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História The enemy of my brother (Taekook - Vkook) - Décimo Oitavo Capítulo


Escrita por: Bad_Taekook

Notas do Autor


MDS, EU ESTOU MUITO FELIZ!! GENTE, PASSAMOS DE CEM FAVORITOS! \0/ Meus amores, nem sei por onde começar, bem, primeiramente queria agradecer vocês pelos favoritos :)) muito, muito obrigado mesmo gente, vcs são incríveis <3 <3 Segundamente quero agradecer por não desistirem de mim ksks e terceiramente... ESPERO QUE GOSTEM DESSE CAPÍTULO, EXCLUSIVAMENTE O FINAL •^•

Meus amores, eu ia atualizar ontem, mas então pensei "vamos, vc pode fazer melhor que isso", então aqui estou eu hoje, postando um capítulo completamente diferente do que eu ia postar ontem ksks

Bem, é isso, tenham uma boa leitura 🐯🐰💜

Capítulo 18 - Décimo Oitavo Capítulo


POV's Jeon Jungkook


Assim que Taehyung saiu do hospital, liguei para Jackson, um dos meus infiltrados na polícia, e ele rapidamente atendeu, sem esperar o segundo toque, tal ato que me fez agradecê-lo mentalmente, porque paciência era algo que eu não estava tendo naquele momento, bem, nem naquele momento e nem nunca, não é mesmo? 


Senhor Jeon?


— Jackson, o Joshua está levando o Taehyung pra ai agora, ele foi preso pois estava com as minhas armas, de um jeito de tirar ele dai o mais rápido possível. — Ordeno. — Taehyung está ferido também, veja o que é, mas antes de tomar qualquer atitude, me comunique antes, e quando você conseguir tirar ele dai, me ligue, eu vou ir buscá-lo. — Encerro a chamada, sem esperar sua resposta. 


Antes de eu desligar a tela do celular, uma notificação chamou minha atenção, era uma mensagem em anônimo, e o que dizia nela fez meu sangue ferver. 


"Espero que seu amigo tenha gostado do presentinho que eu dei pra ele. Confesso que não foi nada fácil achar a localização de vocês por ser bem afastado da cidade, mas eu consegui. Nada é impossível para mim, não é mesmo? Jungkook, Jungkook, eu deixei um aviso, não seguiu ele agora arque com as consequências. Achou mesmo que eu seria hipócrita ao ponto de ameçar o Kim e dar as caras para você ou Baekhyun me matar? Não, não. Aquela pessoa que você matou aquele dia não era eu. Bem, não naquele instante. Olha Jeon, o foi muito bom conversar com você, mas agora eu vou ir. Fala pra Taehyung que eu estava com saudades dele"


Após terminar de ler, fecho os outros lhos com raiva e aperto o aparelho em minhas mãos, travando o maxilar. Olho mais uma vez para a tela do meu celular, olhando para a hora. Já fazia uma hora que estavamos sem notícias de Seokjin. 


— Ei cara, o que houve? — Namjoon chegou, colocando a mão em meu ombro. 


Não obteu resposta. 


Eu simplismente não estava com cabeça para isso. 


— Nós ainda não temos notícias de Jin, Taehyung foi preso por ser pego em flagrante com as armas de Jungkook e provavelmente ele estava machucado quando saiu, Jeon recebeu uma mensagem e ficou todo nervoso... Ta bom pra você ou precisa de mais? — Jimin resposteu por mim. 


O Park estava com uma cara nada boa, com os punhos cerrados e seu peito subia e decia de forma rápida, e ele fechou os olhos, tentando se controlar. 


— Ei, Jimin, vem cá. — Yoongi o chamou, e só então eu vi que ele estava ali. 


O Park começou a andar na direção dele, cautelosamente, e quando chegou em sua frente, foi recebido com um abraço aconchegante do Min, que deu um beijo no topo de sua cabeça, depois de Jimin ter encostado a cabeça em seu peito. 


