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História The Ghost Of You - Fred Weasley (Em Hyatus) - A Copa Mundial de Quadribol Parte I


Escrita por: Emilly_Bloom23

Capítulo 4 - A Copa Mundial de Quadribol Parte I


Fanfic / Fanfiction The Ghost Of You - Fred Weasley (Em Hyatus) - A Copa Mundial de Quadribol Parte I

 

Fred narrando

 

 Estava pronto para ajudar Amy, quando de repente vejo Cedrico se abaixando para ajudá-la a se levantar.

 

— Na minha primeira vez também foi assim. — ouvi Cedrico dizer a ela, que parecia estar atônita pela viagem, com certeza, por que ela não daria bola pra ele. Ao menos a Amy que eu conheço não daria a mínima para essa cantada barata.

 

 

 

— Que droga é essa, quem esse cara pensa que é? — falei, mas apenas Jorge me ouviu.

 

— É esse cara é rápido. — comentou ele ao me dar um tapinha no ombro.

 

— Cala a boca! — respondi a ele ao segui-lo até a ponta do lugar onde estávamos.

 

  Estávamos em um trecho deserto de uma charneca imersa em névoa. Diante de nós estavam dois bruxos que tentaram se vestir como trouxas para não chamarem a atenção, porém o plano não deu muito certo já que estavam parecendo dois palhaços.

 

 

— Bom dia, Basílio. — papai cumprimentou o bruxo que usava um saiote escocês e um poncho muito estranho.

 

— Olá, Arthur. — respondeu ele — Não está de serviço, não é? Tem gente que se dá bem... Estivemos aqui a noite toda... É melhor você desimpedir o caminho, temos um grupo grande chegando da Floresta Negra ás cinco e quinze...

 

  Enquanto papai cuidava das burocracias Jorge eu fomos até Amy, eu não poderia deixar aquele galanteador metido a besta ficar muito tempo perto dela, quero dizer ha duas possibilidades: ou ela está gostando do papo dele ou ela é educada demais pra dizer que está incomodada.

 

  — E aí, ta se sentindo melhor?  - perguntei ao me aproximar dela.

 

  — Sim estou me sentindo melhor, obrigada por perguntar. — disse ela, enquanto caminhava. Estávamos lado a lado, Jorge estava á minha esquerda.

 

   — Você não caiu no papo do Cedrico né? - falei ao olhar pra ela. - Essa história de primeira vez e blá, blá,blá. Ele é um galinha.

 

  Ela sorriu enquanto ajeitava para trás da orelha a mecha que se desprendeu de seu rabo de cavalo.

 

   — Não, eu não caí no papo dele. Mas ser galanteada mesmo que por um estante faz bem a auto estima, então eu gostei. — respondeu ao voltar seu olhar pra mim como se quisesse me provocar com a sua conclusão final. — Ainda mais um gato como ele.

 

  — Quem avisa amigo é. Depois quando estiver apaixonadinha nesse mauricinho e ele não querer nada com você, não venha chorar no meu ombro. — falei ao apressar o passo e ir em direção a Harry e Rony que pareciam embasbacados com a quantidade de pessoas quando avistamos o acampamento.

 

  Fiquei tão irritado que não consegui me conter, era difícil alguém conseguir me provocar, mas ela, ah ela era diferente. Eu sei que ela estava brincando, mas conheço o Cedrico também.

 

  Finalmente chegamos no ponto onde iríamos montar nossas barracas, coisa que nunca havíamos feito antes, pelo menos não da mesma forma que os trouxas. Hermione e Harry pelo visto pareciam familiarizados com esse tipo de coisa, então apenas assistimos os dois, com a ajuda de papai a montá-las. Eram duas tendas, uma para os meninos e outra para as meninas.

 

   O sol já estava aparecendo, e alguns dos bruxos campistas já pareciam estar acordando, pelo menos aqueles que tinham crianças pequenas.  Era incrível como já estávamos habituados com magia, mas sempre há momentos em que sou muito mais grato do que o comum por isso.

 

  As barracas pareciam demasiadamente pequenas para nós, mas quando entramos, graças ao feitiço de extensão, parecem ser como um apartamento de dois ou três quartos, bem simples mas com espaço suficiente para todos nós.

 

  Papai mandou Harry, Rony e Hermione irem buscar água, ele queria fazer tudo a moda trouxa, o mínimo de magia possível. Jorge e eu fomos já largando nossas mochilas em nossas camas e sentando nas poltronas que haviam na sala.

 

    — Ei, vocês dois. - ouvi a voz de Amy se aproximando. Ela veio em minha direção, tirou minha mão do braço da poltrona e sentou-se. — Eu estive pensando uma coisa.

