História The genius - Finalmente

POV Spencer Reid
Eles levaram ela tão rápido que eu nem consegui acompanhar fiquei parado no estacionamento por um tempo que eu não consegui determinar até ver um carro do FBI chegar, JJ foi a primeira a sair. Ela me abraçou.
-Como ela está?-JJ perguntou.
Eu não sei responder isso.
-Spencer?-Minhas pernas cederam eu sentei no chão do estacionamento mesmo.
A ficha tinha caiu, eu poderia ser pai em poucas horas, ou ser ignorado o resto da vida, odeio variáveis que não possam ser resolvidas em uma simples conta matemática!
-Calma, respira fundo...
Um médico veio de dentro do hospital.
-Vocês devem ser o pessoal do FBI.-Ele disse olhando para o carro.-A senhorita Lola que está em trabalho de parto mandou vocês irem trabalhar senão ela vai sair aqui para bater num tal de Reid.
Ele saiu deixando a gente perplexos. A cara da Lola fazer isso.
-Bom, eu acho a gente sair daqui logo antes que ela realmente saia para atropelar a gente com uma cadeira de rodas.-Disse Morgan.
Fazendo Emily lhe dar uma cotovelada e Rossi rir.
-Bom você ouviu a mamãe, todos dentro do carro antes que ela conte até três.-Disse Rossi entrando no carro seguido por Morgan.
-Eu posso mandar internar você ou pode entrar no carro, o que você prefere?-JJ perguntou me estendendo a mão.
Tendo em mente minha experiência ano passado no hospital, peguei na mão da JJ e respirei bem fundo, você já passou por coisas piores Spencer, lembre disso.
POV JJ
O caminho até a delegacia foi rápido e Reid estava mais branco que papel, olhei para Hotch e ele riu, na equipe só nós dois tínhamos passado por isso, mas eu não lembro do Hotch ficar branco feito papel ou quase desmaiar, eu comecei a parir na BAÚ também, mas naquela época eu fazia comunicação e não estava em um engarrafamento.
Assim que estacionamos, todos saíram e cada um para um canto e eu fui com a Emily para onde a última vítima trabalhava.
-De que você acha que é?-Emily me perguntou sem tirar os olhos do volante.
Pergunta difícil.
-Spencer e Christine já desacreditaram e bom, eles são gênios calculam as probabilidades é justamente o que você está me perguntado que eles fazem.-Eu disse pensando naquele dia em que ela começou a dar à luz e tudo veio à tona.
-Ainda a esperança, afinal eles.., você entendeu.-Disse Emily suspirando, por mais que ela tentasse, realmente não parecia otimista.
Ela estacionou quando viu uma garota de programa, saímos do carro e mostramos as credenciais para ela que fez uma cara feia.
-Queremos falar sobre Isab...-Tentei começar.
-Aquela que virou presunto? Fala com a menina na próxima esquina, elas faziam programa junto.-Ela disse e foi para a janela do carro mais próximo.
Andamos rapidamente enquanto eu tentava entender o que significava exatamente "fazer programa junto" e eu estava torcendo para não ser o que eu estava pensando.
Achamos a menina sentada em vez de rebolando por aí.
Novamente mostramos as credenciais o que fez ela se levantar.
-Eu sei quem matou ela.
Ouvimos um tiro, a menina desabou para frente e nós corremos para achar um lugar seguro enquanto os tiros não paravam, ouvi um grito de mulher.
-Emily!-Gritei
-Foi na perna! Ele correu.
Sai do esconderijo e tentei atirar, esvaziei o tambor até que ouvir alguém cair.
Corri até cara. Ele resmungava.
-Deus não vai te perdoar, Deus não vai te perdoar.
Peguei o celular e liguei para o Hotch.
-Achei o nosso unsub, Emily foi ferida! Chame uma ambulância.
-Entendido.
Assim que desliguei o celular o cara se agarrou na minha perna.
-Deus nunca vai te perdoar.
-Prefiro ir pro inferno do que ser que nem você.-Disse sacudindo a minha perna.
Algemei ele num poste e fui ver a Emily.
-Como está?-Perguntei quando vi ela fazendo um torniquete na perna.
-Sangue fino, tive que fazer isso, pegou o cara?-Ela perguntou fazendo o último nó no torniquete.
-Arrebentei a perna dele.-Ajudei ela a esticar a perna.
-Porque não deixou um pouco para mim?-Ela deu um sorriso.
Ouvimos as sirenes.
-Graças a Deus.
Depois de alguns minutos Emily estava com a perna enfaixada e o desgraçado  que eu descobri que se chama Gustavo, dentro do carro de polícia.
Olhei para o relógio, já fazia uma hora que a gente estava ali...
Meu celular apitou, era da Garcia. LOLA!
POV Spencer
Acabei ficando preso na delegacia por mais uma hora e meia, todos eles estavam com Lola é simplesmente não me davam notícia nenhuma, confirmação total que o filho não era meu.
Até pensei em não ir, mas isso seria falta de consideração, ela já disse que se não fosse meu, ela daria para adoção.
Peguei um taxi para o hospital não conseguia parar quieto, tanto que eu lembrei de Lola no primeiro dia.
-Sua esposa está tendo filhos.-Perguntou o taxista.
Quem dera.
-Uma amiga.
Ele andou mais algumas quadras e estacionou. Eu paguei e na hora que ele pegou o dinheiro me disse:
-Tomara que seja seu, meu filho.
Esse cara podia trabalhar no perfil.
Sai do táxi e entrei correndo no hospital. Fui direto na recepção.
-Lola Jaudera, está em trabalho de parto eu preciso ver ela.-Eu disse tão rápido que a moça teve dificuldade para me entender.
-Primeira sala a esquerda.-Ela disse e abriu a porta.
Fui rapidamente até o quarto, dando de cara com todos da equipe é uma Lola de braços vazios, senti um frio no estômago.
-Onde... Estão?-Perguntei engolindo em seco.
Lola deu o maior sorriso do mundo.
-Você sabe como testes de DNA são rápidos? Principalmente quando a pessoa que a gente precisa está no hospital.
Foi a primeira vez que eu não entendi nada em toda minha vida.
-Quem diria que um dia eu seria avó Spencer...
Me virei olhando para a onde vinha a voz.
Minha mãe segurava duas meninas e um menino, comecei a chorar.
-Você... Já deu os nomes?-Perguntei olhando de volta para Lola.
O sorriso dela aumentou mais ainda.
-É Christine, Jason e se você quiser mudar o nome da última eu deixo...
Franzi a sobrancelha, o que ela quis dizer com isso?
-O nome é Maeve.-Disse ela.
-É perfeito.-Olhei para minha filhas.
Meu Deus. Elas são as coisas mais lindas do mundo, assim como Jason.
Abracei Lola e foi como se cada coisa encontra-se o seu legítimo lugar