E então, vimos Hoseok vir andando em nossa direção, com o rosto sério, deixando-nos ainda mais aflitos, mas eu tinha quase toda certeza que Jin estava bem. 


Seokjin é forte. 


— E então? — Namjoon pergunta assim que ele chega. — Ele está bem? Podemos vê-lo? — Questionou eufórico. 


É de se entender a posição que ele está, o namorado dele foi baleado, quem não ficaria? 


Hoseok primeiramente foi até Jimin e Yoongi, onde ele deixou um beijo na cabeça de cada um, que sorriram mínimo para ele, depois foi tomar água. 


Porra, pra que tanta enrolação?! 


— Ele está bem, e sim, já podemos ir vê-lo. — Finalmente falou, quebrando o clima tenso que estava ali. — Ele quase bateu no médico agora mesmo porque ele não o deixou vir até aqui. Namjoon, você conhece seu namorado, se bobear muito ele aparece aqui. — Falou para o citado, que deu risada concordando com a cabeça. — Ei Jungkook, onde está o Taehyung? Ele estava tão preocupado com o Jin que eu pensei que ele ia entrar lá a qualquer instante. — Deu risada. 


Abro a boca para responde-lo, no entanto meu celular começou a tocar, então eu rapidamente o atendi ao ver que quem estava me ligando era Jackson. 


Jungkook? — Ouço a voz de Taehyung, o que me fez sorrir e soltar todo ar que eu nem sabia que estava prendendo.


— Você está bem? — Falo me afastando dos meninos, rumo ao elevador. — Taehy, você não precisava ter feito aquilo! — Repreendo sua ação. — Você foi pego com duas armas Tae, duas armas. — Dou ênfase, ouvindo ele rir. 


Vai por mim, essa nem foi a pior parte. — Afirmou, e mesmo sem vê-lo, tenho certeza que revirou seus olhos ao falar isso. — Jungkook, você não tem noção do tanto que aquele policial desgraçado falou mal de você pra mim, sério. — Ele riu. — Se você tinha algum podre e eu não sabia, sinto em lhe informar, mas agora eu sei. Cara, to começando a achar que você tem algum filho perdido por aí. — Bufou, fazendo-me começar a ficar preocupado com o que ele havia descoberto. — Mas isso fica pra mais tarde, estou na rua de baixo da delegacia, Jackson deixou o celular dele comigo, mas não estou gostando muito da idéia de ter que ficar sozinho aqui... Estou ferido e está doendo... — Confessou, fazendo-me apertar o passo, e assim que o elevador abriu no estacionamento, destravei o alarme do meu carro, montando no mesmo, em silêncio. — Jeon, você está mudo ou algo do tipo? Puta que pariu em, me responde caralho, não te liguei pra ficar falando sozinho! — Fez drama, obrigando-me a revirar os olhos. 


— Taehyung, por que não me falou antes que estava ferido? — Pergunto sério. — Olha, eu te amo pra caralho, te amo muito, muito mesmo, mas mano, você tem que me falar a verdade quando eu te perguntar algo, eu não tenho bola de cristal para saber quando você está ferido ou não! — Falo de uma vez, sendo mais rude que o normal. — Olha, sei que ficou muito magoado com as coisas do passado, mas para termos uma boa convivência, tu precisa me falar as coisas. Quando eu perguntei se você tinha se machucado, por que não me falou a verdade?! — Pergunto indignado. 


Poxa, ele tem que entender que eu só quero o bem dele, ele podia muito bem ter me contado isso antes de ser preso, seria mais fácil. 


Porque Jungkook? Acho que você já tem muitas coisas pra se preocupar. Jin foi baleado, um dos seus galpões foi destruído, sua mansão foi destruída, você tem um assalto pra fazer hoje, tem as drogas, a boate... Não quero que se preocupe comigo. Eu estou bem, é apenas um machucado, aliás, Jackson já olhou ele, só não fez um curativo porque não teve tempo. Comentei que estava doendo pra não demorar, quando chegar eu mesmo posso fazer um curativo. — Falou firme, me fazendo suspirar. 


