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História The Half-Sister - My Name is Lauren


Escrita por: CaiuMeuChimarra

Notas do Autor


ESPERO Q GOSTEM, e desculpem pelo tempo sem postar, tive uns probleminhas ai, but, ja resolvi e prometo postar mais.

Capítulo 2 - My Name is Lauren


Fanfic / Fanfiction The Half-Sister - My Name is Lauren

~*14 Anos depois~

 

Acordei atrasada (como sempre), de casa ate a escola leva cerca de 20 minutos e faltam 10 para a aula, não me preocupei com isso e me levantei, caminhei ate o banheiro e tomei meu banho, oque gastou os 10 minutos que eu tinha. Sai do banho e fui em direção ao guarda-roupa (sim, molhei o quarto todo, mas juro que foi de propósito) e então vesti a primeira calça que achei – Era uma preta, cintura alta e rasgada em fileiras da coxa ate um pouco a baixo do joelho – puxei uma blusa (preta por sinal) e peguei minha jaqueta de couro, andei ate a cômoda, pegando minha bolsa e então caminho para fora do quarto.

Ao sair do quarto, trombei com a Camila – Minha Meia irmã – dei um sorriso simpático para ela e então caminhei ate as escadas.

 

— Hey, Lauren – Gritou camila, me chamando.

— Eu mesma. – Respondi me virando e olhando para ela.

— Você tá indo para a faculdade?

— Sim... – Respondi curiosa, ou ela quer carona, ou ela quer o número de algum dos meninos de la...

— Irmãzinha do meu core... – Ela disse me abraçando

— Vai se arrumar, eu dou a carona, da qui dez minutos vou sair de casa. – Respondi empurrando ela pro lado.

— Obrigada – Ela respondeu, me dando um beijo na bochecha.

Ela foi se arrumar, e eu, desci para a cozinha, não sou boba, vou aproveitar esses 10 minutos para comer alguma coisa.

Ao chegar na cozinha, encontro Dona Marie – Minha mãe adotiva – dou um beijo na sua testa e então começamos a conversar enquanto a camila não descia.

 

— Mas e ai? Como vai a faculdade de medicina? – Ela perguntou, me dando uma xícara de café

— Um saco Marie, só de pensar que vou ficar la por fodidos 6 anos, já me desanimou... – Respondi virando os olhos e dando um gole no meu café e fazendo uma leve careta.

— Há 14 anos você me chama de Marie, e eu sempre digo a mesma coisa, você sabe que pode me chamar de mãe, né? – Ela perguntou, colocando uma colher de açúcar no meu café e se sentando na mesa.

— Eu sei Mar...Mãe. – Respondi mexendo meu cafezinho – Eu te amo, mas não consigo te chamar assim...

— Por que, Lauren? – Ela perguntou. Sabe, eu conseguia ver a tristeza de uma mãe não amada nos olhos dela, não me leve a mal, Marie, mas eu não consigo te chamar de mãe, eu te amo e te respeito como uma, mas a palavra mãe não consegue sair da minha boca.

— Não sei. – Respondi com frieza, sabe, acho que isso a feriu, digo, ela me adotou com um propósito, ter outra filha, e eu não permito ela me tratar como uma...

— Ah... – Ela suspirou, abaixando a cabeça.

— Eu te amo, mãe, me desculpe – Sussurrei em seu ouvido, dando um beijo em sua testa e deixando minha xícara largada em cima da mesa logo em seguida.

— Cade sua irmã?

— A camila? – Perguntei abrindo a geladeira.

— Essa mesma.

— Não sei – Respondi pegando uma maça verde – Falando nisso, já passou 10 minutos.

Fechei a geladeira e caminhei ate a ponta da escada, olhei pros lados e nada de camila...

— CAMILA – gritei na escada.

— Ja to indo – Ela gritou logo em seguida.

— Se você não descer em 2 minutos eu te deixo aqui, sozinha.

— NÃO SE ATREVA LAUREN – ela gritou, e logo em seguida, desceu as escadas. - Preciso da sua carona para chegar na casa do Shawn.

— Camila, pra que tudo isso se eu e você sabemos que você não gosta da fruta? – Perguntei entre risos.

— Lauren, pare de caçoar da sua irmã – Marie gritou da cozinha.

— LAUREN. – Camila sussurrou, me dando um tapa no braço.

— Brincadeira gente, calma. – Menti, Eu e a Camila sabíamos bem do que ela gostava, ela ate gosta da outra fruta, mas prefere mesmo a dela.

