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História The Fight - Lets Fight


Escrita por: MaysaDrewBieber

Notas do Autor


Boa Leitura anjos <3

Capítulo 28 - Lets Fight


Fanfic / Fanfiction The Fight - Lets Fight

No Capítulo anterior...
   - Nossa filha está viva, é nosso dever encontrá-la.



- Que? – Ele se levantou surpreso.
- Ela tá com a Anne, quer dizer eu não sei se é ela. – Disse me sentando na cama. – Eu vou tomar banho. – Me levantei e fui ao banheiro e comecei a me despir até perceber que Justin me observava – O que foi? – Disse tirando a última peça de roupa que faltava.
- Você tá me dizendo... – Ficou pensativo – Que eu tenho uma filha?
- Nós temos.
- Eu tenho que achar ela. – Justin disse indo até a porta.
- Justin? – Eu disse e ele se virou. – Eu não se ela ainda existe, é só um pressentimento.
- CARALHO, POR QUE NÃO DISSE ANTES? Você quer procurar uma coisa que não existe mais? – Ele gritou.
- Eu não tenho certeza tá legal? Eu mal voltei e você fica fazendo essa baixaria. – Eu disse e entrei para o banheiro batendo a porta, e ouvi-o fazer o mesmo, mas, com a porta do quarto.

Eu posso não ter segundos sentidos, mas, é o espirito de mãe gritando dentro de mim avisando que minha filha está por aí nas mãos daquela vadia louca da Anne. Eu ainda não consegui aceitar que ela é me fez tudo isso, a pessoa que eu considerava a melhor amiga.

Por isso minha mãe dizia-me, que ninguém era meu amigo, que eu tinha que tomar cuidado com Anne que ela parecia ser perigosa, e sim ela era.  Aquela noite, a boate, não devia ser tudo atoa, ela queria me matar como a mesma disse mais eu não conseguia entender, se tudo que eu tive foi por que eu conquistei.

Eu não posso ser uma louca suicida, mas, eu quero ficar com ele, eu lutei para isso, e não é fácil ficar dois anos enjaula, vendo sua vida acabar em míseros segundos, que cada segundo era como uma morte, quantas vezes eu achava que estava morrendo? Mas, eu não morri, e hoje vejo que sou forte o suficiente porque não é qualquer pessoa que passa por isso e eu nunca me imaginei tão forte. Eu era uma menina frágil, que tinha um espirito lutador por dentro que tinha que surgir.

 Saí do banho e me arrumei colocando uma blusa branca com uma jaqueta de couro e uma calça jeans e uma botinha e fiz um coque no cabelo, peguei minha arma a colocando na cintura e desci indo em direção ao escritório e entrei sem bater. Justin estava sentado como sempre em sua poltrona e os meninos estavam jogados nos sofás.

- Olá. – Disse e fui em direção à mesa e me sentei na mesma. – Qual é o plano? – Justin fez um “o” perfeito na boca e Chaz e Ryan disseram sincronizado “Puta que pariu”.

- Justin qual é o seu segredo? – Ryan disse debochando.

- Vai se fuder. – Justin disse e levantou. – Senta aí Carol. – Ele fez um sinal e eu sentei subindo minhas pernas para ficarem encima da mesa.

- É o seguinte. – Chaz disse. – Você não vai participar.

- Repete não ouvi direito. – Disse me levantando da cadeira.

- É o que você entendeu Carol. – Justin disse.

- Por que? – Disse furiosa.

- Você não tem treinamento adequado. – Chris disse.

- Tá mas, eu posso treinar. – Disse óbvio.

- Não vai conseguir treinamento suficiente, você sabe disso. – Justin disse.

- Tudo bem. – Disse não conformada com aquilo, eu ia dar um jeito, ah se ia.