— Olha Taehyung, já estou chegando, vou desligar ok? Cuidado. — Dito isso, encerro a chamada. 


Não, eu não estava bravo com ele, na realidade nem desapontado eu estava. Entendia seus motivos pra não ter me dito – agora que ele explicou –, mas... Não quero que ele fique receioso em me dizer algo por causa do meu "trabalho".


Passo na frente da delegacia e vejo Jackson na frente da mesma, ele estava segurando uma metralhadora, assim como outro policial, e quando ele viu meu carro, deu um sorriso de leve, e assim, eu virei para a direita, avistando Taehyung sentado na esquina da rua de baixo. Assim que ele viu meu carro, levantou-se do chão, batendo a mão na bunda para limpa-la. Paro o carro na frente dele, destravando as portas, para que ele pudesse abrir a do passageiro, e assim o mesmo fez. 


— Você realmente estava perto. — Sorriu fraco. 


Eu assinto ainda sério, desligando o carro, vendo uma expressão confusa no rosto do Kim. 


— Deixa eu ver. — Peço, praticamente ordenando, tal ato que o deixou confuso. — O machucado Kim. 


— Primeiramente, não me chame de Kim, zero necessidade disso. Você nunca me chamou assim, por que isso agora? Segundamente, não vou mostrar porque não sou obrigado e por fim, por favor, vamos logo embora daqui. — Respondeu, me fazendo arquear as sobrancelhas. 


— Qual é o problema de eu te chamar de Kim? — Questiono fazendo ele bufar. 


Taehyung ficou encarando o a rua por alguns instantes, então eu me dei por vencido e liguei o carro, dirigindo para "nosso apartamento". Ele estava precisando limpar aquele ferimento, sua camisa estava toda suja de sangue, e aquilo realmente estava me preocupando muito. 


— Você sabe que eu não gosto. — Respondeu por fim, quebrando o silêncio que estava ali. — Não gosto que tu me chame assim. Nunca gostei. — Me olha. — Não me chama assim, não ha necessidade disso. Você sempre me chamou de Tae, Taehyung, Taehy, TaeTae, se quiser até mesmo me chamar de amor eu juro que eu não ligo, só não quero que você me chame de Kim. Por favor... — Sussurrou, obrigando-me a parar o carro. 


Não dá, eu não aguento vê-lo assim, é muita tortura. 


— Vem cá. — Puxo ele para se sentar em meu colo, e assim ele faz. — Me desculpa ok? Sei que não gosta que eu te chamo de Kim, me desculpa mesmo. Eu estou de cabeça quente, fiquei nervoso... — Selo meus lábios em sua bochecha. 


— Olha Jungkook, eu te desculpo, mas não quero que me chame mais assim e nem que você desconte suas frustrações em mim! — Falou bravo. — Vou começar a te chamar de Jeon e descontar minhas frustrações com você também. — Me olhou de canto. 


Ri com sua fala, levando minha mão esquerda até seus cabelos, onde deixei um breve carinho. 


— Pois fique você sabendo que eu acho muito sexy quando me chama de Jeon ok? — Ele revira os olhos. — Pode descontar suas frustrações em mim, não vou ligar. — Levo meus lábios até seu ouvido, vendo que ele ainda estava com uma cara nada boa. — Mas faça isso na cama, quicando no meu pau. — Dito isso, levei um soco no ombro. 


Taehyung então saiu do meu colo, se sentando no banco do passageiro novamente, sem dizer mais nenhuma palavra sequer, então eu dei partida novamente, seguindo até o prédio. Ele ainda estava bravo comigo, e pelo que eu estou vendo, não será tão fácil fazer ele mudar de idéia. Taehy tem um temperamento muito forte, e eu dou motivos para ele ficar bravo então... Bem, acho que é por isso que nós dois damos certo.


