1. Spirit Fanfics >
  2. The Gangster Love: The Other Side (Second Season) >
  3. Capitulo 16 - Isso não pode estar acontecendo.

História The Gangster Love: The Other Side (Second Season) - Capitulo 16 - Isso não pode estar acontecendo.


Escrita por: BiebsWhy

Notas do Autor


Oi espero que vocês gostem. Me desculpem os erros. Boa leitura.. não sei se esse capitulo ficou tão bom quanto eu imaginava - e gostaria - mas mesmo assim eu gostei bastante dele, talvez eu tivesse que desenvolver mais e o deixar um pouco mais comprido e peço que me perdoem por isso. Mas enfim está ai <3

Capítulo 16 - Capitulo 16 - Isso não pode estar acontecendo.


Fanfic / Fanfiction The Gangster Love: The Other Side (Second Season) - Capitulo 16 - Isso não pode estar acontecendo.

Narradora pov~

A correria e euforia dentro daquela casa era totalmente visível, embora Luara ainda estivesse brava com Merlin e os amigos por “quase terem matado a coisa mais preciosa que eles tem na vida” ela também estava eufórica. A sensação de ir para Nova Iorque era divina. Cada um fazia suas malas, mas Alexia era o tipo de pessoa que ama viajar..  mas se perde toda pra se arrumar.

 – Ué não vai arrumar sua mala? – A morena se virou por alguns segundos encarando a amiga.

– Já arrumei. – Luara deu de ombros e se sentou ao lado da mala aberta de Lexi.

– Então me ajuda aqui, você sabe que eu sou um desastre pra esquecer as coisas que tem que levar em viagem. – Lexi pediu quase suplicante.

– O que você não me pede rindo que eu não te faço chorando Lexi? – Lulu dizia zombando.

– Ridícula! – Lexa disse dobrando as algumas blusas.

– Não me xinga não, to tão amorzinho.. – Luara pediu com a mão no coração.

– Verdade, meio raro isso ocorrer. – Alexia brincou.

– Quantos sapatos você está levando? – A menina ignorou o comentário.

– Não sei amiga, acho que uns dois ou três. – Alexia se dirigiu para o closet pegando uma calça jeans, brincos e sua bolsa de maquiagens; pegou algumas pulseiras e anéis e foi ajeitando tudo dentro da mala.

– Você não está esquecendo–se de nada? – Luara ria vendo a cara de desespero da amiga.

– Ai não me fode não. – Alexia disse fazendo a amiga rir mais ainda.

– Vou nem responder pra não ser indelicada. – Luara sorriu maliciosa.

– Esqueci que você ainda tenta ser decente. – Alexia revirou a mala e percebeu que se esquecia de pegar perfumes e o vestido.

– Jamais! – Luara levou o dedo indicador. – Nem as roupas são imagina eu.. – Ela riu.

– Ótima frase inclusive. Vou escrever um livro “como ser piranha e ter classe com Luara Brown” – A menina voltou com dois perfumes na mão.

– Vou escrever um também.. “como ser uma eterna vadia filha da mãe e ainda sim ser um saco, by Alexia Campbell” – Lulu colocou as mãos embaixo do queixo em uma falsa tentativa de ser meiga.

– ALEXIA! – Cassie vinha pelo corredor gritando.

– O que foi agora? – Três loiras estavam diante dela.

– Essa peste pegou roupa minha e ainda insiste em dizer que são dela.. – Emma empurrou Cassie.

– Peste é você! – As duas se empurravam.

– Ou parou! – Luara gritou. – Sophie tá aqui por quê? – A garota ainda não tinha dito nada.

– Vocês já viram a situação das duas? Acham mesmo que dá pra deixar elas sozinhas sem uma matar a outra? – Ela disse óbvia.

– Eu não tenho muito tempo para arrumar a minha mala, então acho bom vocês duas se entenderem. Cassandra o que você pegou? – Alexia cruzou os braços.

– Eu não peguei nada Lexia.. Essa menina que é doida! A blusa é minha. – Cassie ignorou o fato do “Cassandra”.

– Que blusa que é essa gente? – Luara se intrometeu também.

– Essa aqui.. – Emma segurava uma blusa cinza com uns desenhos na frente.

– Essa blusa ai é minha não é? – Cassie perguntou para as amigas que observavam tudo.

– Não é não! – Emma respondeu revirando os olhos.

– Na verdade acho que é sim! – Sophie respondeu analisando.

