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História The Emerald Masked II BakuDeku - Thirteen II Everyone In Place


Escrita por: gabizera123 e Tsukki_hi

Notas do Autor


Eai pessoal? Bom dia kkkk

Ta vendo, falei que dessa vez eu voltava rápido e cá estou.

Boa leitura <3

Capítulo 13 - Thirteen II Everyone In Place


Bakugou esfrega as sobrancelhas com os dedos tentando severamente não se render à cólera, mas estar frente a frente com sua ex enquanto sua mãe a idolatra como se fosse uma divindade realmente é um grande teste de paciência.

- Meu bem, aqui não é a passarela da Vitoria Secret não. Ta achando que é modelo da Pantene pra ficar jogando esse cabelo oxigenado pra todo lado? – Leona questiona um tanto furiosa por ter sido menosprezade daquela forma e a loira apenas se vira com um semblante convencido, colocando um pé mais para frente para curvar os quadris para o lado oposto como se a todo momento precisasse estar em uma pose.

- Eu não te conheço, querida. É bom você baixar sua bola, ta bom? Vou deixar passar dessa vez... – Camie diz com um sorriso meigo que escorre veneno e Mitsuki sorri para a ex nora que ela gostaria muito que ainda fosse atual. A anfitriã é solicitada por algum organizador e se vai sem dizer mais nada, apenas virando as costas para o grupo que se encarava.

Todoroki se vê indiferente ao que está acontecendo e já tem pretensão de sair dali levando Midoriya consigo, mas o esverdeado não se encontrava satisfeito com aquela moça tratando Leona com tanta arrogância.

- É queride. Tem que usar os pronomes neutros com elu – Izuku diz meio incerto, mas ainda com aquela confiança que sempre surge em seu âmago quando ele se depara com alguma injustiça. Bakugou sorri percebendo que ele fez exatamente da mesma forma quando o enfrentou falando da caneta rosa no café. De fato, esse rapaz tem uma personalidade instigante em todos os sentidos.

- Ah, você é quem mesmo? Eu te vi dançando, parecia um stripper – Camie diz com deboche somente para incitar sua arrogância, mas a fala é tão certeira que faz Izuku se encolher pálido pela menção daquilo. No mesmo instante ele se sente completamente constrangido e lágrimas surgem em seus olhos na frente de todos. A loira é a única a não se importar, pois o restante a encara com um ódio aparente, principalmente Leona e Bakugou.

- Olha, acho que você não deveria... – Todoroki começa a falar tentando achar algo que possa defender seu convidado, mas a interrupção chega quando Leona se empertiga ficando frente a frente com a loira, aproximando os rostos com uma expressão severa em suas feições. As írises heterocromáticas brilhavam com um sentimento de puro ódio, algo gélido e ao mesmo tempo incendiado por conta das cores destoantes.

- Licença, meu bem. Acho que a única silhueta de stripper de quinta aqui é a sua, eu consigo ver de longe que metade do seu corpo de barbie é tão plastificado quanto a própria boneca – Leona sibila sem erguer a voz em momento algum, todos ao redor conseguem ouvi-la e Bakugou sorri vendo a expressão assustada de Camie – Acho melhor você baixar essa sua bola, modere seu tom e finja que tem pelo menos um pouco de classe. É bem óbvio que você só aparenta ter o que é preciso pra estar aqui no meio de pessoas influentes de verdade. – Leona agora sorri vitoriosa e não deixa de prosseguir com sua fala tranquila – Aliás, quem é você mesmo? Eu conheço cada pessoa realmente importante aqui dentro e você está longe de ser uma que valha meu tempo, pelo visto o local está mal frequentado...

- Ora, sua... – A loira tenta dizer avançando e erguendo a mão como se fosse bater em Leo, mas elu se adianta segurando o pulso de Camie e sorrindo ainda mais largamente.

- Oh! Onde está minha educação? Não digo que é um prazer te conhecer, porque não é, sou Leona Dotoiévski, elu/delu, CEO da Dragon’s – U morene declara com superioridade, soando arrogante na medida certa que lhe cabe. A loira arregala os olhos atordoada e grunhe assustada com o aperto em seu pulso. Ela sabe que esta empresa é tão influente quanto a de seu ex marido e isso é motivo suficiente para que ela entenda que está mexendo com alguém que pode bota-la em maus lençóis com facilidade. Leona solta Camie passando a mão no vestido com uma expressão de nojo, como se tivesse encostado no bueiro de uma calçada inundada. Bakugou gargalha alto a ponto de chamar atenção de algumas pessoas ao redor e a loira se vê indignada com tal reação do loiro.

