1. Spirit Fanfics >
  2. The ghost Off Falls School >
  3. Capitulo 7 - Segredos Parte 1

História The ghost Off Falls School - Capitulo 7 - Segredos Parte 1


Escrita por: Alis_Green

Notas do Autor


Bom esse é o ultimo capitulo de hoje hehehehhe^^

Capítulo 7 - Capitulo 7 - Segredos Parte 1


Fanfic / Fanfiction The ghost Off Falls School - Capitulo 7 - Segredos Parte 1

    Ficara espantado ao ver o tumulo com o nome de Kyuhyun, mas tentei imaginar se não era algum parente dele que morrera ali, por isso ele não vê repugnância em morar no quinto andar. Deve ser esse o motivo de ele não querer que eu viesse aqui, para não atrapalhar a sua família. Parecia aceitável essa desculpa, mas não passava de mentira. Sei que têm algo a mais escondido ali, se ao meu lado tenho um vampiro, nada mais me surpreende nessa vida.

    Ficara curioso em saber de quem pertencia o outro tumulo, Henry mexia na única estante que havia naquele lugar, e a mesma estava cheia de papéis, separados em anos, cada ano é um arquivo. Deixara isso para depois, pois estava curioso em saber á quem pertencia o outro tumulo.

    Fazendo o mesmo com o anterior, tirei a poeira, vendo o nome ‘’Kim JongWoon’’, não conheço o nome, então me viro para Henry que me estendia um dos arquivos. Peguei a primeira que na frente dizia ‘’Cho Kyuhyun’’, abri ela me deparando com a foto 3x4 de Kyuhyun. Seus cabelos eram um pouco maiores e negros igualmente á seus olhos frios, sua pele era bem clarinha o que chamava minha atenção. Olhei para a ficha em si vendo que realmente era ele, aquele ser que dividi o quarto comigo, é um dos alunos mortos á mais de vinte anos. Aproximei-me da estante, procurando pela pasta de 1990, onde provavelmente teve o ocorrido. Queria saber do motivo de ele ter morrido. Peguei a pasta com o nome dele e abri vendo que nos arquivos tinha alguns papéis de jornais, descrevendo o ocorrido da época.

    ‘’Os alunos Cho Kyuhyun (17) e Kim JongWoon (18) foram encontrados mortos na manha do sábado (14). Seus corpos foram encontrados pela zeladora, que imediatamente ligou para a policia.

    Não se sabe a causa das mortes, sendo a única pista no pescoço de Kim JongWoon marcas de caninos.

    Após o relato da morte dos alunos, a diretora criou uma sala secreta na ala de pedagogia, enterrando os corpos dos alunos. Duas semanas depois a mesma zeladora pedira demissão ao sofrer alucinações dos alunos, como vê-los em pé no quinto.

    A diretora fechou o quinto andar do segundo prédio com as intenções de não deixar seus alunos assustados.’’

    Me encostei na parede tentando absorver todas aquelas informações obtidas. Kyuhyun era um dos alunos novos. Isso é muito chocante. Estiquei minha mão vendo que a mesma tremia, como se eu fosse um covarde. Respirei fundo, o que não dera muito certo, ainda sentia minha mão tremer. Meus pés bambeavam, não me deixando andar. Queria sair Dalí, quero ficar longe de tudo isso, mas meus pés não se moviam, algo me prendia ali. Respirei fundo lembrando que ainda não descobrira o outro aluno.

    Com toda a força que pude reunir, caminhei até a estante, peguei o outro arquivo com o nome do estranho. Abri a pasta, encontrando a foto de Yesung. Fechei os olhos sentindo meu coração bater rapidamente. Meu amigo, posso afirmar ser meu melhor amigo, Ryeowook está apaixonado por um morto. E nesse exato momento indo á um encontro com ele. Senti meu estomago embrulhar, o suor escorria pelo meu rosto deixando claro que era informação de mais.

    Henry me pegou no colo de forma heroica, como se eu tivesse o peso de uma pena. Pegou as mochilas e logo caminhou para fora daquela sala escura. Não aguentei, queria dormir, queria de um momento de descanso, pois precisaria de energia para continuar. Sabia que ao acordar a minha curiosidade clamaria por mais informação, pois sempre fui assim, curioso. Encostei a cabeça no ombro de Henry, fechando os olhos me permitindo descansar.

