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História The Heir Of The Crime - Capítulo 38-I know that you got daddy issues


Escrita por: Juliemikaelson

Notas do Autor


HI MY PUDDINS !! A Tia Ju voltou !!!
Eu quero agradecer pelos os comentários e os 330 favoritos, obrigado por conseguimos alcançar mais uma meta.
Eu amo muito vocês, espero do fundo do meu coração que vocês gostem do capítulo.
Boa leitura, puddinzinhos.

Capítulo 40 - Capítulo 38-I know that you got daddy issues


Fanfic / Fanfiction The Heir Of The Crime - Capítulo 38-I know that you got daddy issues

                               POV HOPE. 
                               ⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜


Não sei de onde eu tirei aquela coragem para pegar aquele celular e discar aquele número. Mas agora a burrada já estava feita, eu não podia voltar atrás. Foi difícil tomar aquela decisão, mas eu não iria aguentar mais alguém morrendo por minha causa. Ninguém apoiou minha decisão, eu estava sozinha, eu briguei com minha mãe e com Alice, as duas achavam que eu não deveria ir, talvez elas estivessem certas. 

Mas eu não desejava a morte de Jerome, eu só queria ter paz. Mas as palavras de minha mãe me deixaram machucada. 

“Se você for voltar para ele, aqui você não pisará.” 

“As palavras doem mais que um tapa.” 

E essa frase está correta, aquilo foi como uma facada no meu coração. 

Eu entendo que ela sofreu nas mãos do meu pai, mas eu não iria aguentar saber que meu pai matou Jerome. Eu não pedi para ela ir comigo, eu não pedi pra ela voltar com meu pai. Eu apenas disse que eu iria voltar para não deixar Jerome morrer. 

No momento, as lágrimas já caíram pelo meu rosto enquanto eu terminava de arrumar minhas malas. 

-Hope?-ouvi a voz de Alice atrás de mim. 

-Se você quer me dar outro sermão, eu acho melhor você ir embora.-Eu falei séria, enxugando minhas lágrimas, sem me virar para ela. 

-Não. Eu queria me desculpar.-Alice falou atrás de mim. 

-Alice, eu não sou idiota. Você está tentando me fazer mudar de ideia.-Eu falei, me virando para a morena. 

-Talvez…Mas eu sei que você está fazendo isso para o Joker deixar Jerome e a gente em paz.-Alice disse, dando de ombros.-Eu não posso te obrigar a ficar, é uma decisão sua, mas eu não quero ver você e Tia Harley brigadas. -Alice falou, enquanto se sentava na minha cama. 

-Ela não quer falar comigo.-Eu falo ao me lembrar de seu tom frio. 

-Uma mãe nunca deixa de falar com o filho.-Alice falou séria, antes de sair do quarto. 

“Será mesmo?” 

Essa pergunta martelou na minha cabeça. 

                           POV HARLEY. 

                            ⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜

Entrei no meu closet e lá dentro, eu peguei um macacão roxo de losangos verdes. Eu o peguei, trazendo para mim, o abraçando, me lembrando quando Hope o vestiu. Ela era tão pequena, tão frágil, mas tinha uma força gigante. É, mesmo assim ela precisava de mim, eu era a sua heroína, sua protetora. 

Eu apenas queria ser uma boa mãe, mantê-la longe da escuridão, mas eu falhei como mãe. Eu afastei minha filha de mim para o seu próprio bem, mas acabei percebendo que aquela não foi a melhor escolha. 

Hope nunca estaria segura da escuridão. E eu temo que até minha neta não esteja segura. 

Eu trouxe essa maldição para as próximas gerações. Minha neta que ainda nem nasceu e já carrega todos os inimigos da família. Mas minha neta não poderá ter a mesma sorte que minha filha. 

Me lembro bem, do dia que eu tive que deixar meu bem mais precioso. 

Flashback on. 

22/10/2002 

Eu já tinha terminado de colocar minhas malas no carro, e agora eu estava sentada na cadeira de balanço da varanda dá nova casa de Elizabeth. 

Eu estava esperando a mesma chegar do supermercado, enquanto eu estava com Hope no colo, a mesma estava mamando, e eu aproveitava meu último momento com minha filha, enquanto conversava com Ivy. 

Ligação. 

