1. Spirit Fanfics >
  2. The flowers violet - Minsung >
  3. Hora de ir.

História The flowers violet - Minsung - Hora de ir.


Escrita por: BlackOut-Ah

Notas do Autor


Sinto em dizer que este é o penúltimo episódio, sim eu estou planejando duas novas fanfics e eu também ando sem ideias pra continuar essa aqui. Peço desculpas que ao longo dessa aqui ela tenha ficado um pouco mais sem sal, é que eu realmente tive um bloqueio de criatividade kkk
Mas enfim, não vou fingir que essa fanfic não existe e simplesmente deixar ela de lado, então vou tentar finalizar ela em dois episódios
.
.
É isso, boa leitura.

Capítulo 9 - Hora de ir.


                                   10:29 AM - Tóquio • Japão

  Jisung acordou com barulhos vindos do banheiro, o que parecia ser o chuveiro, o mesmo se vira para o lado vendo que Lee não estava sobre a cama, este não se preocupou muito pois acabara de acordar com o mesmo que obviamente estava tomando banho.

  Se passaram alguns minutos e logo Minho saiu do banheiro avistando um Han Jisung largado sobre a cama mexendo em seu celular.

— Bom dia. — Lee toma a iniciativa —

— Ah… Bom dia. — Este deixou seu celular sobre a cama —

— Como se sente?

— Hm?

  Lee sorri ao perceber o espanto de Han ao ouvir sua pergunta, era de se imaginar que o mesmo não estaria bem, no sentido de dores naquele lugar.

— Consegue se mexer? Andar? Sentir as pernas?

— Palhaço! Claro que consigo.

— Hm, acredito.

  Han jogou a coberta para o lado se colocando sentado sobre a cama, este então tenta se levantar porém sente suas pernas fracas e acaba caído sobre cama, Lee como reflexo se dirige rapidamente ao mais baixo.

— Você precisa parar com esse orgulho.

— Ash… eu não sinto dores só não consigo me afirmar em pé!

— Tá, você fica bem aí que eu vou comprar alguma coisa pra você, quando voltar te ajudo a tomar banho.

— Vo-você vai me ajudar a tomar banho?

— Está com vergonha? Não tem nada aí que eu já não tenha visto.

  Han sentiu suas bochechas esquentarem, Lee sempre o fazia se sentir envergonhado rapidamente.

— Não tente nada, eu já volto. — O mesmo se levanta saindo do quarto — 

— Eu… eu transei com ele? Eu literalmente transei com ele… Co-como isso aconteceu! 

  Han se perguntava sentindo a vergonha voltar junto às lembranças da noite passada, muitas das pessoas não devem ter dormido, e seus pais? Provavelmente ambos também ouviram se estavam na pousada naquela hora. 

                                  11:04 AM - Tóquio • Japão

  Lee voltou para a pousada após alguns minutos, este voltou ao quarto vendo um Han ainda sobre a cama deitado e coberto.

— Voltei.

  Han apenas levou seus olhos até os de Lee sem dizer nada, este se sentou sobre a cama formando um pequeno bico em seus lábios.

— O que são essas coisas? — O mais baixo pergunta —

— Café da manhã e remédios.

— Remédios? Pra que comprou remédio!

— Caso sinta dores. 

— E-eu não vou sentir dores caramba!

— Okay. — Lee colocou as coisas sobre a cama — Coma.

— Porque comprou só um?

— Você queria dois?

  Jisung o olha com os olhos entre abertos, este sentiu o sarcasmo vindo das palavras do mais velho.

— Você vai comer comigo.

— Não. — O mesmo falou se levantando — 

— Nem se eu pedir por favor? — Han forma um pequeno bico em seus lábios — 

— Não adianta usar seu charme, aliás eu não estou com fome.

— Tá bom, se você não comer eu não como.

  Jisung cruzou seus braços virando seu rosto para o lado, Minho revirou seus olhos seguindo novamente para a cama se sentando perto do mais baixo que sorri vitorioso.

— Abre a boca aah!

  Lee sorri ao vê-lo levar o alimento até sua boca como se fosse uma criança.