 

    Acordei com o vento soprando em meu rosto, mostrando que já era de manha. Olhei para o lado, e pude ver que estava deitado em uma cama. Olhei para a porta que dava a vista da sala da casa de Henry. Suspirei aliviado, menos mal, não conseguiria encarar Kyuhyun por um tempo.

    Cocei a cabeça me levantando, fui ao banheiro lavando o rosto. Fui para a sala, vendo que tudo estava escuro, as cortinas estavam fechadas bloqueando a luz que o sol trazia. Henry assistia televisão com um pacote de sangue em mãos, pude ver que o pequeno usava pijama azul com bolinhas brancas, ele dava risada baixa, se controlando para não exagerar. Ele fungou algo no ar logo se virando para mim. Terminou de tomar o liquido grosso em suas mãos, logo abrindo um sorriso.

    - Hyung.

    Me surpreendera ao ouvir a voz do pequeno. Nunca imaginaria que ele falasse, apenas pensei na hipótese de ele ter nascido mudo.

    - Você fala.

    - Ah, é uma história longa.

    Olhei no relógio, vendo que era nove horas da manha, e como era domingo não teria nada de interessante em se fazer. Também não sentia vontade em voltar para o dormitório, mesmo querendo saber se meu amigo estava bem, mas apenas sentia um frio na espinha ao pensar em quem estaria ao seu lado.

    - Tenho tempo.

    - Você está bem hyung?

    - Claro. – Sorri ao ver Henry fazer uma cara de preocupado.

    Me aproximei dele, vendo que o mais novo se preparava para contar o que sabia, a conversa seria longa, isso já dera para ser visto.

    - No livro é citado que um vampiro espera por seu dono. Eu realmente espero alguém, sendo que essa pessoa é a única que pode escutar minha voz.

    - E porque está falando comigo?

    - Para falar a verdade, eu escolho quem vai ser a pessoa, não tem que ser necessariamente o meu criador, mas alguém que eu sinta que me faça companhia. E eu senti confiança em você, principalmente ontem a noite.

    - Henry, isso foi muito emocionante. – Disse fazendo o Maximo para não chorar.

    Poderia parecer bobagem, mas era real aquela história. O livro dizia que o vampiro têm dois lados, um que do mal que mata as pessoas friamente, apenas se importando com sua sobrevivência própria, e o lado do bem, que era caso de Henry, onde os vampiros, queiram viver entre os humanos de forma que acabe com seu tédio. Porém eles se sentem sozinhos, por isso esperam por seu dono de boca calada. Apenas esperando aquele que o criou para poder aproveitar da vida. Mas Henry sabe que seu dono iria demorar a chegar, por isso depositou suas esperanças em mim, e me senti muito honrado em me tornar importante para o pequeno, que de olhar eu sentia a minha solidão nele.

    - E sobre ontem, você sabia sobre os dois? – Perguntei á ele.

    - Bom, sabia que tinha algo diferente neles, mas nunca cheguei perto do JongWoon, ele é estranho, mas Kyuhyun têm um cheiro diferente.

    - Defina diferente.

    - O JongWoon têm cheiro de morte, um cheiro de ferro, não sei como explicar. Mas o Kyunnie cheira a enxofre.

    Parei para pensar. Kyuhyun sendo um dos alunos mortos deve ter passado por algum tipo de ritual. Alguém, ou humano, trouxe ele á vida em base á um ritual que se usa o enxofre.  Sendo isso o motivo do cheiro que Henry descrevera.

    Depois dessa descoberta faz sentido que ele sempre descobre o que penso. Eu sabia que não falava alto o que pensava, era ele que lia. Se eu me afastar de Kyuhyun provavelmente irá ler meus pensamentos para saber o motivo de meu afastamento. Então o que eu deveria fazer para mantê-lo longe até que confirmasse tudo o que sei? Tenho apenas que parar de pensar, mas como se minha mente apenas me pergunta qual seria a próxima descoberta?

