH! – gritava Lisanna depois de ter levado mais um ataque de Elfman.
- LISANNA! – gritou Mirajane preocupada com sua irmã que estava no chão já sem o sei take over, pois não tinha mais poder que lhe restasse.
- Ahahahahah, mais … mais …. Eheheheh ahahahahah. – dizia Souta mexendo mais suas mãos e vendo o sofrimento dos outros.
- Souta! – chamou em tom autoritário Kali, e então Souta olhou para ela e para o Doutor Maki e esperou ela falar. – Nosso missão está completa, vamos embora. – dizia Kali com os braços cruzados e com uma cara séria.
- Ah?? Mas eu ainda quero brincar mais com a minha marionete. – dizia Souta com voz desanimada.
- São as ordens do nosso Senhor, já temos a Divindade da Magia … os demónios destruíram o resto … esta batalha já está decidida. – falou Kali em um tom ainda mais autoritário, então Souta fez biquinho e virou a cara.
- Quê? A S-Sara f-f-foi l-levada? – perguntava Mira com muita dificuldade já que ela estava muito ferida, e sua magia estava muito enfraquecida.
- Vamos embora Souta, vais desrespeitar as ordens direta do nosso Lorde? – perguntou o Doutor Maki, e logo Souta rende-se e larga Elfman que cai no chão imediatamente e então Souta vai embora com Kali e o Doutor Maki.
- Elfman. – disse Mira fraca, e aproximando-se de seu irmão, mas aí ela vê vários demónios se aproximarem e com as poucas forças que lhe restavam, ela colocasse novamente em posição de batalha. – Não deixarei tocarem em meus irmãos. – disse Mira com um olhar determinado.
Enquanto tudo isto se passava, o conselho tinha sentido a grande quantidade de magia negra … não só ele como todas as guildas de Fiore e logo todos se aperceberam do que se tratava, e começaram a dirigir-se para Magnólia. Quando lá chegaram, logo trataram de ajudar os magos da Fairy Tail que lutavam contra todos aqueles demónios que não paravam de aparecer um após o outro.
Uma batalha entre os demónios e os magos de Fiore mais o conselho tinha acabado de começar. Mas enquanto tudo isso acontecia Zelta aproximava-se de Allan e com um sorriso enorme.
- Parece que ganhei, não te resta nada … não podes mais lutar pequeno príncipe. – falou Zelta mesmo ao lado de Allan, que ainda continuava a olhar para Zelta com fúria.
- Para onde a levaste? Deixa-a em paz. – dizia Allan com as poucas forças que ainda tinha, mas o sentimento de preocupação por sua amada e a raiva que fluía em si por não a poder ter ajudado outra vez, eram visíveis mais do que tudo. Zelta coloca um joelho no chão para assim estar mais perto do corpo de Allan.
- Ela é minha, ela sempre foi e sempre será minha … tu não tens o direito de tê-la … um humano imundo nunca poderá tocar um ser de tanto poder como ela. – disse Zelta.
- Tu é que não a podes tocar … perverso, cheio de maldade e ódio dentro de ti … ela não te quer, ela não te ama … percebe isso, e deixa-a em paz de uma vez. Deixa ela ser feliz comigo … tu e ela não tem nada a ver. – respondeu Allan, e essa resposta deixou Zelta com muita raiva e logo com a sua mão direita ele começou a enterra-la no peito de Allan, em direção ao seu coração. – AHHHHHH! – gritava Allan cheio de dores, e deixando sangue sair de sua boca.
- Não te atrevas a dizer isso, ela é minha e apenas minha. Nenhum outro homem irá toca-la a não ser eu … eu matarei qualquer um que tentar isso. – disse Zelta mexendo a sua mão dentro do peito de Allan que o fazia gritar cada vez mais. – Percebeste? – perguntou Zelta com um sorriso e colocando mais força em sua mão para assim poder ver mais o sofrimento de Allan. – Está na altura de morreres. – disse Zelta e então quando estava pronto para dar o golpe final uma luz brilhante começa a sair do bolso de Allan. – Mas o que é isto? – perguntou Zelta tirando a mão do peito de Allan, que logo sentiu um enorme alivio. – Que luz é esta? – perguntou ele afastando-se do corpo de Allan, pois aquela luz era tão forte que até o tinha chegado a queimar. E logo uma silhueta de uma pessoa apareceu, e Zelta arregalou os olhos em forma de espanto. – O quê?
- Tu … - dizia Allan olhando para a figura que se encontrava ali presente. – Tu és aquela bailarina. – disse Allan com a voz bem fraca por conta do ataque que tinha sofrido.
Então aquela luz brilhante aos pouco vai desparecendo deixando apenas a silhueta da tal figura ficar mais a vista, e então seu corpo inteiro ficou á vista e tal como Allan tinha dito … era a bailarina que sempre lhe apareceu em seus sonhos e depois desaparecia.