– Pelo que eu bem me lembro, vocês compraram essa mesma blusa, só que com cores diferentes, da Cassie era cinza e a sua era branca! – Foi à vez de Alexia dar o parecer.

– Virou reuniãozinha aqui é? – Candice parou na porta. – Enfim, Emma toma aqui sua blusa, você me pediu pra lavar e ai com toda essa correria eu até esqueci de pegar na secadora.. Mas tá limpinha! – A menina sorria gentil sem entender porque as amigas encaravam Emma com raiva.

– Obrigada! – Ela sorriu amarelo. – Bom minha mala ainda precisa se ajeitar.. Vou indo nessa! – A loira fez menção de sair mas foi parada por Luara. – Me desculpem por ter feito todo esse drama, e Cass me perdoa por ter te acusado de pegar coisas minhas.. – Cassie não era o tipo de pessoa que guardava magoas.

– Tá tudo bem! – Ela sorriu abraçando a amiga. As três saíram e Alexia e Luara se encaravam.

 Porque você tinha que concentrar gente tão maluca aqui dentro hein? – Luara dizia fazendo sinal de negação.

– Por que eu sou louca! – Alexia respondeu rindo. – Não seria diferente com vocês.

[......]

O voo sairia as três da manhã coisa que Alexia não aprovaria em nada, mas como era pra uma viagem ela foi a primeira a acordar. Alexia desceu as escadas conferindo se todas as malas estavam ali e se estavam com etiquetas. Ao terminar isso ela foi aprontar o café e esperou que os amigos acordassem.

– Bom dia, sweetheart! – Christian foi o primeiro a dar sinal de vida.

– Bom dia, loirinho! – O sorriso de Lexi era contagiante.

– Animada? – Era uma resposta retórica.

– Boa noite, gente.. – Alfredo foi o segundo a aparecer por ali.

– Bom dia, Fredo. – Alexia sorriu.

– Bom dia, bro.. – Os dois fizeram seus típicos toques de mãos.

– Só nós que descemos até agora? – Ele perguntou sentando a mesa.

– Não, o gasparzinho e seus amigos também desceram. – Alexia revirou os olhos.

– Vai se danar! – Alfredo deu o dedo do meio pra ela que riu.

– Espero que dê tudo certo nessa viagem.. – Chris disse um pouco tenso.

– Vai dar tudo certo! – Fredo o incentivou. – Somos ótimos no que fazemos.. O que poderia dar errado?

– Bom dia, pra vocês.. – Sophie se juntou a eles.

– Que horas são mesmo? – Ryan perguntava para Justin. – Bom dia, gente linda!

– 01:40. – Justin respondeu. — com a voz mais rouca do mundo, o que fez Alexia se arrepiar. —

– Estamos em um ótimo horário.. – Sophie observou.

– Sim, então acho que é melhor deixarmos o resto do pessoal dormindo. – Chris pediu.

– Espero que vocês estejam levando tudo.. – Sophie mexia seu cappuccino.

– Estamos sim..  Ou será que não? – Alfredo pensou.

– Eu deixei uma lista para cada um de vocês em cima das camas. – Alexia encarou o amigo.

– Eu coloquei tudo que estava lá! – Chris disse e a resposta foi mutua para Ryan e Justin.

– Alfredo será o possível que nem assim você consegue fazer sua mala? – Ryan brincou.

– A cala a boca! – Ele tacou um pão no amigo.

– Esqueçam isso, ele fez a mala certinho sim. – Sophie e Alexia defenderam.

– Olha só, puta moral eu to hein.. – Ele deu um empurrãozinho em Justin e Chris que riram.

Os demais se juntaram a eles e após todos estarem devidamente alimentados eles saíram. Alexia já tinha avisado Maggie e a deixado no total controle da casa e dos animais de estimação. Lógico que não existia pessoa melhor no mundo para deixar a casa sob os cuidados do que ela, as empregadas também estavam avisadas que eles sairiam de “férias” então Alexia tomou a decisão de deixar uma folga para elas que ajudavam tanto. Maggie só iria lá para supervisionar se tudo estava em ordem. Os seguranças permaneceriam lá mesmo assim. 

– Onde seu pai disse que era para se encontrar mesmo? – Justin perguntou esquecido.

– No hotel babe. – Alexia mexia no celular com as unhas perfeitamente feitas.

– Suas unhas estão lindas com essa cor.. – Ele sorriu centrado na rua.