    Fiquei pensando tanto que me esquecera de Henry, que já desistira de tentar falar comigo. Levantei-me indo para a cozinha, preparei algo para comer e logo fui tomar um banho, colocando uma roupa de Henry, que por incrível que pareça coube certinho em mim. Estava saindo do banho e me deparei com Kyuhyun me olhando incrédulo, logo os flashes da noite passada se passaram em um instante. Ele leria se eu continuasse desse jeito, resolvi criar uma fantasia para despista-lo. Parei de pensar e me aproximei de Kyuhyun com um sorriso no rosto, enquanto esfregava a toalha nos meus cabelos molhados.

    - Bom dia Kyuhyun. – Disse vendo que o mesmo me olhava de cima a baixo com um olhar incrédulo.

    - Posso saber por que está usando as roupas de Henry?

    Fiquei quieto um tempo, sentindo meu rosto ficar quente. Kyuhyun me olhara de forma fria e penetrante, seria agora que ele iria invadir meus pensamentos. Criei uma fantasia em que eu e Henry passamos a noite juntos de forma sexual. Tentei imaginar o melhor que pude, gemidos suor, tudo nos mínimos detalhes. Tentara imaginar tudo para que parecesse de forma real, uma forma tão real que Kyuhyun pudesse acreditar.

    Pude ver que a minha ideia dera certa, ao ver o olhar de Kyuhyun se baixar lentamente,ele juntou as mãos de forma nervosa, como se tivesse ficado arrependido de ter feito algo. Ele olhava para Henry que encolhia os ombros. O olhar de Kyuhyun fora de constrangedor para raivoso, ele olhava Henry de forma quente, com raiva, fazendo o mais novo sair correndo do sofá até mim, me abraçando pela cintura, escondendo seu rosto em minhas costas. Para dar mais realidade á situação, abracei Henry de forma calorosa, que deixou Kyuhyun sentar no sofá de forma grossa, como se fosse o dono da casa.

    - Aconteceu alguma coisa? – Perguntei tentando fingir desentendimento.

    - Nada. – Bufou Kyuhyun.

    Tentei andar mas Henry não deixava, com ele em minha cintura, fiz força para caminhar até a cozinha indo preparar algo para o almoço. Perguntei se Kyuhyun ficaria para almoçar, recebendo em resposta um sim gritado e rouca. Conseguira deixa-lo com raiva com algo, não sei se dera certo, mas ao ver suas ações, julgaria que sim.

    Coloquei Henry em minha frente depositando um beijo em sua testa, dando-lhe um sorriso de confiança, pedindo silenciosamente para que ele confiasse em mim, recebi um sorriso da parte do pequeno, que me abraçara mais forte.

    Eu e Henry cozinhamos novamente, dessa vez fizemos panquecas recheadas com carne. Fizemos da melhor forma possível e também em grande quantidade, resultando muitas risadas e coisas para serem lavadas depois. Enquanto cozinhávamos Kyuhyun apenas nos olhava da sala, sentia seu olhar em mim, mas Henry sempre me chamara a atenção para que não me queimasse ou algo do gênero.

    Não demoramos e logo botamos os pratos na mesa e comemos. Kyuhyun nos olhava, em cada mordida na panqueca que tinha enrolada a carne. Ele nos olhava de forma intensa, me deixando incomodado. Eu precisaria ser mais especifico em minha linha de pensamentos, deveria pensar em algo que o deixasse mais calmo? Senti meu coração vibrar em resposta, sim eu teria que pensar em algo que o deixasse feliz.

    Tentei imaginar Kyuhyun sorrindo, em como gostaria de vê-lo sorrir do que ver a face carrancuda de que estava atualmente. Vendo que estava dando certo ele me olhara intensivamente, e logo um sorriso, do qual havia imaginado brotou em seus lábios. Para cortar o clima Henry depositara sua mão em cima da minha, vendo o sorriso de Kyuhyun desaparecer.

    O clima pelo resto do almoço fora assim, de forma pesada. Nada deixava a atmosfera mais leve e divertida. Depois do almoço Henry fora dormir, ele não havia pregados os olhos pensando na hipótese de eu ter um pesadelo e precisar de algo que me acalmasse. Enquanto ele dormia me sentei no sofá dando continuidade ao meu livro. Kyuhyun assistia televisão em silêncio, tanto para não acordar Henry quanto para atrapalhar a minha concentração.

    ‘’Depois de ver o que havia naquele lugar, ficara espantado ao ver os rostos conhecidos. Não queria acreditar que aquelas pessoas estavam mortas, sendo que mais cedo havia conversado com eles, juntamente ao um grupo de estudantes.