 

   — E você pensa? — rebati para provocá-la. Adorava ver a cara dela de brava com as brincadeiras que fazia com ela, era muito fácil tirar a paciência dela.

 

  — Sim, eu penso, por isso sou mais inteligente que vocês. — ela respondeu — Eu pensei em... — Jorge a interrompe.

 

— Em como Cedrico Diggory é de tirar o fôlego? — disse Jorge, era da nossa natureza brincar com as pessoas, mais forte do que nós. Apesar de ser uma brincadeira, foi o suficiente para fazer ela revirar os olhos e desistir de falar conosco.

 

— Não, não. Hey Amy, volta. Fala aí pra nós no que estava pensando. — eu a chamei de volta, enquanto ria da carinha dela de chateada. Era incrível que não importava o quanto crescesse, sempre via os traços daquela garotinha que conhecemos desde os três anos.

 

     — Eu ia oferecer minha ajuda para aumentar seus NOM's. — disse ela.

 

     — E por que acha que precisamos de ajuda?  — perguntei ao virar meu corpo, ainda sentado na poltrona, para o lado em que ela estava parada.

 

      — Acho que não preciso falar, né. Depois de toda aquela confusão com a tia Molly.

 

     — Eu acho que não precisamos de ajuda. — falei ao me recostar na poltrona. Jorge não pareceu concordar com o que eu disse, mas também não falou nada sobre.

 

    — Não sejam orgulhosos! Vejo muito potencial nas Gemialidades Weasley, e seria muito triste vocês não conseguirem dar andamento porque não se organizam o suficiente com os estudos e o trabalho. — respondeu ela rispidamente.

 

    — Eu sabia! - exclamou Jorge — Pelo menos uma pessoa enxerga nosso potencial e não quer nos botar pra baixo. — disse ao olhar pra mim tentando me convencer a aceitar a ajuda.

 

   — E como pretende fazer isso? Somos de anos diferentes.

 

   — Bom, isso requer organização e planejamento de estudo, uma das coisas que sou muito boa em fazer. — disse ela de forma orgulhosa. — Fiquem tranquilos, assim que iniciarmos nosso ano letivo em Hogwarts farei esse planejamento de acordo com nossa grade de aulas... — ela ficou falando sem parar durante uns cinco minutos, Jorge apenas acenava positivamente e eu respirava fundo enquanto tentava me afundar na poltrona.

 

— Ah, eu estou tão animada, esse ano será incrível! — terminou ela que depois do blá, blá, blá abraçou Jorge e a mim rapidamente e sair correndo até a tenda das garotas.

 

  Saímos então, da barraca e vemos papai quebrando vários palitos de fósforo na tentativa de acender uma fogueira. Harry, Rony e Hermione voltam carregando a água que papai pediu, Hermione parecia cansada, ao soltar o balde no chão.

 

  — Vocês demoraram uma eternidade! — comentou Jorge quando eles chegaram.

 

  — Encontramos alguns conhecidos. — disse Rony. — Vocês ainda não acenderam a fogueira?

 

  — Papai está se divertindo com os fósforos. — falei ao voltar meu olhar ao papai e rir.

 

  Já haviam vários palitos quebrados e queimados a sua volta, quando Hermione resolveu ir ajudá-lo.

 

 

Amélia narrando

 

  Estava na barraca com Gina quando Hermione entra, ela abre sua mochila a procura de algo, quando estranha ao me ver escrevendo tão empolgada.

 

 — O que está fazendo?

 

 — Ah, não é nada. Só estou fazendo uma possível organização de estudos de acordo com a minha grade de aulas e  as de Fred e Jorge. - falei animada - Vou ajudá-los com seus NOM's!

 

   — Ah está explicada a razão por nem ter percebido minha presença aqui! - disse Gina ao sentar ao meu lado. - Bom eu estou morrendo de fome, vou lá fora ver o que papai está preparando pra nós.

 

  — Quer saber, eu vou junto. Estou com um pouco de frio, talvez tenha chá.

 

  — Amy, você não está mais na Flórida, que tal uma roupa mais quente? - disse Hermione com aquele olhar de mãe que não deve ser contrariada. Era estranho como ela conseguia fazer isso.

  — Sim, mamãe. - respondi ao pegar um casaco mais quente e  revirar os olhos rindo dela.

 

   A fogueira estava incrível e tio Arthur estava tostando algumas salsichas enquanto Percy, que havia chegado a pouco pelo que pude perceber, estava fazendo chá.

 

  Junto deles estavam Ludo Bagman e o Sr. Crouch, que também parecia ter recém chegado, e estava com um ar de preocupação. Percy o oferece uma xícara de chá enquanto ele conversava com Ludo e tio Arthur.