-Em que mundo ela estaria segura sem nós, Harley? Quem pode protegê-la melhor que nós? 

? Existe uma pessoa, Elizabeth.

Paro de falar ao ouvir o barulho de carro. 

-Ivy, eu preciso desligar. 

-Harley, você tem certeza disso? 

-Tenho. 

Ligação off. 


Desliguei o celular e vejo que Hope já tinha terminado de mamar, então coloco a mamadeira na mesa e me levanto com Hope no colo. Andei até o carro já parado, em passos calmos. Elizabeth sai do carro, andando na nossa direção, sorrindo para Hope. 

- Oi, irmã.- Eu falei sorrindo para Elizabeth que devolveu o sorriso. 

Mas logo voltou a olhar para Hope. 

-Ela se parece muito com você. Talvez exista mesmo um Deus.-Elizabeth falou sorrindo, fazendo carinho na cabecinha de Hope, que nos observava. Eu olho para Hope com um sorriso. 

- Bem, ela tem uma pontinha do demônio no olhar.-Eu falo sorrindo agora olhando para Elizabeth que fez a mesma coisa. -Isso é dele.-Completei dando uma pequena risada.- Ninguém poderá encontrá-la, nunca.-Eu falei séria agora. 

- Eu sei o que fazer, Harls.-Elizabeth fala firme e séria, mas logo volta a olhar para Hope que se mexe.-Talvez eu compre para ela aquela cerquinha branca, seria demais.-ela diz sorrindo. 

Eu seguro e coloco Hope na minha frente, encarando seu rostinho lindo. 

- Mama...-Ela fala sorrindo, com as mãos para cima. 

-Seu pai e a cidade pode querer te matar, mas eu lhe darei uma família. E qualquer alma que deseje seu mal, será aniquilada. Tão certo quanto o meu sangue que corre em suas veias, você voltará para mim.-Eu digo firme, deixando algumas lágrimas caírem dos meus olhos, enquanto olho para Hope. Então dou dois beijos na testa de minha pequena, a entregando para Elizabeth, que a pega no colo com delicadeza. 

-Apesar de nossas diferenças, Elizabeth, não há ninguém em quem eu confiaria mais a vida de minha filha.-Eu falei, vendo Elizabeth começar a chorar, então eu dou um beijo em sua bochecha, com cuidado para não machucar Hope.-Seja feliz, irmã.-Eu falo com um sorriso fraco. 

-Ela será feliz, Harleen. Eu prometo.-Elizabeth fala sorrindo. 

-Tem certeza mesmo do nome dela?- Elizabeth perguntou olhando para Hope que me observava com os dedos na boca. 

-Tenho, o nome dela é Hope. Porque ela é minha esperança.-Eu digo deixando mais lágrimas caírem dos meus olhos. 

- Mama.-Hope me chama novamente. 

Dou mais uma olhada em Hope, antes de andar até o outro carro e entrar no mesmo. Liguei o carro é comecei a dirigir indo em direção para Gotham. 

-É pelo bem dela, Harley.-Eu digo para mim mesma. 

Flashback off. 

Quando percebi, já estava chorando mais ainda. 

-Mãe?- Ouvi Hope me chamar, e rapidamente eu olhei para ela. 

-O que você quer?-Eu perguntei ainda chorando. 

-Eu…eu vim me desculpar.-Hope falou se encostando no batente da porta. 

-Então você vai ficar?-Eu perguntei esperançosa. 

-Eu não posso ficar ,mãe.-Ela falou. 

Então eu voltei a chorar mais ainda. 

-Mãe, mãe. Por favor, me desculpa, não chora.-Hope falou vindo até mim, com lágrimas nos olhos, enquanto me abraçava. 

-Eu não estou chateada com você, filha. Eu nunca iria negar abrigo para você, me desculpe. Eu sei o que você está passando. 

Parte de mim deseja se submeter às correntes, a uma vida cativa e silenciosa. Mas eu já vivi uma vida assim, na lama, nas sombras, numa cela, num vestido de seda. Eu mudei, filha. Eu jamais serei aquela submissa de novo. E jamais vou parar de lutar por vocês.- Eu digo fazendo carinho nos cabelos de Hope. 

-Eu tenho tanto orgulho de você, mãe.-Hope falou abrindo um sorriso fraco.- Eu queria ser forte como você…-Ela completa deixando uma lágrima cair, enquanto abaixava a cabeça. 

