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História The Greatest (2 temporada de Nicest Thing) - Egoístas


Escrita por: JoyceSantos e LikaPeluso

Notas do Autor


Oi gente, é a LikaPeluso! Estou aqui para postar e vocês começarem a semana com capítulo novo!
Desculpem por demorarmos muito mais uma vez.
Não vou dizer muita coisa agora, vamos direto ao capítulo.

Como sempre... Enjoy :3

Capítulo 12 - Egoístas


Fanfic / Fanfiction The Greatest (2 temporada de Nicest Thing) - Egoístas

“Não vamos ficar sozinhos

Vamos ser um

 

Oh, não vamos ficar sozinhos

 

Pensamentos vazios enchem a cabeça

Respire por mim e eu vou respirar por você

 

Vamos ser egoístas esta noite”

Selfish – Future feat Rihanna

Haley e Lysandre estavam sentados cada um em um sofá da sala, um de frente para o outro. Eles se olhavam nos olhos, concentrados, sérios, sem nem ao menos piscar até Lysandre sentir seus olhos ardendo demais.

- Você piscou, eu venci! – Haley disse comemorando.

- Tudo bem, eu nunca fui muito bom nessas coisas... – Lysandre admitiu sua derrota sem problema algum, visto que ele sabia que não ia vencer de qualquer forma antes mesmo de começar.

- É tudo uma questão de prática. Quer tentar de novo? – Ela perguntou.

- Eu gostaria, mas acho que preciso ver se está tudo bem com o Castiel e a Dressert. Eles não saem do quarto já faz um tempo... – Lysandre respondeu se levantando.

- Está falando sério? – Haley riu da inocência de Lysandre. “Será que ele não pensa mesmo que pode atrapalhar alguma coisa? Parece até que ele nunca teve uma namorada... Será mesmo que ele nunca teve?” Ela pensou – Lysandre, relaxa. Eles devem estar muito bem. Não deveria estar preocupado com o seu amigo se ele está com a Dressert. Não teria ninguém melhor do que ela para cuidar dele e de qualquer outra pessoa, não concorda?

- Tem razão, não devia me preocupar... – Lysandre pensou melhor e desistiu de ir até o quarto de Castiel – Então, vamos continuar o que estávamos fazendo? – Ele perguntou voltando a se sentar no sofá.

- Sabe, eu estava pensando que nós poderíamos fazer outra coisa...

Haley se levantou e caminhou até Lysandre. Ainda de frente para ele, ela se inclinou um pouco para frente apoiando suas mãos no sofá o deixando entre elas, seus rostos estavam bem próximos e ela olhava diretamente para os olhos dele.

- ... – Lysandre não conseguiu dizer nada depois da atitude dela. Tudo o que conseguia fazer era esperar para ver o que ela ia fazer.

- Nós podemos tirar as nossas roupas e ver o que pode acontecer... – Ela disse com certa sensualidade na voz.

Lysandre continuou em silêncio e imóvel, seu rosto ficou tão vermelho que parecia que ele ia explodir.

- Eu estou brincando, não precisa levar tudo o que eu digo a sério... – Ela riu da reação dele antes de se afastar e caminhar de volta para o sofá que estava sentada.

“Não brinque assim comigo...” Lysandre pensou enquanto tocava seu peito como se isso fosse acalmar seu coração que batia rápido demais.

- Eu me sinto melhor, então o que você acha de sairmos um pouco daqui? Podemos ir caminhar um pouco e comer alguma coisa no caminho... – Ela pegou um agasalho leve que ela tinha deixado no sofá e vestiu.

- Eu acho que é uma boa ideia... – Lysandre respondeu ainda se sentindo estranho e levantando do sofá devagar – Devíamos avisar para o Castiel e Dressert que vamos sair? Perguntar se eles querem alguma coisa?

 - Alguém já te disse que você é um fofo? – Haley estava a rir da inocência de Lysandre mais uma vez.

- Sim... – Ele respondeu sem conseguir deixar de pensar em Rosalya e se distrair com esse pensamento um pouco.

