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História The Guardian - Entre o céu e o desastre.


Escrita por: oursbiebus

Notas do Autor


Gente, estava pensando em marcar dias especificos para a postagem dos capitulos, porque fica mais facil de vocês saberem quando eu vou postar, oque acham?

Decidi que vou postar toda quinta a noite, no caso de uma em uma semana, pode ser que ocorra de eu postar algum capitulo antes, mas o correto é, toda quinta ok?.

Capítulo 21 - Entre o céu e o desastre.


Langley , Virgínia. – Casa de Jeremy Bieber – 5:30PM.

Senti algo pesado sobre meu corpo e me remexi incomodada, minha mente gritou “Justin” e eu abri os olhos imediatamente reconhecendo que não estava em casa e sim em um quarto diferente, quis que aquilo tudo houvesse sido um sonho. Meus olhos arderam de imediato, eu podia senti-los inchados pelo choro da noite passada e me lembrei que Stella ao vir me consolar dormiu por cima de mim e aquilo acabou por me confortar e me fazer dormir também.

  Colocando-a mais para o lado eu me levantei, lá fora o dia clareava aos poucos, olhei-me no espelho do banheiro e encontrei uma pessoa irreconhecível, olhos inchados e cabelos emaranhados, passei a escova nos cabelos sem vontade alguma e joguei uma maquiagem cor de pele no rosto, escondendo a olheira mesmo ainda demonstrando o inchaço e as bochechas vermelhas.

Agora em pé na sacada do quarto eu senti o sol clarear, quente em meu rosto e abracei meu corpo vendo quão lindo o céu que se iluminava aos poucos deixando os raios de sol saírem por entre as nuvens era maravilhoso, pensei no corpo quente de Justin junto ao meu olhando aquele paisagem que o céu me propunha naquele momento, abracei-me mais ainda sentindo o choro entalar em minha garganta ao me lembrar que eu precisava ser forte, não só por mim, mas também por Stella que não podia presenciar aquilo. Desviando meus olhos do céu radiante eu observei a rua, calma e serena como de costume, os moradores só começavam a sair para seus trabalhos depois das seis, era quase uma lei, as casas simples porém aconchegantes estavam apagadas e as janelas cobertas com suas cortinas coloridas, pensei por um instante em como seria se minha vida fosse calma daquela maneira, talvez não tivesse tanta graça, porém, saber que uma das pessoas mais importantes na sua vida esta a beira da morte também não era algo para se ficar alegre.  Passos quase sorrateiros pelo corredor me fizeram ficar alarmada, olhei para a rua e a única coisa que pude ver além do completo silencio foi um carro, de cor neutra e completamente apagado, como se não quisesse chamar a atenção. Os passos se aproximavam do quarto e meu corpo estava completamente alarmado, uma sombra entrou por debaixo da fresta da porta e eu me aproximei tomando coragem para abrir, mas algo me chamou atenção, a pessoa do outro lado não tentou abrir a porta, meu coração quase pulou para fora do peito de tão acelerado que estava. Um envelope, branco, começou a atravessar calmamente por debaixo da porta e assim que ele parou dentro do quarto escutei o barulho de algo que parecia ser um radio.

— Corre dai agora, idiota!

  Foi apenas aquilo que eu pude escutar pelo radio e então pareceu que tinha um batalhão de cavalos pelo corredor, os passos me fizeram acordar, abri a porta rapidamente e corri atrás dele, tudo que eu podia ver eram suas costas grandes como a de um segurança e que ele era negro, ele desceu as escadas quase pulando e assim que ele chegou lá embaixo eu sabia que não o alcançaria apenas correndo, com toda força que tinha no meu interior eu ergui uma das mãos e o ergui no ar jogando-o contra a parede, a casa pareceu que iria cair pelo estrondo.

— Me solta, por favor eu não fiz nada. – O homem, maior do que um armário gritou –

O ódio havia subido á minha cabeça e eu o joguei em outra parede, escutei ossos estralarem e ele gritar de desespero, então eu o joguei de frente para a outra parede da sala como um boneco, pelo tamanho do seu grito jurei que poderia ter quebrado seu nariz, mas nem um pingo de piedade passou por meu corpo, eles não deveriam estar tendo isso com Justin. Quando puxei o homem de novo eu o joguei deitado de costas no chão, deixei meu corpo levitar calmamente, descendo as escadas sem tocar os pés no degrau, o homem negro preso ao chão se remexeu desesperado, seus olhos tinham um medo que eu nunca havia visto em ninguém antes, parei ao seu lado e pus-me de pé no chão.

— Quem é você? Pelo amor de Deus, eu não fiz nada. – Ele perguntou se remexendo –

— Oque você queria?

— Nada. – Ela falou e aquilo me fez rangir os dentes de raiva –

— Me diz oque você quer?

— Nada.

