POV Nat
A luz do sol conseguiu se infiltrar pela cortina da janela do quarto e agora tenta me acordar. Ergui a cabeça olhando para os lados tentando me lembrara de quem sou, onde estou e com quem dormi na noite passada.
- Merda – disse observando minha posição – Pareço a Pequena Sereia assim.
Um relógio na cabeceira da cama informava que já eram 10hr00min. Se é antes do almoço posso dormir feliz. Puxei o edredom para cobrir minha cabeça e mergulhei no mundo dos sonhos... Ou tentei.
Oh, no, look what you've done left me the victim of a hit and run picked up and let down.
– Estou começando a odiar All Time Low – murmurei enquanto procurava meu novo celular no meio do edredom quentinho – Alô? – atendi sem nem me dar ao trabalho de ver quem estava telefonando.
- Oi gatinha – disse uma voz familiar e animada – Estou esperando você e sua amiga hoje.
- Estaremos ai, Blair – sorri mesmo sabendo que ela não iria ver – Sinto saudades.
- Eu também – ela disse um pouco menos animada – Você faz tanta falta no loft, não pretende voltar a morar comigo?
- Não sei – respondi – As coisas estão complicadas.
- Imagino – ela disse.
- Ah, você não pode imaginar. Está tudo de cabeça pra baixo – nós duas rimos.
- Bem, não se esqueça de trazer sua amiga até aqui mais tarde, ok? Estou ansiosa para ensinar os segredos necessários para sensualizar com a vara.
Rimos novamente da piada sem graça.
- Pode deixar, prometo que estaremos ai como boas e aplicadas alunas da vara.
- Vou reservar o poste pra vocês. Beijos, Nat.
- Beijitos, Blair.
Desliguei o telefone e me escondi novamente no edredom quentinho. Se Blair soubesse ao menos sonhasse com a verdade sobre mim e o porquê de tudo estar de cabeça pra baixo.
- Droga! – murmurei sem perceber saindo da cama e indo até o banheiro jogar uma água no rosto.
Como vou arrumar um cara que se apaixone por mim? Isso é impossível! Desde que cai não busquei nada além de prazer, luxuria e um pouquinho de diversão. Meu trabalho não envolve sentimentos como amor, então alguém por de, por favor, me dizer como vou me apaixonar? Não sei nem como é isso, deve ser igual comer pizza fria de madrugada com brigadeiro, é uma maravilha na hora, mas depois você sofre as consequências.
Fui até a cozinha onde encontrei Gabs com uma cara de zumbi preparando café da manhã.
- Bom dia – ela disse.
- Buenos dias – falei bocejando – O que temos de bom essa manhã?
- Pães fresquinhos da padaria e seu croissant – ela apontou para a pequena embalagem com a melhor coisa do universo.
- Gabs – pulei em cima dela e a abracei – Eu te amo! Você é incrível – me ajoelhei rapidamente – Aceita se casar comigo?
Ela riu e revirou os olhos.
- Claro Natália, afinal você é bem experiente na cama deve ser melhor que muito homem por ai.
- Esse é o espirito da coisa – fiz uma pose de super-herói e demos caímos na risada juntas. É tão bom começar o dia rindo assim.
- Você está abandonando a sua busca por um homem que te ame? – Gabs se sentou á mesa e começou a preparar sua refeição enquanto eu abria a embalagem com o meu magnifico croissant dentro.
- Não sei ainda – falei – Mas se nada der certo pra você, meu pedido de casamento ainda vai estar de pé.
- Claro que vai estar – ela sorria de forma brincalhona, a Gabs com cara de zumbi tinha ido embora – Eu sou irresistível.
- Nossa – mordi meu croissant – E como. Olha pra isso – levantei e apontei para a calça do meu pijama – Até me deixou excitada de tão irresistível.
- Isso se chama ereção matinal e acho que você não tem a ferramenta necessária pra ter isso.