- Midoriya, vamos dançar, já que você gosta disso podemos pelo menos aproveitar a festa – Todoroki diz instigado a sair do meio daquela tensão enquanto Midoriya estava sorrindo minimamente por ter sido defendido pelu amigue que acabara de conhecer. Elu era realmente muito poderose e ele não imaginava que fosse gostar tanto delu em tão pouco tempo, mesmo que ainda sentisse um pouco de vergonha por lembrar que elu colocou dinheiro dentro da sua cueca dias atrás.

O esverdeado acena e acompanha Todoroki depois de sussurrar um obrigado para Leona e elu sorri para ele de volta enquanto ergue o queixo olhando para Camie, elu se afasta da mulher minimamente e pretende sair dali para fazer algo mais interessante quando ouve a voz enjoada soando mais irritante ainda com uma falsa manha.

- Bakugou, me leve para dançar também, oras. Onde estão seus modos? Não vê que está todo mundo olhando? – A loira exclama apoiando a mão no braço do homem e Bakugou já não está mais rindo como antes, ele fecha a cara e olha para a mulher com um desprezo latente, respirando fundo para não berrar no rosto dela de tanto rancor. A manipulação barata e bem mal disfarçada dela o tirava do sério e agora, estava tirando Leona do sério também.

U cacheade se vira novamente e sorri de um jeito venenoso ao segurar a mão da mulher com a ponta dos dedos, tirando-a de perto de Katsuki. Elu dá alguns tapinhas na manga do loiro como se limpasse os resquícios do toque de Camie e depois enlaça seu braço com o de Bakugou.

- Me deu vontade de dançar, mesmo que só tenha um troglodita como você, acabou que serás meu escolhido, Bakugou. Vamos lá, aproveitamos para conversar sobre negócios, coisas complexas demais para seres de baixo intelecto – Leona declara já puxando Katsuki para a pista de dança, o loiro sorria divertido e ao mesmo tempo aliviado enquanto Leo ainda olha para trás para ter um vislumbre da face contraída em desgosto da oxigenada.

- Obrigado... – Katsuki declara realmente agradecido pelo que Leona fez e a mulher o olha com espanto, realmente os problemas dele com aquela vadia devem ser desgastantes demais, para chegar ao ponto de alguém tão arrogante quanto elu agradecer abertamente as coisas devem ser muito complicadas.

- Qual é a da vadia, afinal? – Leona questiona enquanto apoia as mãos nos ombros do loiro, ele respeitosamente pousa suas mãos um pouco acima da cintura delu com muita incerteza, mas disposto a fingir que realmente estavam dançando.

- Minha ex. Ela me manipulou, eu me apaixonei de verdade... – As írises vermelhas continham um brilho magoado e raivoso ao mesmo tempo, Leona sentia-se suficientemente enojada por aquela víbora, mas com o olhar ferido de alguém que claramente é mais forte que a média, elu sabe que não se passa somente de instinto o ódio que sente – Quando eu descobri sua verdadeira personalidade ela deu o golpe final, pediu o divórcio e levou um terço do que eu tinha. Óbvio que eu já recuperei facilmente, mas meus pais insistem em acreditar que a culpa do divórcio é minha. – Katsuki diz isso com os dentes cerrados e então suspira procurando se controlar para não acabar apertando o corpo da mulher involuntariamente – Eles têm o senso de que um empresário divorciado não tem uma boa imagem e ela continua os cegando com sua manipulação barata...

- Porra, com uma família dessas ser órfão chega a parecer boa ideia, não é? – Leona assobia falando o que vem à sua mente sem ao menos se importar com a acidez do comentário. Bakugou acaba rindo de sua fala e se sente estranhamente à vontade conversando com elu agora, de fato Leona tem um ímpeto como o seu, mas justamente por isso elu pode ser ume aliade melhor do que o esperado. – Eu entendo, meu pai já marcou a data do meu casamento e escolheu meu marido antes mesmo de tentar me avisar. No nosso mundo nossas vidas nunca são somente nossas, não é? – A mulher completa com um olhar compreensivo e Bakugou assente ainda que seu olhar severo esteja sobre os dois homens que estão um pouco mais para o meio da pista de dança. Leona olha para a mesma direção com o canto dos olhos e percebe o rubor nas bochechas de Midoriya enquanto Shouto parece dizer alguma coisa. Claro que o bicolor não perderia tempo, mas agora elu sentia que talvez Katsuki também mereça ter uma chance de ter sua autonomia. – Vou te dar um empurrãozinho por dó, mas depois não deixe a oportunidade escapar, querido.

Bakugou olha para elu sem entender muito bem, mas resolve que o silêncio é o ideal no momento.

