História The Fight - He is my father

Eu pedia aos céus pra não ter coragem de abrir a porta, mas eu abri e me deparei com uma cena horrorosa ela estava de quatro e Justin a penetrava e ele dava tapas em sua bunda.  Justin assim que me viu soltou um “Carol” e eu simplesmente paralisei.
O meu corpo simplesmente não respondia aos meus comandos, ela mal chegou, ela mal chegou e isso já estava acontecendo.
 - Desculpa atrapalhar. - Eu disse, e apenas saí dali indo para meu quarto.
 Eu entrei e tranquei a porta, simplesmente me joguei na cama. Eu não devia estar assim, não devia. Eu não posso ter ciúmes de algo que não é meu. De alguém que por mais que o tempo passou e que ele tenha se arrependido, me fez mal. É como se não bastasse eu estou mal por uma coisa que não vai voltar mas, chega eu simplesmente cansei disso se eu quero eu vou atrás, eu não vou deixar. Vou vingar a morte de minha mãe, o mais rápido possível.
 - Carol, abre a porta. - Ele disse um pouco alto e batendo forte na porta, eu sem pensar duas vezes me levantei e abri. 
 - O que quer ? - Eu disse, fazendo cara de deboche.
 - Eu não sei nem porque eu to aqui, mas, me desculpa pelo o que você viu.
- Não tenho pelo o que te desculpar, só isso ? - Eu disse fazendo cara de sem mais nem menos e ele não me respondia. - Então tchau, com licença. - Apenas saí dali e fui para o quarto que eu achei que seria o de Pattie. 

 Eu dei duas batidas e ninguém abria. Bati de novo e ela veio abrir, parecia estar chorando. Mas, parecia alegre quando me viu.
 - Está bem querida ? - Ela disse.
 - Eu estou ótima, queria conversar com você será que eu posso ?
 - Claro que pode, entre! - Ela disse dando espaço para mim entrar.

 O quarto dela era super chique, branco com uns pequenos detalhes rosa bebê e tinha umas decorações incríveis.

 - Pode se sentar. - Ela disse se sentando na cama e eu fiz o mesmo.
 - Sobre o que quer conversar? 
 - Johnny, Justin. - Ela enrijeceu mas, fez um símbolo que era para que eu continuasse. - Como Johnny era ? Não de físico, sua história. - Ela demorou um pouco mas, começou a falar.
- Ele não era de contar muito suas histórias mas, eu sabia de um pouco. Ele era casado e tinha uma filha, ele disse que se separaram por motivos drásticos no qual ele não quis me contar e sempre que eu forçava rolava altas discussões. Eu odiava o fato de ele não querer me contar, quando eu o conheci ele era aquele cara incrível sabe? - assenti - Mas, a máscara não durou muito tempo. Eu comecei a descobrir que ele era usuário de todas as drogas existentes possíveis, mas, eu não sabia de onde o dinheiro para comprar vinha. E só descobri quando ele levou Justin de mim... - Ela parecia estar bem em me contar isso.
- Você teria alguma fotografia dele para me mostrar ? - Eu disse e ela ficou pensativa, mas levantou e abriu uma gaveta na qual tirou um álbum e retirou uma foto e me entregou.
- Esse é John ou Johnny.
 Meu corpo se enrijeceu e eu paralisei por completo, não podia ser. É conhecidencia demais, é tortura demais, é dor demais. Tudo na minha vida tinha coisas demais. Mas, isso ? Não, cara eu não aceito.
 - Johnny Holden - Eu sussurrei.
 - Você o conhece Carol ? - Eu levantei o olhar.
- É claro que eu o conheço, ele é meu pai. - Falando que ele era meu pai, aquilo me soou tão estranho. Tão ridículo.
- Meu deus! - Ela colocou a mão na boca e parecia chocada, foi quando Justin abriu a porta e ficou surpreso ao me ver ali.
- Vim avisar que to saindo - Ele disse, e estava arrumado e perfumado.
- Pra onde você vai ? - Pattie disse.
- Vou para um racha, provavelmente não vou voltar hoje.
- Aquela menina irritante vai? - Pattie disse e ele assentiu.
- Eu vou! - Eu disse me levantando da cama.
- Você o que ? - Ele disse.
- Eu disse que eu vou. Algum problema ? - Ele estava um tanto quanto assustado com minha atitude. - Mesmo se tivesse eu iria do mesmo jeito, então por favor seja cavaleiro ou um cavalo mesmo e me espere. É rápido. - Justin como Pattie estavam estáticos com a minha atitude e eu rapidamente saí dali e fui para meu quarto.
Tomei um banho super rápido sem lavar o cabelo, peguei um vestido vermelho apertado e um sapato de salto 15cm preto acetinado, passei babyliss nas pontas do cabelo e depois soltei os cachos, fazendo o cabelo apenas ter volume. Passei perfume e saí. Ouvi Chaz, Ryan, Chris, Justin e sim Anne. Estava descendo as escadas e Anne ria parecendo uma porca, ela estava bonita mesmo que eu odiasse admitir isso, não por inveja. Mas, não sei o porquê. Os meninos olharam pra mim e sorriram inclusive Justin, eu sorri para todos mas, para Justin continuei séria e Anne havia simplesmente bufado.

