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História The extinction - Letter


Escrita por: Nyah-Neko05

Notas do Autor


OIEEEEEEEEEE
está grande
eu queria fazer maior mas no proximo com certeza vai ser
por favor não me matem!
kkkkk
depois entenderão o titulo e a foto
bjussssss

Capítulo 55 - Letter


Fanfic / Fanfiction The extinction - Letter

Eu acordei cedo. Muito cedo. Ainda estava um pouco escuro e as ruas tinham ficado com menos neblina.

Eu levantei e vi se Sebastian estava dormindo. Tudo certo. Nem ele, nem Carl haviam acordado.

Eu desço a escada em silencio e logo saio de casa. Eu começo a andar apenas sentindo o leve vento da manhã. Eu vou na direção da torre mas paro brutalmente.

Eu me agacho e passo o dedo sobre uma pequena gota de um liquido vermelho. Sangue.

Eu olho para o lado e vejo mais gotas, como se formassem um caminho. Eu sigo de cabeça baixa e devagar. Logo para sem deixar mais pistas. Eu olho pelos lados curiosa e ergo minha cabeça. Parou ao lado de um beco.

Eu respiro fundo e um calafrio sobe minha espinha. Fico toda arrepiada e passo as mãos pelos braços. Eu vejo uma única gotinha logo na frente do beco e me aproximo com passos lentos e calculistas.

Eu olho para o beco e vejo uma coisa abaixo de uma lona. Um fio fino de sangue saia de baixo da lona. Eu me aproximo com certo medo, curiosidade e cautela.

Eu sem querer piso no sangue, já um pouco seco, e logo me afasto me aproximando do final da lona e eu a puxo com força.

Meus olhos marejam e me aproximo logo em seguida caindo de joelhos.

Eu: não, não, não... - murmuro passando as mãos pelos olhos, limpando as lágrimas.

Em baixo daquela lona estava uma cena que com certeza não sairia da minha cabeça.

O corpo sem vida e gelado de Alice estava ali. Um corte fundo na garganta e alguns cortes pelos braços e pernas. Seus lábios já possuíam uma cor azulada e algumas veias começavam a saltar do seu pescoço.

Eu: o que aconteceu? Quem fez isso com você?- balbucio com a voz rouca e a visão embaçada pelas lágrimas.

Eu foco o olhar para um papel que não tinha percebido antes. Eu estico minha mão tremula e pego o papel caído ao lado de seus cabelos, com as pontas tingidas de sangue.

Eu passo meu olhos sobre as letras, incrivelmente bem feitas e logo levo a mão direita a boca. Horrorizada.

Na carta estava escrito as seguintes palavras:

Olá Sophie.

Sei que está lendo isso. E que é a primeira.

Se ainda não sabe quem sou, deixarei uma dica.

Sou seu pior pesadelo.

Por que estou fazendo da sua vida o inferno?

Isso não a interessa.

Só te deixo uma opção. Uma escolha.

Você verá todos que ama e todos que te amam serem mortos. Um verdadeiro massacre e uma maravilhosa carnificina. E claro primeiro matando seu adorável Sebastian.

Ou,

Você se mata. Deixando claro que é proposital.

Não comente com ninguém. Não mostre esta carta a ninguém.

Você sabe qual seria o preço.

É isso. Simples.

Vemo-nos no inferno.

Eu coloco as mãos na cabeça e choro sobre o seu corpo.

Por que esse desgraçado está fazendo isso comigo? O que eu fiz?

Eu enxugo os olhos e levanto a cabeça. Sinto meu rosto esquentar de raiva. Eu levanto com os punhos fechados e pego minha faca na bota. Eu me agacho novamente e cravo a faca na cabeça dela. Eu a guardo de novo e guardo a carta no bolso.

Eu pego a lona e coloco até seus seios. Eu fecho seus olhos, dou um beijo na sua testa e cubro sua cabeça com a lona.

Eu saio de lá limpando as lágrimas e vou para a casa onde quase todos estão.

Eu chego lá e literalmente me jogo na cadeira da cozinha, onde quase todos estavam reunidos.

Lietha: Sophie? O que aconteceu?- pergunta me olhando preocupada.

Emily: que sangue é esse? E que cara de peixe morto é essa?- pergunta rindo.

Eu olho para ela mortalmente séria. Ela cessa o riso e olha preocupada.

Eu: eu achei o corpo da Alice agora pouco- falo séria e um pouco triste.

Guilherme: corpo?- pergunta me encarando.

Eu: sim- falo engolindo em seco e lembrando da carta- tinha um corte na garganta- falo baixando a cabeça.

Anne: meu Deus Sophie- fala vindo até mim e me abraçando forte.

Eu a aperto forte e choro no seu ombro. Sentirei tantas saudades. Lembro-me de quando saímos daquele inferno do Negan. De como ela me ajudou. Sentirei muitas saudades.

Glenn: Negan?- pergunta olhando para Rick.

Rick: sim- fala sério- onde está o corpo?

Eu: no beco da segunda rua- falo levantando- eu já vou.

Lietha: tem certeza?- pergunta me olhando preocupada.

Eu: sim- falo sem expressão.