- Então sempre eras tu … - dizia Allan olhando para a bailarina, que estava de costas para ele mas mesmo assim ele soube quem ela era. – Sara …
Sim, aquela bailarina era Sara … ela trajava as roupas de bailarina, as mesma que ela usava quando dançava na margem do rio … as mesmas de quando Allan uma vez a encontrou a dançar e se encantou completamente.
- Como é possível? – perguntava Zelta sem entender o que se estava a passar. – Tu estavas sem qualquer tipo de força, e eu mandei levarem-te … como podes estar aqui? – perguntava Zelta sem saber o que fazer. E realmente era algo estranho.
- Eu não sou a Sara … - respondeu a bailarina, e antes que mais perguntas fossem feitas ela continua. – Eu sou as memórias perdidas de Allan … - mal ela acaba de falar isso Allan e Zelta ficam surpresos. – Tal como Sara, ela recuperou as memórias de há quinhentos anos atrás … os momentos que viveu. E então quando Allan reencarnasse ele não poderia ter logo as suas memórias, então para isso eu fui criada … o selo que ele tinha aos poucos ia-se quebrando, tanto que eu comecei a aparecer em seus sonhos … mas o selo só se romperia totalmente quando ele descobrisse quem era a mulher que dançava em seus sonhos. – dizia a bailarina, ou as memórias perdidas de Allan.
- E porquê que o selo era a Sara vestida de bailarina? – perguntou Allan fraco, mas consciente de tudo aquilo que se passava á sua volta.
- Porque as memórias perdidas tinham de tomar a forma de alguma coisa, e então algo que te marcou bastante no passado que te encantou foi ver a Sara vestida de bailarina e dançando. – respondeu a bailarina.
- Tu és apenas memórias … não tens qualquer tipo de poder para me derrotar. – respondeu Zelta em um tom cheio de raiva.
- Posso não ter o poder para te derrotar, mas tenho o poder para te enfraquecer e destruir os demónios presentes. – respondeu a bailarina, e mal ela acaba de falar ela abre os braços e novamente uma luz brilhante sai dela, e por conta da luz ser tão forte Zelta fecha os olhos, e novamente sente que aquela luz o está a queimar e então para que não se queimasse mais, ele vai embora. E então aquela luz cobriu Magnólia, e todos os demónios rapidamente são queimados logo que a luz lhe toca. Todos ficaram completamente sem reação, porque para além de destruir os demónios aquela luz curava as feridas de cada mago até as mais profundas.
- O que se está a passar? – perguntavam os magos uns para os outros, sem saber o que realmente estava a acontecer. E então Allan levanta-se e já com os seus ferimentos totalmente curados, ele vai ter com o resto dos magos … tentando encontrar novamente a bailarina.
- Allan … - chamou Natsu chegando á beira de Allan, e logo atrás dele vinha Lucy, Gray, Erza, Wendy entre outros membros das guildas. – O que se está a passar?
- Onde ela está? – perguntou Allan olhando para todos, e ao primeiro todos ficaram sem saber do que ele falava só que depois Erza faz cara triste e diz.
- Allan … eles levaram a Sara, não a conseguimos proteger, desculpa … - respondeu Erza abaixando a cabeça e controlando as lágrimas.
- Eu sei … -disse Allan com voz triste … e então Erza olha para ele, e antes que mais alguém disse-se alguma coisa ele pergunta. – Mas eu estou a falar da bailarina … aquela que emitiu aquela luz dourada, ela tem a mesma aparência da Sara.
- Nani? – perguntaram os magos ao mesmo tempo fazendo caras de quem não estava a perceber nada.
- Estás a falar da bailarina que te aparece nos teus sonhos, e que tu nunca consegues ver o seu rosto? – perguntou Natsu com cara de confuso.
- Sim, ela mesmo. – respondeu Allan, e então aí é que ninguém percebia mais nada. – Pode parecer loucura mas quando Zelta estava quase a arrancar-me o coração, ela apareceu e lançou aquela luz que fez com que Zelta fosse embora. Ela é um selo, ela é as minhas memórias perdidas. E eu para quebrar o selo apenas precisava de descobrir quem era a bailarina dos meus sonhos, e aí teria as minhas memórias de volta.
- Allan meu filho, tu não estás nada bem … - disse o mestre Makarov chegando-se perto de Allan, e o magos ali presentes concordaram. Mas antes que Allan disse-se mais alguma coisa uma voz atrás dele faz-se presente.
- É verdade o que ele fala. – disse a tal voz, e então todos olha para ver a quem pertencia, e dão de caras com a bailarina.
- Impossível … - disse Makarov completamente surpreso com o que via.
- Eu sou as memórias perdidas do Príncipe Allan. – respondeu a bailarina.