 - Vamos ? - Eu disse indo até a porta e a abrindo, assim que todos passaram eu a fechei.

- Com quem eu vou ? - Eu disse.
- Comigo. - Justin disse, certo de sí que eu iria com ele. Errado.
- Quem vai com Chaz ?
- Eu. - Anne afirmou emburrada.
- Anne vai com Justin, eu vou com Chaz. - Disse segura de mim, e sim eu estava segura de mim.
- Não... - Quando Justin ia falar.
- Sem questionamentos ok ? Não tem problema a Anne ir com você não é ? - Ele olhou para mim e fez um movimento com a boca de "tem" e eu apenas sorri. - Então vamos. 
Entrei no carro de Chaz e o silêncio reinava no mesmo, odeio climas tensos e principalmente o silêncio.
 - Você só faz isso para provocar não é ? 
 - Ah ? - Eu disse sem entender nada.
 - Ah, por favor Carol. Justin gosta de você, ele está depois de muito tempo gostando de alguém. Não foda com os sentimentos dele.
- Não me importa. Anne mal chegou e ele já comeu ela. Eu não me importo. - Disse como se eu não me importasse mesmo, mas eu me importo.
Estávamos chegando em umas estradas sem asfaltos e o barulho de som alto se notava, foi quando o carro simplesmente parou em uma das vagas escrita " JB Privilégio " e eu saí do carro e fui em direção a do Justin onde todo mundo tava indo.
 - Que chique em... - Eu disse fazendo uma careta na qual todos riram e Anne bufou.
 - Vamos ver as apostas, já voltamos Justin. - Todos se foram, até Anne e ficou apenas eu e Justin.
 - Qual é o seu problema? -  Ele disse e eu ri.
 - Eu que pergunto, qual é o seu problema?
- Acho que ambos temos problemas. - Ele disse no meu ouvido e mordeu o lóbulo de minha orelha, e eu mordi os lábios. Não, eu não ia ceder. Nem tão cedo.
- Não vou te beijar, nem transar com você. - Fui direta e ele fez uma cara mais tão feia que não consigo descrever.
- Ta. - Ele apenas respondeu seco, achei estranho.
- Só tá? - Eu disse.
- Quer que eu fale o que ? Eu sei que depois você vai querer dar pra mim. - Ele disse rindo e eu estava em nervos, eu estava com raiva e apenas me calei.
- Quem cala consente. - Ele disse.
- Cala boca Justin. - Eu disse me apoiando no carro.
- Vem Calar! - Ele disse com o tom de voz alterado e eu simplesmente não sei o que deu em mim e quando eu fui ver já estava nos braços dele e eu estava beijando ele.
Paramos quando ouvimos gritarem " O Casal " " Já deu né ?" e eram os meninos e eu parei o beijo.
 - Eu. Odeio. Você. - Eu disse no ouvido dele.
 - Já ouvi isso antes...
 Eu até gostei porquê a cara de bunda que a Anne estava era impagável.
  - Justin, tem um cara querendo correr com você e a aposta é de 250 mil. - Butler disse
 - Ah qual é, vamos correr - Justin parecia animado.
 - Mas, ele disse que alguma mulher vai ter que estar com você. - Eu olhei para o Justin, e ele sussurrou um "Não" eu queria ir porra.
 - Por que ele quer uma mulher do meu lado ? Nunca vi isso. Mas, Anne vai. - Justin disse eu simplesmente dei um tapa nele, sem pensar e quando eu vi já tinha batido.
 - Tá com problemas Carol ? - Ele disse passando a mão no local onde eu havia batido.
 - Eu quero ir.
- Ele disse "Mulher" você ainda é adolescente. - Aquilo corroeu minhas veias, eu enrijeci e Justin mudou totalmente de aparência, ele parecia estar arrependido do que acabou de dizer, mas eu não to nem aí.
- Depois de tudo que eu passei você ainda acha que eu sou adolescente ? idade não é documento Justin. - Justin se calou.
- Carol vai comigo, preparem o carro. Vamos correr! - Estava com muita raiva, muita mesmo. Mas, não iria dar para trás.
  Eu sou muito insuportável e chata quando eu quero, e estava sendo e não era de hoje.
 Segui Justin até uma Ferrari azul e  entrei parecia estranho eu estava com pressentimentos ruins, deve ser essa putaria de ser mulher, porque só pode.
 Justin abaixou o vidro de seu lado do carro e quando eu vi quem estava lá eu não acreditei, Johnny estava lá.
 - Meu pai tá aqui ? - Eu disse assustada.
 - Seu o que ? - Não deu tempo para responder, e já iam dar a largada. Ele não tinha me visto, graças a Deus.
 