- Quem sabe – dei de ombros – Eu posso ser um travesti muito bem arrumado.
Voltamos a comer em silêncio, cada uma perdida em seu próprio pensamento. Aqueles pensamentos filosóficos que revelam os maiores segredos do universo e normalmente vem durante o banho, mas agora eles vieram com o café da manhã atraídos pelo cheiro de café quentinho e a imagem do queijo derretido dentro do croissant.
- Eu estava pensando – falei – Já provei muitas coisas no mundo humano, fiz sexo de formas incríveis com homens e mulheres, viajei á lugares exóticos, ganhei presentes caros, fui á baladas onde só gente rica podia entrar e consegui até um bico de modelo uma vez – quase sorri ao lembrar como foi emocionante posar nua – Mas nada disso foi melhor do que comer um croissant.
- Você está falando sério? – o ceticismo na voz da Gabs era quase cômico – Você realizou o sonho de milhares de pessoas viajando e vivendo entre os mais ricos da sociedade e o melhor que você achou foi um croissant?
- É – falei – Croissant são divinos.
- Uau – Gabs fez uma careta estranha e se levantou fazendo a pose de super-herói – Viva os croissants.
- Viva – dei algumas palminhas e olhei o relógio da cozinha – Moça, está na hora de se arrumar pra sua aula de como sensualizar na vara.
- Temos mesmo que fazer isso?
- Sim – respondi alegre – Sem desculpas, no caminho posso até te falar um pouco sobre minha queda.
- Duvido que ela tenha sido melhor queaminha – Gabs começou a recolher os partos e copos da mesa e eu ajudei guardando os pães e frios.
- Nada supera a sua, jovem tarada.
Depois de dar um jeito na cozinha seguimos cada uma para seu quarto e fomos nos vestir. Vesti uma calça jeans preta bem apertada que comprei ontem, uma regata amarela e calcei um par de sapatilhas com pouco salto pretas. Peguei a minha bolsa estrategicamente preparada com a roupa que seria usada na aula de poledance e posei em frente ao espelho.
- Falta algo – falei mordendo o lábio, um vicio que peguei de Samantha para sempre que começo a pensar em algo.
Revirei várias sacolas até encontrar as pulseiras que queria e por sorte elas ficaram bem com a roupa que vesti. Passei um pouco de delineador sobre os olhos deixando estilo “gatinha” e sai do quarto.
- Até que enfim – Gabs disse – Pensei que você tinha entrado em coma dentro do quarto.
- Só estava deixando meu lado vaidosa assumir um pouco – resolvi omitir de Gabs o fato que eu me arrumei muito rápido, normalmente demoro mais de duas horas para me vestir – Vamos?
Entramos no táxi, disse o endereço para o motorista e logo um sorriso malicioso brotou em seu rosto.
- Conhece esse lugar?- perguntei.
- E como – ele respondeu.
POV Dean
Cada noticia que lia sobre o serial killer me tirava mais o apetite.
Sam não saia da frente do computador, buscando informações sobre os assassinatos sobrenaturais na área. Enquanto isso eu buscava mais informações sobre os assassinatos em Las Vegas.
- Esse cara é doente – disse entregando para Sammy o jornal com a notícia da última morte feita por ele.
- Ele matou a menina e a arrastou pelo quarto – Sam ergueu os olhos da página – Esse cara pode estar possuído.
- Duvido – falei – Os piores demônios são os seres humanos.
- Então ele pode ser o assassino que atacou adolescentes – Sam deu de ombros – Não sei bem o que pensar sobre isso, nós precisamos de pistas.
Peguei o terno de uma das malas e tirei o distintivo do FBI do bolso.
- Então está na hora de vestir uma bela fantasia.
POV Nat
Novamente ficamos presas no trânsito caótico dessa cidade ainda mais caótica.
- Esse lugar é movido a trânsito ou algo assim? – Gabs perguntou retoricamente.
