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História The Duchess - Epílogo


Escrita por: Puddins_Pumpkin

Notas do Autor


Oi meus pudinzinhos 🍮

É véspera de ano novo e como eu prometi, chegamos ao epílogo de The Duchess.

Esse capítulo leva em conta como eu acho que o terceiro filme acaba (se eu estiver errada, apago o capítulo, escrevo outro e finjo que esse nunca aconteceu).

Anyway. Espero que gostem.

Boa leitura 🍮 ❤️

Capítulo 44 - Epílogo


Soluço corria o mais rápido que podia, tomando cuidado para não tropeçar em nada no meio das ruas enlameada típicas da primavera da Nova Berk.

Mudar o vilarejo inteiro de lugar não foi tarefa fácil, mas foi necessário depois de todo aquele fiasco com Grimmel. Mas aquilo foi anos atrás e agora, depois de anos, a tribo Hooligan vivia completamente isolada em uma ilha tão alta que apenas dragões podiam encontra-la. Se acostumar com a nova realidade havia sido algo complicado, especialmente para Soluço, e às vezes - mesmo depois de todos aqueles anos - ainda era difícil para Soluço entender exatamente sua nova realidade e todas as mudanças que tinham acontecido nos últimos anos.

Seu pai tinha morrido. Sua mãe apareceu viva depois de vinte anos. Seu filho mais velho já era um adolescente - completaria quatorze anos em apenas seis meses. As gêmeas - Freya e Camicazi - tinham completado dez anos há duas semanas. E agora Soluço estava terrivelmente atrasado para o parto de mais um filho.

Soluço chegou ao topo da colina já ofegante, não porque a distância que tinha percorrido era longa, mas porque estava tão desesperado que sequer conseguia respirar direito. Soluço sempre ficava aterrorizado quando Astrid entrava em trabalho de parto, sempre temia alguma catástrofe mesmo que as duas vezes que tinham passado por isso, tinham sido um completo sucesso.

Entrou na casa estranhando o silêncio e apenas encontrando as gêmeas sentadas no chão da sala, ao lado do fogo aceso, jogando Skáktafl. As duas pararam o jogo e dois pares de olhos azuis encontraram os verdes do pai.

-Ela parou de gritar tem um tempo. - Foi Camicazi, a pequena loira de olhos azuis, quem disse e fez o coração de Soluço falhar no peito.

-Tia Carmen ainda está lá dentro. - Freya, de cabelos castanhos e olhos verdes e um pouco mais alta do que a irmã, completou. Soluço assentiu devagar e agradeceu as meninas com um murmúrio genérico.

-Tomara que não seja outra menina. - Disse Camicazi enquanto fazia sua jogada, depois de Soluço já ter deixado a sala.

-Por que? - Perguntou Freya, franzindo a testa e se concentrando no jogo. Camicazi deu de ombros.

-Já é demais dividir toda a atenção com você. - Respondeu casualmente e Freya tirou os olhos do tabuleiro por um momento, pensando nas palavras da irmã.

-Verdade. - Concordou por fim, voltando sua atenção ao tabuleiro.

Soluço parou ao chegar na porta do quarto. Engoliu o nó de sua garganta e empurrou a porta, encontrou Astrid sentada na cama, encostada na cabeceira e Soluço se permitiu respirar de alívio ao notar que ela segurava apenas um pequenino embrulho de pele de ovelha - Soluço honestamente não sabia se sobreviveria a mais um par de gêmeos, as meninas já aprontavam o suficiente. Carmen, que até então estava sentada ao lado da melhor amiga, se levantou.

-Não se preocupe, - disse a ruiva - felizmente ele também não herdou seu nariz.

Soluço revirou os olhos.

-Meu nariz é perfeitamente proporcional. - Disse Soluço entrando no quarto, mas deixando a porta aberta.

-Se comparado a essas duas tarântulas que chama de sobrancelhas, é sim. - Rebateu Carmen, saindo do quarto e fechando a porta atrás de si.