Eu segurei seu queixo e levantei seu rosto, fazendo ela olhar para mim. 

-Minha pequena esperança, você é mais forte que eu. Ao contrário de mim, você nunca abaixou a cabeça para nenhum homem, incluindo seu pai. Eu tenho muito orgulho da mulher que você se tornou.-Eu falo, sorrindo para minha pequena filha, que não é mais tão pequena. Ela aumentou o sorriso, e então olhou para o macacão no meu colo. 

-Isso era meu?-Hope pergunta, pegando o macacão. 

-Sim, você estava usando ele no dia em que eu deixei você com sua tia.-Eu falei sorrindo, enquanto enxugava as lágrimas. 

- Sinto falta dela...-Hope diz olhando para o macacão.- Mãe, você nunca me contou como tia Elizabeth morreu.-Hope falou, me deixando desconfortável, mas tentei não demonstrar. 

-Eles morreram num acidente de carro.-Eu falei abraçando minhas pernas. 

-Isso o pai me contou, mas você nunca me contou qual foi o motivo do acidente…-Hope disse olhando para mim, seus olhos tinham um leve brilho de desconfiança. 

-Seu tio desviou de um caminhão... Hope, eu não quero falar sobre isso.-Eu falei me levantando do chão, enquanto passava a mãos no meus cabelos. 

- Tudo bem… eu entendo.- Hope falou, mas pude sentir um pouco de tristeza na sua voz. 

-Sabia que pela sua tia seu nome seria Lucy?- Eu perguntei, sorrindo, tentando mudar de assunto e deixar o clima mais alegre. 

-Não. Sério?-Ela pergunta, se levantando do chão e se sentando na minha cama. 

-Sim, ela passou os 9 meses tentando me convencer a mudar seu nome.-Eu falei enquanto dava uma risada. 

-Nossa, eu não me vejo com esse nome “Lucy” -Hope falou enquanto ria também. 

-Pois é, nem eu.- Eu digo sorrindo. 

-Então, você já não está mais com raiva de mim?- Hope perguntou séria, se referindo a nossa briga. 

-Eu nunca fiquei com raiva de você, filha. Eu falei aquilo da boca para fora.-Eu falei, abraçando Hope com força. 

-Oh, mãe. Eu me sinto tão aliviada por saber que você não está com raiva de mim.-Hope falou, me abraçando também. 

- Eu amo você, filha.- Eu falei me afastando de Hope e logo me abaixando para ficar na altura da barriga de Hope, coloco a mão sobre a mesma.-Eu também amo você, My Little Dollface.-Eu sussurro, sorrindo, logo sentido uma movimentação de baixo da minha mão. 

-Ele gosta de você.- Hope falou sorrindo. 

Eu voltei a minha posição. 

-É claro. Todo mundo gosta de mim!-Eu falei sorrindo. 

-Hey, sua avó é muito exibida.-Hope falou para a barriga. 

-Olha, a vovó ama você, mas se você quebrar meus vasos, igual ao seu tio Jake. A vovó é capaz de amar mais os vasos.-Eu falei, sorrindo fazendo uma vozinha infantil, arrancando uma risada de Hope. 

                            EM GOTHAM. 

                             POV JOKER. 

                             ⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜

Eu decidi ir até um dos meus esconderijos, um parque de diversões abandonado. Esse era o parque mais famoso de e Gotham City, eu já tinha vindo nesse parque quando tinha 4 anos. 

Mas uns dos brinquedos quebrou e houve um chacina de crianças, 100 crianças mortas. Desde então, o parque foi fechado e esquecido. 

Algumas pessoas ainda dizem que ouvem, os sons dos brinquedos funcionando, a música animada, as risadas dos pais, os gritos das crianças mortas e depois o choro desesperados dos pais das crianças mortas. Eles dizem que elas assombram o parque, em busca de vingança pela suas mortes. 

Mas o maior grito e da pequena garotinha Anastácia Brown, que sofria de esquizofrenia, falaram que foi a garotinha que fez o brinquedo quebrar, pois queria a morte das crianças que zombaram dela. 

Mas, infelizmente, ela teve um destino trágico, quando um dos pais atirou na garota no meio do parque. 