 Duas mulheres apareceram na frente dos dois veículos e levantaram o sutiã como sinal de " que comecem o racha" mentira, era só pra dar partida mesmo.
 
 Justin corria feito um condenado e estava empatado, Justin queria ganhar eu sentia isso. Foi quando o carro de Johnny ultrapassou e assim ele ligou a nitro, e Justin corria mais ainda para alcança-lo e pelo o que eu via, ele não ligaria a nitro, não agora.
 Foi quando eu e Justin percebemos que carros pretos nós rodeavam e eu apenas olhei para Justin, que foi o momento de começarem a atirar.
 - Preciso da sua ajuda. - Justin disse.
 - Qualquer coisa, vai logo porra. - Eu disse aflita.
 - Abre o porta luvas. - Ele disse e eu fiz o mesmo - Pega uma arma que tem aí dentro. - Abri o mesmo, e procurei pela arma na qual não tinha. - Justin aqui não tem nada. - Eu disse.
 - Porra, porra, porra - Ele disse socando o volante e foi quando senti que o pneu murchou.
 - Justin fodeu! - Eu sabia que tinha uma arma na cintura dele, foi quando eu levantei a camisa e a peguei e saí por cima do carro e comecei a atirar, os tiros estavam vindo pra mim e não para Justin o que facilitava mais, Johnny ganharia já que ele parecia estar bem mais na frente.
 Estávamos em uma rua muito estranha, o barulho do racha não dava mais pra se ouvir, foi quando eu entrei de volta para o carro e Justin falou apenas...
 - Cuidado! - Senti o carro simplesmente girar diversas vezes, meus músculos doíam e por mais que me julguem, eu só consegui pensar cadê o Justin ?
 Eu estava sem cinto o que facilitou, doía muito, e quando eu virei a cabeça, Justin estava lá, completamente machucado. Mas, eu consegui sair do veículo e fui rastejando até o outro lado do veículo e a porta não abria, eu tava perdendo os sentidos do meu corpo. Eu não sei se aguentaria nem por mais cinco minutos. Foi quando eu consegui abri, e destravei o cinto e Justin tombou para o lado o que me facilitou mais.
 Eu simplesmente passei meus braços pelo seu pescoço, e afundei meu nariz em seus cabelos. 
 - Por favor, não me deixa. - Eu sussurrava e lágrimas rolavam.
Mas, parecia não ter acabado, alguém estava vindo e não parecia ser ninguém da equipe.
 Era simples, o carro iria explodir.  E eu não teria forças pra tirar nós dois daqui.