— Brincadeira ou não, Homossexualidade é algo ridículo, não quero mais esse tipo de brincadeira com sua irmã.

— Nossa Dona Marie, parece que temos uma homofóbica na família, isso mesmo? – Perguntei olhando pra camila, e em seguida, indo ate a porta da cozinha e me encostando na mesma.

— Nada contra, mas na minha casa não. – Ela respondeu com um tom auto e claro, ela era homofóbica, mas, como é crime, prefere usar a velha desculpinha do “nada contra”.

—Eh, Vamos Lauren, estamos atrasadas já – Disse Camila, segurando meu braço – Tchau mãe, te amo.

Ela deu um beijo na Marie e então começou a me puxar pra fora, ficou bem claro que ela queria fugir do assunto, mas cara, ela poderia disfarçar um pouco. Dei um breve aceno para a Marie e então fui puxada pela camila, Entramos no carro e então comecei o meu caminho, o mesmo que faço todos os dias.

Não demorou muito para a Camila quebrar o silencio que estava no carro, cara, ela não sabe ficar quieta nem por um minuto, isso é irritante, porém, muito atraente...

— Cara, por que tínhamos que ter uma mãe assim? – Ela perguntou.

— Amo a Marie, mas realmente foi muito exagerado isso.

— Eu também a amo, mas a pergunta é, será que ela nos ama o suficiente para nos aceitar. Se ela descobrir sobre oque fazíamos dos 10 aos 16 anos...

— Ela não vai descobrir, okay? Aquilo foram coisas da idade, foi uma fase que como você mesma disse, nunca mais vai acontecer. - interrompi

— Se depender de você não mesmo. – Ela sussurrou.

— Olha – Respondi freando o carro com tudo, oque fez com que um cheiro de queimado horrível subisse – Você escolheu isso, não eu – Suspirei – Além disso, foi só uma fase, que não deve ser nem lembrada.

— Desculpa Lauren. – Ela respondeu, abaixando a cabeça.

Ignorei sua ação e então acelerei o carro novamente. O resto do caminho foi um silencio total, a camila não se atrevia a falar ao menos uma palavra, oque fazíamos não era certo, e nem mesmo oque queríamos, pelo menos não oque ela queria...

Chegamos ate a parada da camila, ela desceu do carro e, antes que eu acelerasse o carro, ela pois a cabeça pra dentro da janela e sussurrou “se cuida”, dando um leve sorriso.

Voltei a dirigir, eu estava na terra mas minha mente estava na lua, eu ainda desejo a Camila, mas ela ainda me deseja? Digo, se sim, por que não estamos juntas? Por que ficamos 3 anos sem nos falar direito? Só por medo da nossa mãe? Porque se for isso, seria e será fácil de enfrentar.

Ouvi um som alto – tão alto que fazia meus ouvidos doerem – que me fez acordar dos meus pensamentos, olhei para o lado, meus olhos se encontraram com um enorme caminhão, que buzinava enquanto vinha em minha direção, ele estava a menos de 10 passos de distancia de mim e então ele se chocou com meu carro, oque fez com que meu carro e eu fossemos jogados para o lado, o motorista do caminhão freou, porém, eu e meu carro continuamos em movimento, o impacto foi grande – Grande o suficiente para amassar totalmente a porta do carro e capotá-lo – Eu não conseguia me mover, meu carro estava de ponta cabeça e a única coisa que eu conseguia pensar era se eu não havia atropelado nenhum animal – Afinal, nessa área é lotado de veados – ou ate mesmo alguém. Sai dos meus pensamentos e coloquei minhas mão no teto – Que no caso era o chão – Com dificuldade, e então comecei a fazer força, para evitar contato entre minha cabeça e o chão, sei la, vai que o carro começa a pesar mais e acaba botando mais pressão sobre minha cabeça.

O homem do caminhão se aproximou, ele estava com um corte na testa – Mas com certeza estava melhor que eu – Ele me perguntava se eu estava bem, eu não ouvia – Pois estava escutando uns barulhos agonizantes e insuportáveis – Mas percebia pelos gestos que fazia, sussurrei que sim, pois estava com dificuldades em falar, quando comecei a sentir meus olhos pesarem, eu evitei ao máximo, mas, de repente, tudo se apagou e só sobrou uma imensa escuridão.


Notas Finais


Espero q tenham gostado, e me desculpem mesmo pelo tempo sem postar szz


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