Enquanto isso, próximo dali Todoroki estava realmente colocando as cartas na mesa para ver se tudo o que desejava poderia se tornar real. Ele teria que ser direto com Midoriya, pois sutilezas eram vagas demais para que o esverdeado desse conta dos seus reais sentimentos.

- Izuku, logo teremos o jantar. O que está achando até agora? – O bicolor questiona para engrenar uma conversa antes de começar a fazer questionamentos mais profundos, ele percebe que Midoriya ainda está meio avoado pela confusão recente e suas bochechas estão avermelhadas por conta da bebida que teve anteriormente. O esverdeado de fato estava perdido em seus pensamentos, não sobre a mulher que o comparou a algo que ele é em segredo, mas por conta das coisas que Leona havia falado antes de dançarem. Tudo estava nublado em sua mente e ainda era cedo para decidir.

Por outro lado, Todoroki estava ansioso por uma resposta.

- É um lugar bem legal, eu gostei de conhecer u Leona, você já conhecia elu? – Midoriya pergunta depois de perceber que estava divagando demais, ele deixava suas mãos apoiadas no ombro de Todoroki e mantinha uma distância considerável entre os corpos, algo que ele imagina ser condizente com a amizade que tinham. O bicolor por outro lado, buscava se aproximar sutilmente com as mãos em sua cintura e isso trazia ao menor uma sensação de sufoco. Não era um toque desagradável, tampouco era o que realmente o satisfazia.

- Não, só ouvi falar. Meu pai que está sempre à frente de tudo, eu só preciso aparecer de vez em quando... – Shouto resmunga com um pouco de desânimo por estar falando de algo tão banal. No final das contas ele nem pretendia vir a esse evento, muito menos seria obrigado a tal, ele somente vira a oportunidade de estar com Midoriya de forma mais harmônica e agora sentia que não poderia perder a chance que se mostrava à sua frente – Olha, eu sei que posso estar me precipitando, mas eu quero ter algo com você, Izuku.

Midoriya olha para o rapaz encarando as írises heterocromáticas com espanto, ou talvez fosse mais para desespero. Ele já havia sido avisado disso, Todoroki estava claramente interessado e não era a primeira vez que declarava isso, mas agora sendo confrontado tão diretamente, Izuku sentia-se perdido em uma grande incerteza. Provavelmente deveria levar em conta que o fato de estar inseguro sobre a resposta o dissesse tudo o que era preciso para decidir-se, mas antes que pudesse realmente botar em palavras, um leve toque dos lábios de Shouto nos seus o faz arregalar os olhos com ainda mais estarrecimento.

- Shouto... eu... – O bicolor o encarava com a face ruborizada, não sabia porque tinha se deixado levar com tanta ênfase, mas as sardas meigas que ilustravam o rosto de Izuku deixavam seus lábios ainda mais convidativos e ele não podia negar que até conseguir finalmente se acostumar com a visão do esverdeado dançando despudoradamente, havia consumido mais álcool do que deveria em um curto espaço de tempo. Sua ousadia podia lhe tirar tudo o que havia planejado, portanto, apressou-se em pedir desculpas pelo ato impensado.

- Me desculpe, eu não quero apressar as coisas, eu realmente gosto de você, Midoriya. – Todoroki declara apertando a cintura do menor e seu olhar intenso recai para o rosto confuso e chocado. Izuku instintivamente coloca as mãos no peito do bicolor e o afasta de forma latente.

-Olha, Shouto. Eu também gosto de você, mas acho que não é da mesma forma que você gosta de mim... – Mesmo com a clara rejeição, o tom suave e doce do esverdeado faz Todoroki suspirar. Ele já imaginava que pudesse ter esse fim, mas ainda não se via completamente disposto a desistir de buscar um “sim”, só precisava ter certeza que esse resultado não se dava por fatores externos que dificultariam sua conquista. Ele aperta os lábios por alguns momentos e logo faz a pergunta que ronda sua mente desde que chegara.

- É o Bakugou? É dele que você gosta? – O bicolor questiona sem hesitação alguma, parando de se mover para esperar pela resposta. Infelizmente ela não vem, pois duas pessoas acabam por esbarrar neles, fazendo-o quase perder o equilíbrio no meio da pista.

- Oh! Aqui estamos de novo, me desculpe, eu tenho dois pés esquerdos – Leona declara com um tom de voz neutro e sorri levemente para os dois que a encaram, elu rapidamente se afasta de Bakugou e segura o pulso de Todoroki puxando-o dali – Mas até que isso é bom, agora posso roubar você para dançar comigo também, não é, Shouto?

