História The Gangster - The best bitch.

Eles gritavam coisas absurdas, tão estupidas que me faziam gargalhar cada vez mais alto. Eu rebolava em cima do palco tirando as peças de roupa e ficando apenas com minha lingerie vermelha de renda. Eles estavam bêbados e loucos. Eu me sentia como nunca, a pessoa mais desejada daquele lugar. Uma boate. Passei os olhos pelo local logo após terminar a apresentação e vi um homem lindo, ele tinha uma garrafa de vodca na mão e sorria enquanto olhava para o meu corpo. Mandei beijo e andei rebolando até a porta de saída.

-Bom trabalho, agora se junta com as outras meninas e vá para lá. –ele disse enquanto eu botava o vestido em meu corpo. Assenti e ajeitei meu cabelo, caminhando pelo meio do povo até chegar ao bar. Pedi um drink e me sentei em um banco que tinha ali.

-O que você faz? – uma voz grossa falou ao meu lado. Ele era lindo, Cabelo preto e olhos azuis. Sorri dando um gole na minha bebida.

-Tudo -encarei-o –só não beijo.

-Que bom. Não beijaria você... –ele sorriu se levantando. Caminhei pelo corredor que dava em direção aos quartos, adentrei no mesmo e tranquei a porta. Virei-me e vi o homem a minha frente tirando as roupas. Caminhei até ele passando a mão pelo seu tronco. Ele olhava meu corpo e mordia a boca, ri e tirei as roupas. Deitei-me na cama logo sentindo ele me penetrar com força e sem dó.

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-Quanto conseguiu está noite? –nós quatro estávamos sentadas em uma rodinha contando o dinheiro que tínhamos garantido.

-Mil dólares. ­-Jackie disse e todas olharam para ela espantadas.

-Como conseguiu isso tudo? –perguntei.

-Eu o beijei. –ela riu se ajeitando na cadeira.

-Você é maluca. Como pode beijar um homem?

-Eu sou uma prostituta. Te garanto que beijar um homem não é a pior coisa perto disso. –ela olhou ao redor como se indicasse o local.

-Acha esse lugar ruim Jackie?- a voz de Roland nos fez virar e encarar sua figura encostada na porta- Se você acha isso aqui ruim, é por que nunca viu como vadias como todas vocês são tratadas. Deviam agradecer ao Deus de vocês por receberem um prato de comida meu-ele acendeu seu cigarro- Satisfeitas?-estendeu o cigarro e balançamos a cabeça- Mal agradecidas... -ele riu e bateu a porta do quarto.

-Babaca... -Falei baixo para que só eu e Jackie escutássemos. As duas meninas que nos acompanhavam foram dormir com a desculpa de terem que arrumar o lugar.

-Você já pensou em sair desse mundo?-ela levantou-se e caminhou até o frigobar pegando duas garrafas de agua e me oferecendo uma delas-isso aqui é tão...

-Escroto? –assentiu- Queria poder ser marcante, e acho que você também, não?  Mas acho que vida de gente boa não serve pra mim. Não fui feita pra ser certinha. Gosto de ver o povo gritando pelo meu corpo. Sabe quando você ta dançando e eles te olham desejando seu corpo?

-É bom. Muito bom.

-Mas ai a realidade bate. Eles não desejam você, eles desejam seu corpo. Afinal. Você já ouviu eles falarem que querem você? –Jackie balançou a cabeça- Eles nunca querem, apenas enxergam se você é ou não gostosa.

-Esta na hora de dormir... E estou cansada Jenn. Até amanhã.

-Tenham bons sonhos. –caminhei até minha cama, deitando na mesma e cobrindo-me. Havia sido uma longa noite.

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-Você precisa ver isso... Vomitar não é algo bom quando se é uma prostituta. Já pensou se... -ela me interrompeu.

-Não Jennyfer! E nem quero pensar nessa possibilidade. ­-Jackie disse em um tom elevado.

-Vamos Jackie. Você sabe que isso não é algo bom. Pode ser a mais que um mal estar.

-Tenho certeza de que tomei a pílula. Não se preocupe comigo. Volte e termine de se arrumar logo a boate abre e um tanto de homem vai aparecer querem isso ai... Então vá. - ele apontou para minha intimidade.

-não percebe que eu estou preocupada com você. Se Roland chega ele...

-Vai brigar com nós duas. Por tanto, quero que vá. Pelo amor que você tem ao mais Sagrado, vá. –ela escovou os dentes, lavou a boca e me encarou.  Bufei e a deixei sozinha no banheiro indo me vestir no quarto. Olhei ao redor e todas as outras com exceção de Jackie estavam se arrumando.

-Ei Jennyfer. Estão falando que Justin Bieber vem visitar a boate hoje à noite. Esta animada?

-Deveria estar?-encarei Elize, que terminava de ajeitar seu vestido decotado.

-Ele vem para vê-la.

-Existe varias vadias aqui Elize. Ele necessariamente não vem só para me ver.

-Quem sabe ele também não faça sexo comigo... - ri e calcei meu salto.

-É quem sabe ele também não faça sexo com você. Sua puta de meia tigela. - Rimos e sai do quarto.

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-Esta vendo ele é... - Roland me dava instruções e o encarava irritada. Vamos lá né? Sou uma puta sei como se faz as coisas.

-Justin Bieber. Um grande gangster e o cara mais rico dessa porra toda... Eu sei das coisas e sei que ele veio em busca de uma grande vadia. E casa uma de nós seja a escolhida você que ganha nisso tudo. Então não vejo graça nesse jogo Roland.

-Você irá até lá-ele apontou para onde estava Justin e uns amigos seus- e dará seu melhor. Não seja grudenta, por favor. Se ele não quiser você - o interrompi de novo. Aquilo estava me dando nos nervos.

-Eu sei o que fazer. Eu sei ser uma prostituta. E não preciso que me ensine. –sai andando pra longe dele e caminhei até o grupinho aonde Bieber se encontrava. Eles sussurram algo e Bieber sorriu para eles.

-Acho que achei o que precisava...

-Tão rápido assim Bieber? O que te chama tanta atenção assim?

-Olhe isso-ele segurou minha mão e rodou-me no ar- uma vadia gostosa... O que eu preciso.

-Então é verdade... -sentei-me no banco que tinha ali e cruzei as pernas- esta mesmo a procura de uma vadia Bieber?

-Acho que todas já sabem disso, não? –ele e seus amigos riram e eu pedi um copo de cerveja. Bebi um longo gole da mesma- mas acho que só preciso de algo pra saber se vale mesmo a pena leva-la comigo...

-Já imagino o que seja... -ri e caminhei sendo acompanhada por Bieber.

Eu seria a vadia por quem ele desejaria. Eu seria a melhor.