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História The Gods Chronicles - Book One - Introdução


Escrita por: AidaEvolution

Notas do Autor


bom dia, boa tarde, boa noite!
Demorei pra trazer atualização da fic porque estava terminando outras três ( e pq travei na esquematização do enredo dessa história :P )

Esse capitulo é basicamente uma intro dos personagens principais (em questão de jogo seriam os players kk)
Como falei no capítulo anterior, essa fic é uma adaptação de uma campanha de RPG que joguei a alguns anos. A história ainda prossegue na campanha que jogo hoje atualmente, todavia em tempos atuais.
Espero um dia poder chegar a adaptar ela inteira pra uma fic kkk (já deu pra perceber que o negócio vai ser longo :v )

Enfim, espero que gostem da intro e boa leitura!

Capítulo 2 - Introdução


Fanfic / Fanfiction The Gods Chronicles - Book One - Introdução

SORSIEN

            Por mais que eu quisesse ajudá-los na guerra, eu sabia o quão importante era a missão que minha irmã me passara. Assim como ela confiava em mim para isso, eu confiava em seu julgamento em me escolher alegando que eu era o mais apto para isso. Então precisava urgentemente verificar oque acontecia na floresta próxima à cidade de Harlonde no reino Talv. Um dos anciões em nossa vila alertou Sorlien – minha irmã- que alguma coisa incomum acontecia naquela região, oque provavelmente era o motivo da magia divina de Erde estar cada vez mais fraca.

            Não sou versado em magias e nas artes místicas,desde novo treinei o combate com duas espadas, contudo nós elfos e seguidores de Erde, no geral, somos abençoados com uma pequena fração dessas habilidades, conseguindo ao menos sentir e detectá-las quando estivermos próximos. Eu sabia que o caminho até lá seria demorado considerando a distância entre Harlonde e minha vila próxima à Trojan. Com um pouco mais de sorte, dentro de uma semana de viagem já estaria em meu destino finalmente. Já havia percorrido pouco mais da metade do caminho e por hora fiz uma pausa em Halad para repor as provisões, deixar que meu cavalo descansasse merecidamente para enfim seguir viagem dentro de dois dias. Esperando que nenhum incidente ocorra nesse meio tempo. 

            Passado os dois dias, recuperados e prontos para voltar à jornada, eu e meu cavalo saímos logo no raiar do dia.

AKSEL

            Eu ainda podia ouvi-lo gritar. Sua voz rouca ecoando pela floresta quando subitamente fora silenciada. Eu engoli em seco e corri o máximo que conseguia. Corri até que minhas pernas perdessem a força e me levassem ao chão. Foi quando percebi o quão covarde eu fui, deixando meu irmão para trás para morrer. Então assim que funcionava a guerra?  Forçando cada um a agir como um monstro, uma fera violenta. Nós, que somos os bestiais considerados como animais perigosos sequer podemos ser comparados á violência do ser humano. 

            Não podia voltar para casa, pois não havia mais casa para mim. A guerra e seus agentes tiraram tudo oque eu tinha, meus amigos de infância hoje lutavam e morriam em vão, meus irmãos desaparecidos ou mortos, quem sabe. E meus pais, céus! Os meus pais! Eu nunca mais os veria novamente...

            Com lágrimas nos olhos juntei o pouco de vontade que ainda havia em mim e levantei-me, alcançando meu arco que caíra comigo. Pus-me a correr novamente, deixando para trás toda a dor que apertava em meu peito enquanto a culpa pesava em meus ombros. Sabia que devia voltar e ajudá-los, contudo faria o sacrifício de meu querido irmão mais velho fez para que eu conseguisse fugir ter sido em vão. Fechei os olhos pra tudo aquilo, e assim que cheguei à cidade portuária de Adachir, me juntei à um grupo de mendigos e entrei no primeiro barco de refugiados que deixava o país e seguia para Talv.

            Sabia que as pessoas - os seres humanos - ficariam receosos com minha presença, afinal oque um bestial lupino fazia por ali? Eram inimigos devido à situação que se alastrava pelo Reino de Hasven. E precisei esconder minha aparência em baixo de um capuz e uma capa, desse modo não chamaria a atenção daqueles que assim como eu, fugiam da guerra. Pelo oque ouvi, dentro de alguns dias chegaríamos a Harlonde.

ZEERITH

            Eu sei exatamente oque fazer e ninguém irá me impedir. Precisava chegar ao local combinado e encontrá-lo logo. Com aquela guerra arquitetada, as coisas seriam mais fáceis agora, e claro, eles não desconfiariam de nada.

            Meus irmãos se mobilizavam para ajudar Willian, o Rei das cidades humanas de Hasven na disputa contra os bestiais e elfos que estavam unidos. Era uma batalha desnecessária, projetada para somente acariciar e suprir o egoísmo dos seres humanos. A seca que afetou boa parte do norte do país acabou com todas as plantações e cultivos que abasteciam a capital as vilas vizinhas, fazendo com que o preço dos alimentos e da matéria-prima subisse, causando na população um rebuliço monetário. Praticamente como um efeito dominó. Altos impostos eram cobrados por um serviço podre, consequentemente deixando todos descontentes e irritados. Logo uma manifestação aconteceria.

            A fim de evitar que a população se voltasse contra seu querido Rei, o Conselho Real sugeriu que Willian fizesse uma reunião em busca de aliança com os elfos e bestiais que viviam nas florestas do sul de Hasven, buscando neles aquilo que lhes era escasso devido à crise climática; terras para plantio e cultivo.

            Todavia as criaturinhas da floresta conheciam os seres humanos e sua capacidade de destruição. Seria questão de tempo para que eles desmatassem as terras, sugassem todas suas proteínas e abandonassem-na. Ou pior, transformasse as terras preciosas em cidades humanas repletas de edifícios, lojas e prostíbulos. Sendo assim, negaram qualquer tipo de ajuda ou aliança, alegando que eles – os seres humanos – deveriam saber lidar com esse tipo de situação, e até mesmo fazer uso do seu precioso dinheiro comprando de outros reinos, sem antes se esquecer que a terra em que viviam também era responsabilidade deles.

            Obviamente as tentativas dos humanos em conseguir uma resposta positiva dos elfos e bestiais não vingaram, e cansado de implorar por seu apoio, Willian pensou numa solução melhor, e mais suja. Ele sabia da relação acida que meu povo tem com os elfos e da existência de um punhado de bestiais que vivem nas cidades humanas. Por baixo dos panos, Willian contratou os bestiais e subornou os elfos negros para que estes atacassem suas próprias cidades vizinhas, sob o nome daqueles que negaram aliança.

            Era realmente uma ideia muito bem arquitetada sendo que após um tempo os próprios soldados reais caçaram e executaram todos os bestiais e elfos negros que sabiam da verdadeira história do estopim da guerra. Willian era bastante esperto para um mero humano egoísta e prepotente. Deste modo, com a guerra nublando a visão de ambos os lados, nós poderíamos agir nas sombras e dar início aquilo que chamávamos de liberdade.


Notas Finais


Deu pra sacar mais ou menos como é cada um? Não se preocupem, conforme o desenrolar as personalidades deles vão aparecendo aos poucos.


Segue imagem da aparência base de cada um
Sorsien: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/70/14/dc/7014dcb4d8635583961baa4d3c799550.jpg
Aksel: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/4c/96/72/4c96726d91240087a3f035a8d55cf539.jpg
Zeriith; https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/564x/a8/85/1c/a8851c6789ac7810dcb5fa5f3b87a5eb.jpg


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