Montei em cima de sua barriga e agarrei o colarinho de sua camisa, pronta para dar um soco em seu rosto, senti meu corpo ser puxado para trás e me vi agarrada por tio Jeremy, bati os pés no ar irritada, eu quero poder enfiar a mão naquele homem.

— Deixe isso comigo, Angel. – Ele falou firme e eu parei de debater-me –

— Mas..

— Ligue para o Christian, mande que ele providencie viaturas imediatamente.

— Sim Senhor. – Falei irritada caminhando em direção ao telefone –

Acendi a luz, assim que clareou a sala eu pude ver que o homem jogado ao chão sangrava pelo nariz e tinha cortes na boca, pensei que ele poderia estar pior mas me contive em discar o numero ao ver o olhar de tio Jeremy sobre ele, Erin estava em pé na metade da escada, quase indecisa se descia ou se voltava para a cama. Menos de quatro toques e o homem ao outro lado atendeu.

— Christian. Precisamos de viaturas, imediatamente.

— Algo muito grave?

— Um cumplice, talvez.

— Estaremos ai em cinco minutos.

Senti meu coração voltar a bater quando realmente minha fixa caiu do que havia acontecido, me sentei no sofá e abracei minha barriga apoiando a testa em meu joelho, naquele momento eu só queria voltar para a casa do meu pai e recomeçar minha vida novamente, meu estomago embrulhava e meu corpo tremia em desespero.

— Angel, você precisa soltar ele. – Escutei a voz cansada ou com pena de tio Jeremy –

Eu não queria que vissem meu rosto de fraqueza naquele momento, ergui minha mão e mesmo sem olhar eu sabia que o homem já estava de pé, escondi minha mão novamente e abracei meu corpo. Acredito ter ficado presa ali, em choque por mais ou menos 10 minutos quando a casa foi invadida por todos os lados com Christian na frente, levantei-me e retomei a coragem que havia sumido, haviam pelo menos 8 homens armados da policia, fora o Christian.

— Já vasculhamos a casa, não achamos mais ninguém senhor. – Ele falou para Jeremy –

— O Levem imediatamente, não poderei ir agora, mas no horário normal estarei lá.

— Sim senhor.

Christian apenas fez sinal e dois homens levaram o armário negro que estava ali, calado. Tio Jeremy me olhou assim que todos saíram e eu suspirei, querendo apenas que Justin estivesse ali para abraçar-me e fazer-me acreditar que tudo ficaria bem.

— Você se arriscou demais.

— Eu não iria deixa-lo escapar, eu posso lidar com isso Tio.

— Tudo bem, tenho algo para...  – Um choro estridente nos chamou atenção –

— Podemos conversar daqui apouco?

— Claro, vai lá.

Corri pela escada o mais rápido que pude até o quarto, Stella chorava na cama desesperadamente, pulei ao seu lado e a puxei para meu colo, ela me abraçou e escondeu o rosto em meu ombro. Fiz carinho em sua cabeça até que se acalmasse.

— Quando o Justin vai voltar? – Ela murmurou, manhosa –

— Em breve. – Murmurei sentindo o choro entalado em minha garganta –

— Porque você não vai la buscar ele logo anjo? Vai lá por favor.

Senti uma lágrima escorrer por minha bochecha e mordi o lábio segurando o soluço, ela não deveria presenciar mais um daquele meus momentos, ela era apenas uma criança para suportar tanta coisa junto comigo. Fiquei calada perdida em pensamentos por tanto tempo que quando dei conta do mundo real novamente Stella dormia em meus braços com as bochechas vermelhas pelo choro, beijei sua testa antes de coloca-la na cama novamente e me levantei. Ao lado da cama pude observa-la, ela já havia passado por tanta coisa mesmo sendo tão pequena, eu precisava achar Justin não só por mim mas por ela, mesmo nunca tendo tanto afeto por alguém além de Justin e meu pai daquele Jeito, eu sabia que ela era a coisa mais importante que havia aparecido para mim no momento em que eu tomei coragem para enfrentar Kaity na frente de todas aquelas pessoas intimidadoras me olhando.

 Puxei uma roupa da minha mochila, uma calça jeans meio rasgada e uma blusa regata com um decote entre os seios, tomei um banho quase libertador, tentando deixar a agua levar tudo que pesava sobre mim mesmo sendo inútil. Após me maquiar tentando voltar com o meu rosto normal sai do banheiro dando de cara com tio Jeremy olhando para um envelope branco em sua mão, seu olhar era curioso.

— Ele veio entregar isso, colocou por debaixo da porta. – Falei também olhando para o envelope –

— Melhor levarmos isso. – Falou agora olhando para mim – Esta pronta?

— Sim, podemos ir.