– Obrigada! – Ela sorria olhando para as unhas perfeitamente pintadas de preto.

– São perfeitas para arranhar minhas costas! – Ele riu com malicia.

– Se você fizer por merecer porque não né? – Alexia encostou sua boca no ouvido do moço sussurrando da forma mais provocante que conseguiu enquanto suas unhas faziam desenhos arabescos pela nuca do rapaz.

– Eu to dirigindo, depois quando eu bater a culpa vai ser toda sua.. – Ele dizia arrepiado, mas ainda sim sorrindo.

– Você dá conta do recado! – Ela piscou voltando a sua posição.

– O que acha que ele está aprontando? – Bieber sabia que devia ter alguma brincadeira por trás de toda aquela generosidade.

– Não faço a mínima ideia.. – A garota riu.

Ainda tinha um pouco de movimento pelas ruas àquela hora e Alexia se viu tentada a mandar todo mundo parar na primeira boate que vissem pela frente pra que pudessem encher a cara, e por alguns minutos ela realmente ponderou a ideia, mas logo desistiu quando eles se aproximaram da rua do hotel. Os meninos estacionaram os carros em qualquer vaga e desceram. Candice foi chamar alguém para ajudar a descer as malas dos carros enquanto o resto deles já começava a tirar algumas. Depois de tudo estar fora eles subiram para a sala de Charles no ultimo andar.

– Espero que o senhor esteja planejando algo bem grandioso pra nós! – Luara disse sem vergonha alguma.

– Você sabe que eu sou o melhor no quesito presentes.. – Ele riu. – Muito bem crianças se aprontem saímos em dois minutos.

– Pai.. – Alexia o encarou.

– Que isso querida, acha que gastaríamos para levar e trazer vocês de Nova Iorque se eu sou um ótimo piloto! – Ele deu as costas sem nem a deixar protestar.

– Olha só o que mais o seu pai sabe fazer? Não tipo só pra eu ficar informado mesmo pra não acontecer essas surpresas.. – Chaz brincou.

– Cala a boca! – Alexia revirou os olhos seguindo os passos do pai.

[......]

– Espero que estejam todos prontos. – Ele dizia pelo microfone do jatinho.

– Só vamos logo.. – Luara tinha os olhos fechados e apertava a mão de Alfredo.

– Aí eu vou lá pro fundo.. Porque eu gosto de ir na janela. – Cassie disse pra Alexia ao seu lado.

– Então vai por que eu também gosto.. – Cassie mostrou a língua pra amiga que riu da criancice. 

O voo estava dentro dos conformes, todos dormiam muito serenos e sem qualquer vestígio de irritação, o que fez Charles suspirar aliviado. O voo teria a duração de no máximo 5 horas.

Alexia sentiu um tranco e acordou um pouco assustada, ao olhar para o lado ela teve a visão de Justin que ainda dormia — mesmo com o tranco — sereno e tranquilo. A garota olhou na tela do celular e marcava exatamente oito horas da manhã, imediatamente um som foi ouvido na cabine.

 Bom dia, crianças! Espero que tenham dormido bem e desfrutado dessa bela viajem nessa noite fresca de sexta feira. – A voz do senhor Campbell foi tomada nos ouvidos do grupo.

– Ué o Merlin não ia vir? – Essa foi à primeira palavra de Ryan.

– Estou aqui carinha! – Ele saiu sorridente de dentro da cabine.

– Ué.. O senhor Campbell não ia sozinho pilotando? – Luara estava confusa demais pra raciocinar.

– E você achou mesmo que o senhor Campbell ia pilotar isso sozinho Lulu? – Chris brincou.

– Olha garoto você me respeita! – Charles o agarrou por trás segurando o seu pescoço o empurrando de leve.

– Ué, mas é verdade.. – Chaz também disse e correu pra fora.

– Mas será que eu vou ter que ensinar bons modos pra esses dois? – Ele colocou as mãos na cintura fingindo pensar.

– Eu disse que eles eram um saco, mas você me ouve? Claro que não. – Alexia carregava as malas pra fora.

– As reservas já estão todas feitas. Espero que gostem dos quartos. – Merlin sorriu caminhando ao lado de Emma e Sophie.

– Eu posso ficar com a minha garota dessa vez? – Justin perguntou alto.

– Como eu sou um sogro bem cool eu deixei dessa vez.. – Charles riu.

– Pai.. Ninguém mais fala cool. – Alexia negou.

– Não é mais a gíria dos jovens de hoje em dia? – Ele encarou Merlin que deu de ombros.