Haley não deixou de perceber a distração de Lysandre.

- Acho que tem uma coisa que eles precisam. Você tem camisinha? – Ela perguntou mais na tentativa de chamar a atenção de Lysandre do que por estar pensando nas “necessidades” de Castiel e Dressert.

- ... Camisinha? – A pergunta de Haley funcionou ao tirar Lysandre de seus pensamentos.

- Já ouviu falar? Seu pai nunca te deu uma junto com uma revista da Playboy? – Ela queria ver até onde ia a inocência de Lysandre.

- Não acho que consigo responder essas últimas perguntas, mas sim, eu tenho camisinhas... – Ele respondeu e finalmente estava começando a cair a ficha dele.

- “Camisinhas” no plural? Interessante... – Ela deixou esse comentário vago e continuou falando – Pega elas e passa por debaixo da porta do quarto do Castiel...

- Você acha que ele não tem camisinha? – Lysandre perguntou antes de fazer o que Haley pediu.

- Nos últimos 5 anos ele transou com alguém? – Haley perguntou tentando fazer com que Lysandre encontrasse a resposta para a pergunta que ele tinha feito para ela sozinho.

- Não que eu saiba... – Lysandre já tinha encontrado a resposta para a própria pergunta – Acho que você tem razão...

Lysandre foi até o quarto, pegou algumas camisinhas e fez o que Haley pediu, batendo três vezes na porta antes de se afastar. Quando ele foi até o quarto buscar as camisinhas, ele também aproveitou para colocar um boné e um óculos sem grau para que ficasse mais difícil das pessoas o reconhecerem na rua.

- Estamos prontos para ir? – Haley perguntou quando viu Lysandre voltando para a sala e ele respondeu que sim com a cabeça – Então vamos... – Haley viu Lysandre ir em direção às chaves do carro que estavam em cima da mesa da sala. Com pressa ela se aproximou dele, agarrou seu braço direito e começou a puxá-lo para a saída antes que ele pudesse alcançar as chaves – Eu disse “caminhar”, lembra?

- Eu não lembro, mas deve ter dito mesmo. Desculpe não lembrar...

- É bom caminhar de vez em quando... – Mas esse não era o motivo dela ter sugerido que eles fossem “a pé”.

- Por um segundo eu pensei que queria caminhar por estar com medo de sair comigo de carro, que bom que eu estava errado... – Lysandre sorriu realmente acreditando nisso.

- Oh, você é tão fofo... – Ela riu apertando uma das bochechas dele desta vez.

Simultaneamente ao momento em que Lysandre e Haley estavam na sala, antes de finalmente decidirem sair para fazer algo, Castiel e Dressert estavam no quarto. Dressert ainda derrubava algumas lágrimas, mas elas estavam quase cessando. Castiel secou cada lágrima que desceu pelo rosto dela gentilmente com as mãos.

- Desculpe por isso... – Ela disse com voz de choro e as bochechas um pouco coradas.

- Está se sentindo melhor agora? – Ele perguntou e logo depois viu ela responder que sim com a cabeça – É isso o que importa... – Ele sorriu.

- Esse seu sorriso... – Ela começou a falar tentando colocar em palavras o que vê-lo sorrir para ela causava nela. Mas aquela sensação era muito difícil de explicar.

- Meus dentes estão amarelos por causa do cigarro, eu sei, o Lysandre me disse... – Ele desmanchou o sorriso rapidamente. A primeira coisa que passou pela cabeça de Castiel quando ela comentou sobre o sorriso dele foi isso, ele não teve como evitar.

- ... Eu amo... – Ela completou o que queria dizer sobre o sorriso dele.

- ... – Era a vez dele corar e ele odiava quando isso acontecia – Não pode ser verdade... – Ele colocou a mão direita sobre a boca para que ela não prestasse atenção nos dentes dele quando ele falasse. Talvez ela ainda não tivesse notado que estavam amarelos, quem sabe agora que ele comentou ela tenha alguma curiosidade em verificar.

- Por que eu mentiria? – Ela sorriu. Os dentes dela, diferentes dos dele, eram branquinhos – E eu estava pensando... E-eu... Como vou dizer?