No caminho minha mente não parava de raciocinar um minuto se quer, as pessoas ali pareciam estar pensando tão devagar e aquilo estava me irritando profundamente, Justin não tinha tempo, nós não tínhamos tempo, aquela porra ia andar agora mesmo.

 Olhando para o envelope em minha mão eu o abri calmamente, tio Jeremy mesmo dirigindo olhando para oque eu estava fazendo mas visivelmente estava mais tenso do que eu com aquilo, lá dentro tudo que eu encontrei foi algo enrolado em uma folha peguei rapidamente e fiquei confusa.

— Desenrole. – Tio Jeremy mandou -

Comecei a desenrolar o algo da folha e logo um pequeno, quase micro pen drive caiu na palma de minha mão, a curiosidade para saber oque tinha ali foi imensa, tio Jeremy pegou o pequeno objeto de minha mão e também o olhou ficando rígido no mesmo instante, ele apertou o objeto na palma grande de sua mão e estacionou em frente a CIA, o segui calmamente para dentro passando por quatro seguranças devidamente armados, lá dentro haviam mais homens fazendo a segurança do local, desde que Justin sumiu a segurança dobrou e aquilo me assustava.

— Angel, avise a todos, reunião em 10 minutos. – Ele falou seguindo rumo ao coração da CIA –

Caminhei me sentindo ser observada por todos que passavam mas me mantive caminhando em direção á secretária de Justin. Ao me ver ela ficou um pouco vermelha, talvez envergonhada, talvez com raiva, mas aquilo realmente pouco me importou no momento, a única coisa que reparei foi que ela usava o mesmo batom que havia deixado cair no carro de Justin.

— Bom dia Senhorita Turner.

— Bom dia, quero uma reunião em 10 minutos.

— Mas a senhorita...

— Apenas faça oque estou mandando, qualquer coisa estarei na sala de Justin.

— Sim senhora.

Entrei na sala de Justin sentindo minhas pernas fraquejarem, me recostei na porta atrás de mim e observei aquele lugar, o cheiro dele estava impregnado em cada canto daquela sala, seu perfume, seu cheiro pessoal que me deixava inebriada, me aproximei de sua mesa e pude ver seu notebook aberto, papeis devidamente arrumados em fileiras sobre a madeira da mesa e um porta lápis e canetas, observei sua cadeira e me lembrei de como ele ficava sério ao se sentar ali e não pude deixar de sorrir. Me joguei na cadeira macia e tive a visão de toda a sala, onde ele estava? Só Deus sabia.

  Após horas olhando para o vazio algo me chamou atenção, entre os teclados do notebook uma chave quase da mesma cor estava escondida, a peguei curiosa para saber de onde seria aquilo, olhei para a gaveta da mesa e pensei que se ele estivesse aqui com certeza brigaria comigo por bisbilhotar suas coisas, mas eu não estava nem ai, só precisar descobrir algo que me ajudasse.

Abri a gaveta rapidamente, orando para que ninguém entrasse, lá dentro haviam papéis muitos papéis, retirei todos dali rapidamente e enfiei a mão mais fundo na gaveta, algo como uma carteira sem zíper tocou meus dedos, o puxei rapidamente, um distintivo do FBI com uma foto de Justin e seus dados, mas... Justin era da CIA e não do FBI, enfiei a mão no fundo da gaveta novamente e senti o formato de um revolver, o puxei para fora também e junto com ele mais uma folha com textos e um símbolo do FBI, gemi frustrada por conhecer tão pouco sobre ele, coloquei minha mão novamente e quando puxei um celular, a última coisa da gaveta era um celular, mas não um simples celular era o penúltimo celular de Justin que eu acreditava estar quebrado como todos os outros que ele quebrou tacando na parede, olhei curiosa para o enorme celular em minha mão e o coloquei no bolso da minha calça, comecei a revirar os diversos papéis ali em cima e nada me chamou tanto a atenção, coloquei-os rapidamente na gaveta deixando apenas o revolver, o distintivo e o celular a minha frente, automaticamente eu quis ligar o celular e descobrir oque era mas batidas na porta e uma cabeça logo após surgindo dentro da sala me fizeram desistir e guardar novamente o celular.

— Vim busca-la para a reunião. – Escutei a voz de Christian e sorri de lado –

— Obrigado, cavalheiro da sua parte. – Sorri envergonhada e ele abriu a porta para mim-

— Fiquei preocupado com você mais cedo, como esta se sentindo? – Ele falou calmo, com uma tranquilidade que eu não imaginava que Mindy conseguisse suportar –

— Estou bem, conseguindo suportar.

— Se precisar tem muitas pessoas aqui que não se importariam de ajudar.

— Fico muito agradecida. – Sorri e logo chegamos á enorme porta da sala de reuniões –

Quando entramos Christian foi diretamente para seu lugar,  Tio Jeremy estava fim da mesa na cabeceira dela como um perfeito comandante e a única cadeira que restou para mim foi á que Justin sentava mesmo a metros de distancia, de frente para tio Jeremy, quando parei de frente para a mesa todo o murmúrio cessou todos ficaram rígidos em suas cadeiras e como Justin eu observei atentamente cada rosto ali, todos tensos e apreensivos.