 

                                                                ♥


Um mês se passou desde que eu e Justin tivemos o desentendimento e estávamos bem, eu acho. Planejamentos e mais planejamentos, eu nunca estive tão feliz com tanta ânsia para matar alguém, e eu mesma estava planejando como eu iria ir sem eles saberem. Estava descendo ao ouvir os barulhos do escritório invadir o corredor e eu tinha que ir lá mesmo.
- Quando você vai contar Justin? Você sabe que ela tem quê saber. – A voz de Ryan dizia.
- Eu não vou contar pra ela do nada, afinal, estamos bem. – Justin disse.
- Isso é errado, não vai contar que enquanto ela estava “morta” você dormiu com a ex-amiga que agora é o alvo de morte dela? – Após Ryan dizer isso meu mundo desabou, como assim? Ao abrir a porta me deparei com Ryan e Justin se olhando.
- Você dormiu com a Anne? Você fodeu aquela nojenta? – Eu disse com nojo e eles me olharam espantados.
- Eu posso explicar. – Justin disse vindo se aproximar.
- Ah – ri debochada. – E claro que você pode explicar. – Peguei minha arma que ficava na coxa e redirecionei para janela atirando na mesma. – Explica. 
- Eu estava drogado Carol, eu não tenho culpa. – Ele disse.
- Tudo bem. Eu vou atrás da minha filha. – Disse colocando a arma no seu antigo local.
- Eu vou junto. – Ele disse e eu me virei com um sorriso sacana nós lábios.
- Vai foder a Anne, ah com quanto tempo eu estava morta, quando você fodeu ela? – Eu disse me virando.
- Um ano. – Ele disse seco.
- Você é ridículo, pode ter umas máscaras às vezes, mais sempre tem o ridículo em você. Porque eu fui me apaixonar por você mesmo? – Disse com nojo. – Ah é mesmo, porque eu sou outra ridícula.
- Carol não fala assim. – Ele veio colocar a mão em meu braço.
- Não se encoste em mim. – Disse me afastando - A Anne é doidinha por você se você chamar, ela vem. Chama sua cachorrinha, eu não estou disponível. – Disse e me retirei.

Justin P.O.V

Ao Carol sair eu ia ir atrás dela, mas, Ryan me impediu.

- Não vá atrás dela Justin, ela precisa de um tempo. – Ryan disse segurando meu braço forte.

- Me larga. – Disse grosso.

- Você vai atrás dela? – Neguei com a cabeça e ele me soltou e eu subi ás escadas indo em direção ao meu quarto.

Eu sempre tenho que estragar tudo, eu tenho que acabar com tudo por quê? Eu deveria ter contado ou sei lá, mas, é difícil. Eu posso ser fodão ou sei lá, mas, eu sou diferente com ela, por ela eu mudei, ela me faz enxergar quem eu era, o Justin criança que era doce e não um monstro em quem ele me transformou.

Eu não podia deixar, eu não podia deixar tudo ir por água abaixo. Eu esperei por esse dia há dois anos.

Ao me deparar eu já estava passando pela porta e Ryan me encarava e sem olhar para trás, saí em direção aonde eu sabia que ela poderia ir.

Ao pegar meu carro e sair por aquela porta, eu sabia que poderia colocar tudo a perder ou vencer tudo, eu não sei mais o que fazer, porquê simplesmente eu destruo tudo. Após um tempo rondando encontrei a menina com uma saia de couro e uma jaqueta, a mulher que mudou. Saí rapidamente do carro.

- Carol. – Gritei indo atrás e ela ia mais rápido. – Por favor... – Disse parando e ela se virou aos poucos.

- Você não tem noção não é? – Ela disse furiosa.