— Jungkook, como Jin está? — Taehyung perguntou arregalando os olhos, como alguém que lembra de alguma coisa importante. — Diz que ele está bem... —Sussurrou mais pra si mesmo do que para mim. 


— Calma Tae, ele está bem, estava até querendo sair do hospital já. — Dou um sorriso fraco. 


Vejo Taehyung soltar um suspiro aliviado, colocando a mão no peito, sorrindo em seguida. No entanto seu sorriso durou pouco, pois ele fez expressão de dor e sua blusa que estava manchada de sangue, voltou a ficar molhada. 


— Taehyung, amor, tira a blusa, deixa eu ver. — Olho para ele de relance, aumentando a velocidade do carro, já que estávamos apenas seis quadras do nosso apartamento. 


— Não Jungkook, não quero que veja. — Ele colocou a mão na blusa, por cima do ferimento. 


Bem onde havia levado ponto. 


E então a cena de mais cedo veio em minha cabeça. O tiroteio começando, ele se jogando no chão e eu me jogando em cima dele para proteger o seu corpo dos cacos de vidros e das balas. O ponto dele ter abrido quando ele se jogou no chão, e deve ter piorado quando eu me joguei em cima dele. 


— Amor, colabora, tira essa camisa. — Desvio meu olhar da rua ao ver que ela estava deserta. — Por favor Taehy. — Suplico, vendo ele assentir convencido. — Ótimo, vai tirando que já estamos chegando em casa ok? — Volto meu olhar para a rua, vendo que faltava apenas duas quadras agora. 


O garoto ao meu lado logo se livrou da sua camisa com sangue, e caralho... Aquilo estava feio. 


— Tae, como você está conseguindo andar com isso assim?! — Pergunto olhando para o machucado e depois para os olhos dele. 


A situação do machucado era a seguinte; estava escorrendo muito sangue, e basicamente a metade da barriga de Taehyung estava suja por conta disso, o corte havia se abrido por completo, e estava como estava fundo, estava muito feio. 


— Falta muito? — Ele leva sua mão esquerda até o machucado, fazendo uma careta pelo contato de sua mão com o corte. — Preciso dar um jeito nisso logo. 


Nego com a cabeça, virando na rua do prédio, e quando estava chegando na frente dele, o porteiro logo liberou a entrada ao ver a velocidade que eu estava, então sem esperar mais nada, eu estacionei o carro de mau jeito e sai dele, sendo seguido por Taehyung. 


— Taehyung, quer que eu te leve? — Pergunto chamando o elevador, vendo ele negar no mesmo instante. 


Olho mais uma vez para seu machucado e vejo um gota de sangue pingar no chão, enquanto seus dedos estava encharcados, e aquilo sinceramente estava me preocupando muito. 


— Porra, que demora dos internos! — Exclamo vendo que o elevador ainda não havia chegado. — Caralho, puta que pariu, essas coisas só acontecem quando você mais precisa! — Dou um soco na parede ao lado do elevador, vendo o mesmo apitar, abrindo logo em seguida. 


O Kim rapidamente entrou nele, sendo seguido por mim, então ele clicou no botão da cobertura, e logo a porta do elevador se fechou, e sem demora chegamos no andar desejado. Quando saímos do elevador, eu abri a porta do apartamento e Taehyung se sentou no sofá, então eu logo fui até ao banheiro pegar o kit de primeiros socorros, no qual estava na primeira gaveta. 


Volto para a sala com o kit em mãos, vendo meu – suposto – ex namorado soltar um grunhido de dor. 


— Calma, está tudo bem, vou limpar isso, mas vai doer muito. — Falei, ajoelhando-me na frente dele, que assentiu e tirou a mão do corte. — Tae, eu estou falando sério, isso vai doer muito. — Falei molhando um algodão no álcool. 

