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História The Heir Of The Crime - Capítulo 42-Destiny said it: You got to get up and get it.


Escrita por: Juliemikaelson

Notas do Autor


Oi meus queridos puddins, eu voltei!!!
Eu voltei com Capítulo novinho para vocês, eu peço perdão pela a demora.
Eu estava sem criatividade para escrever, mas conseguir terminar!
Eu quero agradecer pelos 15 COMENTÁRIOS!! Vocês são incríveis, eu amo muito vocês!!!😍😍😍😍
Também agradeço pelos os 372 favoritos, obrigado por fazerem essa Fanfic crescer e encher meu coração de alegria.
Meus puddins espero que gostem do capítulo.
Boa leitura.

Capítulo 44 - Capítulo 42-Destiny said it: You got to get up and get it.


Fanfic / Fanfiction The Heir Of The Crime - Capítulo 42-Destiny said it: You got to get up and get it.


                  POV HOPE.

                FhasBlack on.

                ⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜


Eu estava na sacada do meu quarto, olhando o céu estrelado. Estava inquieta, não conseguia dormir de jeito nenhum, o vento frio fazia meus cabelos longos loiros com pontas verdes voarem e algumas mechas baterem no meu rosto, meus pés descalços sentiam o piso frio e o pijama roxo me aquecia do frio.

Me xingo mentalmente pelo o que eu fiz, tiro o braço de Jerome com cuidado de cima de mim para não o acordar, pois eu não queria encarar o ruivo.

Me levanto da cama com cuidado, logo sentindo um peso pelo o meu corpo inteiro, especialmente na minha intimidade,masconsegui andar pegar minhas roupas, vestir a camisa do ruivo e sair daquele quarto o mais rápido possível.

⚜⚜

― Hope? ― Ouvi a voz de Tia Elizabeth atrás de mim, eu me viro e encontro a mesma parada na porta do meu quarto. ― Querida, por que está acordada? ― Ela pergunta acendendo a luz e vindo na minha direção.


― Eu não consigo dormir. ― Eu respondo enquanto tia Elizabeth me pega no colo.


― Me diga, o que tem atrapalhado o sono da minha pequena Hope? ― Tia Beth pergunta sorrindo, enquanto me colocava deitada na cama e me cobria.

⚜⚜

Chego no meu quarto, tranco a porta enquanto me encosto na mesma e dava um suspiro cansado.

“Você deve ter ficado muito insana!”

“Você podia ter colocado seu bebê em risco.”

― Tia, por que você ainda não teve filhos? ― Eu perguntei olhando para minha tia, que rapidamente muda o seu semblante.


― Porque o mundo não quis, Hope. Por isso que eu não consigo ter um filho. ― Tia Elizabeth diz, e percebo seus olhos cheios de lágrimas.


― Então o mundo é muito cruel, tia. ― Eu falei com um pouco de raiva.


― Não, o mundo não tem culpa das ações dos homens. ― Tia Beth diz fazendo carinho no meu cabelo.


― Então os homens são maus? ― Eu perguntei confusa.


Vou até o banheiro e paro em frente ao espelho, tiro a blusa e olho meu reflexo.


Haviam alguns hematomas espalhados pelo meu corpo, marcas de chupões etc...


― O que eu fiz? ― Eu sussurro para mesma enquanto apoiava minhas mãos na bancada da pia.


―Não, nem todos. Seu tio é um homem bom. Mas nós, mulheres, devemos sempre ser fortes, precisamos defender umas as outras. ― Tia Elizabeth fala abrindo um sorriso de lado.


― Always and forever. ― Eu digo sorrindo, sentindo um pouco do cansaço me dominar.


― Isso, always and forever. Mas tenha cuidado com os homens, Hope. Eles não a merecem! ― Ela fala séria, fazendo 

carinho nos meus cabelos.


― Você já me falou isso. ― Eu digo olhando para seus olhos azuis iguais aos da mamãe.