- Está pensando em algo embaraçoso... – Ele logo deixou sua paranoia em relação aos próprios dentes por causa da curiosidade de saber qual a dificuldade dela em dizer o que estava pensando.

- Não é nada embaraçoso! Bom, talvez um pouco... Não! É muito embaraçoso! – Ela ia ficando cada vez mais vermelha e difícil de entender.

- Pode dizer, eu não vou julgar você... – Ele tentou conter sua curiosidade para que ela se sentisse confortável para dizer o que queria.

- Eu sei que não vai, é que... Bom, já que estamos aqui... – Ela começou a mexer no lençol que estava na cama fazendo círculos com o dedo indicador.

- Já que estamos aqui... – Ele ainda esperava calmamente ela dizer.

- Nós... Nós poderíamos... – Ela continuava a fazer os círculos, só que desta vez mais rápido – Nós poderíamos... – Ela ia abrir a boca para dizer o resto, mas escutou três batidas na porta.

- Nós poderíamos... – Ele ignorou completamente as batidas na porta.

- Vo-você na-não vai ver o que é? – Ela perguntou tentando retomar a coragem que tinha quando estava prestes a dizer o que era.

- A única coisa que eu quero saber o que é agora é o que você tem para me dizer, Dressert. Eu sei muito bem que você está me enrolando. Mesmo depois de tantos anos certas coisas não mudam e a minha falta de tolerância para enrolação é uma delas, então fala logo. Você não tem como fugir de mim, então é melhor dizer logo de uma vez... – Ele não estava nervoso, antigamente ele já estaria quase sem paciência, mas por algum motivo, ele permanecia calmo.

- Tu-tudo bem... Eu estava pensando que... Bom, talvez, se você concordar e... Não for estranho... Nós poderíamos... Continuar... o que... Nós estávamos fazendo... – Mesmo com muita dificuldade, ela conseguiu dizer.

- Explique melhor... – Ele já tinha entendido, mas ele queria ver ela se enrolar mais.

- E-explicar? Bo-bom... Antes de eu ir tomar banho, ou melhor, antes de você ir tomar banho, nós estávamos... Você sabe... – Ela tentou explicar.

- Hum... Eu não sei, eu não lembro o que estávamos fazendo. Pode me dizer? – Era maldade, mas ele gostava muito de fazer isso com ela.

- Não me faça dizer... – “Palavras... Por que elas fogem da minha cabeça em momentos como esse?” Ela pensou.

- Se não me dizer, eu não vou saber o que é... – Ele continuava insistindo.

- Nós estávamos... – E ela continuava tentando explicar – Nós estávamos...

- Acho que não vai conseguir me dizer o que é, então acho que vou ver o motivo das três batidas na porta...

Ele apenas ameaçou se levantar da cama antes de ver os olhos azuis dela se aproximando dos dele e se fecharem. Castiel conseguiu sentir o cheiro do perfume do seu shampoo nos cabelos dela estando tanto próximo quanto estava agora. Em seus lábios, ele sentia os lábios dela na tentativa de conseguir uma oportunidade de aprofundar o beijo. Entreabrindo a boca, ele deixou que o beijo ganhasse intensidade. Ele sentia a língua dela pedindo passagem sutilmente enquanto os dedos finos das mãos dela afundavam em seu cabelo ruivo ainda um pouco úmido. Um arrepio fez com que os pelos da nuca dele se arrepiassem e ele podia jurar que conseguia escutar as batidas do próprio coração de tão fortes que estavam só por causa dela.

Mesmo sem querer, ela finalizou o beijo com um selinho, como se seus lábios não quisessem descolar dos dele, mantendo seus olhos ainda fechados e suas testas encostadas uma na outra enquanto os dois respiravam pesadamente.

- Nós estávamos começando algo que foi interrompido e eu gostaria que nós continuássemos... – Ela disse com a voz baixa e ele apenas riu – Por que está rindo? – Ela perguntou abrindo os olhos, mas ele ainda não tinha aberto os dele.