Dizem que o homem que atirou em Anastácia, foi internado no Asilo Arkham quando começou a ter visões da menina que matou, ele não aguentou as torturas mentais da garotinha morta e se suicidou. 

Por isso, aquele era o meu esconderijo favorito, apenas Johnny, Rocco, Harley e Hope sabiam desse lugar. Enquanto andava pelos brinquedos enferrujados, pensava sobre minha vida. 

Jerome já estava indo buscar Hope, no meu Jato particular. 

Mas eu só conseguia pensar na voz que eu ouvir no telefone, aquela voz irritante que me deixava na maioria das vezes irritado. 

Mas dessa vez Harley enlouqueceu! Quem ela pensa que é para me largar? Posso matar aquela vadia a hora que eu quiser! Posso matar aquela vaca e arranjar uma nova, meu problema seria Hope,Jake e Alice. Não importa, vou matar os dois e ficar só com Hope, ela me interessa, tem poder e logo eu irei fazê-la enlouquecer também. 
Passei em frente a uma casa de espelhos e vi meu reflexo se distorcer em cada espelho, acabei parando em frente a uma barraca de tarô antiga, o que despertou meu interesse. 

O local estava escuro e abandonado, mas assim que eu entrei, uma luz se acendeu. 

-Hora a que devo a honra de ter Jack Napier aqui comigo.-Uma mulher apareceu, ela vestia uma roupa de vidente?

Ela falou com sarcasmo: - O que deseja, meu querido?-Ela perguntou, com um sorriso. 

Eu já havia conversado e conhecido essa mulher a bastante tempo. 

-Circe, achei que tivesse ido embora de Gotham há muito tempo, me diga eu não matei você?- Eu perguntei, com um sorriso diabólico no rosto. 

-É, tem razão você me matou, mas como dizem, a morte não nos faz ser esquecidos? Mas e você, Jack ? Sinto que algo lhe aflige. O que você fez?-Ela perguntou, desdenhosamente. 

- Como sabe disso?- Eu perguntei. 

-Ora, Jack. Eu sei de muitas coisas, sei que você moldou a cadeia alimentar de Gotham até chegar no topo e se tornar o gângster mais famoso e perigoso de Gotham, sei que criou a identidade de Capuz vermelho para cometer crimes pequenos, sei que ficou desfigurado desse jeito em um embate com o Batman, sei que tentou matar Lois Lane para colocar o mundo contra o Superman, sei que controla a mulher que ama você, sei que vai tentar matar a filha da sua filha é que vai falhar.- Ela falou sorrindo. 

-Eu pensei que me conhecesse, Circe. Eu não costumo falhar.-Eu falei sorrindo, me apoiando na minha Bengala dourada. 

-Eu sei que você não liga realmente para seus filhos ou para sua esposa. Sente-se, quem sabe se eu ler as cartas não temos mais revelações.- A mulher se levantou para pegar um baralho de tarô, enquanto eu me sentava. - Bom, vamos ver.- A mulher falou, abrindo o baralho sobre a mesa e puxando três cartas. Logo abrindo a primeira.- Justiça, simboliza a colheita "Cada um colhe aquilo que plantou", no caminho espiritual representa um momento de equilíbrio, onde você vai receber as punições pelo que fez..- A mulher puxou a segunda carta.-Morte, a carta da morte mostra que mudanças involuntárias irão ocorrer e que não se deve tentar impedi-las, pelo contrário, deve-se aceitá-las, você mais uma vez sofrerá por suas escolhas Jack Napier, vamos a terceira carta.- A mulher virou a carta logo em seguida uma expressão de medo se passou por seu rosto.-Isso é impossível! A carta está em branco! É você, não é? Suas escolhas foram tão ruins que nem mesmo o destino sabe o que vai acontecer em seguida! Só a mais uma única coisa que me resta prever a você.- A mulher fechou os olhos, respirando fundo.-Quando sua filha voltar e ela vai voltar. No momento em que tirar a filha dela, ela vai se tornar um caos e vai fazer da sua vida um inferno, sua mulher não vai querer mais você, agora que percebeu o monstro que você é, sua agregada irá seguir com sua vida e o conflito é iminente, não tente lutar contra o destino, Jack, talvez com o tempo, um aliado de negócios vai se voltar contra você, seu maior inimigo vai se aliar a um parceiro próximo para derrubar você, então no final de tudo, você vai ser preso em uma cadeia dentro de sua cabeça sendo atormentado por seus demônios.-Ela termina de falar, me fazendo dar uma alta gargalhada. 

