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História The feelings are fatal - Drarry - Capítulo 4


Escrita por: Anna_Harry24

Notas do Autor


Tenho em mãos um capítulo bem gostosinho para vocês.
Estou pensando em começar a fazer capítulos maiores onde temos o ponto de vista dos nossos dois princepesinhos, o que acham?
Me desculpem a demora em responder os comentários, acontece que estou no meio de uma viagem e quero aproveitar tudo, mas podem comentar, eu juro que respondo uma hora ou outra.
Bom gente, é óbvio que essa fanfic é um puta clichê, mas tbm vai demorar um pouco até o relacionamento desses dois se desenvolver de verdade, por isso eu peço por paciência

Capítulo 5 - Capítulo 4


Draco

(Uma semana depois)

 

-Eu juro que te mato Blaise- eu disse gritando com o meu melhor amigo pelo telefone, as poucas pessoas na rua me encaravam com curiosidade, mas eu não me importava estava no ápice da putisse humana.

-Desculpa Draquinho, mas você sabe que eu quero aquela menina a semanas, não sou igual você que posso rejeitar alguém sabendo que mais cedo ou tarde vou conseguir pegar essa pessoa se eu quiser- ele se justificou parecendo não dar realmente muita atenção para a minha situação.

-Você é um cafajeste arrombado do caralho- eu gritei e desliguei o celular antes que ele pudesse falar qualquer outra coisa. 

O fato era que Blaise havia marcado de me encontrar no parque principal da cidade para sairmos juntos, ele disse que iria dirigindo e por isso eu pedi para que meu motorista me trouxesse e agora que Blaise desmarcou de vir me encontrar para ir comer alguma vadia qualquer eu estou simplesmente preso a quilômetros da minha casa e ainda por cima meu motorista foi levar meus pais no aeroporto então iria demorar no mínimo uma hora para voltar. Eu juro que vou enfiar um poste no meio do cu do Blaise na primeira oportunidade.

Decidi que ir andando seria a melhor alternativa. Comecei a andar distraído sem me importar muito com a paisagem, isso até eu esbarrar em alguém que andava apressadamente.

-Merda- ouvi a pessoa reclamar e logo um barulhão pode ser ouvido, me virei para trás para xingar o infeliz que havia trombado em mim, mas acabei me deparando com uma cabeleireira morena conhecida.

-Potter?- chamei ao ver o garoto agachado sobre muitos livros tentando recolhê-los, ele pareceu gelar por um segundo ao ouvir minha voz. Eu e Potter não nos falávamos a uma semana pelo fato de eu ter simplesmente me esquecido do trabalho de história e de que fazíamos dupla nesse trabalho.

-Malfoy?- perguntou sem se virar era como se testasse para ter certeza que era eu.

-O que faz por aqui com esse monte de livros?- perguntei me agachando ao seu lado para ajudá-lo a recolhê-los.

-Estou indo visitar Hermione. Obrigado- ele respondeu e logo se levantou com certa dificuldade graças ao peso dos muitos livros que carregava.

-Imagino que esses livros são para ela- eu supôs e ele sorriu.

-A maioria, mas dois aqui são meus. Eu já tenho que ir- ele disse e logo desatou a andar com certa dificuldade, eu fiquei parado o observando se afastar e pensei durante um momento.

-O que está fazendo?- ele perguntou com surpresa ao ver que eu peguei cinco dos oito livros que ele carregava.

-Você é fraquinho demais, vai precisar de ajuda com isso- eu disse dando de ombros e seguindo pelo caminho que ele ia anteriormente, eu não fazia ideia de onde a Granger morava, mas suponho que qualquer coisa seja melhor do que ficar aqui plantado.

-Eu posso fazer isso sozinho Malfoy- ele falou fazendo uma careta e vindo até mim para pegar os livros.

-Ah qual é Potter, eu estou preso por aqui, não tem ninguém para vir me buscar e mesmo que tivesse não quero voltar para casa tão cedo, não tem nada para fazer lá. Será que você não pode fazer o favor de me dar a sua companhia?- perguntei e vi ele franzir a sobrancelha enquanto adquiria um ar pensativo.

-Não vai jogar meus livros no primeiro bueiro que ver?- ele questionou depois de um tempo.

-Por que eu faria isso- perguntei confiso.

-É o tipo de coisa que pessoas como você fazem com pessoas como eu- ele respondeu dando de ombros e logo começou a andar.

-Pessoas como eu?- perguntei o seguindo, ficando ainda mais confuso sobre sua resposta.

-Sim, pessoas como você- ele disse simplesmente e então eu entendi que ele não me explicaria o que queria dizer.

A caminhada foi tranquila e fomos jogando um pouco de conversa fora, Potter parecia cada vez mais confortável ao meu lado, já que a sua voz não saia mais tão baixa e ele tentava puxar assunto ao invés de apenas responder ou concordar com o que eu falava.

-Eu estou morto, francamente, onde essa garota mora?- eu resmunguei depois de algum tempo e ele deu uma risadinha baixa.

-Fazem só quinze minutos que estamos andando- ele disse revirando os olhos, mas ainda mantendo um sorriso tenro nos lábios.

-Mas você esta com menos da metade do peso que eu estou carregando. Aliás, você tem um carro, onde ele está?- perguntei com esperança, talvez Potter pudesse me dar uma carona até em casa.

