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História The Heart Wants What It Wants - I Will Never Forgive Them


Escrita por: DiabolikQueen

Notas do Autor


Hey hey, peeps! Sentiram saudades? Espero que sim u.u
Bem, hoje não tenho muito a dizer, então vou deixá-las ler o capítulo; eu o preparei com muito carinho, então espero que gostem.
A música estará nas notas finais. Deem play quando eu avisar, certo?
Nos vemos lá embaixo!

Capítulo 2 - I Will Never Forgive Them


Fanfic / Fanfiction The Heart Wants What It Wants - I Will Never Forgive Them

Nathan’s POV

Acordei com o despertador soando ao lado da cama, e cocei os olhos. O relógio marcava sete da manhã, então me sentei na cama e me espreguicei; precisava me arrumar para mais um dia de trabalho.

O quarto estava parcialmente iluminado, devido aos poucos raios de sol que atravessavam as fretas da cortina, quando caminhei até o banheiro. Retirei minha roupa rapidamente e adentrei o box do chuveiro para tomar um belo banho antes de me arrumar para ir à empresa.

(...)

Assim que as portas do elevador se abriram, ajeitei minha gravata; uma das coisas mais desagradáveis de se usar terno. Acenei com a cabeça rapidamente para os funcionários que ainda se davam ao trabalho de me cumprimentar pela manhã e segui para minha sala.

Como de costume, verifiquei se tudo estava em ordem, e me direcionei a grande janela de vidro e abri as persianas, permitindo que a luz do dia invadisse a sala em abundância. Me sentei em minha confortável cadeira de couro branco e liguei o notebook, abrindo os relatórios semanais da empresa, apenas para manter em ordem o controle financeiro, por que afinal, era isso o que importava, certo? Poder aquisitivo e sucesso; quem diz que o dinheiro não pode comprar a felicidade são os pobres.

- Sykes? Posso entrar? – Perguntou Tom, colocando sua cabeça pela lacuna da porta entreaberta.

- Eu não sei se já te informaram, Tom, mas a secretária fica do lado de fora da minha sala por um motivo muito importante: me informar quem vai entrar antes que o indivíduo o faça. – Respondi com sarcasmo e ele riu.

- Vou encarar como um “sim amigo, pode entrar pois você é muito bem-vindo”. – Ele fechou a porta atrás de si e se jogou na cadeira à minha frente.

- Você só não é mais folgado por falta de espaço, Parker. – Resmunguei. – Pode me dizer a que veio?

- Ignorando totalmente esse seu mal humor matinal, eu vim buscar os contratos da Madshow. Eles estão cobrando aquela verificação no reajuste contratual. – Ele respondeu e eu bufei impacientemente.

Abri minha gaveta, remexendo em algumas das pastas que ali ficavam, em busca dos contratos que Tom solicitara; quando ouvi o som do telefone tocar sobre a mesa. Parei o que estava fazendo e apertei o botão viva-voz.

- Senhor Sykes, acabo de receber suas correspondências pessoais, e tem uma que precisa de sua assinatura, pois trata-se de um documento judicial. – Disse Eleanor, minha secretária, do outro lado da linha.

- Deve ser aquele velho maldito enchendo meu saco outra vez... – Resmunguei para mim mesmo, bufando logo em seguida. – Está certo, Eleanor; traga-me o documento que devo assinar e as demais correspondências.

Em questão de segundo a bela loira, de vinte e quatro anos adentrara a sala, segurando alguns papéis.

- Aqui está senhor Sykes. – Disse ela, entregando-me o que possuía em mãos, enquanto me lançava seu melhor sorriso sedutor.

- Olha Nath, eu não sou a favor de envolvimento de internos da empresa, mas está estampado na cara dela que ela quer muito mais que uma relação profissional, e nem se preocupa em disfarçar. – Disse Tom rindo assim que Eleanor deixou a sala e eu o acompanhei. – Você tem apenas vinte e dois anos, ainda não entendo qual é a doença mental que faz você querer se casar. Ainda mais com uma garota como a Sophie.