-Tem razão, Circe, mas eu tenho certeza de que nem a morte vai te salvar dessa vez.- Eu digo parando de rir. 

-O que quer dizer com...- a mulher parou de falar ao ver a arma apontada para sua cabeça- Você não pode me deter, Jack, e nem sua filha.- Circe falou, olhando para mim.- Não se pode matar a rainha das bruxas.- Ela disse abrindo um sorriso de lado. Então, a mulher movimentou as mãos uma luz fraca foi transmitida de suas mãos, e logo a arma foi jogada longe.- Você já pode sair, já estou fechando.-Ela movimentou as mãos novamente, me colocando do lado de fora da barraca. -Boa sorte com seu futuro, Jack.-E com um estalo de dedos a tenda se fechou. 

-Depois dizem que eu sou maluco.-Eu falei sorrindo, voltando a andar. 

Voltei a andar, para ir até o antiga casa de espelhos. Mas antes de chegar recebo uma ligação de Jerome. 

Ligação on. 

- O que foi, Jerome ? 

-Eu já cheguei no aeroporto clandestino da Austrália, Hope me mandou mensagem, ela já está chegando. 

-Ótimo, velho amigo. 

-Você quer saber se Harley virá com Hope? 

-Não, quando vocês embarcarem, me ligue. 

Ligação on. 

Eu estava meio ansioso para a volta de Hope, e eu não era o único. Os vilões começam a criar fofocas dizendo que Hope fugiu de mim. Mas a pessoa que estava mais ansiosa era Jerome, e incrível sua obsessão por Hope. Quando eu disse para ele que ela voltaria, só faltava o garoto começar a pular de tanta ansiedade. Ele não pensou duas vezes em ir buscar a minha garotinha no aeroporto da Austrália. Eu sabia que Hope estava em mãos seguras para voltar a meu reino. Eu precisava de uma presença feminina na minha casa e no meu trabalho. Mesmo Hope estando prenha, eu acho que ela me ajudaria em algumas coisas. 

“Não se pode matar a rainha das bruxas” 

Essa palavra ficou martelando na minha cabeça várias e várias vezes. 

Tinha algo estranho… 

                        POVJEROME. 

                        ⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜

Estou esperando Hope sentado na escada do Jato particular do Joker. 

Eu não conseguia me acalmar, eu estava muito ansioso, eu só quero trazer aquela garota para meus braços, poder sentir aquele cheiro maravilhoso dela, sentir o calor de sua pele macia. 

Eu queria ela… mais do que tudo nesse mundo. 

Eu queria dar um tapa na cara dela por ela ter ido embora, eu queria saciar meu desejo, beijando aqueles lábios macios e vermelhos. 

Nada importa nesse mundo, apenas ela. 

Eu seria capaz de matar qualquer coisa que tirasse ela de mim. 

“Minha..” 

Essa palavra ficava me atormentando toda hora, ela era minha, apenas minha. 

Fui tirando de meus pensamentos quando um carro parou a alguns metros do Jato, era um porsche panamera turbo. De dentro dele no banco do motorista, saiu Harley Quinn, ela estava batente bonita. Ela vestia uma regata vermelha, um short preto e uma bota cano curto sem salto. Logo a porta do passageiro se abriu, e de lá saiu minha garota. 

Ela estava perfeita, com um vestido vermelho vinho de manga comprida, que destacava bem a barriga enorme, uma meia calça preta, um salto alto preto, seus cabelos verdes estavam soltos e batiam na cintura. 

Eu me levanto da escada, caminho na direção de Hope, que também vinha na minha direção com uma mala de rodas. 

-Oi...-Ela falou, parando na minha frente. 

-Oi.-Eu falei sorrindo, não me contento e abraçando Hope. 

Eu tive que me abaixar um pouco para ficar na altura da garota, ela não retribuiu de imediato, mas depois ela me abraçou. Eu me senti muito feliz, eu não podia explicar a sensação que eu senti em ter ela nos meus braços, se fosse por mim eu nunca tiraria ela de meus braços. 

Eu me sinto um garoto idiota apaixonado, mas eu não consigo evitar. 