– Vamos entrar.. – Alexia sugeriu.

– Esses jovens de hoje em dia.. Cada mês é uma gíria nova, não dá pra acompanhar! – Os meninos, Merlin e um senhor Campbell super indignado em como os jovens mudam rápido de gírias entraram no hotel cinco estrelas de Nova Iorque, o recepcionista os recebeu indicando os quartos, por sorte todos ficaram no mesmo corredor. As despedidas foram feitas e Alexia logo tratou de abrir a porta enquanto Justin carregava as malas. O quarto era lindo e super aconchegante o que fez Alexia suspirar aliviada. Justin estava com a ultima mala em mãos entrando, ele empurrou a porta com o pé e suspirou cansado ao colocar a mesma no chão.

– Eu preciso tomar um banho! – Justin nem espero a resposta de Alexia e já foi tirando a blusa.

– Pera ai o bonitão, me deixa ir primeiro..  – Ela pediu entrando na frente.

– O que? Não Alexia! – Ele negou.

– Justin por favor.. – Os dois estavam parados na porta.

– Sai da frente. – Ele tirou Alexia da sua frente e ela riu.

– Tudo bem, então você vai primeiro e ai depois pode ir desfazendo as malas.. – Ela deu de ombros.

– Sabe que me deu uma vontade de ver televisão.. Se quiser ir tomar seu banho viu. – Ele riu sem graça.

– Você não presta né! – Ela dava altas gargalhadas.

– Na verdade eu queria tomar banho com você. – Ele a abraçou.

– Mas não vai.. – Alexia cortou o barato entrando no banheiro.

Alexia não demorou muito a sair do banho, enrolada em uma toalha ela ficava zanzando pelo quarto. Justin assistia aquela cena rindo em negação.

– Posso tomar banho agora? – Ele questionou.

– Agora pode! – Ela sorriu o beijando.

– Você não existe Alexia.. – Ele pegou a toalha a colocando nos ombros – Não existe!

A morena de belas curvas se dirigiu até os armários pegando a mala. Lexi colocou a mesma em cima da cama bem arrumada do hotel e a abriu, feito isso ela caçou alguma coisa fresca para vestir encontrando uma camisola de seda com rendas. Ela a vestiu ali mesmo sem se preocupar, vestiu uma calcinha apenas dispensando a parte de cima. Alexia soltou os cabelos que até aquele momento estavam presos em um coque e deixou as mexas caírem por seus ombros.

A garota dobrou a toalha a colocando de lado; Lexi tirava roupa por roupa e dobrava com delicadeza as guardando no guarda roupas dali. Quando suas coisas acabaram ela pegou a mala do namorado e fez o mesmo. Justin estava demorando demais só para um banho e a moça começou a se perguntar o que tanto ele fazia ali dentro. Ela andou em passos leves e divagares até a porta do banheiro, ao colocar a mão na maçaneta um som foi ouvido por ela.. Era a voz de Justin — e que voz— ele cantarolava algo que ela não havia identificado.

– It don't make no sense. – Alexia abriu a porta devagar tentando ao máximo não fazer barulho, Justin estava de costas para a porta. – Unless I'm doing it with you. – Ela encostou–se ao batente da porta admirando. – It don't make no sense. – Ele se virou ainda cantando e a viu ali. Justin sorriu estendendo a mão para ela..  Alexia não pode recusar o convite e se despiu novamente entrando no banho com ele. Seu cabelo estava molhado e todo bagunçado o que o fez ficar ainda mais lindo aos olhos de Lexi.

– É uma musica linda e sua voz é..  – Ela não tinha palavras. – é maravilhosa, relaxante, é perfeita! – Ela sorriu.

– Gostou da musica? – Ele perguntou abraçando ela por trás. – Se chama No Sense, eu escrevi para você. – O sorriso dela aumentou mais ainda. – All of the angels must be lonely now, without you. – Ele cantou em seu ouvido fazendo um arrepio correr por todo o pequeno corpo dela. As coisa evoluíram para um nível mais quente com direito a beijos ardentes e mãos por todos os lugares.

[.......]

Alexia pov ~

Deitada na cama eu só tinha condições de respirar..  Justin tinha um sorriso brincando nos lábios, mas não me dei ao luxo de identificar o que ele significava. O telefone dele começou a tocar e o mesmo revirou os olhos bufando por ter que atender. Ele falava olhando para mim me medindo de cima a baixo sorrindo de canto.