Carmen morava em Berk desde que decidiram mudar de ilha e sumir completamente do mapa. Para todos na Inglaterra, os Duques de Cambridge e seu herdeiro haviam morrido em um ataque terrível. Padre Thomas infelizmente acabou morrendo de tuberculose meses antes de toda a confusão com Grimmel, então apenas Carmen decidira partir com eles.

Soluço sorriu ao ouvir a risada da esposa.

-Ela só é assim porque você incentiva. - Disse ele, se aproximando da cama. Astrid balançou a cabeça.

-Ninguém pode controlar a Carmen, M'Lord. - Respondeu Astrid e Soluço riu, mas concordou. Ele se sentou ao lado dela, onde Carmen outrora estava e envolveu um dos braços ao redor dos ombros dela. - É um menino. - Disse ela sem tirar os olhos do pequeno bebê que dormia em seus braços. - Posso lhe pedir algo, M'Lord? - Astrid quebrou o silêncio que havia se formado.

-Claro que sim, qualquer coisa. - Respondeu Soluço a beijando na testa.

-Pare de me engravidar. - Ela pediu e Soluço riu, tendo que cobrir a boca com uma das mãos para não acordar o bebê. - Estou falando sério, - disse Astrid tirando a atenção do filho e olhando para o marido - temos filhos demais.

Soluço parou de rir e ergueu uma sobrancelha.

-Foi você quem disse que sempre quis quatro filhos, M'Lady. - Disse ele com apenas um pouco de deboche e Astrid balançou a cabeça.

-E você, como o bom marido que é, estava apenas realizando meus sonhos? - Ela perguntou com ironia e Soluço assentiu depressa.

-Claro que sim, eu faria qualquer coisa pra te fazer feliz. - Astrid revirou os olhos, mas Soluço percebeu o leve tom rosado que suas bochechas adquiriram quando desviou o olhar e Soluço sorriu de maneira presunçosa. Mesmo depois de todos aqueles anos juntos ainda era capaz de fazê-la corar.

-Bem, - Astrid voltou a falar - já que este é o nosso último bebê, - ela ergueu ou olhos para se encontrar com os do marido - porque falo sério, M'Lord, este é o último. - Soluço assentiu, sem ser capaz de tirar o sorriso do rosto. - Quero que você escolha o nome dele.

O sorriso de Soluço desapareceu e ele franziu a testa, olhando para a esposa confuso.

-Eu? - Perguntou sem acreditar e Astrid assentiu. - Mas sou péssimo em nomear coisas!

Astrid riu.

-Se eu não gostar do que sugerir, eu mesma escolherei o nome. - Disse ela. Soluço ainda resmungou, sem ter certeza se era mesmo uma boa ideia, mas depois de tanto tempo casado com Astrid, já tinha aprendido que era melhor não questionar (especialmente nos períodos próximos do parto, quando ela era capaz de chorar por horas apenas porque viu uma borboleta pousar à sua frente - e não, não era um exagero, já havia acontecido antes. Deuses, a gravidez das gêmeas tinha sido insana) então se forçou a assentir e se ajeitou na cama para pegar o bebê em seus braços.

Soluço tinha a certeza de que jamais se acostumaria com a sensação de segurar um filho nos braços pela primeira vez. Quando segurou Eric pela primeira vez, finalmente entendeu o que amor incondicional significava. Quando segurou as gêmeas, chorou por vinte minutos e precisou ser amparado por Valka. Agora, segurando seu quarto - e talvez último - filho em seus braços, Soluço finalmente sentiu que sua família estava completa.

O bebê se mexeu e resmungou e Soluço se esforçou para não deixar que as lágrimas de emoção que encheram seu olhos caíssem. Mas deixou as lágrimas rolarem quando o filho abriu os olhos pela primeira vez e Soluço sorriu, sabendo exatamente qual nome dar à ele. 


Notas Finais


Então, o que acharam do final?
Muito obrigada a todos que acompanharam essa fanfic, eu nunca vou ser capaz de explicar o quanto The Duchess foi importante pra mim esse ano e o quanto significou saber que vocês gostaram dessa história tanto quanto eu.

Qual foi o capítulo favorito de vocês? E do que vão sentir mais falta?

Obrigada por ler ❤️


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