― Então, durma, My Little Baby. ― Tia Elizabeth fala sorrindo, dando um beijo na minha testa.

⚜⚜

Eu não posso voltar atrás, eu preciso assumir o que aconteceu.

Eu tenho que levantar a cabeça e esquecer o que aconteceu.

Passo a mão em meu pescoço ligo o chuveiro e entro no mesmo.

Sinto meu corpo relaxar quando a água quente bate na no meu corpo, fecho os olhos enquanto passava o sabonete pelo o meu corpo.

Enquanto passava o sabonete pela minha barriga, sinto um chute o que me pegou de surpresa, eu coloco minhas mãos na mesma enquanto mordia o lábio logo abrindo um sorriso.

 Bom dia, My Little love. ― Eu falo ainda sorrindo.

Quando termino meu banho, me enrolei na toalha e saio do banheiro me sentindo mais relaxada.

Fui até o closet e escolhi uma calça legging preta, uma camisa de mangas compridas azul escuro, uma bota cano curto, uma jaqueta preta, deixo meus cabelos soltos. Passo meu perfume, peguei meu celular e vejo que são 07:22 da manhã, aproveito e mando mensagem para o piloto do meu jato, avisando sobre a ida de Ivy até a Austrália.

Vou até meu closet novamente, abro uma caixa vermelha e pego uma peruca de cor preta, depois a coloco numa bolsa grande, coloco também uma blusa regata preta, um casaco também preto.

Fecho a bolsa, pego a mesma e saio do quarto.

Depois vou até a cozinha, em seguida vejo Mavis entrando na cozinha. A mesma olha para mim enquanto se sentava. Eu sorrio para ela, e abro a geladeira, pegando um pedaço de carne congelada, coloco a carne na bandeja de Mavis e deixo para ela. Faço carinho nos pelos de Mavis e então ando até a porta da saída.

Ao sair de casa, o vento gelado de Gotham se choca contra minha pele me fazendo tremer de frio. Apesar de tantos anos morando em Gotham e em Forks, eu ainda não me acostumei com o clima frio.

Escolho um dos meus carros, entro no mesmo, e o ligo, começando a dirigir até a casa do Joker.

No caminho até a casa de meu pai, eu estava bem pensativa, eu acho que depois irei ligar para minha mãe.

Paro o carro em frente ao portão, abaixo o vidro para os capangas poderem me ver, eles abrem o portão e me deixam entrar. Eu estaciono o carro em frente à casa, desligo o carro e saio do mesmo. Aperto a jaqueta contra meu corpo para tentar me aquecer enquanto ando até a porta.

Abro a porta e entro na mansão, ando em direção a sala, quando chego no local, encontro alguns capangas espalhados pelo o local que estava cheirando a droga e sexo, além de estar cheio de mulheres, com certeza deve ser putas que eles contrataram para se divertirem.

“Eles não foram os únicos que tiveram uma noite divertida!”

Ótimo! Agora essas malditas vozes voltaram a me perturbar novamente, ignorei aquilo e ando em direção a cozinha.

Ao chegar no local, encontro Beth lavando louça, ela parecia distraída em seus pensamentos.

― Pensando em crush, Beth? ― Eu pergunto em um tom brincalhão.

A mais velha se vira para mim com uma expressão assustada, me fazendo rir.

― Menina Hope, nunca mais faça isso! ― Ela diz com a mão no coração.

― Beth, me impressiona você ainda se assustar depois de tanto tempo trabalhando aqui! ― Eu falo sorrindo enquanto ando na direção dela.

― Em relação ao Mr.J, eu sempre me assusto. Ele tem ficado pior ultimamente! ― Beth fala séria secando as mãos num pano.

― É, eu percebi. Você acha que é por causa de quê? ― Eu perguntei, me sentando no balcão da cozinha e colocando minha bolsa ao meu lado em cima do balcão.

