História The Empire's Umbrella - Um pedido de ajuda.

- É um Regenerator! - Meu pai falou fitando a criatura.

- Como a gente mata essa coisa? - Perguntei revezando o olhar entre papai e o senhor "dentes afiados".

- Esse é o problema... - Papai falou se afastando do monstro. - Descarrega! - Falou enquanto descarregava a arma na face do Regenerator. Eu fiz o mesmo porém, não fazia efeito. Acertei seu braço direito diversas vezes e então ele caiu. Segundos depois, seu braço se regenerou, simplesmente cresceu novamente fechando a ferida no ombro que antes sangrava desesperadamente.

- Mas que por...- Falei enquanto a criatura avançava cada vez mais. Apontei a arma para seu rosto, se é que podemos chamar aquilo de rosto, e apertei o gatilho. No mesmo instante ouvi um "click". Não acreditei é o apertei de novo. Outro "click".

- Merda!! - Gritei. Segundos depois, papai puxou uma granada de um dos bolsos, a ativou e jogou. A mesma caiu exatamente a um passo do monstro. Mais um passo e ela explodiu. Pedaços de pernas e braços voaram por todo o corredor mas, ele continuava vivo.

- Essa merda não morre! - Gritei carregando a arma.

- Atira no tronco, se continuarmos focando nas pernas e braços, vamos estar apenas desperdiçando munição. - Papai falou atirando para em um Regenerator que agora rastejava em nossa direção. Não acreditei no que meus olhos estavam vendo. Como aquela coisa continuava viva? Como? Enfiei as mãos nos bolsos e tirei duas granadas, uma em cada mão. Puxei os pinos com a boca e as joguei na cara dele. Corri para um canto do corredor puxando comigo meu pai, que continuava a atirar. Ajoelhamos na entrada do corredor e cobrimos o rosto. Explodiu. Olhamos para a criatura que agora se encontrava em pedacinhos sem vida e que aparentemente não iriam se regenerar novamente.

- Até que enfim... - Disse papai. - Agora vamos encontrar sua irmã. - Continuou.

            *Mackenzy On*

Acordei em uma maca de hospital, sentindo muitas dores em diversos lugares do corpo porém, as que mais me incomodavam eram as na cabeça. Eram como facadas seguidas de agulhadas, simplesmente horríveis e nauseantes.

Por algum motivo, eu estava desamarrada. Olhei em volta e vi diversos vidrinhos contendo substâncias de variadas cores. Me levantei e sai pela porta. Assim que pisei no corredor, percebi que estaria completamente desarmada se não fosse pela pequena faca que estava escondida em minha bota. A puxei e empunhei. Em um lugar como esse, todo o cuidado é pouco. Caminho por uns cinco minutos, virando infinitas vezes por vários corredores, até que acho uma pequena sala de rádio. Tudo que eu mais precisava agora. Corri até a bancada com as aparelhagens e comecei a chamar pelos S.T.A.R.S.

- Olá? Tem alguém aí? Aqui é Mackenzy Kennedy, alguém aí? Câmbio. - Perguntei aflita e ansiosa pela resposta.

- Alguém, por favor, responda, câmbio. - Falei com algumas lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Mackenzy? É você mesma? Sou eu, Piers. Câmbio. - Uma voz masculina saiu do pequeno radinho.

- Ah, graças a Deus! Piers! Sou eu mesma. Preciso de ajuda. Câmbio. - Falei rindo de alívio.

- Está tudo bem, Mackenzy? - Ele perguntou preocupado.

- Não... Não está nada bem. - Respondi desanimada quase deixando cair as lágrimas que havia segurado assim que ele respondeu.

- O que aconteceu? Onde você está? - Ele perguntou desesperado.

- Estou em uma ilha, vim procurar pela minha mãe mas, era uma armadilha feita por um tal de Wesker. Eu estava com minha mãe tentando achar uma maneira de sair daqui quando fomos atacadas por um médico maluco. Acordei a pouco tempo em uma sala cheia de remédios ou seja lá o que for. Acho que o médico injetou alguma coisa em mim, posso sentir passando nas minhas veias, está queimando. - Falei me contorcendo de dor.

- Fica calma, eu vou te buscar. Vamos tirar você e a sua família desse pesadelo. Me mande a sua localização. - Ele falou e esperou que eu respondesse.

- Tudo bem, estou mandando. - Falei pegando o dispositivo que mamãe havia me dado quando nos encontramos. Apertei alguns botões e por fim, enviar. Peguei o radinho novamente e senti uma pontada muito mais forte que as outras. Nunca tinha sentido isso antes, não com tanta intensidade. Levei as mãos a cabeça e cai.

- Mackenzy?! Mackenzy!! Responda por favor... Não se preocupe, estou indo te buscar. - Piers falou com convicção.

As últimas coisas que ouvi foram suas palavras desesperadas. Tais palavras me deram certo conforto naquele momento horrível de dor e sofrimento. Lágrimas escorreram por todo o meu rosto, e eu apaguei completamente.