— Bom Dia. – Falei firme –

— Bom Dia – Todos responderam em uníssono e eu comecei a andar de vagar, de um lado para o outro –

— Bom, como todos sabem o Senhor Bieber foi rapitado em uma emboscada durante um jantar. – Um segurança levantou a mão, apontei para ele e ele se pois a falar –

— Sim Senhora, já isolamos o restaurante.

— E oque encontraram?

— Não encontramos nada, simplesmente nada, eles planejaram tudo até nos mínimos detalhes.

— Apenas uma pergunta – Apoiei minhas duas mãos na mesa e olhei atentamente para ele – Vocês tiveram a brilhante ideia de quebrar toda aquela porra de chão? – Rosnei e o homem arregalou os olhos –

— Não senhora nós... – Ele gaguejou -

— Então faz o favor de reunir uma equipe grande e quebrar tudo até vocês acharem a passagem por onde eles saíram. Entendido? – Rosnei autoritária e senti os olhos de todos arregalados menos de tio Jeremy, que mantinha um sorrisinho no rosto –

— Sim Senhora, com licença. – Ele se levantou e saiu da sala –

— Continuando, alguém tem algo á falar? – Uma moça que eu havia visto poucas vezes ergueu o braço –

— Senhorita Turner, o Senhor Bieber é um homem esperto será que ele não deixou alguma pista, rastros, pois como a senhorita já sabe ele estava apenas aguardando uma emboscada. – Pensei por um segundo –

— Você está correta, e se minhas pesquisas estiverem certas sim o Senhor Bieber nos deixou a par de tudo, mas isso é algo para avaliarmos depois. – Tio Jeremy me olhou curioso – Alguém aqui já arrancou informações de Kaity?

— Tentamos mas ela se mostra estar em choque e não para de chorar. – Escutei a voz de um homem irritado e eu bufei -

— Aquela puta não serve nem para falar algo que preste. – Rosnei e todos me olharam assustados – Enfim, tragando-a aqui quantas vezes por dia for necessário e arranquem alguma informação dela, nem que seja a base de porradas.

— Sim Senhora.

— A reunião esta encerrada, amanha quero todos aqui no mesmo horário e com informações que prestem.

Todos começaram a sair e eu puxei Anna quando ela ia passando por mim, ela disfarçadamente parou ali e ficou como se quisesse conversar a sós comigo, Tio Jeremy já estava de pé e olhar para ele me fazia sorrir e agir naturalmente, ele estava tão jogado quanto eu, com suas roupas normais e boné na cabeça mas ainda sim o respeito por ele naquele lugar era impecável.

— Não esperava tanta autoridade assim de você. – Ele falou sorrindo para mim, eu corei –

— Não era minha intenção, mas todos parecem tão devagar.

— Você não fez mais do que certo. Precisamos conversar depois do almoço.

— Ok.

— Bom trabalho – Ele falou para mim e eu ri enquanto ele saia –

De certa forma era engraçado, eu tinha apenas quinze anos e ver todas aquelas pessoas obedecendo minhas ordens chegava a ser assustador, eu só queria que Justin estivesse aqui para dizer se eu estava fazendo certo ou errado, se eu precisava pegar mais leve ou mais firme, oque eu precisava fazer? Ele era meu exemplo, mas ele não estava aqui para disser se eu estava certa. Olhei para Anna sentada na mesa de madeira balançando as pernas no ar enquanto me encarava, eu não sabia o por que havia a pedido para ficar ali comigo mas naquele momento eu percebi que era simplesmente porque eu precisava de consolo, abraço, e ela me dava isso quando precisava mesmo que de uma forma diferente do normal.

 Senti meu braço ser puxado e meus quadris pararem entre suas pernas abertas, enfiei meu rosto em seu pescoço e respirei fundo, ela era cheirosa, tinha cheiro de morangos e eu gostava daquilo. Me senti confortável por um longo tempo, no momento em que eu estava, aquele era o melhor abraço e carinho que eu poderia ter.

— Como você esta?

— Nem sei mais, parece que tem um buraco no meu peito que eu não posso deixar abrir mais, por conta da Stella. – Falei tirando o rosto de seu pescoço –

— Queria poder dizer que vai ficar tudo bem logo, mais é algo complicado. – Ela colocou a mão em meu pescoço alisando a região com o polegar –

— Eu sei disso, estou tentando fazer o máximo que posso, mas eu se quer sei oque estou fazendo, eu só quero que ele apareça logo.

— Ele vai ficar bem, ele é forte e ele vai se livrar dessa por você e por Stella. Nunca o vi tão feliz como ele esta com vocês duas.

