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História The heart on the coffee - Uma vida monótona


Escrita por: Little_Grape

Notas do Autor


Hey Hey!
Eu sei que disse que ia voltar mas acabei me enrolando e não consegui escrever, vivo tendo bloqueios criativos, me perdoem.
Primeiramente, OBRIGADA PELOS 80 FAVORITOS, eu fico muito feliz de saber que você gostam do que escrevo.
Terminei de escrever esse capítulo hoje e, sinceramente, não acho que esteja tão bom mas espero que esteja pelo menos razoável.
Estou postando hoje por um motivo especial e espero de coração que gostem.
Prometo que irei TENTAR não demorar tanto assim mais uma vez, irei tentar postar capítulo novo a cada duas semanas, e em algumas ocasiões talvez um por semanas, combinado?
Não irei enrolar mais, então boa leitura!
Heearrrtt

Capítulo 18 - Uma vida monótona


Yoongi P.O.V

Eu não podia acreditar no que minha visão ainda embaçada me permitia enxergar.

Lá estava a mulher que sempre foi ausente na vida de Jeon, aquela que considerava o trabalho mais importante do que seu próprio filho.

Sempre pagou babás e empregadas para cuidarem dele, e ainda achava que os presentes,  que enviava por correio enquanto viajava, eram o suficiente para suprir a falta que ela fazia.

Jungkook sempre me falou sobre ela, não com raiva ou rancor, mas com tristeza, mas nunca deixava de protegê-la, sempre que eu ousava dizer que ela era uma péssima mãe por deixá-lo praticamente sozinho, ele a protegia, dizendo que sempre deu seu melhor para ser a melhor mãe que podia.

Vê-la ali me deixou em choque, enfim a madame tinha tempo para o filho, bem quando ele havia sofrido um acidente e corria o risco de nunca mais voltar para nós.

Quando parei na frente daquela mulher meu corpo implorava para que eu lhe empurrasse e gritasse tudo o que eu pensava e sentia, mas meu cérebro me lembrou de que eu não teria forças para realizar tal ato, porque, Jeon que me perdoe, mas eu juro que se tivesse forças eu ia pra cima daquela vagabunda.

Você deve estar pensando “Mas Min Yoongi, você não pode xingar tanto a sua sogra”.

E é aí que você está enganada, minha cara amiga. A madame é uma homofóbica que nunca apoiou o fato de Jungkook ser gay, e, desde que fui apresentado a ela, ela nunca foi em nenhuma das vezes que a convidamos para conhecer a cafeteria e tomar um café conosco.

Olhei no fundo dos olhos daquela mulher e desferi um belo tapa no meio de sua bochecha esquerda, recebendo em troca um olhar indignado da mesma e um puxão de Namjoon.

E desde então a minha vida só piorou.

Isso aconteceu há exatamente quatro meses.

Até hoje o amor da minha vida ainda não acordou, já estamos chegando perto do natal e do ano novo, e até agora nada.

Fechei a cafeteria já vai fazer dois meses, eu não estava conseguindo lidar com tudo aquilo, não ver meu Jeon fazendo o café logo cedo, não sendo surpreendido com ele entrando na minha sala no final do expediente, não sentir suas mãos na minha cintura enquanto caminhávamos até o apartamento onde ele morava, isso sem contar os dias em que eu ficava junto dele assistindo algum filme e comendo uma pipoca quentinha, e logo depois dormíamos abraçados, e quando eu acordava logo cedo me deparava com aquele bico que ele fazia enquanto dormia.

Depois de fechar a cafeteria nunca mais vi Namjoon, nem ao menos aquele amigo de Jungkook, ou qualquer outra pessoa com quem eu mantinha contato por causa de meu empreendimento.

Minha vida andava monótona, acordava tarde, saia para comprar um pão em uma padaria de esquina que estava caindo aos pedaços por ser antiga, ligava minha televisão e assistia a qualquer coisa que estivesse disponível no Netflix, cheguei até a assistir documentários sobre saúde. Ficava acordado até umas 4 da manhã, me alimentando somente de nuggets e macarrão instantâneo.

Mas uma coisa me atormentava e eu não podia fingir que não havia acontecido.

Em um dia do mês passado eu havia saído para ir em um bar, a dor não me deixava então eu achei que seria inteligente ir beber para afogar as mágoas.

Sim, tinha merda de pombo no meu cérebro naquele dia.

E então eu comecei a contar tudo para alguma mulher aleatória que estava sentada ao meu lado, e em algum momento ela me beijou, e eu acabei por devolver o beijo.

Por favor, entendam, eu estava completamente bêbado e triste, não via mais sentido em nada.

Não vou terminar de falar o que aconteceu, porque, sinceramente, eu nem me lembro mais, só me recordo de acordar em um quarto pequeno, de paredes mofadas, em uma cama com lençóis vermelhos e bagunçados.

Mas não, eu não estava nu, ao contrário da mulher ao meu lado.

Ela parecia destruída, já eu, tirando as olheiras, a dor de cabeça e a vontade de vomitar, estava belo e pleno.

Mas como você já deve estar imaginando, eu estava em um motel, e essa nem era a pior das coisas, era um motel de esquina caindo aos pedaços, paredes verdes, ou melhor, brancas mas lotadas de mofo e poeira.

Naquele dia eu tive que correr para não ter que pagar, porque o lugar ainda cobrava caro.

Recordar tudo está sendo péssimo, devo admitir, mas terei de parar por um momento pois meu celular me despertou de meus devaneios, vibrando loucamente.

Devo confessar que ler aquele nome na tela fez meu coração disparar.

–Yoongi?! - Aquela voz que eu não ouvia há tanto tempo.

Lágrimas começaram a rolar rapidamente por meu rosto, e só então percebi que eu ainda não tinha respondido nada.

–Jungkook...é você mesmo?

Pude ouvir um soluço do outro lado da linha, e então me perguntei o motivo de não ter sido o hospital a me ligar, até que afastei o celular do ouvido e vi que tinham umas seis ligações perdidas do hospital e algumas mensagens de um dos médicos.

Eu havia me perdido em devaneios e recordações por tanto tempo e tão profundamente que nem notei meu celular vibrar todas aquelas vezes.

Por bons minutos a chamada permaneceu daquela forma, soluços vindos de ambos os lados, um choro de felicidade de ambas as partes, emoção e gratidão, a saudade e todos esses sentimentos misturados dentro de nós dois.

Percebi que o medo de perdê-lo, de perder o que tínhamos, era mútuo.

E então depois de dois meses, eu teria ele de volta para mim.

Passaria a dar ainda mais valor para cada momento que eu passava ao seu lado, a cada vez que eu ouvia sua voz ou via seu lindo sorriso,

E agora, eu não deixaria mais ele escapar de minhas mãos novamente.

Não correria o risco de perdê-lo novamente.

Tudo isso porque agora eu estava ainda mais certo de que eu amava Jeon Jungkook de uma forma com a qual jamais conseguiria amar outra pessoa.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado e obrigada para todos que não desistiram da historinha ainda.
Desculpa por qualquer erro e até o próximo capítulo!
Heeeeeeeeeeearrrrrrrrrrrtttttt <3


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