- Príncipe? – perguntaram os magos todos ao mesmo tempo, e com cara de cada vez mais surpresos.
- Isso mesmo, eu sou o selo que prende as memórias do passado de Allan. – respondeu a bailarina.
- E ele era um príncipe? – perguntou Lucy ainda imersa com tudo aquilo que estava a ser dito.
- Sim … o príncipe herdeiro do trono de Fiore. – respondeu a bailarina.
- NANI? – perguntaram aos altos berros todos os magos com cara de espantados.
- É verdade. – disse Luna aparecendo ali. Ela também tinha lutado, principalmente contra os demónios de classes mais altas. Mas havia algo que diminuía o seu poder, algo que a estava a arrastar para o Olimpo … ela conseguiu fugir a isso, mas não conseguiu lutar com o seu poder a cem por cento. – Eu não sabia que as memórias do Príncipe Allan tinham sido também seladas. Pensei que ele nunca as iria ter, mas afinal ele também tinha um selo. – disse Luna e então a bailarina assentiu que sim.
- Exato, eu só apareci porque Allan estava em risco de vida e Sara não o conseguiria salvar … - disse a bailarina.
- Mas ele não sabia quem eras tu. Só o descobriu depois de tu mesma teres te mostrado, pois se não ele não saberia quem eras. – disse Luna.
- Exato. Mas ele tem algo muito poderoso no seu bolso. – respondeu a bailarina.
- No meu bolso? – perguntou Allan sem entender, então ele coloca a mão dentro do seu bolso e quando sente o objeto ele arreguila os olhos e muito lentamente o tira, dando assim a visão a todos de qual objeto se tratava. – O colar que eu tinha dado à Sara …
- Exatamente. Esse colar é um símbolo que vos une, e que inconscientemente Sara queria tanto te proteger que esse colar ficou também com esse dever … e então facilmente eu usei essa força para aparecer. – disse a bailarina.
- Porque os Deuses não apareceram? – perguntou Luna com uma pitada de raia na sua voz. – Eles tem que proteger a Sara, é o nosso dever … então porque raios eles não vieram?
- Porque Zelta bloqueou os portais para passarmos. – respondeu Zeus aparecendo, e atrás dele estava Hera, Afrodite, Kira e Kirara. – Nós tentamos de tudo mas Zelta está muito poderoso, só conseguimos passar quando Zelta ficou fraco o suficiente para conseguirmos. Tu já estavas aqui, por isso não tiveste esse problema, mas acredito que Zelta tentou também aprisionar-te. – disse Zeus e então Luna lembrou-se que durante a batalha havia alguma coisa, alguma força que a tentava arrastar de volta para o Olimpo.
Um silêncio enorme predomina naquele espaço até que Allan decide quebra-lo.
- Se és as minhas memórias perdidas, agora que eu sei quem é a bailarina e o selo está rompido … eu quero ter as minhas memórias de há quinhentos anos atrás. – disse Allan olhando para a bailarina.
- Tens a certeza que as queres? Irás ver muito sofrimento nelas, mas também grandes felicidades … estás disposto a tê-las? – perguntou a bailarina.
- Claro que sim. – respondeu Allan com confiança. E então a bailarina chega até ele e coloca um do seus dedos na testa de Allan, e o mesmo começa a brilhar e logo a bailarina desaparece e Allan fica um tempo com os olhos fechados.
Ao ver que ele ainda estava com os olhos fechados alguns magos chegaram-se há beira dele para ver o que se passava.
- Allan meu filho, estás a ouvir-me? – perguntou o mestre Makarov, e logo ficou sem reação quando ele olhou para Allan e podia ver o mesmo que estava de olhos fechados mas que seus olhos deixavam as lágrimas escorrerem … eram como se fossem dois rios enormes. – Allan … - e antes que Makarov disse-se mais alguma coisa Allan abre os olhos e aperta com força os punhos e uma aura de raiva começa a sair do seu corpo, e então ele diz.
- Zelta … vais pagar por tudo aquilo que fizeste. – disse Allan com as lágrimas a caírem-lhe pelo rosto mas com um olhar cheio de raiva, e também de quem estava pronto para a guerra.
Zelta Pov
Que foi isto? Como é possível restar assim ainda algum poder? As memórias perdidas de Allan? Como algo assim consegue fazer-me ficar assim tão fraco ao ponto de eu ter que fugir? Não o perdoarei, jamais irei perdoar aquele humano imundo.
Autora Pov
Parece que Sara perdeu nesta batalha, o lado da justiça perde e quando já não há mais esperança a famosa bailarina revela-se e a verdade vem ao de cima … a bailarina era Sara, mas esta era a forma das memórias passadas de Allan. Agora que Allan recuperou as suas memórias o que ele irá fazer? E Sara? Como ela irá agora escapar?
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