— Eu só quero ele de volta. – Suspirei -

— Eu sei meu amor, eu sei.

Seus lábios beijaram levemente minha bochecha e quando eu fechei os olhos e me entreguei a sua caricia delicada, eles foram trilhando beijos até meus lábios, ela depositou vários selinhos ali e quando sua língua foi se encontrar com a minha a porta se abriu, me virei furiosa ao ver a secretaria de Justin que nos olhava assustada, olhando da mão de Anna em minha cintura até minhas mãos em seu pescoço.

— Quantas vezes o Justin já disse para bater na porta?

— Me desculpe Senhorita Turner, mas tem alguém ligando insistentemente para cá.

— Desligue, finja que não esta escutando, foda-se.

— Sim Senhora.

Ela saiu da sala rapidamente, escutei uma gargalhada alta que quase me fez rir junto de Anna, ela me olhava ainda rindo e eu sabia que ela também não gostava da secretária idiota.

— Ela te odeia.

— Nunca fiz nada para ela.

— Pegou o pau que ela queria que apagasse o fogo dela, a pouco tempo ela estava bolada porque viu você e ele juntos aqui, dizendo para o mundo que você era só mais uma diversão barata e que logo ele te descartaria, mas ela se fodeu, porque ele descartou ela e não você. – Nós rimos –

— Você é terrível Anna, precisamos voltar ao trabalho. – Falei me afastando, já me sentindo pronta para oque estivesse por vir –

— Ei, calma. – Ela puxou minha mão – Você sabe que amanha todos aqui vão saber que você tem um caso comigo né.
Imaginei isso.

— Se você se importar eu posso conversar com ela para não falar nada.

— Relaxa, eu não me importo. – Lhe dei um selinho e ela riu –

Sai da sala e a escutei bater a porta logo atrás, fui para a sala de Justin rapidamente vendo algumas recepcionistas de outras pessoas me olharem, quis xingar todas elas e mandar cada uma cuidar de sua própria vida, Anna que passou ao meu lado riu para a secretária cinicamente e deu tchau depois me deu um beijo na bochecha rapidamente e saiu quase correndo, como uma criança atentada querendo perturbar a outra.

 Entrei na sala de Justin e me joguei em sua cadeira macia novamente, sentindo aquele perfume tão familiar impregnado por toda a sala, ele poderia estar onde fosse mas seu perfume maravilhoso ainda estava aqui. Mesmo sentada na cadeira de Justin atrás da mesa eu tranquei a porta e tirei a gaveta do lugar colocando em cima da mesa de madeira e tirei novamente tudo de dentro, no final dela havia uma pasta, verde e fina, a peguei rapidamente e a abri, dentro dela uma foto minha e atrás da foto presos em um grampo várias folhas com coisas escritas empresas e algumas folhas escritas com a letra de Justin a mão, colocando mais as folhas em cima da madeira embaixo eu encontrei também uma foto de Stella e como a minha, junto havia anexado papéis, tirei os papéis rapidamente do dela e lá havia um histórico completo de Stella.

  Lendo rápido pude descobrir que Stella tinha o sobrenome “Addison” que era registrada apenas pela mãe, que por acaso foi levada para um hospital na hora do parto por uma pessoa cujo nome não havia ali e que passou toda sua gestação bêbada e cheirando pela cracolandia da vida.  Quando Stella completou 2 anos ela deixou a menina na praia pois arrumou um namorado qualquer que alimentava seus vícios e sumiu, dois dias antes do Justin desaparecer uma denuncia de desaparecimento havia sido registrada pela mãe biológica de Stella junto com o namorado, mas obviamente Justin havia dado o jeito dele de fazer com que ela fosse pressa por abandonar uma indefesa e nunca mais soubesse da existência de Stella. A Puxando a ultima folha estava o pedido da guarda de Stella quase pulei de felicidade.

Batidas na porta me assustaram, joguei tudo dentro da gaveta e coloquei a gaveta no lugar, destranquei a porta me ajeitando na cadeira e gritei um entra alto o suficiente para que a secretária de Justin entrasse, fiquei séria imediatamente.

— A senhorita irá sair para almoçar ou prefere que peça seu almoço aqui?

— Peça almoço, para dois.

— Para a Anna? – Ela perguntou, curiosa, alguém empurrou a porta fazendo bater nas costas da mulher –

— Oh, me desculpe. – Mindy murmurou sinica – Angel, vamos sair para almoçar?

— Vamos. Se eu não voltar antes do tio Jeremy, diga que eu procuro por ele – Falei para a secretária que nos olhava irraivecida –

— Sim Senhora. – Ela saiu rapidamente –

— Oque foi isso? – Mindy perguntou rindo –

— Uma mal amada.

