História The extinction - Home

Eu cheguei no quarto e já fui me jogando na cama, acordando Alice.

Alice: e ai? Como foi- pergunta dando um bocejo.

Eu: ele me estuprou- falo com um fio de voz.

Alice: não se preocupa, eles fazem isso comigo e com quase todas, todos os dias- fala colocando a cara no travesseiro.

Eu meto a cara no travesseiro e choro baixo. Depois de um tempo eu acabo dormindo.

....

Alice: acorda- fala me sacudindo.

Eu: eu não posso morrer?- pergunto sem me mexer.

Alice: e me deixar sozinha nesse inferno? Nem pensar- fala subindo em cima de mim e me sacudindo mais.

Eu: affs tá- falo jogando ela para o lado e descendo.

Eu vou à direção do banheiro e tomo um banho rápido. Faço as minha necessidades e logo saio enrolada em uma toalha. Vejo Alice sentada na cama olhando para o nada. Eu vou o armário e pego uma calça comprida e uma blusa bem larga. Calço um par de all star e sigo Alice pela porta.

Ela vai andando rápido e quando dou conta estou na cozinha com ela.

Alice: vamos ficar na cozinha por enquanto- fala indo lavar vários pratos sujos.

Nós começamos a lavar as coisas em um silencio até reconfortante. De vez em quando alguns homens passavam a mão em nós mas eu tentava não ligar.

O dia passou rápido. Nós comemos, trabalhamos mais, passaram mais a mão em nós, comemos mais um pouco, trabalhamos mais e mais. Assim foi o nosso dia. Eu não via Negan e eu agradeço por isso. Eu sempre estava pensando em como fugir dali até que eu achei a solução perfeita.

Depois de muito tempo de trabalho nós finalmente fomos dormir. Quando eu ia andando ao lado de Alice nós conversávamos em assuntos aleatórios.

Quando finalmente chegamos no quarto eu mandei ela sentar na cama. Ela sentou e eu sente ao lado dela.

Eu: você quer sair daqui?- pergunto olhando nos olhos dela.

Alice: muito, mas é impossível- fala me olhando também.

Eu: eu tenho um plano- falo um pouco animada.

Eu começo a contar para ela e de vez em quando ela soltava um: isso é impossível! Hum, talvez.

Eu: amanhã?- pergunto levantando.

Alice: sim- fala confiante.

Eu: certo- falo indo tomar banho.

Eu tomo um bom banho e depois me visto com um vestido solto qualquer. Eu deito na cama e fecho os olhos. amanhã, foi meu ultimo pensamento antes de dormir.

Eu acordei com um salto. Eu olhei pela janela e ainda não havia amanhecido. Eu pulei da cama e acordei Alice.

Eu: sua vaca acorda- falo puxando ela.

Alice: ainda nem amanheceu- fala olhando pela janela.

Eu: é a melhor hora- falo sorrindo.

Alice: tá- fala levantando.

Eu levanto da cama mas na hora me dá um enjoou e eu caio de joelhos e começo a vomitar.

Alice: meu Deus- fala me ajudando a levantar.

Eu: deve ter sido o enlatado- falo levantando um pouco tonta.

Alice: tá- fala indo na direção do armário.

Ela pega uma mochila bem grande e coloca várias peças de roupa dentro. Ela se troca e vesti uma calça e uma blusa. Eu coloco a mesma coisa

Alice: pronto!- exclama vindo na minha direção.

Eu: vamos- falo indo até a porta e amarrando meu cabelo em um rabo de cavalo.

Nós andamos na ponta dos pés e logo chegamos na cozinha. Eu peguei a mochila e comecei a por vários enlatados e garrafas de água. Eu peguei algumas facas grande e guardei uma pequena na minha bota.

Alice: vamos no deposito de armas?

Eu: claro- falo indo na direção do deposito com bastante cuidado com os guardas.

Nós chegamos lá mas tinha dois guardas na porta. Eu olhei para Alice como se falasse “deixa comigo”. Eu fui lá e parei na frente dos dois que me olharam um pouco assustados.

Eu: que tal um ménage?- pergunto sorrindo maliciosa.

Eles se olham e logo depois me fitam com um sorriso malicioso. Um deles chega por trás de mim e aperta meu corpo dando vários chupões em meu pescoço. Eu fingia que gostava e dava gemidos baixos.

Eu olhei para o outro e fiz um sinal de como se chamasse ele com a mão. Ele se aproximou de mim e começou a passar a mão no meu corpo. Eu aproveitei que os dois estavam e apontei para dentro do deposito.

Alice entendeu o recado e entrou despercebida. O guarda que estava atrás de mim começou a tirar minha blusa e o da frente ocupou meu pescoço enquanto o de trás tirou meu sutiã e ficou apertando meus seios.

Eu peguei a faca da minha bota sem que eles percebessem e eu apertei meu corpo contra o da frente e passei meu braço pela nuca do mesmo. Eu peguei a faca e cravei na cabeça dele.

O corpo dele caiu sem fazer muito barulho. Eu me virei para o outro e o beijei brutalmente. Eu peguei a faca e cravei na cabeça dele com muita força. O sangue espirrou no meu rosto e na minha roupa. Eu deixei o corpo cair duro e logo depois Alice sair com duas armas na mão.

Ela olhou os corpos e sorriu. Depois me deu uma arma e saímos juntas, em silencio. Nós saímos pela a porta dos fundos e íamos nos escondendo atrás de carros, lixeiras e outros objetos. Chegamos em um carro grande e um pouco escondido. Eu olhei e vi que a chave estava lá. Eu entrei no banco do passageiro e passei para o do motorista. Alice sentou ao meu lado e fechou a porta devagar.

Eu olhei para os lados, para os guardas das torres e os que andavam por ali. Eu calculei mais ou menos a distancia do carro até o portão.

Eu: é agora- falo pegando a chave.

Alice: vai!- exclama preparando a minha arma e a dela também.

Eu coloquei a chave e girei com tudo. O carro vibrou e eu pisei fundo. A adrenalina tomou conta do meu corpo e Alice atirou nos guardas mais próximos. Os guardas das torres atiraram mas nós fomos mais rápidas e não levamos tantos tiros.

Nós arrancamos o portão e saímos a toda velocidade. Eles ainda atiravam mas já estávamos longe na floresta. Alice gritava e sorria feliz. Eu ria com ela mas logo meu sorriso sumiu quando eu ouvi o barulho de carros.

Eu: atira com as duas- falo de olho no mato.

Alice: ok- fala metendo a cabeça na janela e atirando a todo vapor. Eles atiravam muito mas eu fazia zigue zague, com cuidado para não bater nas árvores.

Eu abri o porta luvas e procurei tachinhas. Eu, por milagre, achei. Eu olhei e achei uma garrafa vazia. Peguei a garrafa e as tachinhas e cutuquei Alice. Ela botou a cabeça para dentro e eu entreguei a caixinha e a garrafa. Ela olhou e entendeu o recado.

Ela botou a cabeça para fora de novo e começou a jogar as tachinhas e quebrou a garrafa espalhando por onde nós já havíamos passado. Eu comecei a ouvir o barulho de pneus furando.

Ela parou de atirar e sentou sorrindo feito louca.

Alice: yes baby!- grita rindo.

Eu vou dirigindo e em pouco tempo o carro enguiça. Nós descemos e continuamos a pé.

Alice: onde vamos?- pergunta matando um zumbi com uma faca.

Eu: para casa- falo sorrindo.