— Isso, come tudinho pra ficar forte igual a mim.

— Forte igual a você? — Minho diz ainda mastigando —

— Shiiii, não pode falar de boca cheia uh.

                                       12:05 - Tóquio • Japão

  Após tomar um banho e voltar ao quarto, Han percebe que já está a um bom tempo sem falar com seus pais, bem como Minho havia dito noite passada, ele deveria aproveitar mais, porém ele sentia que precisava pelo menos dizer um bom dia todos os dias a eles.

— Como se sente?

— Bem, agora estou bem!

— Para nem foi tão ruim assim.

  Lee havia o levado para tomar banho, porém, ao Minho ligar o chuveiro, este deixou muito quente fazendo com que Han gritasse, mas depois de uns segundos ambos sentiram o cheiro de queimado. Sim, Lee Minho havia queimado o chuveiro e Jisung, este teve que tomar banho na água gelada o que não foi muito bom.

— Não foi tão ruim assim? Você me queimou e ainda me fez tomar banho de água fria, isso é mais do pura maldade!

  Minho ri pela forma que Han disse, ambos se entreolham e então riem juntos.

— Tá, bem acho que vou no quarto dos meus pais.

— Consegue andar? — Minho perguntou debochado —

— Sim, depois daquela água gelada eu posso tudo. 

  Jisung se levanta meio desajeitado indo até a porta, este então sai indo até o quarto onde seus pais se encontravam, e ao abrir a porta os vê ali.

— Bom dia. 

— Oh, bom dia Han, dormiu bem filho? — A mulher se pronuncia sem olhar para o mesmo —

— A-ah… muito bem eu diria… onde estavam ontem a noite? 

— Como assim? — O pai de Han o olha confuso — Estamos no aeroporto organizando nosso voo.

— Vôo? — Jisung perguntou confuso — Espera que dia é hoje? 

— Dia dez de dezembro. 

— O que? Mas... mas! 

— Eu sei que foram curtas nossas férias, mas seu teve um pequeno problema no trabalho e teremos que voltar amanhã.

— Mas mãe! 

— Desculpa… — A mulher coloca suas mãos sobre os ombros de Han — Podemos voltar aqui ano que vem o que acha? 

— Não é sobre isso! Eu… eu… 

— Vamos Han diga logo. — O homem diz já sem paciência —

— Eu sei que fez novos amigos, e que se apegou a eles, mas já está na hora de dizer adeus infelizmente. — A mulher diz calma —

— Eu não quero ir embora… — Han sussurra porém ambos o ouvem —

— E porque não quer? Essa pousada não chega aos pés do seu quarto em nossa casa— O homem citou percebendo onde han queria chegar — Você não quer deixá- lo é isso?

  Jisung apenas confirmou com a cabeça, o homem respirou fundo se sentando sobre a cama, este agora se encontrava com suas mãos sobre seus olhos.

— Você não pode ficar. E se ele for como os outros? E se ele só estiver com você até agora porque temos dinheiro! Ele apareceu do nada sem mais nem menos!

— Querido, não fale assim do rapaz.

— Não podemos confiar em ninguém, nunca sabemos o que esses seres humanos imundos pensam.

— E se ele não fosse um? 

— Onde está querendo chegar Han Jisung!

— E se ele não fosse um ser humano? Se ele fosse melhor que um? Diferente de um!? 

— Está drogado? Não existem pessoas melhores, só existem pessoas que te passam a perna.

— Eu já sou maior de idade, se eu quiser ficar eu posso! — O garoto altera sua voz sem perceber —

— Você sabe, que ele só está te iludindo, assim todos! Você não precisa fazer isso, você sabe que não precisa.

— Sim eu preciso, e eu vou.

  Han virou de costas saindo do cômodo sentindo as palavras de seu pai pesarem em seu coração, seus olhos começaram a ficar marejados e seu peito começou a doer, este voltou para o quarto batendo a porta ao entrar sobre o comodo, Lee o olha assustado porém se dirige rapidamente ao mais baixo que parou em meio ao quarto começando a chorar.