- Tom, você sabe o quanto a parceria com a Pupcage é importante para a Luxury; é um contrato bilionário! – Disse eu encarando-o. – Eles jamais teriam feito negócios conosco por conta própria. Minha aproximação de Sophie foi por acaso, mas não poderia ter acontecido em hora melhor; meu casamento com ela será a deixa para este contrato, afinal, por que não associar a própria empresa à do genro querido?

- Ainda me surpreende que você consiga se casar com a filha do presidente da Pupcage só para fechar um contrato.

- Não é só para fechar um contrato... Veja como eu sou solidário, tudo o que eu quero é ajudar um pobre velho a realizar seu sonho. – Disse fazendo minha melhor interpretação de altruísta. – Ele perdeu a esposa a mais de vinte anos, não tem amigos, os parentes não dão a mínima para ele, e tudo o que ele tem é a filha... e tudo o que ele queria, é ver a filha entrar na igreja de véu e grinalda. E tudo o que eu quero é fechar um contrato, no qual ele não estava interessado por já estar no fim da vida. Sophie com toda a certeza não conseguiria assumir a empresa sozinha, e o velho não quer deixar que um estranho tome conta; e como tudo o que ele tem vai ficar para a filha, consequentemente, ficará para o marido... eu apenas uni o útil ao agradável, e de quebra realizo o último desejo do velho.

Tom balançou a cabeça em negação rindo, e afrouxou a gravata.

- Você é quem sabe, cara. – Disse ele. – Só não se esqueça dos velhos amigos, quando botar a mão na grana do velho.

Balancei a cabeça negativamente e voltei minha atenção à minha mesa, onde ainda haviam as correspondências lacradas. Assinei ao documento judicial, que não passava de mais um fechamento de contrato que meu advogado passaria para buscar durante a tarde, e o restante eram comunicados inúteis de outras empresas e propagandas de marketing tentando vender alguma coisa. Sem ao menos me dar ao trabalho de ler, joguei tudo de inútil no lixo, e o que julgara um pouco mais relevante, guardava em minha gaveta.

- Essa aqui vem de Tóquio... – Disse Tom vagamente, e eu senti meu sangue ferver, permitindo que meu humor fosse drasticamente alterado em questão de segundos. – Estranho, já fazem alguns meses que você não recebe nada de lá, não é?

Não respondi, apenas me levantei e caminhei até o minibar, pegando uma dose de whisky.

- Não vai abrir? – Ele perguntou balançando o envelope, e eu apenas neguei com a cabeça, direcionando minha atenção ao tráfego visível da grande janela de vidro em minha sala. – Seu humor sempre piora quando você recebe essas cartas... afinal, o que seu pai fez de tão grave assim, para você odiá-lo tanto?

Suspirei pesadamente me recordando. Ainda me surpreendia com a cara de pau dele de ainda me mandar cartas pedindo dinheiro. Ele não foi para Tóquio começar um negócio milionário? Então por que diabos ele continuava a me perturbar, em busca de dinheiro? Ele que se vire por lá, com a adorada princesinha dele, que também só enxerga o próprio umbigo.

- Você se lembra a história que lhe contei, sobre a separação de meus pais, certo? – Perguntei a ele, que assentiu. – Pois bem, eu acredito que nunca tenha mencionado, mas tenho uma irmã, que foi levada para morar em Tóquio a dez anos atrás, quando tudo aconteceu. Meu pai saiu daqui para começar um negócio em Tóquio, enquanto eu cuidava dos negócios dele aqui na Inglaterra, contra a minha vontade, e a levou; mas parece que ele se meteu em alguma confusão e perdeu tudo o que tinha lá, então tentou pegar o dinheiro das contas desta empresa para quitar suas dívidas. Mas o que ele não esperava, era que, como eu tinha acesso total às finanças, por ser o novo presidente, eu teria transferido todo o dinheiro. Eu o fiz assinar uma procuração, passando todos os seus bens para mim, e em troca eu lhe depositaria uma boa quantia todo mês. Como ele sempre foi burro, se meteu em outra confusão e, desde então, começou a me pedir mais dinheiro.

- Mas... eu pensei que você fosse filho único; por que você nunca me contou que tinha uma irmã?