― Sinceramente, eu não sei. Mas eu acho que ele está em conflito e por mais incrível que pareça, eu acho que ele está com saudades de Harley. ― Beth fala séria olhando para mim. ― Às vezes ele grita chamando por ela. Cedo ou tarde, ele perderá o controle, ou, talvez… já tenha perdido. ― Beth sussurra para mim.

― Ela está segura, isso que importa! ― Eu digo afastando uma mecha do meu cabelo.

― Ninguém está seguro dele, Sra.Hope. ― Beth fala séria olhando para mim, um arrepio percorreu meu corpo. ― Mas com a senhorita aqui, eu creio que ele vai melhorar. ― Beth completa respirando fundo.

― Por que essa obsessão dele por mim? ― Eu pergunto arqueando as sobrancelhas.

― Você é a filha dele, em suas veias corre o sangue dele. Com a senhora Harley, ele a criou, já você… ― Beth falou, mas eu a interrompi.

 Eu sou parte dele. ― Eu completo séria, Beth assentiu.

― Mr.J não foi o único que sentiu que sentiu sua falta. ― Beth fala mudando de assunto enquanto abria um sorriso.

― Quem? ― Eu perguntei sorrindo.

― Jerome. O ruivo sentiu mesmo sua falta. ― Beth falou com um sorriso maroto.

― As coisas entre mim e Jerome ficaram complicadas. ― Eu digo envergonhada.

― O que houve? ― Beth pergunta curiosa, eu penso em até contar.

Eu sabia que Beth era confiável e não iria contar para ninguém.

Eu olho para todos os lados da cozinha para ver se tinha alguém observando.

― A gente… transou ontem. ― Eu digo um pouco envergonhada.

― E foi ruim? Você não gostou? ― Beth perguntou também falando baixo.

― Não! Foi bom...eu gostei. ― Eu falei sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas.

― Então qual é o problema? ― Beth perguntou confusa.

― Você sabe como Jerome é, eu não quero me tornar minha mãe, eu não sou esse tipo de mulher submissa, além do mais, eu ainda sinto uma forte atração pelo Harry. ― Eu digo abaixando minha cabeça.

― E isso está te torturando, né? ― Beth pergunta.

― Sim…― Eu digo concordando.

― Bem, eu acho que vocês dois precisam sentar e conversar sobre isso. E você sabe que cedo ou tarde terá que fazer isso, você não pode fugir disso para sempre. ― Beth fala passando a mão nos meus cabelos, fazendo carinho, eu abro um sorriso tímido.

― Bem, agora eu preciso voltar ao trabalho antes que o Mr.J acorde. ― Beth falou sorrindo enquanto se afastava.

― Ele ainda está dormindo? ― Eu perguntei enquanto pegava uma maçã na fruteira, mas Beth a tirou da minha mão.

― Eu já vou pôr a mesa de café da manhã. ― Beth fala séria me repreendendo. ― Agora vai para a sala e me deixe trabalhar! ― Ela manda apontando para a sala.

― Okay, okay. Eu já vou! ― Eu digo sorrindo enquanto desço do balcão e peguei minha bolsa.

Mas paro quando sinto uma tontura muito forte, eu me apoio no balcão para não cair.

― Hey, você tá bem? ― Beth pergunta vindo na minha direção.

― Estou, foi só uma tontura. Eu já vou indo! ― Eu digo quando me recupero e então saio da cozinha.

Decido andar pela a casa, primeiro vou andar pelo o segundo andar.

Abro a porta do meu antigo quarto e vejo que o mesmo não havia mudado nada, a não ser a falta de alguns objetos pessoais. Deixo a bolsa em cima da cama e depois saio do quarto, decidi vasculhar os outros quartos (menos o do Joker).

Enquanto andava, sentia uma sensação de estar sendo observada, então discretamente eu pego a pistola de Alice que ela guarda no criado mudo e a escondo na minha cintura.