— Ei, o que houve? — Minho perguntou preocupado —

— Eu só queria que eles me apoiassem… — O mesmo diz aos soluções —

  Lee rapidamente o toma em um abraço forte, este passou seus dedos sobre os fios de cabelo de Han na tentativa de acalmá-lo.

— Shhh, está tudo bem, seja lá o que aconteceu logo tudo ficará em seu devido lugar.

— Não… eles vão embora.

— Seus pais?

— Si-sim… Mas eu não vou!

— O que? Porque!

— E-eu… — Jisung se prende em suas próprias palavras — Eu… quero aproveitar, mas não quero aproveitar sozinho… q-quero ficar com você!

  Lee sorri fraco, o abraçando ainda mais forte, este levou Han até a cama o sentando sobre a mesma.

— Me explica melhor o que aconteceu.

  Jisung explica e conta com detalhes o que aconteceu no quarto, Minho arregala seus olhos ao ouvir as palavras do garoto.

— Vo-você disse isso?

— Sim… mas meu pai simplesmente disse que não posso confiar em ninguém, que você é como todos os seres humanos imundos, que eu sou um idiota que sempre está sendo iludido! — O garoto diz com um tom raivoso —

— Han, me escute, seus pais só estão preocupados! Veja, você me conheceu a pouco tempo, o que acho que eles pensariam.

— Mas, minha mãe acho você legal. — Jisung deita sua cabeça sobre o peito de Lee — 

— Sua mãe só foi simpática, ela provavelmente só queria ver você aproveitar como um adulto barra adolescente normal.

— Eu não quero ir embora…

— Você terá que arrumar as coisas, pense bem no que quer antes de agir.

— Você não quer que eu fique?

— Claro que eu quero, mas eu não o obrigaria a fazer isso, quero que pense não quero que olhe para sua identidade e diga "Eu sou maior de idade, posso fazer o que quiser" e blá blá, você precisa de apoio, mas meu apoio não seria o suficiente nas suas decisões.

— T-tem razão… você volta comigo até lá?

— Claro. — Lee selou rápido os lábios de Han que sorri fraco — Vamos lá.

  Ambos se levantam seguindo até a porta então indo rumo ao quarto no final do corredor. Jisung bate na porta e logo a abre ao ouvir sua mãe autorizar a entrada.

— Mãe? — Este adentra o quarto — D-desculpa… 

  Jisung falou olhando para ambos que estavam presentes ali, o pai do mesmo levantou seu olhar para Lee que se encontrava logo atrás do mais baixo. O homem respirou fundo se levantando da cama indo até ambos.

— Olha, eu errei sobre você, sei que Han lhe disse tudo que eu falei de você, mas eu percebi que estava errado. 

— Oi? — Jisung fala surpreso —

— Eu… meio que ouvi sua conversa, eu estava indo até seu quarto e antes de entrar ouvi o que ele disse. — O homem encarou seus pés e logo voltou seu olhar para Lee — Se Han quiser ficar, a única pessoa que eu confiaria seria você.

  Han o encarava de boquiaberta, este jamais imaginaria ouvir essas palavras saírem da boca de seu pai.

— Se Jisung quiser ficar, terá que ficar a seus cuidados.

— Está falando sério? 

— E eu sou um homem de fazer piadas? — O mesmo perguntou sarcástico — 

— Pai… desculpa, eu sei que estava apenas querendo me proteger. 

— Han, eu exagerei nas palavras, eu que peço desculpas pelo que disse. Mas, agora, seja feliz! Viva como você sempre me disse.

— Ok eu vou! — O garoto fala começando a chorar. — 

— Oown, meu pequeno Jisung — A mulher o abraça forte —

— Bem, acho que temos um acordo não. — O homem diz estendendo a mão para Lee —

— Cuidarei dele como se fosse as últimas flores de um campo. — O garoto aperta a mão do mais velho que sorri dócil —

  Ambos após se acertarem, saem para almoçar, porém Jisung e Minho seguem para outro lugar deixando que ambos mais velhos seguissem sozinhos.












Notas Finais


:)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...