-Oh, ruivinho. Dá para largar minha filha.- Ouvi a voz de Harley falar, fazendo Hope se separar de mim. 

Eu queria dar um tiro na Harley, por ela ter me atrapalhando. 

-Olá, senhora Harley.-Eu falei, forçando um sorriso. 

-Também é bom te ver, ruivinho.-Ela falou devolvendo na mesma moeda, enquanto me abraçava.-Toma conta dela, se qualquer coisa acontecer com ela, eu vou atrás de você, Jerome e eu vou te partir ao meio.-Ela sussurrou no meu ouvido, mudando o tom de voz. 

Logo se afastando de mim, se virando para Hope. 

-Tchau, querida.-Ela falou sorrindo, abraçando Hope. 

-Tchau, mãe.-Hope falou deixando uma lágrima cair de seu olho. 

-Vamos?- Eu falei, pegando as duas malas de Hope. 

-Vamos.-Hope falou séria, se separando de Harley. 

Ela passou na minha frente, e subiu as escadas, eu a segui. Assim que entramos, o capanga fechou a porta do Jato. Eu deixei as malas com o capanga, e percebi que Hope estava parada no meio do Jato. 

-Hope?-Eu a chamei, mas não obtive resposta. 

-Hope, você está bem?- Eu perguntei puxando os dois braços finos dela, a virando para mim. 

Seus olhos estavam com um pouco de lágrimas, mas abaixo deles dava para ver leve olheiras, parecia que ela não dormia a dias. 

-O que foi?-Ela pergunta, olhando para meus olhos. 

-Hope, você está passando mal?- Eu perguntei preocupado, passando a mão no cabelo dela. 

-Eu só estou cansada...- Ela falou abaixando a cabeça. 

-Isso é pelo o fato de você está voltando para Gotham?- Eu pergunto meio receoso. 

-Não. Eu só quero dormir um pouco.-Ela falou, dando um suspiro cansada. 

-Vem, eu vou colocar você na cama do quarto. -Eu falei, colocando a mão esquerda na costas de Hope e a outra eu passei pelas pernas da garota, a pegando no colo, estilo noiva. 

Ela colocou a cabeça no meu peito e passou o braço pelo meu pescoço. Não consegui conter meu sorriso, ao senti ela em meus braços. 

Pude perceber sua respiração mais calma, significa que ela já estava quase dormindo. Eu caminhei até o quarto que havia no jato, coloquei Hope deitada na cama King Size. Tirei seus saltos, cobri seu corpo com o edredom e me sentei na poltrona de frente para Hope. 

                              Pov Autora. 

                             ⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜

                               Sonho on. 

Na igreja. Os lugares estavam todos ocupados. Como o planejado plano de Bruce Wayne, que organizou o grande evento, até a igreja fora alugada para o dia feliz. Todos os olhos estavam para os familiares do mais novo bebê Wayne-Quinzel, que estavam em cima do púlpito. Atores, empresários e até fotógrafos de revista de fofocas, estavam no tão esperado batizado. A frente do padre, os sorrisos nunca paravam. 

Os Wayne’s eram deslumbrantes. 

Bruce, com seu terno perfeito, Harry, o novo papai, abraçando a cintura dá linda esposa com um só braço, Hope a nova mamãe, estava com seu bebê no colo, ela o segurava firmemente e com delicadeza. 

Os Quinn's estavam muito chamativos, conhecidos por seus gostos excêntricos por roupas, automóveis, decorações e exclusivamente por armas. Desse ramo de armas, eles eram os melhores! O outro vovô descolado, estava com os cabelos bem penteados e coloridos de verde, e sorria com sua melhor dentadura de metal, para o bebê, ao mesmo tempo encarava Bruce com um sorriso maníaco. Deixando Bruce incomodado e com raiva. 

A linda Harley Quinn, de vermelho tinto, nem parecia uma doida de cabelo colorido, a mesma não parava de fazer caretas para o bebê. E também o irmão Jake, com 10 anos, não deixava de ser fofo “nem parece um louco por metralhadoras”, pensava Hope, enquanto sorria genuinamente, e olhou para a outra linda maluca irmã Alice, que discutida e sussurrava ao mesmo tempo com o namorado, sobre o terno desleixado de Justin. 