Alexia: vou ir com você- fala levantando.

Eu: não!- falo fazendo ela se sentar de novo- eu quero ir sozinha- falo saindo da cozinha.

Eu saio da casa e caminho o caminho de minha casa com passos firmes. Eu passo pelo beco onde esta o corpo de Alice e sinto minhas pernas vacilarem por um segundo. Logo me recupero e apresso o passo até chegar a casa.

Eu entro e subo para o quarto de Sebastian. Eu entro e vou até o berço devagar. Eu me curvo sobre o berço e o pego com muita cautela. Eu sento em uma cadeira e o aninho nos meu braços.

Ele pega meus cabelos e brinca com eles. Eu olho para seu rosto delicado e logo as lágrimas chegam como uma enchente.

Eu: a mamãe gosta muito de você- falo passando os dedos sobre seu rosto- eu já sinto a sua falta meu amor- falo com a voz embargada- tudo o que eu fiz foi por você, seu pai e todos do condomínio- falo passando a mão nos olhos- eu te amo. Muito. Você não vai lembrar de mim mas eu sempre, sempre estarei com você- falo o abraçando.

Ele fica quieto e logo começa a fazer os barulhos de bebê. Eu dou um sorriso e beijo o topo da sua cabeça. Eu tiro meu bracelete ,que tinha ganhado com alguns meses de vida e que meu pai tinha me dado, e coloco no seu bracinho.

Eu: você será forte e um homem maravilhoso- falo sorrindo- deixará seu pai orgulhoso- falo rindo- cuidará dele e de todos que ama- falo brincando com ele.

Eu brinco um pouco mais com ele e logo o ponho no berço de novo. Eu pego um papel e uma caneta em uma das gavetas. Eu sento na cadeira e começo a escrever em cima da minha coxa.

Depois de um bom tempo, releio e dou um sorriso triste. Me aproximo de Sebastian e o pego novamente. Eu dou leite para ele e depois dou banho nele e o troco. Tudo com lentidão e sem pressa.

Depois de um bom tempo, termino tudo e fico olhando para o rosto dele. Tão lindo. Eu fico olhando para seus olhos e percebo o quão maravilhoso ele será.

Eu: é hora de dizer adeus- falo sorrindo triste- lembre-se de mim, ok? Você é pequeno mas sei que lembrará de mim- falo passando o polegar sobre sua bochecha branca- te amo muito- falo dando um beijo na testa dele e o colocando no berço.

Eu mordo meu lábio inferior e seguro as lágrimas. Já sinto a falta de todos. Eu deixo uma lágrima descer e ponho o papel dobrado sobre seu pequeno e frágil corpo. Eu canto uma canção e logo ele dorme, sem preocupações.

Eu: desculpe- falo me virando e saindo correndo do quarto.

 Eu vou para o meu e já não vejo Carl. Ele foi trabalhar. Eu me viro e corro para fora da casa. Eu chego nas últimas casas e escalo uma árvore. Eu chego no alto dela e logo alcanço o muro. Eu desço o muro com cuidado e logo estou no chão.

Eu saio correndo pela floresta. Os galhos batiam nas minhas pernas, nos meus braços e meu rosto. Eu parecia uma fugitiva de tanto correr. Apesar de parecer que eu não tinha rumo, eu tinha sim. O melhor lugar para mim. O meu refugio.

Meu corpo doía, minha mente doía. O meu coração doía. Eu tinha duas escolhas. Morrer ou os ver morrerem. Não suportaria vê-los morrer.

Eu olhei para o alto e vi que o sol já estava quase perto de se por. Eu corri tanto assim? Me perdi em tantos pensamentos que nem percebi. Eu me distrai olhando para o céu e meu pé se prendeu em uma raiz que saltava da terra e eu cai.

Eu me levantei com dificuldades e olhei meu joelho que ardia. Tinha um corte e estava ralado. Eu tiro um pouco do sangue e logo começo a tentar correr de novo. Com um pouco de dificuldades eu consigo correr.

Depois de um tempo eu finalmente chego. Eu subo o pequeno morro e logo chego lá. Eu paro na frente dela e eu caio de joelhos.

Eu: finalmente- falo ofegante e suada.

Eu deito bem em baixo dela e fecho os olhos.

Aquela era a minha cerejeira favorita. Ela era grande, e sempre tinha frutos. Eu levanto e pego uma de suas cerejas. Doces e maravilhosas. Eu dou um sorriso e logo eu olho para frente.

Eu olho fixamente para o horizonte e o sol começa a se por devagar. Eu fecho os olhos e pego minha arma. Com a outra mão, eu aperto com força o colar que Carl me deu.

Eu: você quer assim. Assim será- falo com raiva e abrindo os olhos.

Eu destravo a arma e logo levanto a arma até sentir o cano encostar na minha cabeça. Eu dou o tiro. Meu último tiro.


Notas Finais


EAI?????
quem está afim de me matar???
EUUUUUUUUU
kkkk
sim, ela morreu
suspense sobre o que ela escreveu??
o cap. de amanhã é o último...
</3
sorry people
amanhã direi se terá ou não uma segunda temporada
mesmo sendo meio obvio
hehehehe
é isso
bjussssss


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