Diamantes amarelos na luz

E nós estamos lado a lado

Quando a sua sombra cruza a minha

É o que basta para que eu ganhe vida

- Eu posso ser a pior pessoa do mundo, mas, eu não consigo ser a pessoa que eu finjo ser. Você é a pessoa que desperta o lado bom em mim, o lado que ninguém nunca pensou em despertar, eu nunca imaginei que aquela garota que eu peguei em uma boate faria isso comigo, porque eu achava que ela era uma menina mimada ridícula. – Ela cruzou os braços e me encarou. – Eu não posso deixar que tudo que passamos, tudo que lutamos vai ficar em memória porquê dói pra caralho. Eu nunca pensei que ficaria com alguém pra sempre, e o quanto é difícil manter essa promessa que eu fiz para mim mesmo. Mas, eu não posso deixar.

- O pra sempre não existe Justin. – Ela disse baixo.

É como me sinto que não posso negar

Mas preciso deixar pra lá

- Ele existe, quando ambos se amarão eternamente e veja você com 18 anos, você mudou muito Carol, eu me lembro daquela menina de 16 anos que era ingênua e mal sabia usar uma arma ou se defender. Mas, eu preciso de você Carol, eu fico pensando se toda vez que você saí de casa pode acontecer a mesma coisa que aconteceu, se eu vou ficar me torturando de culpa por tudo, se eu vou sofrer. Mas, olhe estamos no mesmo lugar, onde eu jurei que você tinha ido embora e me deixado, eu não transei com a Anne porque eu queria, eu não fiquei consciente em mim por dois anos, eu não soube o que era viver, eu deixei de participar de roubos e de fazer o planejamento para entrar na casa de Johnny, nós temos uma filha Carol, ou tivemos, e temos que encontra-la, mas antes eu preciso ouvir de você. – Seus saltos batiam contra a madeira do local fazendo ruídos e ela se aproximava, e tocou minha pele como ela sempre fazia. –

- Eu não consigo dizer não, olhe pra mim. – Disse abrindo um sorriso lindo. – Eu sou uma louca apaixonada por um bandido, você já parou pra pensar que não importa o que acontece sempre o destino volta para nós. Nossa filha precisa da gente, então... Não podemos mais fazer isso, precisamos prometer isso, ela precisa de nós, e eu preciso de vocês.

- Eu prometo. – Nossos lábios se posicionaram em uma sincronização perfeita.

Encontramos amor em um lugar sem esperança

Encontramos amor em um lugar sem esperança

Encontramos amor em um lugar sem esperança

Encontramos amor em um lugar sem esperança

- Eu prometo. – Nossos lábios se encostaram e a sincronização perfeita de nossos lábios se encaixaram, eu nunca poderia demonstrar o amor que sentia por ela, era grande e nunca passaria, era eterno.

Carol P.O.V

Estava sentada na mureta em frente a igreja abandonada, e Justin apenas me observava, eu precisava pensar na minha vida, eu tinha que dar um rumo a ela, o rumo que eu não sabia qual dar e nem o qual pensar e se era o melhor para mim.

Daqui alguns dias meus dezenove anos estão chegando e eu não imagino que perdi quase três anos da minha vida, eu nunca imaginaria me passando por isso, mas, se fomos parar para pensar, era isso que eu tinha. Viver a criança que eu era, deveria ter orgulho do que eu sou hoje, aquela menininha valente que nunca deixava suas amigas apanharem. Minha vida pode ser escrita, porquê ela merecia isso, o clichê da vida.

- Você ouviu isso? – Justin disse olhando de um lado para o outro.

- Ouviu o que? Tá ficando louco? – Disse me levantando.

- Vem – ele disse me puxando para o carro – Eu quero te mostrar uma coisa.

- Você tem que prometer para mim que não vai abrir os olhos. – Ele disse colocando a mão nos meus olhos e destravando a porta.

- Ah Justin, eu odeio surpresas. – Disse brava.

- Xiu! Vem. – Ele disse e nós dois saímos do carro e eu com os olhos tapados e ele me guiando.

Brilha uma luz através de uma porta aberta

Amor e vida eu separarei

Volte pois eu preciso de você mais

Sinto o coração batendo em minha cabeça

Estávamos andando por especificadamente um trilha, sentia o cheiro da grama e de terra. Até que paramos.

