1 semana depois...
Me levantei e estava apenas de calcinha e sutiã. Fui até a cozinha e procurei por algo de comer. Me sentei na banqueta e liguei a tevê.
-Corpo de Taylor Swift foi encontrado na fundação da antiga igreja. Taylor havia desaparecido há 1 ano. – o âncora do jornal falou e eu me levantei assustada.
-Joe, liga a televisão no canal 9... – falei e desliguei.
Liguei para Camila e para Ariana. Levantei Justin aos gritos.
-Miley você está louca? – ele falou se levantando.
-Justin, Taylor está mesmo morta! – gritei me sentindo super pra baixo.
Ele parou ficou me encarando por alguns segundos e uma lágrima escorreu pelas minhas bochechas. Ele me abraçou. Ficamos abraçados e então alguém tocou a campainha, eu fui para o quarto me vestir e Justin foi abrir a porta.
-Justin, você está só de cueca! – Camila falou ao entrar.
-Não enche enjoada!
Eu fui correndo até ela e abracei ela com força.
-Você está bem? – ela falou.
-Eu nem sei mais...
-Miley, tenho uma novidade... Eu estou grávida, e quero que seja a madrinha... – ela falou sorrindo.
-Oh! Sério? É claro Cami... – peguei na barriga dela.
-Sim, eu fiquei sabendo hoje e é triste saber que Taylor está realmente morta... – ela falou me olhando tristemente – Pelo que fiquei sabendo o funeral vai ser daqui dois dias, depois da autópsia...
Eu concordei... Eu não estava animada para nada. Logo Demi e Ariana chegaram feito doidas. Demi chorava mas Ariana nem se mexia.
-Sorte sua não estar lá naquela noite Ari...
Nossos celulares apitaram e então abrimos as mensagens.
“Dó, ré, mi, fá: Peguem a autópsia da Taylor e me entreguem já!”
Nenhuma assinatura, nenhum número. Eu olhei para as meninas sem saber o que dizer.
-Ok, o que é isso? – falei, finalmente, mexendo as mãos freneticamente.
-Eu não sei...
Outra mensagem chegou.
“Isso é um jogo. Sigam as regras. Eu mando aqui e posso fazer a vida de vocês um inferno. Taylor não obedeceu as regras e está morta. Vocês tem 3 horas para pegar a autópsia antes que chegue nas mãos dos policiais. O meu jogo funciona assim: Vocês tem alguns meses para seguir as regras e descobrir quem eu sou, caso não consigam alguém morre.”
Um papel passou por baixo da porta da frente e eu o peguei rápido, entendi do que se tratava.
Era um formulário de autópsia falso, falando que Taylor havia morrido de alguns problemas no coração. Um bilhete nos dizia o que fazer.
-Devemos fazer isso? – falei mostrando o bilhete para as meninas.
-Eu não sei... – Cami choramingava e roia as unhas, nervosa.
-Gente, nós já perdemos a Taylor, não quero perder mais ninguém. – Demi falou pegando os papéis da minha mão e as chaves do carro também – Vamos.
[...]
Eu entrei na clínica e fui até uma mesinha onde tinha uma garrafa de café. Uma enfermeira serviu um pouco de café e deixou na mesa. Quando ela se virou, eu rapidamente joguei um comprimido sonífero no copo. Ela pegou o café e bebeu.
A enfermeira começou a conversar comigo e de repente desmaiou. Eu a arrastei até uma sala e coloquei seu uniforme. Tranquei a sala e fui até o andar de baixo onde ficava o necrotério.
-Eu não quero entrar aí, tem gente morta... – Ariana falou quando nos encontramos.
-Jura Ari? – Demi falou ironicamente.
-Você fica vigiando e eu, Demi e Cami entramos e pegamos a autópsia e voltamos. – falei abrindo a porta.
O cheiro de formol dava dor de cabeça. Demi abriu o ficheiro e começou a procurar pela autópsia. Eu comecei a olhar por todos os lados a procura de algo que nos desse alguma pista sobre a pessoa que mandou as mensagens. Em meio aos corpos embrulhados com plástico preto, vi um bilhete em papel amarelo fluorescente.
“Boas garotas, pena que agora estão presas aí...”
-Gente, cadê a Ariana? – falei vendo a porta fechada.
Camila foi até a porta e estava trancada. Entreguei o bilhete para elas.
-O que a gente faz agora? – Demi falou tentando abrir a porta.
Tentei ligar para a Ari, mas estava desligado. Demi me entregou a autópsia verdadeira, peguei-a e comecei a folheá-la. Percebi que faltava uma página.
-Demi, tá faltando uma página! – falei mostrando para ela.
Meu telefone apitou.
“Bravo! Quando descobrir onde a folha 6 está eu solto vocês. Falta 2 horas...”
-Procurem em todos os lugares! – falei começando a mexer em tudo o que eu podia.
Já tinham se passado meia hora e nós não tínhamos achado nada. Olhei para o lado e vi um corpo com identificação. Taylor! Abri devagar o plástico com medo de olhá-la. Ela segurava uma folha e sua pele estava em decomposição. Olhei bem e não parecia Taylor, por mais que estivesse morta, mas a roupa era idêntica. Nunca poderia esquecer a blusa rosa com preto que eu havia dado a ela.
-Ela não é Taylor, eu tenho certeza! – Demi falou.
-Como assim Demi? – Cami perguntou.
Ela apenas esticou o braço mostrando sua pulseira da amizade, que Taylor tinha dado para cada uma de nós. Eu me lembrei.
4 anos antes...
-Tenho um presente pra vocês... – Taylor falou sorrindo.
Estávamos no Hugo’s Café e Taylor entregou uma caixinha prateada para cada uma de nós. Eu abri a caixinha devagar e vi uma pulseira azul marinho com meu nome grafado em preto.
-Que linda Tay...
Eu prendi a minha pulseira e fiquei-a admirando.
-Ela representa nossa amizade. Nunca devemos tirá-las. – Taylor disse sorrindo.
-Você ainda usa isso? Tirei quando Tay sumiu... – falei.
A porta se abriu e Ariana falou que alguém estava vindo.
-Onde você estava? Ficamos trancadas aqui... – Cami saiu rápido.
Elas começaram a discutir. Peguei a falsa autópsia e coloquei-a na gaveta do ficheiro. Encaixei a folha 6 na pasta sobre Taylor e saí junto com as meninas.
-O que fazemos agora?
-Espere, recebi uma mensagem... – Camila falou.
“Se livre da autópsia e estará livre de mim...”
-Não podemos jogar isso fora! – falei.
-Miley, você pode não querer, mas eu preciso! Não posso continuar com ameaças, eu tenho uma nova vida para preservar! – ela gritou tomando a pasta de minhas mãos.
-Camila, você vai nos deixar sem provas de que essa pessoa matou Taylor?
Ela nem respondeu, entramos no carro e ela dirigiu até uma floresta onde costumávamos nos encontrar para acampar. Ela desceu do carro, brava, e começou a cavar um buraco para esconder os papeis. Ela parou, olhou para nós e se levantou. Quando ela estava voltando para o carro com os papeis, um carro preto veio em alta velocidade em sua direção.
-CAMILA!
(Continua...)
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.