Quando estava saindo do quarto de Alice, sinto alguém tampar minha boca, e me agarrar por trás.

 Olha que gostosura temos aqui! ― Escuto uma voz masculina atrás de mim, junto com um hálito cheirando a bebida. ― Mas olha que coisa gostosa! ― Ele diz então começa a tentar arrancar meu casaco com brutalidade.

Mas eu dou uma cabeçada no homem, o que fez ele me soltar, então eu me viro para ele e dou um chute no mesmo, o fazendo bater na parede.

Ele me olha com um olhar malicioso e sádico, enquanto tira o sangue que saia do seu nariz.

― Eu gosto das difíceis! ― Ele diz, então novamente vem para cima de mim, mas eu dou um soco no rosto do mesmo, em seguida segurei seu braço logo depois entrelaçando minhas pernas no pescoço do homem dando um monte de piruetas que depois fazem o homem cair no chão e eu em cima dele.

― Nunca mais ouse tocar em mim! ― Eu digo com raiva, quando estava prestes a pegar minha pistola, ele inverter as posições me prendendo embaixo dele.

― Não se preocupe, linda. Você vai gostar disso! ― Ele diz sorrindo enquanto com uma mão prendia meus pulsos e sua outra mão ele abaixava a alça da minha blusa então ele me beijou.

Eu sentia repulsa ao está sendo beijada por ele, mas eu tenho um plano.

Comecei a retribuir o beijo, fazendo o homem sorrir entre o beijo, deixei ele ter o controle, então mordo o lábio inferior dele com força.

O homem tentar se afastar, mas eu acabo arrancando seu lábio, eu posso sentir o jogo metálico de sangue na minha boca jogo o pedaço que eu arranquei fora. Ele me solta e sai de cima de mim, eu penas me sento no chão, abro um sorriso que eu tenho certeza que estava coberto de sangue.

― Não se preocupe, lindo. Você vai gostar disso! ― Eu digo sorrindo repetindo que ele falou então eu pego a arma na minha cintura e aponto para ele.

― SUA VADIA! ― Ele grita com raiva tentando vir na minha direção, mas eu atiro nele.

Dou mais 3 tiros, no rosto e no peito dele, para ter certeza que ele havia morrido.

Sorrio ainda mais ao ver seu rosto deformado devido ao tiro e a poça de sangue no chão.

Escuto passos que pareciam estar correndo subindo a escada, então a porta do quarto de meu pai se abre.

― QUEM OUSA ATRAPALHAR MEU SONO? ― O mesmo aparece na porta gritando, vestindo uma calça de moletom roxa e segurava seu revólver, quando seu olhar bate em mim sua feição muda. ― Hope, o que houve aqui? ― Ele pergunta ainda com um pouco de raiva, andando na minha direção.

Eu me levanto do chão com um pouco de dificuldade, logo em seguida vejo Rocco aparecer no corredor.

― Esse homem tentou me estuprar, eu o matei. ― Eu conto apontando para o homem.

― Escutamos os disparos lá em baixo. ― Rocco fala vindo na nossa direção.

― Rocco, leve esse lixo pro jardim e reúna todos os homens! ― Joker manda olhando pra Rocco.

― Sim, chefe! ― Rocco fala e anda até o cadáver, enquanto Joker segura meu braço e me empurra até seu quarto.

Quando entramos ele trancou a porta e me larga no meio do quarto.

POV JOKER.

 ⚜⚜⚜⚜⚜⚜

― Neném, quando eu quis trazer você para cá foi para que me ajudasse e não me desse prejuízo. ― Eu falo um pouco nervoso, passando a mão em meus cabelos.

― Você acha que é culpa minha ele ter tentado me violentar? ― Ela pergunta olhando para mim incrédula. ― A culpa não é minha se seus capangas não são obedientes. E você não tem esse direito de dizer isso, eu faço o que eu quiser! ― Ela fala seus olhos azuis acinzentados estavam cheios de raiva.