- Porque eu não tenho. Minha irmã morreu a sete anos atrás. – Dei de ombros e ele me encarou confuso. – Desde que ela partira, durante três anos, todos os dias, eu escrevia cartas, mandava e-mails, mensagens de texto, tudo o que era possível para me comunicar, mas nunca obtive resposta.

- Porque? – Ele perguntou e eu balancei a cabeça, me sentando novamente.

- Quando éramos crianças, sempre fomos muito unidos, e eu prometi que sempre a protegeria, e ficaria ao lado dela; mas com a separação de meus pais eu tive que fazer uma escolha: Ir para o Japão e deixar minha mãe morrer de fome, ou ficar e assumir a empresa, para que minha mãe tivesse um teto para morar, e comida na mesa todos os dias. – Passei as mãos no cabelo nervosamente. – No momento ela pareceu entender minha escolha, mas depois de longos três anos se uma única palavra, ou sinal de vida, eu percebi que ela só se preocupava consigo mesma, como uma típica filhinha de papai, e que estava fazendo birra porque as coisas não saíram como ela queria. Resumindo, se ela quer permanecer calada, sem me responder, tudo bem. Quer se fingir de morta? Ótimo, então para mim, está morta.

- Não cara, deve ter alguma coisa errada... sua irmã não iria passar dez anos sem te dar notícias, por uma birra de pirralha. – Disse Tom. – Seu pai nunca a mencionou nas cartas?

- Tudo o que ele diz é que precisa que eu deposite o dinheiro, porque eu sou o único com quem ele pode contar, já que “aquela ingrata”, que eu acredito que seja ela, o abandonou. – Respondi tomando mais um gole de meu whisky.

- Só isso? Só diz que ela o abandonou? – Ele perguntou.

- Sim.

- E você não procurou saber mais nada? Para onde ela foi, se está viva...

- Eu procurei, de todas as formas possíveis, saber dela durante três anos, mas meu pai já disse que ela foi embora, e se não me ligou pedindo nada, é porque não precisa de nada, e está bem onde quer que esteja. – Dei de ombros. – Vamos seguir com a alteração dos contratos?

- Mas...

- Mas nada Thomas, este assunto já está encerrado a dez anos. – Bufei impaciente. – Não me interessa o que aquele velho venha pedir na droga da carta, ele se meteu em confusão, então se vire sozinho.

Guardei a carta no bolso do paletó e peguei as pastas com os contratos que revisaríamos hoje.

(...)

- Até que enfim esses papéis infernais acabaram! – Exclamei retirando minha grava e relaxando na cadeira, enquanto abria os dois primeiros botões de minha camisa.

- Nem me fale, estou moído. – Disse Tom fazendo o mesmo. – Pensei que nunca mais acabaria de ler papéis com letras minúsculas, ainda mais depois que aquele advogado seu, que eu esqueci o nome apareceu.

- Steven. Ele veio para buscar alguns papéis e me trouxe outra pilha... – Resmunguei rindo sem humor e fechei os olhos.

- Vamos tomar um drink, antes ir embora? – Perguntou Tom sugestivo, e eu me lembrei de algo muito importante, então pulei da cadeira.

( Deem play na música)

- Eu não, posso, tenho que ir. – Disse eu apressadamente, juntando meus pertences e caminhando para fora da sala.

O prédio inteiro já estava vazio e escuro, devido ao horário; todos os funcionários já deviam ter ido para casa. Ao longe pude ouvir Tom gritar algo como um “até amanhã”, mas não parei para responder; precisava chegar o quanto antes em casa.

Assim que as portas do elevador se fecharam, bati em minha própria testa. Como poderia ter sido tão desatento a ponto de me esquecer que a enfermeira iria embora mais cedo justo hoje que eu havia dado folga aos demais empregados? Ela não podia ficar sozinha... olhei em meu relógio: vinte e uma horas; com sorte, a enfermeira estaria deixando a casa agora, então se eu corresse ela não passaria tanto tempo sozinha.