- Quem sabe – suspirei e afundei ainda mais no banco vendo as fotos que Gabs e eu tiramos pra passar o tempo – Você podia ser modelo – falei.
- Não me interesso por esse tipo de coisa – logo depois que ela disse isso um sorriso maroto apareceu – Que tal você me contar sobre sua queda?
- Não tem muito pra dizer, é uma história bem chata.
- Bem – ela apontou pela janela para a multidão de carros na frente do nosso – Temos tempo.
Suspirei derrotada .
- Era uma vez...
FlashBackOn
Era uma vez um anjo que diferente dos outros ao seu redor não se interessava nenhum pouco pelos humanos e preferia passar seu tempo suspirando sentado em alguma nuvem.
Um belo dia um arcanjo viu esse anjo e mandou que ele fizesse algo pelos humanos, disse que seria encarregado de tocar o coração dos humanos para que eles se tornassem mais caridosos com seus iguais. O anjo revoltado disse que não iria fazer nada por eles, os humanos nunca haviam feito nada que pudesse ajudá-lo e logo morreria tornando seus esforços algo inútil.
Dois dias depois esse anjo foi condenado a sua primeira queda.
Durante nove dias e nove noites o anjo deveria cair em direção á Terra, mas ele havia feito uma amiga, outro anjo que caia. Juntos, os dois anjos chegaram ao mundo humano.
Uma coisa importante que devo acrescentar é que os anjos só têm sexo quando querem, esses dois anjos tinham feições femininas, mas nada sabiam sobre o que era ser homem ou mulher.
- Talvez devêssemos ser mulheres – disse Irina.
- Não sei – falei preguiçosamente, ainda me acostumando ao clima da terra – Mulheres dão muito trabalho.
- Bem, homens tem que fazer xixi em pé – ela falou – Não sei se você consegue isso.
Irina era tão engraçada e segura que contagiava a todos ao seu redor, inclusive a mim, o pobre anjo preguiçoso. Ela disse que ia atrás de um receptáculo e depois me ajudaria a encontrar um também. Fiquei feliz com a proposta, não teria que procurar sozinha! Muitas horas depois Irina apareceu no corpo de uma mulher com intensos cabelos vermelhos.
- Olha que linda – ela falou alegremente dando uma voltinha para que a admirasse – Não estou incrível?
- Claro que está – falei com um pouco de inveja, eu ainda era apenas uma bola de luz que se não arrumasse logo um corpo para habitar ia direto pro inferno – Agora vamos procurar um pra mim.
Antes que Irina pudesse me responder um homem apareceu atrás dela. Reconheci na hora, era Crowley.
- Ora, ora – ele falou – O que será que eu encontrei – ele olhava de uma forma estranha para Irina – Que belo receptáculo você tem, qual seu nome?
- Irina – ela respondeu.
- E o da bolinha de luz ali? – apontou para mim.
- Natália – ela disse com uma voz rouca – Ela ainda não arrumou uma forma humana e como ficar na forma real é muito cansativo resolveu ser uma bela bolinha de luz.
- Tenho uma proposta pra vocês duas – ele apontou para mim e continuou olhando para Irina – Que tal se tornarem minhas queridas? O mundo dos humanos não é bom para anjos tão belos – seus olhos desceram para os seios de Irina que corou um pouco,
- O Inferno não é tentador para mim – falei.
- Mas para mim sim – Irina disse – Terei tudo que quiser?
- É claro! – Crownley respondeu sem hesitar – Tudo que desejar.
Irina se virou para mim.
- Venha – ela disse enquanto Crownley segurava sua mão – O céu não nos quer mais.
- Não posso – falei – Não quero ir pro Inferno.
- Então é melhor arrumar logo um corpo – ele falou me olhando com nojo – Ser uma bolinha de luz não é atraente.