Ele engoliu em seco e logo deu permissão para eu continuar, e assim eu fiz. Passei o algodão em volta do machucado, limpando o sangue que havia ali, e aquilo foi o suficiente para sujar ele todo de sangue, então troquei de algodão, molhando ele com álcool também, todavia esse eu passei no machucado em si, arrancando um gemido de dor de Taehyung, mas eu não podia parar, então ignorei. 


— Taehyung, o algodão não está sendo o suficiente para limpar, vou ter que fazer uma coisa que vai doer muito, você confia em mim? 


— C-confio. — Foi a única coisa que conseguiu dizer. 


Depois disso, peguei o vidro de álcool e antes que ele falasse alguma coisa, molhei seu machucado com o líquido, fazendo Taehyung gritar pela ardência, fazendo meu coração se partir, mas eu não podia fazer nada. Tinha que continuar, para o bem dele. Limpei o machucado dele novamente, pegando gases, faixa e esparadrapo, fazendo um curativo ali. 


— Pronto, pronto. — Falei guardando as coisas e me sentando ao lado dele. — Está doendo muito ainda? — Pergunto receioso. 


Taehyung me olhou com os olhos cheios de lágrimas, assentindo com a cabeça, e tenho certeza que nem se eu tomasse mais de dez tiros, não ia doer tanto quanto essa cena doeu em mim. 


— Kook... — Me chamou manhoso, segurando o choro.


E então uma conversa minha com Yoongi veio em minha mente. 


"— Jungkook, antes eu queria te perguntar uma coisa... — O garoto que caminhava ao meu lado para de andar, então eu fiz o mesmo. — Você e o Taehyung estão juntos novamente? — Ele levou sua mão até o saco de salgadinho, pegando um e levando-o até a sua boca, esperando minha resposta enquanto mastigava-o. 


Uma pergunta que até eu mesmo queria saber a resposta, mas não sabia. Não tinha certeza se estávamos juntos ou não. 


— Quer que eu seja sincero Yoon? — Cruzo minhas mãos atrás de minha nuca, jogando minha cabeça pra trás enquanto respirava fundo. — Nem eu sei responder essa sua pergunta, mas também queria muito saber a resposta dela. — Voltei a olhar para ele. — Mas por que isso derrepente? — Estreito os olhos. 


— Porque está mais do que óbvio que vocês se amam e você sabe disso. — Me olhou sério, e eu nem precisei concordar, pois eu já sabia que os sentimentos que um tem pelo o outro é completamente recíproco. — Jungkook, não faça ele sofrer novamente. Todos nós sabemos o quão vulnerável você fica quando Taehyung está mal. Jeon, aquele garoto é o seu ponto fraco, se ele não está bem, você também não está, se ele tiver raiva de algo, você também tem, se ele está feliz, você também está. Sem contar que eu tenho certeza que se você machucar o Tae novamente, a briga entre você é Baekhyun será muito feia... Entende onde eu quero chegar?"


Sim... Eu entendo até onde ele queria chegar. Eu entendi naquele momento onde ele queria chegar, mas agora tudo faz mais sentido do que antes. 


Era sobre isso que Yoongi estava falando. Sobre essa tristeza que eu estou sentindo apenas por ver ele assim. 


— Está tudo bem, hum? — Afago seus cabelos, vendo ele encostar sua cabeça em meu ombro. — Vai passar, eu-


Sou interrompido pelo meu celular tocando, então eu cuidadosamente afasto a cabeça de Taehyung do meu ombro e pego ele no meu bolso, vendo que quem me ligava era Hoseok. Atendo e coloco no viva-voz, deixando o celular em minha perna, antes de voltar a acariciar o cabelo do Kim. 


Jeon? — Foi a primeira coisa que falou, depois de ouvir um fungar, mas não foi meu, e sim de Taehyung. — Você está chorando? — Perguntou como se fosse a coisa mais impossível do mundo. 


— Não foi eu quem fez isso. — Respondi. — Enfim, o que quer? Preciso desligar, estou ocupado. 


Se não foi você, foi quem? Vai me dizer que está ocupado por que está com outra pessoa? — Perguntou indignado. 