“Hope sempre me enfrentando!”

Eu caminho em sua direção, mas ela dá um passo para trás, aquilo só fez com que acabe revirando os olhos.

Eu seguro seu braço novamente e a levo até o espelho do quarto.

A viro de costas para o espelho a colocando de frente para mim, então abaixo a alça esquerda da sua blusa.

― Está vendo essa marca no seu ombro, neném? ― Eu perguntei enquanto olhava o espelho. Hope olha para a marca pelo o espelho. ― Essa marca mostra que você é minha. Então, neném...Eu posso fazer qualquer coisa e se eu quiser eu te tranco no porão e te deixo lá. ― Eu falo perto do seu ouvido enquanto abria um sorriso.

― Igual você fez com minha mãe? ― Ela pergunta olhando para mim. ―  Acredite em mim, eu não sou ela. ― Ela fala novamente me desafiando.

“Vai deixar essa garota te enfrentar?”

“Mate ela”

“Bata nela”

“Mostre quem você é”

“Você vai estragar o plano”

“ Se concentre!”

Consigo me controlar e apenas riu pelo o nariz, então ajeito a blusa e o casaco de Hope, como se ela fosse uma criança.

― Hope, Hope, Hope…eu estou tentando melhorar nossa relação, então vou apenas vou lhe avisar uma coisa: Não tente me desafiar ou me desrespeitar, não quero ter que puni-la novamente. ― Eu digo sorrindo colocando minha mão na bochecha da garota.

― Agora você vai ficar aqui e tomar seu café da manhã, enquanto eu vou conversar com meus capangas. ― Eu completo sorrindo me colocando sentada na minha cama contra a vontade dela.

― Hey, você não pode fazer isso! ― Ela falou com raiva.

― Eu posso sim. ― Eu falo antes de sair do quarto e trancar a porta.

― Filho da puta! ― Escuto ela me xingar com raiva.

― Eu ouvi isso, e não xingue sua avó. ― Eu falo alto sorrindo na frente da porta, antes de ir até o jardim ter uma bela conversar com meus capangas.

POV. HOPE

40 minutos depois.

⚜⚜⚜⚜⚜⚜⚜

Estou no quarto do Joker por vontade própria, tomei meu café da manhã aqui mesmo.

Aproveitei e vasculhei algumas coisas do palhaço, percebi que ele havia deixado algumas coisas da minha mãe no closet, mas eu vejo algo estranho, a blusa que o palhaço estava usando ontem estava com algumas manchas de sangue.

Agora estou observando o mesmo na sacada conversando com seus homens, eu pude escutar algumas coisas do tipo: “eu não quero vocês de gracinha com ela”, “se mais alguém encostar nela, terá o mesmo destino que ele”.

Percebi que Johnny estava diferente e estranho e abatido, parecida estar longe da reunião. Algo tinha acontecido com ele.

Mas afasto esse pensamento. Percebo a chegada de uma certa pessoa, em especial Jerome.

Ele fica ao lado de meu pai, mas então como um animal que sente o cheiro de sangue da presa, ele percebe que eu estou observando pois ele me olha e abre um sorriso malicioso.

Eu então decido que é hora de ir embora, saio da sacada, pego um clipe de cabelo e abro a porta do quarto.

E vou para os fundos da casa, que era onde ficavam os porões, a sala dos capangas, o quarto de Beth e a sala de treinamento e ginástica.

Quando eu estava andando pelo o corredor, escuto um grito feminino vindo dos porões. Eu decido ir ver, havia uma porta branca no corredor que havia escadas que dava para o porão.

O porão era onde havia a sala de tortura de Joker, e celas que ele prendia as pessoas.

― SOCORRO!! ― Escuto a voz feminina gritar de umas das celas.

