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História The hell of love - Is there still forgiveness?


Escrita por: Alkemya

Notas do Autor


Que saudades de vocês! Eu estou realmente ocupada, me perdoem por isso.
Boa leitura!

Capítulo 24 - Is there still forgiveness?


A ideia foi que todos se reunissem em uma roda para meditar, e então finalmente poderiam ter a calma tão desejada e necessária dita por Garth, as emoções no equilíbrio do alvo principal realmente acabou dificultando um pouco para Charles, o que o irritou tanto que acabou jogando pelo menos 50 dos subordinados que o estavam ajudando na lava, ou seja, perdendo reforços e fazendo seu próprio trabalho ficar ainda mais difícil.

Enquanto a ordem dos acontecimentos iam fluindo, Raven ficava cada vez mais vulnerável a situação, e ia perdendo o vermelho sangue que antigamente ficava tão vívido em seus olhos. Garfield foi o primeiro a sair da roda de meditação apenas para cuidar dela, e acabou chorando quando a viu daquela maneira, e notou que há tempos atrás, estaria desejando sua morte.

- Gar?

- Rae... – Limpou uma das lágrimas, e tentou disfarçar o máximo a sua voz.

- Me perdoa.

Aquilo foi a gota d’água, ele caiu totalmente no choro, notando tudo de errado que haviam feito um pro outro e como o rancor não havia feito mais nada além de destruí-los. Ele estava muito mais sentimental do que costumava ser, ela estava muito mais frágil, coisa que nunca foi.

- Eu preciso de suas explicações, Rae... – Confessou.

- Mas o que você  fez não é o suficiente? Quer dizer... Nós fizemos aquilo, você disse que não estava bêbado e mesmo assim...

- Aquilo o que? – Perguntou, sem entender nada.

- Você não lembra... – Ela mordeu o lábio inferior, segurando uma de suas lágrima com significado mais dolorido possível.

- Não.

- Nós transamos, Garfield. Você tirou minha virgindade, disse que não estava bêbado, no dia seguinte acordou estranho e nem olhou pra minha cara. Quando eu vi você já estava levando outra garota de uma festa qualquer pro seu quarto.

Colocou a mão no peito, aquilo estava guardado há muito tempo e dizer em voz alta a destruía completamente. O olhar de Logan já havia ficado mais vazio e arrependido.

- Tem mais alguma coisa?

- Sim... – Mordeu o lábio inferior ainda mais forte – Eu estava na época de empata sentimental, coisa que eu nem sabia que existia, mas quando não se recebe o carinho necessário nesse tempo e isso te afeta, algo pior ainda acontece... E foi por isso que... – começou a chorar, e foi surpreendida por um abraço e um carinho que Beast Boy começou a fazer em seu cabelo – Azarath não existe mais.

O coração do servente principal nunca havia batido mais forte. Estavam todos em risco. Todos. E ele nem sequer sabia o que estava acontecendo. Nunca pensou que Áustria não estar por perto o causaria tanto desconforto, até porque agora, sua preocupação principal era manter seu harém sem gritos estridentes de medo para que não acordassem Adam, que não podia passar por situações complexas como aquelas em seu estado.

Brooke dava seu melhor para obter informações sobre o que estava ocorrendo e deixar todos em clima de paz ao mesmo tempo. Aonde iriam parar? Uma canibal acalmando humanos. Que ironia pura.

Seu coração bateu mais forte quando viu a preocupação finalmente assumida que Karl havia criado pelo seu irmão, e uma compaixão e desejo de amizade – o que a deixou menos grosseira – começou a nascer. Estavam todos finalmente se ajudando, e isso deixava o clima da casa do servente bem mais leve do que costumava ser – que antigamente só havia intensidade no sexo -.

Ao mesmo tempo que Broo conversava pacificamente com Lara – uma das garotas que Karl abrigava -, Adam havia acordado, e corado ao notar a presença de seu “dono” dentro do quarto. Sempre carregara uma paixão escondida por ele, mas sabia que a reciprocidade para seu caso era impossível, por isso manteve em tudo segredo.

Passou a mão pelos cachos negros, sentando-se no colchão para ver tudo mais claramente e tentando se recordar do que havia acontecido. A única coisa que veio a sua mente foram flashs de gritos, e um ataque que foi feito a sua pessoa, que quando caia com impacto no chão, acabava ensanguentado.

- O que aconteceu? – Soltou, notando uma dor de cabeça e uma frustração começando a subir pelo seu peito – Está tudo bem com a Brooke?

- Você teve um ataque de canibalismo, Adam. – Disse, com voz monótona – Acabou machucando algumas pessoas sim, mas Charles veio aqui com o Charlie e salvou todos. Sinta-se grato por estar bem, quando eu cheguei isso aqui estava um caos.

Adam mordeu o lábio inferior. Parecia que estava pagando por tudo de errado que já havia feito em sua vida, afinal, estava recebendo uma informação tão constrangedora pela última pessoa que esperava que participasse de seus surtos repentinos. A única sorte era que ele não estava presente no exato momento em que ocorreu, por isso Adam com certeza estava grato.

- Charles... – Estranhou o nome repentinamente – Esse nome é tão familiar.

- É o irmão de um amigo muito próxima da senhorita do inferno, um garotinho bem inteligente. – Sorriu – É uma família digna de muito respeito, mal sei como vieram parar aqui.

O canibal assentiu, ainda tentando digerir, e sufocando um grito de desespero dentro de sua mente. Nunca se sentiu mais perigoso em toda sua vida.

- Fiz algo com a minha irmã?

- Ah... – Respirou fundo para respondê-lo – Você a matou.

- Merda.

A expressão do rapaz ficou vazia de repente, mesmo com as intrigas repetitivas que já tivera com a garota, de personalidade tão forte, ele não conseguia deixar de notar o quanto a amava e queria bem. Brooke o havia auxiliado em praticamente todos os momentos de sua vida, mesmo que estivesse sento rude, e esse obviamente não era o tipo de agradecimento que alguém esperava, quanto menos ela. Sabia que quando passasse horas pedindo perdões e desculpas, ela não aceitaria por a culpa não se aplicar a Adam, mas não tinha esse dom de se perdoar tão rápido. Sempre foi assim, e Broo sabia muito bem o quanto era complicado lidar com defeitos. Era como se fosse apenas isso que ele tivesse em si: os erros.


Notas Finais


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