— E é exatamente isso que eu ia te dizer. — Sorrio, levando minha mão para desligar o celular, mas fui parado com um tapa nela. — Ai! 


Pelo amor de tudo que é mais Sagrado, me diz que isso foi um tapa e que quem foi que deu foi o Tae... — Falou do outro lado da linha, me fazendo rir internamente. — Olha aqui Jeon Jungkook, se o Taehyung souber que você está com outra pessoa enquanto ele está preso, ele vai te matar, e quer saber de uma coisa? Eu vou ajudar com muito orgulho! — Falou bravo. 


Ué? 


— Hoseok, calma... — Taehyung tenta falar, mas ele estava tão bravo que se quer percebeu que quem falava era o Kim. 


Calma Jungkook? Você me pede calma? Eu não estou bravo, você ainda não me viu bravo! Juro que quando o Tae sair... Espera, sua voz está diferente. — Se interrompeu. 


— Porque não foi eu quem falei né bocó! — Respondi entre risos. 


— O que? Eu não acredito que está deixando essa pessoa ouvir nossa conversa e ainda falou meu nome pra ela! Você é um idiota Jungkook, porra, e o Taehyung caralho? Ele foi preso porque estava com a SUA arma e agora que ele mais precisa de você, onde tu ta? Exatamente, com alguma puta e não ao lado dele! — Falou realmente bravo. 


Olhei para Taehyung que ao contrário de antes, estava segurando o riso, e isso me deixo bem mais feliz, então apenas deixei Hoseok falar mais um pouco, apenas para ver o ele alegre. 


Vai ficar me ignorando? É isso mesmo? Espera, vou chamar o Jimin, ele saberá o que fazer. Jungkook, você está frito! — Falou e pude ouvir barulho de passos. 


— Ei, quer deixar ele acreditando mais um pouco que eu estou com outra pessoa? — Sussurro no ouvido de Taehyung, vendo ele assentir no mesmo instante. — Vou beijar seu pescoço ok? — Aviso antes de fazer tal coisa, sabendo que ali era o seu ponto fraco, e que a qualquer momento ele ia acabar gemendo. 


Passo a língua em meus lábios, umidecendo-os, antes de levar minha boca até o pescoço do Kim, onde fiz questão de deixar vários beijos molhados e estralados, para que os meninos pudessem ouvir. 


Jeon Jungkook, eu juro que se isso for barulho de beijo, eu vou vender tudo que você tem! — Escuto a voz de Jimin pelo celular, ato que fez eu sorrir contra a pele de Taehyung, antes de mordiscar ali, fazendo ele arfar. — Hoseok, você também ouviu isso?! JEON JUNGKOOK, EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ ME OUVIDO, RESPONDE LOGO PORRA! — Gritou do outro lado. 


Ignorado com sucesso. 


Dei mais um beijo no pescoço de Taehyung e vi o corpo dele se arrepiar, mas como ele estava machucado e nós estávamos apenas brincando com os meninos, sei que não ia passar dos beijos no pescoço. 


— Geme pra mim Tae, hum? — Sussurro rente ao seu pescoço, dando mais um beijo ali, sugando o mesmo lugar logo em seguida. 


E com isso, Taehyung não se conteve, acabou gemendo, o que fez Jimin e Hoseok me xingarem e amaldiçoarem até meus antepassados. 


— Ei, calma garotos... — Tento falar. 


CALMA GAROTOS? PORRA JEON, ENQUANTO SEU NAMORADO ESTÁ PRESO PORQUE FOI PEGO COM AS SUAS ARMAS, VOCÊ ESTÁ COMO? EXATAMENTE, TRANSANDO COM A PORRA DE UMA PUTA! — Hoseok exclamou revoltado. 


— Ei, ei, ei, eu não sou puta não! — Taehyung se pronunciou pela segunda vez. — Jungkook está comigo e não, não estamos transando. — Ele riu, e eu logo ouvi os suspiros aliviados dos meninos. 