- Podem existir mil obstáculos, o mundo todo contra nós, mas, eu nunca deixarei o que sinto por você morrer. – Ele disse tirando a mão de meus olhos e dando visão para a linda e bela cidade de Atlanta, que tinha tantos podres. - Eu não posso lhe prometer que nuvens escuras nunca irão cair sobre nossas vidas. Eu não posso lhe prometer que o futuro vai nos trazer somente arco-íris. Eu não posso lhe prometer que o amanhã será perfeito, ou que a vida será fácil, ou que seremos plenamente felizes para sempre e o tempo todo. Mas, eu posso lhe prometer que o meu amor por você, nunca morrerá você foi a primeira que eu amei Carol, e com certeza será a ultima. – Me virei para ele que havia me coberto por seus braços.

- Eu amo você. – Disse passando meu polegar sobre seus lábios úmidos. – E que cada segundo longe de você parece uma eternidade, cada segundo com você nunca será perca de tempo, eu sempre imaginei que iria viver com o sentimento de dor e perda. Mas, você, você, me ajudou a superar isso. E eu nunca imaginei que naquela noite, você iria se tornar essa pessoa, e por mais louca que eu seja por viver esse romance, é como você diz, existe uma linha fina entre amor e ódio, e o ódio que eu tinha por você sumiu e a única coisa que sobrou foi um amor que me leva ás alturas, um amor que me consome por inteira, é o que eu sempre desejei para mim e eu nunca imaginaria que viveria ele com você. E se o mundo estiver contra nós, lutaremos contra ele. – Ele me beijou e eu precisava daquele beijo era como se fosse o primeiro, daquele dia em que ele me pediu desculpas, em que diziam que eu era uma idiota, por ter desculpado ele.  Nós beijávamos intensamente e que nesses quase três anos, nada mudou é incrível como tudo continua igual, como nosso amor nunca acabou. Era isso que eu desejava para mim, e é isso que eu tenho. Pausamos o beijo e nos virámos para a vista.

É como me sinto que não posso negar

Mas preciso deixar pra lá

- Esse vai ser nosso lugar. Será marcado com o nosso amor, para sempre. – Ele disse me reconfortando em seus braços.

- Pra sempre. – Eu repeti.

Encontramos amor em um lugar sem esperança

Encontramos amor em um lugar sem esperança

Encontramos amor em um lugar sem esperança

Encontramos amor em um lugar sem esperança

- Vamos, ainda tenho que resolver umas coisas. – Ele disse e nós fomos até o carro.

 Ao ele entrar no carro ele me fitou.

- Você não tá planejando nada para o dia não né? – Ele disse me olhando sério.

- Eu não estou. – Menti feio.

- Carol é perigoso, você sabe. Se alguma coisa acontecer com você eu nunca vou me perdoar.

- E se alguma coisa acontecer com você? Em? Como é que fica?

- Não importa. – Ele disse ligando o carro.

- Caralho Justin, é claro que importa, eu conheço aquela casa melhor do que vocês todos juntos, eu sei cada buraco. Você sabe que foi uma mancada deixar eu fora dessa. – Eu disse e redirecionei meus olhos para a estrada e logo ele seguiu o caminho.

 Após chegarmos e ele estacionar ele olhou para mim.

- Eu espero que você não faça nada, eu realmente espero. Você aceitou isso tudo fácil demais, eu espero Carol. Porque eu não vou pensar duas vezes se você resolver ir nisso. – Ele disse e bateu a porta do carro forte.

Será que eu devia mesmo ficar? E se eu realmente atrapalhar tudo? Eu sei que deveria ficar, mas, meus instintos falavam que eu devia ir e acabar com tudo isso por que realmente? Eu não sei o que vai acontecer. Mas, eu preciso ir, mesmo que isso seja errado.


Notas Finais


Capítulos Finais.

Espero que estejam gostando bjs ♥


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