- Porque eu estou um pouco nervoso. Nossa, o que tem de errado comigo?

- Você está admitindo que está nervoso, o que tem de errado com você? – Ela riu também brincando com ele, mas realmente aquilo não era comum da parte dele.

- Talvez eu esteja um pouco inseguro por, vamos ver, ter ficado uns cinco anos sem fazer algo assim? – Ele não tinha pensado muito sobre “sexo” durante esse tempo todo, desde quando ela o tinha deixado. Sexo, dentre outras necessidades fisiológicas importantes, era algo que ele não dava a atenção que devia. Na verdade, para ser mais claro, sexo não lhe fez falta, mas fazer amor com ela sim.

- É sério? – Ela perguntou. O tempo todo que esteve longe dele, Dressert teve medo que Castiel encontrasse outra pessoa.

- O único contato físico que eu tive foi com o Lysandre, a boneca inflável, alguns médicos que eu precisei passar e uma “profissional do sexo” que o Lysandre tentou empurrar para mim uma vez...

- Profissional... Profissional do que? – Dressert gostaria que estivesse ouvindo coisas.

- Não se preocupa, ela só fez massagem nas minhas costas... – Castiel sentiu os dedos de Dressert soltando os cabelos dele aos poucos e resolveu abrir os olhos. Ela parecia estar em choque – Minha coluna estava travada e eu não conseguia levantar os braços, sem falar que você não me deixou nem um telefone para eu ligar e pedir para você vir fazer massagem em mim... – Ele tentou explicar, mas ela continuava do mesmo jeito – Ela também era uma massagista profissional e... Dressert, você sabe que não foi nada!

- Eu sei, é que... Eu não posso deixar de... – Ela começou a explicar e foi interrompida por ele.

- ... Ficar com ciúmes? – Ele disse pegando nas mãos dela e as trazendo de volta para seus cabelos – Gosto quando você tem ciúmes de mim, é bom saber que você sente também, mesmo que na maior parte do tempo seja eu quem esteja morrendo de ciúmes de você...

- Está me puxando para você por que? Essa história de massagem ainda não está bem explicada para mim!

- Porque eu sou egoísta e... – Ele a segurou com as duas mãos pela cintura e a puxou para mais perto para que sua boca alcançasse o pescoço dela - ... Nós temos que terminar o que começamos e depois recomeçar de novo... E de novo... – Antes de começar a beijar o pescoço, Castiel deslizou as pontas dos dedos do pescoço até o ombro dela, o segurando. Ela já tinha se arrepiado apenas com isso.

- E-Eu... – Ela já tinha desistido antes mesmo de ter começado uma discussão com ele. Seria impossível resistir aos beijos que ele estava distribuindo com vontade por todo o pescoço, ombro, região da clavícula e descendo pelo corpo dela.

Mas ele parou por um instante.

- Você ainda tem algo a dizer ou eu posso continuar? – Ele perguntou com aquele sorriso malicioso que a fazia perder a noção das coisas.

- Eu quero que você continue... – Ela respondeu e ele continuou como se ela tivesse dado à ele uma ordem.

Além dos beijos molhados que ele havia deixado na pele dela, a sensação da respiração quente dele também confundia os sentidos de Dressert conforme ele ia descendo para os seios, fazendo-a deitar as costas na cama e seus cabelos se espalharem pelo lençol depois de ter tirado seu sutiã.

Ele parou por um instante apenas para apreciar a visão dela deitada naquela cama de olhos fechados, as bochechas coradas, a cor de sua pele, a região de seu externo subindo e descendo rapidamente por ela já estar um pouco ofegante, seus seios belos e delicados ao alcance de sua boca. Castiel deixou apenas sua respiração os tocar primeiro antes de passar a ponta de sua língua entre um seio e outro antes de começar a beijá-los de fato. 