– Vamos, se arruma. Os caras estão indo pro café. – Ele se espreguiçou e sorriu.

– Tá bem! – Sorri em resposta e me levantei.

– Bom dia! – Emma cantarolou pelo corredor.

– Bom dia.. – Respondemos em coro.

– Estão muito animados para hoje à noite? – Aquelas palavras fizeram um arrepio pela minha espinha se manifestar.

– Lógico loirinha! – Alfredo a abraçou pelo pescoço rindo.

Algo me dizia que aquela noite não seria nada boa.

– Bom dia, crianças! – Merlin e meu pai nos esperavam na porta do restaurante. Entramos e comemos tranquilos, meu pai explicou algumas das poucas coisas que podia já adiantar sobre a festa e pediu que ficássemos todos nos quartos até o presente momento. Fiquei no celular o resto da tarde toda e Justin não estava diferente.

Exatamente as nove e dez da noite duas batidas firmes ecoaram pelo quarto. Merlin estava parado com duas caixas grandes e com um largo sorriso no rosto. Justin trouxe as duas para dentro; uma para mim e uma para ele. Abri a caixa me sentindo em um verdadeiro filme e quando vi o vestido quase cai para trás. Era preto, até os pés, tomara que caia em um decote coração.. Magnífico!

Não demorei a entrar no banho e nem para sair, cedi espaço para o meu lindo companheiro de quarto que me acertou um tapa na bunda antes de entrar. Soltei meu cabelo deixando com as suas ondas naturais, passei uma maquiagem forte com olhos em degrade de cinza e preto e para fechar nos lábios um batom vermelho intocável. Coloquei meus brincos e vesti o vestido segurando o na frente, me sentei na cama esperando pacientemente Justin sair. Só o olhei e ele já se posicionava atrás de mim para fechar meu vestido; ele me olhou, sorriu e segurou meu rosto me beijando.

– Você está maravilhosa! Uma deusa.. Graças a deus que é minha namorada.. – Ele disse abrindo a caixa. Sorri através do espelho, me sentei na cama esperando que ele se aprontasse para irmos. Justin colocou o terno preto que cobria todas as tatuagens que eu tanto amava olhar por horas e mais horas.

Saímos do quarto de mãos entrelaçadas e caminhamos pelo corredor calmamente, alguns hospedes que passavam por ali nos cumprimentavam com um “boa noite” simpático, retribuímos sorrindo. Entramos no elevador — vazio— e Justin apertou o botão do térreo, uma musica ambiente tocava me relaxando e tirando meu desconforto por estar dentro daquilo. Observei o loiro ao meu lado que mantinha uma feição tranquila e calma no rosto, ele apertava minha mão um pouco mais firme do que antes me passando um sentimento de segurança.

– E os meninos? – Perguntei só para descontrair.

– Já estão lá em baixo.. – Ele respondeu simples. As portas se abriram e eu tive a incrível visão do saguão do hotel que era impecável.

– Lógico que eu disse isso, acha que eu sou burra? – Luara e Candice conversavam animadamente.

– Achamos sim! – Eu respondi.

– A e B aqui, ainda não entrou no galinheiro. – Luara diz sínica.

– Ah é, mas minha mão vai entrar na sua cara já querida. – Cruzei os braços com as sobrancelhas arqueadas.

– Faz a fina monamur. – Ela riu me abraçando. – Aliás você está maravilhosa! – Reparei nas minhas amigas e elas estavam incríveis.

– Vocês estão tão lindas! – Eu disse sorrindo pra cada uma delas.

– Concordo! – Ryan disse.

– Muito bem, vamos lá? – Meu pai acabará de sair pelas portas. – Não se preocupem estaremos conectados com vocês a todo momento. – Ele afirmou passando segurança a nós.

– Querem repassar algo? – Merlin perguntou por precaução.

– Acho que não, todos passamos o roteiro bem.. – Chris respondeu por nós.

– Então é isso, boa sorte crianças.. A partir de agora vocês comandarão lá dentro! – Meu pai incentivou logo que paramos os carros na frente do local. Aquilo ali era quase um palácio.. Não sabia definir que lugar era aquele, mas só sei que era lindo.

– Muito bem, vamos lá então. – Justin suspirou pesado ao meu lado encarando as várias pessoas que passavam pela porta. Segurei sua mão e nós entramos na pequena fila, Luara me cutucou e sorriu talvez tentando passar segurança, todas as pessoas ali dentro estavam muito bem vestidas e elegantes. Aquilo ali até parecia a Elite de Manhattan nas festas de Gossip Girl.