— Percebi! Enfim, Collin, Derek e o Flynn estão nos esperando no restaurante aqui perto, Christian disse que nos leva lá.

— Ok, vamos.

Saimos sendo observada por todas as recepcionistas fofoqueiras do local, irritada com aquilo eu fingi que não estava vendo-as para evitar mais problemas para minha cabeça. Christian estava na porta nos esperando já com seu carro prateado e brilhoso, Mindy sorriu largamente para ele e quase pude ver seus olhos brilharem, um dia eles ainda iriam se casar.

— Tentem não se engolir, estou aqui. – Murmurei atrás e eles riram afastando os lábios –

— Oi Angel.

— Oi Christian, tudo bem?

— Tirando o fato de eu ter escutado bastante sobre você durante um tempo e talvez vá escutar mais ainda daqui apouco, eu estou bem.

— Sobre mim? – Mindy soltou uma gargalhada como se já soubesse –

— Sim, vou resumir a história, estive com Ryan hoje.

— Ah, faz um tempo que não o vejo, como ele esta?

—Sentindo sua falta. – Ele e Mindy gargalharam e eu também não pude deixar de rir –

— Angel, porque todas aquelas mulheres ficaram te encarando como um fantasma?

— Ih, todo mundo esta temendo a Senhorita Turner naquele lugar, é como se ela fosse a megera que veio colocar tudo em ordem. – Christian falou para Mindy e eu ri –

— Que isso em amiga, eu mal sei mandar em mim mesma.

— É só enquanto Justin não aparece – Suspirei – Mas talvez não seja só por isso... – Fiz careta e Mindy se virou para me olhar -

— Oque você andou aprontando?

— Nada. –Ela estreitou os olhos para mim –

— A secretária maluca do Justin me pegou na sala de reuniões com a Anna.

— Anna? Aquela loira? – Eu assenti – Angel, você é lésbica? Meu Deus.

— Ei calma, não sou lesbica – Bufei – Estávamos abraçadas e a maluca entrou sem bater na porta.

— Mas vocês já se pegaram?

— Você quer mesmo conversar sobre isso aqui? – Apontei para Christian –

— Ele vai fingir que nunca tivemos essa conversa, não é amor? – Ela olhou ameaçadora para ele –

— Ah claro.

— Ta, sim eu e ela já ficamos.

— Uma vez, não é? – Ela me olhava tão curiosa que eu quase cavei um buraco –

— Algumas vezes. – Ela quase saltou do banco em que estava em cima de mim –

— Você é maluca, quem olha para essa sua carinha de santa não espera isso de você. – Nós gargalhamos –

— Pelo menos ela gostou, disso eu tenho certeza. – Christian falou e então quando viu o olhar de Mindy sobre ele viu imediatamente que falou besteira –

— Como você sabe Christian?

— Ah... eu deduzi.

— Algo me diz que não foi isso.

— Amor, coisas do passado ficam no passado.

— Como você sabe Christian?

— Eu e ela já ficamos, a muito tempo. – Eu arregalei os olhos e Mindy ficou vermelha de ciúmes –

— E quando eu ia saber disso?

— E em que isso faz diferença amor? Já faz mais de um ano.

— Eu não to nem ai Christian.

Ambos começaram uma discussão engraçada, não pude deixar de rir disfarçadamente dos dois enquanto me sentia uma telespectadora, os dois eram o estilo casal perfeito combinavam na aparência, nas idiotices, no modo de falar, em quase tudo já que a diferença de idade atrapalhava um pouco a maneira de pensar de ambos. Quando ele parou o carro ela desceu e bateu a porta indo em direção aos meninos parados na porta do restaurante, dei um tchau envergonhado para Christian que sorriu para mim e caminhei até eles calmamente vendo-a bater o pé irritada.

— Oque houve? Brigou com o namorado? – Collin perguntou rindo –

— Vai se foder Collin, viemos aqui por outro motivo. – A olhei desconfiada –

— E ai como vamos fazer isso? Daquele jeito mesmo? – Collin perguntou –

— Espera, oque vamos fazer? – Derek perguntou ao meu lado, alarmado como eu –

— Vamos atrás de informações sobre o Senhor Bieber, as horas estão se passando e ninguém consegue achar algo que preste.

— Você está louca? Vamos nos meter em caso de policia. – Flynn falou –

— Deixem de ser bobões, vai ser divertido e ainda vamos ajudar a Angel.

— Porque não perguntamos oque ela acha disso? – Derek perguntou me olhando cautelosamente –

— Gente, eu agradeço pela boa vontade de me ajudar, mas isso pode ser perigoso para vocês e eu não vou me perdoar se vocês se machucarem por mim. – Falei tentando tirar aquela ideia de Mindy – Eu posso dar um jeito, tem uma equipe de pessoas por ai.