Irina riu de sua piada e logo os dois desapareçam deixando um pequeno rastro de fumaça preta para trás.
Fiquei desesperada e comecei a chorar, minha única amiga tinha acabado de me abandonar.
Subi o mais alto que consegui e cheguei até as nuvens, olhando para baixo vi a cidade com todas as suas luzes tão atraentes, fechei os olhos e me joguei.
Não consigo explicar o que aconteceu depois, apenas abri meus olhos e vi que estava num quarto com uma corda amarrada no pescoço e os pés balançando no vazio. Desesperada, levei as mãos da hospedeira até a corda e comecei a puxá-la, aquilo parecia apertar mais o nó ao redor do meu pescoço.
Os pulmões imploravam por ar e minha visão começava a falhar, num ato desesperado agarrei a parte da corda que estava presa a uma viga no teto e comecei a puxa-la com força. Talvez tenha sido a minha força de anjo ou o peso do meu novo corpo, mas depois de um tempo a corda arrebentou e cai com força no chão.
A respiração estava acelerada e com muito esforço consegui desatar o nó que prendia a corda no meu pescoço.
- Olá? – perguntei mentalmente – Tem alguém aqui?
- Oi – respondeu uma voz fraca e fina – Quem é você?
- Sou meio que um anjo que te possuiu. Meu nome é Natália e o seu?
- Samantha – a voz respondeu – Você devia ter me deixado morrer.
- Um dia você vai morrer de forma natural, não se preocupe.
- Natália – ela gritou meu nome desesperada – O que é isso?
- O que? – perguntei confusa.
- Essa luz – ela disse – Ela é tão bonita...
- Luz? – eu não estava em minha forma de luz, o que ela estava vendo? – Samantha, não vá para a luz – disse.
- Tarde demais.
Senti como se algo fosse arrancado de mim, depois disso Samantha nunca mais falou comigo, ela me deixou com acesso livre a todas as suas lembranças o que me ajudou a me adaptar ao mundo humano. Infelizmente, também deixou algumas manias e medos comigo.
FlashBack Off
- Chegamos – disse o motorista.
- Quer dizer que essa é sua história? – Gabs me olhava incrédula e ignorava totalmente o motorista com a mão estendida pedindo o dinheiro da corrida.
- É – coloquei algumas notas na mão dele e sai do carro – Depois disso roubei todo dinheiro que achei e fui para Miami, consegui emprego em um clube de stripper e mais tarde conheci a Angel, ou melhor, Blair, ela que me colocou na prostituição de luxo com a ajuda de um cliente meu.
-Então Samantha nunca te responde?
Balancei a cabeça de forma negativa.
- Nunca dá as caras, esse corpo é habitado apenas por mim.
Entramos na boate sem problemas, dentro dela vários homens e mulheres arrumavam as mesas e limpavam o ambiente.
- Nat – a voz familiargritou.
- Angel – gritei de volta – Minha gostosa!
Nos abraçamos com um pouco de dificuldade graças as novas próteses de silicone da minha bela amiga.
- Que saudades – ela disse e em seguida fez uma careta – Você pode me chamar de Blair , não tem clientes por perto – assenti e ela sorriu olhando para Gabs - Essa é sua amiga que vai aprender a arte da sedução com um poste?
- Sim, essa é a Gabriella – Blair a abraçou antes que Gabs pudesse dizer ‘oi’ e logo a soltou – Gabs essa é a Blair ou, como é conhecida na noite, Angel.
- É um prazer te conhecer, Blair.
- O prazer só vem depois da meia-noite, querida – então piscou para mim – Estão prontas para começar?
Colocamos nossas calças leggins e tops de ginastica no banheiro de funcionários e depois fomos até o palco onde Blair e dois postes estavam nos esperando. Blair deu uma noção básica de como enrolar as pernas para obter equilíbrio e se movimentar de forma sexy. Ela até mesmo fez algumas caretas para descontrair.