-Está com o meu padrinho, ele saiu para viajar com o namorado e como o dele estava com um problema no motor ele teve que levar o meu- ele disse dando de ombros, mas eu senti seu olhar sobre mim quando falou que seu padrinho tinha um namorado, quase como se testasse a minha reação.

-Ótimo- resmunguei revirando os olhos e de repente Potter ficou em silêncio enquanto parecia pensativo -Olha, vamos ali, eu quero sorvete- eu disse animado ao ver uma sorveteria aberta e ouvi Potter gargalhar e sua risada me fez estancar no lugar por um momento, porquê a risada de Harry era simplesmente linda, eu já havia o ouvido soltar risonhos leves e até mesmo umas risadas mais contidas, mas jamais havia o ouvido rir daquela maneira e, para ser sincero, aquele som poderia facilmente ser o toque do meu celular.

-Você parece uma criança- ele disse me ultrapassando e já atravessando a rua para ir até a sorveteria. 

Fiquei parado por alguns segundos, tentando absorber o assunto de meus pensamentos, mas acabei decidindo o melhor era não pensar muito sobre isso, pelo menos não no momento, então eu apenas segui o moreno até a sorveteria.

Deixamos os livros em cima de uma mesa qualquer e fomos escolher nossos sorvetes, Potter optou por um picolé de morango e eu pedi uma cestinha com uma bola de um abacaxi com vinho e uma de céu azul e então voltamos a nos sentar na mesa onde os livros estavam.

-Você tem um gosto estranho- ele disse enquanto encarava meu sorvete.

-Você que é tradicional demais, tem coisa mais normal do que picolé de morango?- eu provoquei e ele riu revirando os olhos enquanto começa a chupar seu sorvete, por algum motivo essa cena prendeu a minha atenção, Potter tinha os lábios rosados que se abriam lentamente para chupar o picolé, acho que fiquei tempo demais o encarando porque em certo momento ele disse:

-Seu sorvete está derretendo- foi ai que eu voltei a mim. Não tentei puxar assunto com ele novamente e nem ele não disse nada. Foi só quando nos levantamos após acabar que eu finalmente disse algo.

-O que esta fazendo?- perguntei ao ver ele tirar a carteira do bolso e ir caminhando até o caixa.

-Precisamos pagar para sair- ele disse com um leve tom de ironia, eu odiava que fossem irônicos comigo, mas ao invés de dar uma resposta seca a ele, como eu fazia de costume, eu sorri, algo na sua ironia me divertiu.

-Não seu idiota, sou eu quem vou pagar- eu disse já tirando a carteira do bolso.

-Mas eu quero pagar- ele insistiu, como uma criança que fazia manha e sorri pela sua infantilidade.

-Não me importo, fui eu quem te chamou- respondi, e com isso eu acabei vencendo a pequena discussão e paguei pelos nossos sorvetes.

Voltamos a andar, mas em silêncio novamente, não havia muito o que ser dito aparentemente.

-Você é uma pessoa legal, aposto que seria cheio de amigos se soubesse se divertir- acabei me rendendo, ficar em silêncio com Potter me deixava com um sentimento estranho, estar com ele me fazia ter a necessidade de conversar com ele e embora eu tenha evitado isso nas duas outras vezes em que passamos o dia juntos dessa vez eu não conseguia simplesmente ignora-lo.

-Eu sei me divertir- ele resmungou fazendo um biquinho fofo.

-Prove- eu desafiei e me aproximei dele para encará-lo nos olhos. Estar tão perto dele me fez lembrar do seu cheiro na qual eu elogiei quando ele passou a tarde em casa. Como de costume ele não sustentou os olhos nos meus por muito tempo e eu também não me concentrei nos dele, sua boca me chamava mais atenção, ela estava entreaberta e mais rosada graças ao vento gelado que batia.

-Como quer que eu faça isso?- ele perguntou fazendo com que eu me afastasse para pensar, mal havia percebido que estávamos parados no meio da calçada.

-Vou dar uma festa no sábado, esteja lá- falei dando de ombros.

Não caminhamos por muito mais tempo antes de chegar na casa de Granger.

-Por Deus Harry eu estava preocupada demais, como você demora tanto assim e nem avisa, eu…- a garota desatou a falar assim que abriu a porta, mas parou quando me viu.

-Encontrei Malfoy no caminho, ele estava sem carona- Potter explicou entrando na casa e colocando os livros em uma mesinha no hall de entrada.

-Você sabia que poderia ter pedido um Uber, não é?- Granger perguntou para mim enquanto pegava os livros que estavam comigo, eu até tinha pensado nisso, mas me distraí tanto com a companhia de Potter que simplesmente me esqueci que tinha que ir para casa, não que eu fosse admitir.

-Celular sem bateria- menti.

-Posso chamar um para você agora. Se você quiser- ela pareceu ter percebido a minha mentira, já que tentava esconder um sorriso malicioso, já Potter se percebeu era um bom ator. Eu queria dizer que não, que queria passar mais tempo com o Harry Esquisitão Potter, mas falar isso seria como admitir a mim mesmo (e a ela) que Granger estava certa.

-Sim, por favor- depois disse, em menos de 20 minutos eu estava em casa.



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