Eu destranco a porta e entro lá dentro, encontrei uma mulher de cabelos ruivos, olhos castanhos, sentada no chão abraçando seus joelhos.

Ela estava com a maquiagem borrada e seu vestido estava sujo e um pouco rasgado, além de ter sangue seco em suas pernas indicando que ela havia sido estuprada.

― Quem é você? ― A mulher pergunta se encolhendo de medo.

― Tudo bem, eu não vou te machucar. ― Eu digo tentando acalmar ela. ― Meu nome é Hope. ― Eu respondo sua pergunta enquanto me abaixava para ficar de frente a ela.

― Ele também te pegou? A quanto tempo você está aqui? Por favor, não me diz que esse bebê é dele? ― Ela me enche de perguntas.

― De quem você está falando? ― Eu pergunto confusa.

― Do Joker…― Ela responde e eu sinto um arrepio.

― Não! Ele é meu pai. Esse bebê não é dele, e eu morei aqui. ― Eu respondo suas perguntas. ― Qual é seu nome? ― Eu perguntei tentando ser gentil.

― Shelly…― Ela responde olhando para mim, seus olhos carregavam tristeza. ― Que mulher teria um filho daquele monstro? ― Ela pergunta.

― Minha mãe, Harley Quinn. E eu não sou a única, eu tenho um irmão mais novo ― Eu respondo sorrindo.

― Shelly, o que meu pai fez com você? ― Eu perguntei agora séria.

― Meu ex-marido, Johnny Frost, fez uma besteira e o Joker veio atrás de mim ontem… como uma forma de eles ficarem quites.. ele. .e... ele me estuprou e me largou aqui. ― Ela conta começando a chorar.

Eu sinto uma raiva de Joker e principalmente de Johnny.

― Não chore, eles não merecem suas lágrimas. ― Eu digo séria. ― Eu sinto muito! ― Eu falo olhando para ela enquanto me sentava de frente para ela.

― Não,você não sente! ― Ela fala com raiva, deixando mais lágrimas caírem.

― Eu entendo você, Shelly. Eu já fui violentada várias vezes…― Eu digo séria, fazendo carinho em minha barriga enquanto me lembrava de quando eu estava na prisão.

― Ele fez isso com você? ― Ela pergunta se referindo ao Joker.

― Não. Eu fui presa com 15 anos, desde esse dia, eu sofri um inferno na minha vida! ― Eu digo triste e sinto uma lágrima cair de meu olho. ― Os guardas eram homens horríveis, eram estupros e torturas constantes! ― Eu falei enquanto enxugava minha lágrima.

― Me desculpe. ― Ela se desculpa e eu olho para ela.

― Tudo bem. ― Eu digo abrindo um sorriso fraco. ― De quem é isso? ― Eu pergunto curiosa olhando o pingente que ela segurava na mão.

― Por favor, não conte para o Joker. Isso foi meu filho que me deu! ― Ela diz desesperada segurando minha mão. ― Aquele monstro não pode saber do meu filho! ― Ela fala implora enquanto segurava minha mão com força.

― Eu não sabia que Johnny tinha um filho. Pode deixar que eu não vou contar! ― Eu digo sorrindo.

― Você é diferente dele. ― Ela fala olhando para mim com os olhos cheios de lágrimas.

― Não... Eu sou terrível, uma pessoa horrível, mas estou trabalhando nisso. ― Eu falo dando de ombros. ― Eu vou te ajudar a sair daqui. Mas me escute com atenção! Depois que estiver bem longe, pegue seu filho e suma dessa cidade o mais rápido que conseguir! ― Eu falo séria e também um pouco baixo para ninguém ouvir.

― Não, não, eu não posso! Ele vai me encontrar! ― Ela fala ficando desesperada.

― Eu sei que você está com medo, Shelly, mas você não pode apenas sentar e esperar que as coisas boas aconteçam. O que você pode fazer é tentar ser feliz durante as fases ruins. ― Eu digo colocando minha mão em seus joelhos.