A mulher se afasta levando o outro consigo e Bakugou fica para trás olhando fixamente para Midoriya, ele está mais puto que nunca, o selinho que o meio a meio havia deixado sobre os lábios de Izuku não lhe passara despercebido, mas a reação posterior também havia o deixado um tanto preocupado. Ele não pudera escutar com clareza o que eles conversavam, contudo, seu nome citado havia chego aos seus ouvidos e isso era a brecha que necessitava para agarrar sua oportunidade com ambas as mãos.

Izuku não sabia onde enfiar a cara e quando as mãos do loiro rodearam sua cintura com precisão, não fez nada além de apoiar suas palmas sobre os bíceps do loiro. As orbes esmeraldinas se encontram com as írises incendiadas em fúria do maior e isso faz Midoriya estremecer, só não mais do que quando Bakugou se abaixa um pouco para sussurrar no ouvido do esverdeado com a voz rouca.

- O metadinha já se declarou pra você, pelo visto... Deixe-me ter a minha vez agora – Ele diz e se levanta para olhar diretamente no rosto de Midoriya, o esverdeado está boquiaberto e respira fundo para encher os pulmões com o ar que parece lhe faltar. Somente de ter essa proximidade seu corpo fica quente de imediato, aquele olhar que sempre o queima está agora sobre si, realmente incendiando seu corpo, sua mente e os resquícios que tinha de sanidade.

Quando Bakugou segura sua mão e o leva para longe do restante das pessoas, ele não pensa em se afastar como havia feito com Todoroki, muito menos tenta reclamar ou dizer alguma coisa. Obviamente, suas divergências nas reações para cada tipo de investida já são suficientes para que ele saiba que sempre teve uma escolha certa e esta era quem o tirava da festa naquele instante.

Todoroki ao longe ainda junto com Leona apenas observa cabisbaixo o homem que deseja indo embora com aquele que não o surpreende por ser o outro cara, ele já sentia que não tinha muitas chances, mas se vê resignado com o fato de ao menos ter tentado ao invés de apenas se render ao incerto.

- Olha, não fique triste. Isso era um tanto esperado, não acha? – Leona diz tentando consolar o bicolor, não se orgulhava de ver a desilusão nos olhos heterocromáticos como os seus, mas tinha noção de que pelo andar da carruagem, tal resultado sempre fora inevitável. Elu espera por uma resposta, mas quando recebe apenas um aceno leve elu sabe que talvez deva tentar caminhar para um consolo mais enfático para o jovem rapaz – Olha, você é gay?

- Eu... sou bissexual – O homem responde tensionando ainda mais com a pergunta indiscreta, ele não se via interessado na mulher, mesmo que elu fosse muito bonite. Na verdade, ele ainda estava um pouco sensibilizado com o fato de ter sido rejeitado e talvez não fosse boa ideia tentar algo por ora. Antes que ele pudesse dizer isso em voz alta, a mulher se adianta e fala antes dele.

- Sei que não adianta tapar buraco, mas por que não tenta dar atenção a alguém que está te observando desde o começo da festa? Aquela morena ali, até eu tentaria algo, talvez você possa se sentir melhor tentando conversar com ela – Leona aponta para uma mulher ostentando um longo vestido na cor vermelha, uma fenda longa expunha sua perna direita e os longos cabelos negros caíam em seus ombros. A mulher desvia o olhar quando Todoroki a encara e ele até gosta do que vê à sua frente. Talvez se fosse sincero, poderia ter alguma diversão que o fizesse esquecer da falta de tato com o real alvo.

Shouto assente determinado a tentar se distrair e Leona agora se afasta da pista de dança, finalmente sozinhe mais uma vez. Elu suspira indo atrás de um copo de whisky para acompanha-le, havia ajudado muitas pessoas e nada de ser ajudade também. Não via mal algum nisso, podia ser autossuficiente para não sofrer por algo tão banal.

Isto era o que elu pensava, pois não demora para que duas silhuetas conhecidas se aproximem delu com intenções claras em suas feições. Elu sorri e se vira de costas como se não tivesse enxergado a aproximação, pelo visto não seria apenas Bakugou que se daria bem naquela noite.


Notas Finais


E eu vou falar mesmo, no próximo temos a porra do Lemon que estamos esperando desde o começo dessa MERDA.

EU OUVI UM AMÉN, FUJOSHIS E FUDANSHIS? ALELUIA!

To animada demais pra escrever esse hot e pode deixar que como uma boa pervertida amante da putaria, vou dar meu melhor no primeiro lemon BakuDeku da minha vida. Nenhum cabaço será perdoado, o cu do Deku que lute.

Fora o meu pequeno surto aqui kkkk queria agradecer a todos que estão acompanhando, eu estou lisonjeada pela repercussão da fic, nunca esperei tanta gente comentando, vocês são incríveis!

Ah, Leona também vai ter seu próprio capítulo especial, não resisto a um trisal...

Até mais <3


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