Justin se afastou por uns minutos para verificar algo enquanto eu fiquei vigiando onde ele ia.

– Ainda bem que eu não sou seu namorado. – Ryan se aproximou.

– Cala a boca Butler, porque eu sei que você já bateu uma por mim. – Ri.

– Nunca precisei. 

– Como está indo até agora? – O encarei.

– Por enquanto está tranquilo.. – Ele observava as pessoas dali.

– Alexia está me ouvindo? Mexa no cabelo se a resposta for sim. – Merlin disse em meu ouvido. Passei um das mãos jogando minha franja para trás. – Ótimo! – Apenas teste. Justin não voltava logo e eu sai em procura dele, rodei os olhos por quase todos os rostos, mas não o achei, avisei Ryan que estaria no bar caso Bieber fosse me procurar.

Sentei em um dos bancos sem saber por que fui parar ali. O barman veio até a mim sugerindo algo para beber, pedi só uma água por dois motivos: 1° que estava com sede, e 2° estava a trabalho, não ia tirar meu foco — por mais que quisesse—.

– Muito calor hoje? – Um garoto loiro ao meu lado sorria.

– Pois é. – Sorri sem jeito. Ele não era o mais bonito dali, mas era bem interessante.

– Eu sou Benjamin Anderson.. – Sorri amarelo tentando não transparecer meu espanto.. Ele era filho de Victória.

– Eu sou Ashley Bendz. – Disse o primeiro nome que surgiu na mente.

– Prazer em conhecer lá! – Ele era um doce de pessoa.

– Igualmente.. O que faz aqui? – Fui muito direta eu sei.

– Só curtindo.. Queria ir para outro lugar, mas tinha que fazer media com meu amigo! – Ele disse divertido.

– Ah sim! – Sorria nervosa.

– Bom eu preciso ir..  Estou esperando meu amigo sair do banheiro. – Ele sorriu e avistei um rapaz — também muito bem vestido — ao longe chegando, foi um prazer falar com você Ashley! – Ele beijou minha mão e saiu em seguida.

[.......]

– Puta que pariu! – Aquele deveria ser o milionésimo palavrão que ele soltava naquela noite. Não o culpava de jeito algum até eu soltava alguns. Estávamos em uma perseguição arriscada com um dos capangas de Victória, acabamos o pegando roubando o micro chip de Izzy, o seguimos e ele percebeu virando em uma perseguição.

Não sabíamos para onde ele iria, mas não o perderíamos por nada. Merlin e meu pai estavam com Izzy e a equipe de apoio atrás, ele virou a rua e entrou em um beco, saiu correndo e entrou em um prédio quase abandonado. Não pensamos duas vezes antes de sair e entrar também, empunhávamos armas e subíamos com cuidado para não termos surpresas. Chegamos ao terraço dando de cara com vários dos homens sujos da ruiva.

Eles vieram para cima de nós e não ficamos parados revidando. Eu acertava em alguns socos e nos outros eu apunhalava com a arma dando em seus rostos. O ultimo deles foi apagado por um soco de Alfredo.

– Peguem o chip e vamos embora.. – Cassie se abaixou e pegou da mão do homem caído no chão. Ela sorriu e jogou pra Zack que guardou dentro do terno pra maior segurança. Cassie estava parada em frente as pernas do rapaz apagado no chão.

– Vamos logo, minhas costas estão doendo! – Chaz reclamou.

– Não tão rápido! – Ele levantou a cabeça rindo macabramente para nós com sangue escorrendo pelo nariz. Dizem que nunca ninguém está preparado para perder alguém querido, não entendia o sentido dessa frase até o ver chutar a barriga de Cassie a empurrando terraço abaixo, não deu tempo de fazermos nada a não ser gritar em desespero. Tudo parecia em câmera lenta. Tudo se movia incrivelmente devagar, corremos até a beirada nos apoiando com cuidado no para–peito do prédio, o homem? Não sabíamos onde tinha ido.. Desapareceu como fumaça nos deixando com uma dor no coração incurável.

Caímos no chão abalados e Justin olhou novamente para baixo na tentativa de ver algo, mas nada. Constatamos o óbvio. Cassie estava morta!


Notas Finais


Espero que gostem e que comentem!
Merlin: https://www.instagram.com/p/CGfV5cgFnEG/


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...