 

   — Ah, claro... - disse surpreso ao ver Percy — Obrigado, Weatherby. — no mesmo momento Fred e Jorge quase engasgam em suas xícaras de chá, já eu seguro o riso ao morder os lábios.

 

  Enquanto eles falavam sobre os tapetes voadores me servi de uma salsicha tostada, quase torrada na verdade, o forte do tio Arthur com certeza não era cozinhar!

 

  Ao olhar para os lados, lembrei-me da carta de papai, o que me fez pensar será que estamos seguros aqui?  no mesmo instante relutei com essa indagação pois, todos os grandes do ministério da Magia, inclusive o próprio ministro Cornélio Fudge estão aqui! Não haveria nenhum perigo.

 

     — Então, muito ocupado Bartô? — perguntou Bagman com ar de despreocupado.

 

    — Bastante — respondeu secamente — Organizar chaves de portal em cinco continentes não é uma tarefa qualquer, Ludo.

 

    — Imagino que os dois ficarão contentes quando o evento acabar. - disse tio Arthur.

 

    — Contente! Não me lembro de ter me divertido tanto... Ainda assim, não é que não haja mais trabalho pela frente, hein Bartô? Hein? Muita coisa ainda para organizar, hein?

 

   O Sr. Crouch ergueu suas sobrancelhas para Bagman como se quisesse alertá-lo sobre algo.

     — Combinamos de não anunciar nada até todos os detalhes...

 

     — Ah, os detalhes - interrompeu-lhe Bagman. — Eles já assinaram, então? Concordaram?

 

  Eram muitas perguntas que não podiam deixar de me fazer curiosa de sobre o que estavam falando. Fred e Jorge também pareceram curiosos, trocamos olhares por alguns segundos até concentrar nossa tenção novamente no Sr. Crouch e Bagman.

 

  Bagman estava pronto para falar mais quando Sr. Crouch o interrompeu dizendo que eles precisavam ir receber os búlgaros. Ele agradeceu Percy pelo chá, o chamando de Weatherby novamente e se despediu junto de Bagman.

 

    — O que é que vai acontecer em Hogwarts, papai? - perguntou Fred no mesmo instante em que eles foram embora.

 

 — Você vai descobrir logo. - respondeu tio Arthur sorrindo.

 

 — É informação privilegiada, até o ministério achar conveniente comunicá-la. — disse Percy. — O Sr. Crouch estava certo em não querer revelar nada.

 

— Ah, cala boca, Weatherby! — disse Fred. Não pude evitar de rir em alto e bom som, já que antes tive que morder os lábios.

 

  À medida que a tarde avançava, ambulantes já estavam de barraca em barraca vendendo chapéus e bandeiras dos times, entre nós principalmente da Irlanda. Todos estavam alvoroçados com a partida de quadribol.

 

  Harry e Hermione pareciam tão maravilhados com tudo, eu estava amando ver isso, o completo inverso do tio Arthur! Harry comprou três onióculos, mesmo Rony negando, Harry comprou um pra ele com a desculpa que seria presente de Natal antecipado.

 

  Sinceramente, não é algo que gosto de pensar ou falar, mas tinha inveja da amizade deles, uma inveja do bem é claro. Harry mais do que qualquer um merecia ter amigos maravilhosos, depois de tudo que passou e o que passa com seus tios e o primo panaca dele. Me sentia feliz em vê-lo feliz, era algo de aquecer o coração, realmente.

 

  E é claro que eu estava torcendo para a Irlanda, estava usando uma roseta verde, e havia feito alguns riscos também da cor verde em meu rosto, como aqules riscos de guerra.

 

           — Hey, vocês não compraram nada? — estranhei ao ver Fred e Jorge sem nenhum suvenires.

 

         — Não. — disse Jorge. — Apostamos nosso dinheiro na vitória dos búlgaros.

 

         — Vocês o que? — arregalei os olhos não acreditando no que ouvira. — Por que fizeram isso?

 

         — Por que se ganharmos a aposta poderemos abrir nossa loja. Simples assim. — respondeu Fred ao me dar uns tapinhas no ombro e sair da tenda. E antes mesmo que eu pudesse dizer algo ouvimos um gongo grave e ensurdecedor vindo de algum lugar da floresta.

 

     — Está na hora! — exclamou tio Arthur. — Andem logo, vamos! — disse ainda mais animado que os garotos.

 

  Agarrados ás nossas compras, com tio Arthur na frente, seguimos as luzes coloridas de vermelho e verde que nos levavam a caminho da arena onde seria o jogo.

 



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