― Você é corajosa, eu não sou. ― Ela diz se balançando como um bebê.

― Shelly, você precisa levantar e lutar! Nós somos guerreiras e nenhum homem vai nos fazer cair. Seu filho precisa de você, ele precisa da mãe dele. ― Eu falo na tentativa de fazer ela se animar.

― Você tem razão, eu preciso ser forte pelo meu filho! ― Ela diz enxugando suas lágrimas.

― É assim que se fala! ― Eu digo sorrindo. ― Vem não temos tempo! ― Eu digo me levantando no chão, Shelly faz a mesma coisa.

Saímos da cela e eu ando pelo os corredores sombrios de pedras com alguns “Ha ha ha” pichados nas paredes.

― Como vamos sair daqui? ― Shelly pergunta atrás de mim.

― Há uma parede falsa no final desse corredor, ela dá para os fundos da mansão. ― Eu respondo ainda andando.

― E se nos encontrarem? ― Ela faz outra pergunta.

― Meu pai está numa “reunião” com todos os capangas do outro lado da casa! ― Eu digo, então eu parei em frente a parede do final do corredor.

Passo minha mão na parede procurando o botão para abrir a passagem secreta.

Assim que eu encontro as paredes se abrem, eu e Shelly saímos e então a porta se fechou, eu seguro Shelly pela a mão e a levo até a floresta com rapidez.

Quando parei no meio da floresta, eu solto a ruiva e me viro para ela.

― Escute! Segue indo ao norte, você vai sair no centro de Gotham.  Pegue seu filho e o máximo de dinheiro que conseguir e vá para Londres! Eu conheço uma mulher que pode te proteger, o nome dela é Diana Prince, ela ajuda uma instituição para mulheres que sofreram algum tipo de abuso. ― Eu falo séria olhando a ruiva.

Em parte, era verdade, eu não contei que Diana é a Wonder Woman.

― Entendi, eu vou fazer isso. Obrigada, Hope! ― Ela fala me abraçando, me pegando de surpresa. ― Eu agradeço mesmo do fundo do meu coração! ― Ela fala ainda me abraçando, eu retribuo o abraço.

― Não precisa me agradecer, apenas saia da cidade o mais rápido possível e seja feliz! ― Eu respondo, me soltando do abraço.

― Eu vou fazer isso, se cuida, e mais uma vez, obrigada! ― Ela diz sorrindo, então sai correndo pela mata na direção que eu falei.

Eu espero até ver se ela sumiu do meu canto de visão, depois dou um suspiro e começo a andar em direção a mansão novamente.

Decidir entrar pela a porta da frente, na esperança de não encontrar nenhum capanga, ou até mesmo Joker.

Consigo entrar dentro de casa e vou direto para meu antigo quarto, mas antes eu percebo que a reunião já havia acabado.

E para minha infelicidade, eu encontro Jerome parado em frente a porta do meu quarto.

― Onde estava? ― Jerome pergunta em frente a porta.

― Não interessa― Eu respondo sendo grossa e passando pelo o ruivo, mas o mesmo me agarra meu braço e me puxa para ficar colada e de frente a ele.

― Senti sua falta quando acordei de manhã. ― Ele sussurra no pé do meu ouvido.

― Ainda bem que eu sai antes! ― Eu digo enquanto sinto o ruivo cheirar meu pescoço e dar alguns beijos, me causando alguns arrepios.

― Que maldade. Já estou com saudade da nossa noite, poderíamos repetir? ― Ele fala enquanto depositava beijos no meu pescoço.

Eu poderia empurrar o ruivo e entrar, mas decidi me vingar um pouco.

― Você que manda. ― Eu digo fazendo uma voz de sedução.

Pude ver Jerome abrir um sorriso, então ele ataca minha boca enquanto me pressiona na parede do corredor uma maneira selvagem.