    Mas não poderia parar por aí, sabia que ainda eles escondiam muitos segredos, que havia muita coisa a ser esclarecida. Como, por exemplo, a pergunta que não se cala, como foi que aqueles estudantes havia morrido?

    Por acaso deveria voltar á sala secreta? Não, aqueles papeis me foram inúteis, não deixaram nada comprovado, a  não ser a morte dos dois serem de conhecimento publico. Então quem os matou, porque deixariam tais marcas em seus corpos?’’

    O livro descrevia tudo o que eu havia passado, mas uma parte me chamara atenção. A única coisa sobre marcas nos corpos, fora o que estava escrito em um dos artigos dos jornais, que falavam sobre marcas de dentes, os caninos, mas estavam no corpo de Yesung, nada relatava quanto ao outro corpo.

    Olhei para o lado, procurando algum machucado ou cicatriz visível em seu corpo, mas a única parte expostas eram seus braços e pescoço, e nem se quer pelo ele tinha. Tentei afastar os pensamentos, para que o mesmo não soubesse o que eu tramava. Abaixei o livro, tentando imaginar algo como desculpa para o que eu fosse perguntar. Quando terminei de formular tudo, olhei para Kyuhyun.

    - Ei, Kyuhyun. – Ele se demorou para olhar para mim, parecia entretido no que se passava na televisão. – Você têm alguma marca no corpo?

    - Por que quer saber?

    - O Henry têm uma marca, e quando perguntei ele disse que tinha sido feita quando resolveram jogar futebol e quebraram a janela, ele me disse que você também se machucou.

    Kyuhyun olhara para mim de forma intensa, não ele não caiu na minha desculpa. Henry nunca me contara tal história, muito menos havia algum sinal em seu corpo, e vendo que Kyuhyun conhece o mais novo a mais tempo que eu, ele deve ter percebido que eu mentira para ele, ou que Henry havia contado alguma besteira, tentando se gabar.

    - Tenho uma na barriga.

    Ele se levantou, logo levantou a camisa mostrando a cicatriz em sua barriga. Ela parecia recente, pois estava inchada e bem vermelha. Queria tocar, e não segurei a vontade, toquei ela com a ponta dos dedos, de forma leve que não o machucasse. Olhei para Kyuhyun que me olhava friamente, percebi que havia agido de forma imprudente. Me recompus no sofá, ficando com a coluna ereta, e olhar baixo mostrando vergonha.

    - Desculpa. – Foi o que eu murmurei para ele.

    - Não tem problema.

    Kyuhyun sentou-se novamente no sofá, porém perto de mim. Pude sentir meu coração batendo rapidamente e descompassada mente, coloquei a mão no peito, sentindo o coração bater. Respirei fundo por algum tempo, vendo que minha respiração estava tremula, estiquei meus dedos que tremiam levemente. O vento jogou as cortinas deixando a brisa fria passar pela sala, senti o aroma de enxofre invadir minhas narinas, olhei para Kyuhyun que me olhava de forma fria e curiosa.

    Tentei desviar de seu olhar, mas ele erguera meu queixo com sua mão esquerda, deixando nosso rostos próximos. Os seus olhos negros, me penetravam a alma de jeito perturbador,  me senti inofensivo, como um cachorro sem dono fugindo da carroçinha. Pude ver que seus olhos se variavam entre meus olhos e minha boca. Senti meu coração bater mais forte, uma sensação que jamais sentira em toda a minha vida.

    - Nunca mais faça isso.

    Foram as únicas palavras de Kyuhyun, antes de tomar meus lábios para si de forma possessiva. Ele começou com um beijo leve e carinhoso, como se quisesse apenas tirar uma duvida. Me afastei dele com um empurrão, cobrindo a minha boca, minha respiração falhava, junto com meu coração. Corri ao quarto de Henry, sem me importar em acordar o pequeno, apenas peguei minhas coisas e sai da casa de madeira, indo em direção do segundo prédio. Prescisava tirar ele de meus pensamentos, e acalmar as preocupações de meu coração. Sendo uma delas em saber como meu amigo estava. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, não se esqueçam de comentar, vocês sabem que eu sempre fico feliz em saber suas opiniões.
beijos<3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...