Ele começou pelo direito, distribuindo beijos molhados e lambidas lentas por toda parte até chegar na auréola. Enquanto isso ele massageava o outro seio com a mão direita, o tomando gentilmente em toda a sua mão e algumas vezes apertando seu mamilo entre seus dedos. Após passar a língua lentamente pela região da auréola e mamilo, ele resolveu dar a mesma atenção para o outro seio, mas antes finalizou chupando de leve o direito e deixando um sopro sobre a pele que ele havia deixado molhada. Dressert estremecia e suspirava não conseguindo se manter parada, jogando a cabeça para trás enquanto suspirava e tentava respirar fundo para manter o mínimo de controle que ainda lhe restava sobre seu corpo.

Não diferente de Dressert, Castiel já não pensava no que ia fazer e se deixava levar por aquele desejo de tê-la por inteiro, mas também querendo conquistá-la aos poucos. O corpo dela que ele conhecia muito bem tinha poucas diferenças agora. Estava ainda mais belo, atraente e sensual.

A barriga dela se contraiu conforme os beijos dele foram descendo em linha reta, dos seios até o umbigo, até que ele não pudesse mais continuar como queria por causa do restante da roupa que ela ainda vestia. Ele puxou a calça dela até a tirar do corpo dela ao passar pelos pés. A calcinha dela, de cor branca, não tinha nada demais, mas ele demorou para tirá-la já que queria ver como Dressert ia reagir quando ele a tocasse lá com as mãos e depois com a boca por cima do tecido fino. Ela deixou um gemido baixo escapar enquanto seus pés deslizaram um pouco pelo lençol para que seus joelhos ficassem dobrados. 

- Tire... – Ela pediu com a voz rouca.

Ele atendeu ao pedido dela apenas após tirar as próprias roupas completamente, na frente dela. E ele fez isso lentamente, para que ela apenas o assistisse. Dressert mordeu os lábios ao vê-lo excitado mesmo antes de tirar a cueca e buscou com as mãos por algo que pudesse segurar quando o viu apoiar um dos joelhos na cama para poder afastar um pouco mais os joelhos dela um do outro e depois se posicionar entre as pernas dela para começar a beijar sua intimidade.

Dressert acabou agarrando os lençóis quando Castiel, mesmo ainda sem chegar a beijá-la lá, a fez se contorcer ao contornar a região, passando a língua pela virilha dela, chupando e apertando levemente as coxas com as mãos, olhando para ela antes de começar a beijar os grandes lábios. Ele passava a língua suavemente por todas as partes possíveis até chegar ao clitóris, começando a sugá-lo e pressionando, brincando com aquela parte dela, a fazendo gemer cada vez mais alto. Depois de a penetrar com um dos dedos para sentir o resultado de seus toques e deixá-la ainda mais excitada, Castiel foi parando aos poucos ao perceber o que queria fazer a seguir antes que ela chegasse ao limite e acabou se lembrando de algo importante que estava faltando.

Dressert parecia incapaz de responder onde estava a camisinha que Haley tinha dado à ela, então ele passou os olhos pelo quarto rapidamente percebendo algo familiar ao longe no chão, perto da porta do quarto. Ele caminhou até lá e pegou o que estava no chão tentando não pensar sobre aquilo naquele momento, apenas voltou para a cama abrindo uma das embalagens com pressa.

Ele colocou a camisinha e se posicionou entre as pernas dela, mas antes de a penetrar, Dressert o puxou para um beijo que, ao terminar, Castiel conseguiu ouvir algumas palavras.

- Eu amo você... – Ela sussurrou ainda com os lábios nos dele.

- Eu amo você... – Ele disse abrindo um pouco os olhos para ver o rosto dela. 

Ela era tão linda... Ele não sabia se merecia ter ela, mas desejava tê-la só para ele. Queria passar todo o resto de sua vida com ela. Poderia ficar trancado naquele quarto com ela para sempre que não se importaria. Ela era tudo que ele sempre quis e ele suportou um monte de coisa na esperança de ter aquele momento com ela. Estava tão feliz que não sabia nem se era real. E se fosse um sonho, tudo bem, contanto que ele nunca mais acordasse.