Deixo que ele explore cada canto da minha boca, enquanto ele agarra minha bunda, a apertando com força.

Deixo ele ter total controle pelo meu corpo enquanto eu apenas ria mentalmente.

Jerome separa o beijo e me olha, seus olhos estavam cheios de desejo.

Eu mordo meu lábio, enquanto o observava cair na minha armadilha.

Abro um sorriso malicioso enquanto empurro Jerome em direção ao quarto, mas antes eu abro a porta e depois que entramos eu a fecho, enquanto empurrava o ruivo em direção a cama de lençóis roxos.

Ele apenas dava umas risadas enquanto deixava ser empurrado por mim, o jogo na cama e subo em cima dele.

O sorriso de Jerome se alarga mais ainda quando nossas intimidades se roçam.

― Você quer que eu rebole pra você? ― Eu pergunto ainda com a voz maliciosa, perto do ouvido de Jerome enquanto dava uma lambida no seu pescoço.

― S-sim! ― Ele fala mordendo o lábio enquete olhava para mim.

Eu sorrio e começo a rebolar em seu membro, esfregando minha intimidade ainda coberta pela a calça, nele.

Jerome agarra minha cintura enquanto solta alguns gemidos baixos.

“Ele vai ficar tão puto!”

Continuo rebolando e me esfregando até que o sinto bem duro, era a hora.

― Nunca me subestime, eu também sei ser má! ― Eu digo em seu ouvido antes de sair de seu colo.

Ele me olha com um olhar confuso enquanto se sentava na cama, dava para perceber o volume nas suas calças.

Eu apenas rio, pego minha bolsa com as roupas e vou em direção à saída do quarto, deixando o ruivo ali.

― Você não vai fazer isso comigo, né? ― Ele pergunta apontando para suas calças. ― Não brinque comigo desse jeito, Bunny! ― Ele falou fazendo sinal negativo com o dedo.

― Eu não tô a fim e eu fiz isso para te fazer de trouxa. ― Eu falei olhando para o ruivo segurando a maçaneta da porta. ― Mais tarde vamos conversar como pessoas civilizadas sobre o que aconteceu ontem! ― Eu falei sorrindo ― Boa sorte aí! ― Eu digo sorrindo antes de abrir a porta e sair.

― Vai ter volta!! ― Escuto ele dizer de dentro do quarto.

Eu apenas rio e caminho até o andar de baixo.

Deixo a bolsa no sofá e me sento ao seu lado, ligo a TV ainda rindo do ocorrido no quarto.

Deixo num filme de terror, mas eu podia sentir a presença dos capangas rondando a casa. Depois de alguns minutos assistindo o filme, que não me causava nenhum medo:

― Finalmente pude conhecer a futura rainha de Gotham! ― Escuto uma voz feminina falar atrás de mim, eu me viro e encontro uma mulher de cabelos pretos, pele branca, olhos azuis e um corpo de modelo. ― É um prazer te conhecer, Hope Napier Quinzel. ― Ela fala sorrindo, mostrando os dentes brancos, ela tinha uma cara de puta.

― Quem é você, querida? ― Eu pergunto, me levantando do sofá e cruzando os braços.

― Meu nome é Katherine Campbell, eu sou a nova namorada do seu pai. ― Ela fala ainda sorrindo, colocando as mãos na cintura.

Continua...


Notas Finais


Gostaram? Eu espero que tenha gostado! Eu sei que não foi igual a outro capítulo, mas eu espero que tenham gostado.
Shelly, ex- esposa do Johnny apareceu na HQ "O Coringa", ela realmente foi estrupada pelo o Joker.
Aqui na Fanfic a Shelly é a atriz Emily Blunt.
E esse capítulo eu quis focar no poder feminino.
O que será que vai acontecer? Katherine vs Hope ?
Beijinhos puddinzinhos 😙🍮💓💓


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