— Desista desse discurso, sei que esta preocupada conosco, mas eles não estão fazendo nada que até o momento possa trazer ele de volta, então vamos nessa. – Collin falou –

— Gente...

— Tudo bem, eu estou dentro – Flynn falou –

— Já que é oque deve ser feito, vamos nessa. – Derek falou também sem tirar os olhos de mim –

— Gente, eu ac... – Tentei falar novamente e Mindy me interrompeu -

— Então, eu e Collin já temos tudo armado. – Ela falou e Flynn a olhou curioso –

— Como armaram isso?

— Fui na casa dele ontem. – Mindy falou dando de ombros e Collin se mexeu desconfortável – Então, eu pedi para Christian nos deixar aqui porque daqui para o restaurante onde tudo aconteceu é menos de 10 minutos a pé, nós temos uma hora a partir de agora.

— Como vamos passar por todos aqueles policiais?

— Eu dou um jeito. – Respondi –

— Temos alguns equipamentos com Collin, caso algo denuncie explosão correm sem olhar para trás. – Mindy falou e todos assentiram –

Começamos a caminhar por onde Mindy nos mandava, eu estava tensa, a equipe que estava trabalhando no local tinha um horário de almoço mais cedo, oque denunciava que eles estariam no local nesse momento e nos dificultaria a busca, observando todos caminharem como se nada estivesse acontecendo eu sabia que Derek estava tenso mas não pelo oque estávamos indo fazer, Flynn estava cauteloso provavelmente com medo da mãe caso descobrissem, Mindy e Collin estavam animados mas distantes entre si, olhavam-se estranhamente e eu sabia que algo estava visivelmente errado. Puxei Mindy pela mão, ficando um pouco mais atrás dos meninos.

— Oque houve entre você e o Collin?

 — Hum.. Nada – ela tentou alcançar os meninos e eu a puxei para andarmos divagar novamente –

— Me conta.

— Fui pra casa dele ontem e nós nos beijamos, varias vezes. – Ela falou como se se sentisse culpada, mas confusa –

—E o Christian?

— Não estou namorando com ele, nós estamos ficando, ele não toma a decisão necessária para que comecemos algo sério.

— Ele não quer ir falar com seus pais?

— Aparentemente ele não quer na verdade entrar em algo sério.

— E oque você esta sentindo sobre Collin?

— Ah, borboletas no estomago – Ela sorriu – não como com Christian que eu sinto aquela necessidade de observa-lo e aquele tesão de beija-lo, talvez por ele ter um ar adulto e sexy. – Ela falou pensativa – Mas o Collin quando estamos a sós me trata como uma boneca de porcelana, com carinho e cuidado e ele disse que gosta de mim.

— Você esta ferrada! – Falei pensativa –

— Obrigada por digo algo que eu já sei. – Nós rimos –

Voltamos a alcançar os meninos e o resto do caminho foi curto, logo chegamos na esquina e visualizamos o local isolado, meu sangue ferveu, ninguém ali estava fazendo nada, todos estavam em pé conversando, vi o homem que estava na reunião mas cedo com uma lata de cerveja na mão rindo em gargalhadas altas com outro homem que parecia ser um dos chefões também.

— E agora, como faremos?

— E agora é que eu vou mostrar quem mandar nessa porra. – Rosnei irritada –

— Quando ela distrair todos, nós entramos. – Mindy falou sorrindo olhando para meu rosto vermelho em raiva –

Me recompus, colocando um sorriso sinico no rosto como nunca havia feito antes atravessei a longa rua, vi quando algumas pessoas que riam e conversavam arregalaram os olhos com minha presença, quando já não estava mais em perigo com carros e em uma distancia suficiente para ver todas as pessoas eu ainda podia escutar as gargalhadas cada vez mais altas do homem que perderia o emprego em dois tempos ainda hoje, olhei enraivecida para a latinha em sua mão e assim que ergui a mão a latinha voou da mão dele pairando no ar perto da minha mão, ele virou-se para mim soltando um enorme palavrão mas assim que me viu sorrir arregalou os olhos e prendeu o ar,  fechei a mão sem tocar na latinha e ela esmagou-se diante os olhos de todos, todos os olhos arregalados para mim, todos sem empregos futuramente.

— EU QUERO SABER QUE PORRA ESTA ACONTECENDO AQUI. – Gritei, alto e firme o suficiente para cada um largar as bebidas que estavam em mãos –

— Senhorita Turner, que bom vê-la. – O homem sorriu amarelo –

— Pena que eu não posso dizer o mesmo. Na verdade, vou adorar dizer que vai ser ótimo não vê-lo nunca mais depois dessa palhaçada.

— Nós estávamos...

— Enchendo a cara em horário de trabalho? Percebi! Fico impressionada, um homem da sua idade não saber agir com o profissionalismo necessário é vergonhoso.

— Me descul...