Castiel já não aguentava mais estar tão próximo dela e saber que ainda podia ir um pouco mais. Queria tê-la por completo e Dressert desejava o mesmo, então ela escolheu as costas dele para se agarrar desta vez enquanto sentia ele a penetrar, seu membro a preenchendo devagar e começando a se movimentar dentro dela.

Ela não sabia como descrever aquela sensação, apenas que ela queria mais e mais. Ele era quente e, dentro dela, se movendo devagar, a causava tantas coisas que ela já não conseguia mais pensar. Ela estremecia, gemia, mordia os ombros dele tentando lidar com aquele prazer que crescia cada vez mais dentro dela. Castiel tinha a sensação de que seu coração ia pular para fora do peito e não conseguiu evitar de acelerar seus movimentos ao sentir ela o apertar, lançando uma sensação deliciosa por todo seu corpo e que aumentava, prestes a chegar num ponto em que ele transbordaria.

Os dois gemiam alto, diziam o nome um do outro, agarravam o lençol e qualquer outra coisa que estivesse por perto. Ele se segurou até perceber que ela tinha chegado ao seu limite e somente após isso ele deixou que viesse a gozar também. Perdendo suas forças, ele deixou seu corpo cair sobre o dela enquanto os dois tremiam ofegantes. 

Ele a beijou ternamente antes de sentir que devia se retirar de dentro dela, mas permaneceu com o corpo sobre o dela. Ele encostou a testa na dela e fechou os olhos até que suas respirações normalizassem e eles conseguissem dizer alguma coisa. Castiel abriu os olhos e a viu ainda de olhos fechados.

- Dressert... – Ele a chamou, a fazendo abrir os olhos.

- Sim? – Ela disse olhando nos olhos dele, ainda sem conseguir pensar direito e percebendo que ele aparentemente tinha algo importante para dizer.

- ... Dressert... – Ele disse seu nome novamente.

- Sim? – Ela riu achando estranho ele dizer seu nome mais uma vez mesmo ela tendo respondido de primeira.

- ...

Ele sabia exatamente o que queria dizer. Ele tinha certeza do que queria fazer e isso não era de agora. Era uma decisão que ele já tinha tomado há muito tempo. “Case comigo” era o que ele queria dizer, mas... Talvez não fosse o momento certo para fazer a proposta à ela.

- ... Você está com fome? – Ele tinha que dizer alguma coisa, qualquer coisa, já que tinha chamado a atenção dela.

- Bom... – Ela pensou sobre a pergunta dele sem deixar de estranhar. Ele estava tão sério e seu olhar mostrava tanta determinação, não era possível que ele queria perguntar apenas isso – Acho que ainda não...

- Tem certeza? – Ele perguntou.

- Tenho... – Ela respondeu.

- Tudo bem... – Ele começou a pensar no que ia fazer antes, se tinha se deixado levar pelo momento ou outra coisa do tipo. Não, não foi coisa do momento, mas ele se sentiu bobo por pensar em fazer algo assim em uma hora como aquela. Mesmo um pouco distraído com seus pensamentos, ele ainda olhava para Dressert.

- Acho que fizemos muito barulho... – Ela disse um pouco envergonhada.

- Não precisa se preocupar com isso. Eles sabiam o que nós íamos fazer e provavelmente nem estão por aqui agora...

- Mesmo assim, é embaraçoso... – Essa era a Dressert. Certas coisas realmente nunca mudam.

- Acho que não fizemos barulho suficiente ainda...

- O que quer dizer?

- Terminamos o que tínhamos começado naquela hora. Agora, eu gostaria de colocar em prática a parte do “recomeçar de novo... e de novo”...

- Ainda temos que conversar sobre a sua “massagista profissional”...

- Então vamos conversar, só que sem palavras...

- Como vamos conversar sem palavras?

- Expressão corporal. Já ouviu falar?

- Já, mas...

- Eu vou te mostrar como vamos fazer isso...

Que horas eram? Lysandre e Haley estavam mesmo fora? Alguma hora eles sentiriam fome? Nada disso importava. Eles iam “recomeçar de novo... E de novo” até quando seus corpos aguentarem.


Notas Finais


Esperamos que tenham gostado...

Continua no próximo episódio


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