Quer matar a gente do coração caralho? Eu estava prestes a fechar negócio com um cara que queria comprar a ilha do Jeon. Juro que se esperasse mais dois minutos ela não ia mais pertecencer a ele. — Jimin riu nervoso. 


— O que?! — Pergunto bravo. — VOCÊ O QUE PARK JIMIN?! — Pego o celular de minha coxa, vendo ele encerrar a chamada. — Desgraçado! — Xingo-o, fazendo Taehyung rir. 


Sorrio bobo ao ver que ele estava melhor, mas logo me recupero e abro o grupo que eu tinha com os meninos, informando que não íamos assaltar a festa de Minseok hoje, e sim deixaríamos para outro dia. Não íamos de jeito algum fazer isso com Jin e Taehyung ferido, de jeito nenhum. 


— Jungkook, 'tô com fome. — Taehyung fez um pequeno bico em seus lábios, me olhando com cara de cachorro que caiu do caminhão. — Faz alguma coisa pra eu comer? 


Ué, tenho cara de empregada por acaso agora?


— O que eu ganho com isso? — Ergo uma sobrancelha. 


Ele parece pensar por alguns instantes mas logo começa a falar. 


— Um obrigado? — Sorriu sapeca, me fazendo rir, negando com a cabeça. — Tá, tá, eu dou o que você quiser, mas tem que fazer alguma coisa pra eu comer e ainda por cima deixar eu mexer no seu celular. — Falou me fazendo pensar seriamente na proposta. 


Isso não está com cara de que vai dar certo... 


— Não pode ser em outra coisa? Eu deixou você mexer no meu notbook, tem a TV, meu escritório mesmo está cheio de livros caso queria ler. — Tento desconversar, mas ele me olhou com cara de deboche. 


— O que foi Jungkook, você está com medo de eu pegar seu celular? Sem necessidade, sei que você tem seus "contatinhos", não sou idiota. — Falou sério. — Vai me dizer que quando terminamos você não ficou com ninguém? — Questionou, me deixando sem resposta. 


Mas não precisava, todos já sabíamos qual era ela. 


— Está vendo? Não tem por que de você, logo você, ter medo de eu pegar um mero aparelho. — Passou a língua entre os lábios, estendendo a mão. — Se você está com tanto medo assim, prometo que não vou abrir suas conversas. — Falou respirando fundo, tentando controlar sua raiva. — Quer saber? Não precisa mais, eu mexo em outra coisa. — Falou pronto pra se levantar, mas eu não deixei. 


Por que tão complicado? 


— Tudo bem, você venceu, pega logo meu celular. — Reviro os olhos. — Só não abra minhas conversas. — Aviso, entregando o aparelho para ele. 


— Tudo bem. — Sorriu pegando o aparelho. 


Por mais que eu ame ver ele assim, todo feliz, não estou muito confiante... 


— Taehyung, eu te amo. — Falo me levantando do sofá. — Por favor, me promete que não vai abrir as conversas, nenhuma delas. — Ergo as duas sobrancelhas, esperando a resposta dele, que deu de ombros. 


— Eu prometo. — Revirou os olhos. — A propósito, eu também te amo. — Piscou em minha direção. — Mas se eu achar alguma coisa que eu não gostei, fico de greve. — Dito isso, voltou a encarar a tela do celular, fazendo com que minhas mãos congelassem e meu coração disparasse. 


Puta merda, eu estou fudido pra caralho.


Notas Finais


Em relação ao Jungkook, só digo uma coisa... TU QUE LUTE kkkk
Cara, ô dó kkkkk
Brincadeiras a parte :') gente, vcs estão bem? Estão se hidratando corretamente? Não se deixem de se alimentar ok? ^^

Por hoje foi só, espero que tenham gostado, perdoem qualquer erro ortográfico, amo vcs, bjs da Bad_Taekook, até o próximo capítulo <3


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