Corri pelo estacionamento, quando o elevador atingiu o subsolo, e rapidamente destravei o carro, entrando e jogando meus pertences no banco do carona mesmo. Acelerei e assim deixei o grande prédio da empresa. Dirigi o mais rápido que as leis de trânsito me permitiram, e não demorei a chegar em casa.

Abri a porta principal e chamei por alguma das empregadas, e ao não obter resposta, deduzi que já teriam ido todos embora. Corri então pelas escadas, até o andar de cima da grande mansão e me direcionei a um quarto específico no final do corredor.

Toquei a maçaneta fria e não me movi por alguns segundos, me preparando psicologicamente para o que teria de presenciar a segui, então prossegui. Abri a porta com muito cuidado para não fazer barulho e, calmante, adentrei o quarto.

Como de costume, caminhei pelo cômodo que conhecia bem, até me aproximar o suficiente para ver a senhora de cinquenta anos, sentada à cadeira, com um xale sobre os ombros, e uma boneca nas mãos; encarando a janela, à sua frente com um sorriso.

Senti como se meu coração estivesse fortemente preso num emaranhado de arame farpado, enquanto bombeava sangue para todo o meu corpo. Me ajoelhei em frente a poltrona da velha senhora e toquei seus joelhos delicada mente.

- Mamãe? – Chamei, mas ela não me encarou. – A enfermeira se foi a muito tempo?

- Shi... não chore minha pequena. – Ela disse abraçando a boneca de pano, já surrada, ao próprio corpo, e começando a niná-la. – Nath, querido, não brigue com sua irmã, você sabe que ela fica chateada.

Senti as lágrimas escorrerem por minhas bochechas quando ela me encarou seriamente, como se estivesse me dando uma bronca, assim como fazia quando eu era criança; mas ainda assim forcei um sorriso.

- Sim, mamãe... eu sei. – Respondi com a voz embargada, tentando inutilmente conter meus soluços. – Eu não farei mais.

Dito isso, ela sorriu largamente, acariciando meu rosto.

- Vá, meu amor; vá tomar banho e se aprontar; Margaret logo servirá o jantar. – Ela disse, tentando se levantar, mas eu não permiti que o fizesse sozinha, e a ajudei.

- Está bem, mamãe. – Disse eu enquanto a ajudava a chegar à cama. – Devo lavar o cabelo?

- Oh sim! Brincar naquele parque do fim da rua sempre deixa seu cabelo sujo de terra. – Ela riu enquanto se deitava.

Puxei o edredom até que este lhe cobrisse, e permaneci sentado na cama ao seu lado, acariciando seus cabelos, até que ela pegasse no sono; o que não demorou a acontecer.

Assim que tive certeza que minha mãe estava dormindo, me levantei, tomando extremo cuidado para não acordá-la, e deixei o quarto.

Já do lado de fora, me encostei à parede e escorreguei até que estivesse sentado no chão e apoiei minha cabeça nas mãos.

Tom me perguntara o porquê de tanto ódio para com meu pai... não contei a história toda é claro, mas eu tinha minhas razões, com toda a certeza. A culpa é toda dele. Tudo o que eu e minha mãe passamos, o que me tornei; foi tudo por causa dele. E o que mais me corrói é saber que ele não se importa nem um pouco, nem ele, nem aquela egoísta. Ter raiva de mim, é ridículo, mas ainda assim compreensível; mas e quanto à nossa mãe? Será que nunca sequer passou por sua cabeça fazer uma única ligação, em dez anos?

Eu jamais o perdoarei, principalmente pelo que fez com minha mãe. Se bem que ela não é diferente. Os dois não passam de egoístas medíocres.

Eu não os perdoarei jamais. Nenhum dos dois.


Notas Finais


Link da música : https://www.youtube.com/watch?v=Ra-Om7UMSJc
Bom, este foi o capítulo de hoje, espero que tenham gostado :)
Se puderem, por favor, deem uma olhada na fic de um amigo meu.

Leiloada : https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-leiloada-5124025

Não sei quando voltarei a postar, a frequência depende apenas de vocês, lindas, então deixem aqueles comentários maravilhosos, que eu prometo trazer capítulos cada vez melhores ;D
Até a próxima, Happy #TomTuesday e beijinhos ;*


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