Gabs resolveu tentar, o problema é que a menina era mais dura que o próprio poste. Enquanto Blair se movimentava como uma serpente, Gabs parecia um coala gigante se agarrando a um bambu.
- Céus! – falei cansada de ver a forma como ela se movia – Como você consegue ser tão solta quando luta e tão travada pra dançar ao redor de um simples poste?
- Isso é mais complicado que lutar – ela disse – Se você acha que pode fazer melhor, sinta-se a vontade – notei uma certa irritação na voz dela ao dizer isso.
Aparentemente não sou a única que não aceita o porquê dela não ser boa no poledance.
- Prepare-se para babar – respondi segurando o poste onde ela estava.
Gabs se sentou em uma cadeira bem de frente para o palco onde Blair e eu estávamos com os postes.
- Você quer realmente humilhar a pobrezinha? – ela disse rindo.
- Não quero humilhar a Gabs, longe disso – falei – Mas ela é melhor que eu em tantas coisas. Acho que tenho o direito de querer me mostrar um pouquinho.
- Entendo – ela disse – Então, arrase querida.
Sorri e logo passei a mão ao redor de todo o poste buscando um ponto para apoiar o peso e logo segurando nele.
Dei algumas voltas ao redor dele e depois joguei minhas costas contra o metal frio, com a mão livre agarrei outra parte do poste me apoiando totalmente na barra de metal atrás de mim, Blair sorriu sabendo o que viria a seguir. Usando o poste como apoio, ergui minhas pernas do chão até ficarem próximas das minhas mãos e as joguei deixando o poste entre elas. Minhas mãos se tornaram meu único ponto de apoio e fiquei de cabeça pra baixo.
- Olha a falta de humildade meu povo – Gabs falou – Já começou sendo desumilde.
Queria ter respondido algo bem inteligente e sarcástico para ela, mas tinha que ficar totalmente focada nos meus movimentos. Deixei as pernas balançarem um pouco e em seguida escorreguei para baixo e as enrolei ao redor do poste fazendo uma espécie de bananeira muito bizarra. Afastei as mãos e soltei as pernas do poste, olhei para Gabs com o melhor sorriso sarcástico que tinhae comecei a dobra-las , como se estivesse dançando de cabeça pra baixo. Quase podia ver a forma como ela pensava em me matar por fazer essas coisas.
Enrosquei as penas novamente ao redor do poste e soltei as mãos usando-as de apoio. Ergui meu corpo e me movimentei algumas vezes tomando cuidado para não soltar as pernas e quebrar o pescoço, voltei a segurar o poste com ambas as mãos e com as pernas fui subindo um pouco mais.
Notei um garçom olhando para meu pequeno show como se estivesse me comendo. Só para provocá-lo remexi o bumbum e ouvi uma gargalhada de Blair.
- Maldade – ela disse.
Soltei uma perna e prendi com força a outra, depois soltei uma das mãos e usando como apoio apenas uma perna e uma mão deslizei até chegar perto do chão. Resolvi terminar logo com meu showzinho. Fiquei com as duas pernas no chão e comecei a dançar da mesma forma que Blair havia mostrado para Gabs, fingindo que atrás de mim havia um homem perfeito e que era nele que eu estava me apoiando. Gabriella ria das caretas que eu fazia tentando ser sexy.
Segurei com força num ponto bem alto do poste e soltei novamente as pernas do chão, dessa vez continuei subindo mais e mais até chegar ao limite do poste e depois desci rodando com as pernas usando os braços para me agarrar ao poste e me apoiar.
Gabriella e Blair bateram palmas e eu fiz uma reverência.
- Obrigada senhoritas – falei.
- Vaca – Gabriella tentava fingir raiva sem sucesso – Você sabia fazer isso e não tinha me dito!
- Você não perguntou – dei de ombros e ela riu.
Dias assim me fazem lembrar porque disse não ao Inferno quando cai.
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