                                   POV Hope. 
                                  ⚜⚜⚜⚜⚜⚜
E quando finalmente eu e a pequena bebê estávamos apenas a sós. Eu finalmente pude ter um lindo momento mãe, dentro da linda limusine preta de Bruce. Eu estava amamentando minha bebê com um lindo sorriso, enquanto fazia carinho nos ralos cabelos da bebê. 

-Sabe, meu bebê. Sua mamãe pode não ser perfeita, mas ela sempre vai tentar estar com você, inclusive se eu não conseguir estar com você. Tem o seu papai, ele é muito legal, seu vovô Bruce que é a prova de balas, e inclusive seu vovô maluco, a maluquinha da sua tia e da vovó, compraram metralhadoras novas e seu tio comprou um canivete para você.-Eu falei sorrindo para a bebê pequena nos meus braços. 

Sonho off. 


Abri meus olhos com dificuldade, e senti algo molhado nos meus olhos. 

Então senti mãos no meu rosto, me fazendo despertar de vez. 

-Você está bem?-Jerome perguntou preocupado, me olhando fixamente nos olhos 

Percebi que lágrimas rolavam sobre minhas bochechas. 
-Estou.-Eu falei, então enxuguei minhas lágrimas.-Foi apenas um sonho.- Eu completei e então sorri para ele. 

Jerome parecia incomodado, mas voltou a se sentar na poltrona. 

-Apenas um sonho...-Sussurrei, fechando os olhos, não segurei a lágrima silenciosa que desceu de meus olho. 

-Falta muito para chegarmos?-Eu perguntei, enxugando minhas lágrimas. 

-Sim, já estamos perto de pousar.-Jerome respondeu, olhando para o celular. 

Eu me sentei na cama, esfregando os olhos, colocando as mãos na barriga. 

-Como ele ficou durante esses 3 meses?-Eu perguntei, me referindo ao Joker. 

-Ele ficou bem, mas sentiu saudades de sua mãe. A casa e algumas coisas ficam desorganizadas.-Jerome respondeu, fazendo uma careta. 

-Por que eu acho que você está me escondendo alguma coisa?-Eu perguntei, sorrindo com um sorriso sarcástico. 

Ele deu uma risada baixa, logo olhando para mim. 

-Você vai ver quando chegar.-Ele falou sorrindo, me deixando curiosa. 

1 HORA DEPOIS. 

Eu já estava no carro com Jerome, que era uma mercedes classe s63 amg. Gotham realmente nunca muda, a mesma cidade cinza, sem graça e sombria. Eu sentia que o bebê estava muito agitado, me dando muito chutes, alguns me causavam dor. 

Agora que eu estou com 7 meses, eu mudei bastante, meus hormônios estavam mais aflorados, eu às vezes chorava por nada, ria de bobeiras, me zangava com tudo. 

-Hey, chegamos - Ouvi Jerome me chamar. 

Eu saio do meu transe eu olhei pra janela e vi a enorme mansão de Joker. 

-Por que me trouxe para cá?-Eu perguntei, olhando para Jerome. 

-Seu pai quer falar com você, antes de irmos para casa.-Jerome respondeu saindo do carro. 
-Mereço…-Eu falei dando um suspiro, pegando minha bolsa e saindo do carro e seguindo o ruivo. 

Ele abriu a porta e antes mesmo de eu entrar na casa, eu fui atacada por três hienas, o que fez eu cair de bunda no chão. 

-OH, BUD, LOU!-Eu falei sorrindo, fazendo carinho nos pelos das duas, que me lamberam bastante, ouvir a risada maníaca e um pouco infantil de Jerome atrás de mim. 

-Mavis. Você está tão grande, meu amor.-Eu falei sorrindo, abraçando a minha hiena. -Mamãe também sentiu saudades.-Eu falei, tentando conter minhas lágrimas. 

Ela apenas deu um latido, e lambeu meu pescoço. 

-Hope?- Ouvi a voz de meu pai me chamar. 

Eu me levanto do chão, e encaro meu pai que estava parado no meio da escadas, ele vestia apenas uma calça de moletom preta. 

-Pai… 

Continua...



Notas Finais


E agora ? O que será que vai acontecer ? Eu espero que vocês tenham gostado do capítulo. Porque o próximo capítulo promete puddins.
Beijinhos de chocolate.


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