— DESCULPAS NÃO VAI FAZER ISSO MELHORAR PORRA. – Meu grito o fez tremer – EU QUERO TODOS EM ALGUM LUGAR PARA UMA REUNIÃO. – Todos continuaram parados me olhando – AGORA!

Todos começaram a se mover, como se estivessem cagados de tão lentamente que se moviam, quando todos ultrapassaram as faixas indo para trás do restaurante eu respirei fundo vendo o povo entrar pela porta da frente mesmo, mas meu sangue ainda pulsava nas veias querendo matar um por um dos que estavam caçoando com algo que para mim era sério.

— Espero que estejam todos confortáveis. – Sorri sinica e ninguém me acompanhou – Então, oque me contam de novo, para todos estarem rindo e bebendo devem ter encontrado algo muito importante, certo? – Perguntei ainda sorridente, o homem a minha frente engoliu seco –

— Não encontramos nada Senhorita Turner, não tem mas onde procurar.  – Soltei uma gargalhada –

— Você encontrou, a demissão.

— Me de mais uma chance senhorita, eu posso fazer melhor.

— Suas chances já foram esgotadas, espero que consiga fazer melhor em outro lugar. – Falei friamente –

— E quem fez oque mandei, quebraram essa porra toda?

— Não, o chefe não nos deixou fazer isso. – O homem cujo eu via como o segundo ali falou –

— Quem deixa ou não sou eu, e eu mandei quebrar tudo. – Falei irritada – Por hoje o trabalho esta cancelado, vou arrumar um chefe competente e amanha isso tudo vai abaixo. Todos liberados.

— Mas Senhorita, não podemos perder um dia de trabalho.

— E você chama aquilo que estavam fazendo de trabalho? – O homem imediatamente abaixou a cabeça – Liberados.

Todos começaram a se retirar e assim que todos já haviam ido deixando apenas dois seguranças que estavam se arrumando para o posto e quatro carros de policia que estavam rondando o local normalmente eu entrei no local, vendo Collin, Mindy, Derek e Flynn procurarem por algo cautelosamente, olhei para cima vendo todo o local e vi que todas as cameras de segurança haviam sido arrancadas, olhei para o chão e era de madeira.

— Gente! – Escutei a voz de Derek e assim como todos olhei para ele – Os bancos, são moveis. E tem um papel preso embaixo da mesa. – Caminhei rapidamente em direção a ele –

— Me de isso. – Falei pegando metade de um papel amassado de sua mão, como se estivesse agarrado e arrancado a outra parte. –

— Voce conhece esses números?

— Não.

— Gente, precisamos ir – a voz de Mindy soou – Christian vira nos buscar em 10 minutos.

Saímos sem que os dois seguranças que faziam a ronda ver, eu olhava para o papel em minha mão curiosa, os números eram exatos 01032 e um número que estava entrecortado pela parte que faltava. Quando chegamos não demorou nem 3 minutos para Christian aparecer de carro, entramos no carro e fomos em completo silencio por todo o caminho até a CIA, quando eu desci Mindy e Christian ainda iriam para outro local, me despedi deles e tomei meu rumo em direção a sala de Justin, todos os olhares das mulheres nojentas ali ainda eram voltados para mim e aquilo me irritava, eu já sentia meu corpo cansado por toda aquela movimentação e irritação que eu estava tendo. Entrei na sala de Justin e me joguei na cadeira fechando os olhos e tentando digerir toda aquela coisa que passava por meu corpo, cansaço, irritação, dor de cabeça. Eu só queria ter paz. Batidas irritantes na porta entraram por meus ouvidos fazendo minha cabeça latejar.

— Entre.

— Senhorita Turner, o pai do Senhor Bieber quer muito falar com alguém. – A olhei pegando – Ele esta ligando desesperado por horas.

— Transfira a ligação. – Falei confusa –

— Com licença. - Ela se retirou -

Peguei o telefone da sala de Justin confusa e coloquei no ouvido escutando vozes do outro lado da linha, vozes que eu não podia entender muito bem, era como se muitas pessoas falassem juntas, tentei entender algo mas foi inútil.

— Alô. - Falei e logo as vozes do outro lado cessou, como se todos quisessem me escutar–

— Exijo poder falar com o Justin. – A voz grossa e firme como a de Justin me chamou atenção -

— Aqui é Angel Turner, senhor Bieber esta de viajem por alguns dias. Quem fala?

— Aqui é o pai do Justin.

— Tio Jeremy? – Sussurrei, não entendendo nada -

— Não, Rin Manick.

A porta da sala de Justin se abriu e Tio Jeremy entrou, tirei o telefone do ouvido, meu coração havia parado de bater no peito e agora estava em minha boca, se o Tio Jeremy estava em minha frente, quem era Rin Manick?. 

 


Notas Finais


Não queiram me matar, se quiserem fazer perguntas sintam-se a vontade responderei todos.


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