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História The idiot that I love - O "Mágico"


Escrita por: JoojoFighter

Notas do Autor


Heey, amores ! Me desculpem a demora pra postar, tive uns problemas com meu celular, ainda não solucionei, mas garanto que vocês não vão ficar sem a continuação da história. Eu gostei bastante desse capítulo e espero que gostem também *---*

Booa leitura :*

Capítulo 46 - O "Mágico"


- Lembra quando você comentou sobre nós? 

- Lembro, por quê?

- Eu tava pensando sobre nós dois.. Tipo, sobre a nossa situação.. Porque eu não sei o que a gente somos. 

- E...?

- E eu queria algo mais sério.. 

- Sério? - Ele esboçou um sorriso. 

- Muito sério - Retribuí.

- Então quer dizer que você está me pedindo em namoro? - Soltou seu típico sorriso canalha e falou gabando-se. 

- Não, eu estou aceitando o seu que você fez a um tempo atrás - Sorri ironicamente. 

- Mas de qualquer forma, eu aceito - Sorriu gabando-se. 

- Mas como é metido - Sorri ironicamente e cheguei mais perto de seu corpo, fazendo com que ficássemos muito próximos. Olhei em seus olhos, ele logo esboçou um sorriso de canto

- Caramba, por que você tem que olhar assim pra mim? - Indagou.

- Assim como?

- Tão fofa. 

Sorri timidamente. 

     - Ai, tá fazendo de novo - Esboçou um sorriso de canto. 

     - Eu vou ter que pegar meu salto, porque você é muito alto. Olha só meu tamanho perto de você. 

     - É fácil resolver esse problema. Vem aqui -  Envolveu seus braços em minha cintura e ele me ergueu. Envolvi meus braços em torno de seu pescoço.

Sorri - Bem melhor. 

    - Aé? Vai ficar melhor ainda quando eu te beijar - Sorriu canalhamente. 

    - E o que tá esperando?! - Sorri maliciosamente. 

    Ele me beijou suavemente e me colocou novamente no chão quando seu celular tocou. 

   - É o Sammy. Ele pediu pra eu ir lá. 

   - Então vai lá, mas você volta mais tarde, né? - Esbocei um sorriso de canto. 

   - Talvez... Mentira, eu volto sim - Sorriu - Mas agora eu preciso ir mesmo. 

   - Tá.. Então até mais tarde, meu amor - Ele abaixou-se e me beijou. 

   - Tchau, minha linda. 

Narração D. Winchester 

 

 Finalmente consegui dar um passo a mais com ela. Hoje a noite vou voltar lá e tentar avançar um outro passo. Há tanto tempo estou parado no mesmo lugar que nem sei como vou avançar. Preciso de diligência, assiduidade, pois se não tiver esses fatores, não irei alcançar meus objetivos, e esse objetivo que tanto almejo, não será mais possível almejá-lo. Agora preciso evitar fazer merdas. 

Cheguei ao apartamento de Sammy. Olhei ao  redor de forma circunspecta, analisando com diligência cada detalhe do cenário na qual estava. Subi as escadas, olhei para o lado e reparei pequenas rachaduras num pequeno vaso de avencas. Continuei subindo, de forma ágil e constante até chegar a um corredor esguio, frio. Minhas narinas arderam ao sentir um odor pútrido de nicotina. Observei atentamente as rachaduras no teto de gesso, estavam consideravelmente profundas. Esse local não é o lugar mais agradável de se viver, é singelo, mas não é bagunçado. Desviei o meu olhar e avistei a porta de número 38, na qual, pertencia a Sam. Neste exato momento, meu corpo ficara de frente a essa porta. Direcionei meu dedo indicador a campainha e pressionei a mesma, e o esperei pacientemente para me receber. Não demorou muito e logo escuto barulhos de chaves batendo-se uma nas outras e respectivamente, um ruído estridente do estalar de porta abrindo-se. 

   - Entra, Dean - Falou abraçando-me. 

Adentrei - E aí, o que aconteceu?  

   - Nada - Concluiu. 

   - Você tava estranho no telefone... 

   - É que estou preocupado. 

   - Com o quê? 

   - Sabe, hoje eu tenho um encontro. 

Ri - Sério?! Com quem? - Fiz com que minha voz soasse como um toque considerável de escárnio. 

   - Com uma mulher ai. Acho que você não conhece.. Enfim... Eu estou nervoso. 

   - Não acredito que depois de pegar tanta mulher na vida, você ainda se sente nervoso!

   - É que faz tempo que não saio com alguém que eu estou gostando. 

    - Pra mim, isso é como andar de bicicleta.. 

    - Sei.. Confessa que você se sente pelo menos um pouquinho nervoso quando vai ver a Demi! - Seu sorriso de canto esboçou ironia. 

    - Não, pior que não fico. Ela que parece que fica nervosa quando eu tô perto dela. 

    - Sei... Mas então, como eu sei que você é mais velho que eu e tem mais experiência, e também, depois de ver que você conseguiu pegar a Demi, a mulher que te odiava tanto, pensei que você pudesse me passar umas dicas de como amansar a fera... Se é que você me entende... 

Sorri - Ah, cara, nem é pra tanto... Infelizmente não vou poder te ajudar, porque eu, infelizmente, não consegui transar com ela ainda. 

    - Nossa, jurava que você já tinha conseguido... Que pena..

    - Mas eu ainda tô tentando. Mas se quer um conselho eu te dou um: Seja persistente, porque uma hora você consegue. 

    - Tá certo... Mas deixa eu perguntar... E as coisas com a Demi?

    - Estão ótimas, maravilhosamente bem. 

    - Nossa.. O que aconteceu de tão bom?

    - Sammy, nós estamos namorando. 

Ele solta uma gargalhada - Você namorando com alguém? Pelo amor de Deus, Dean, hoje não é primeiro de abril. 

    - Tô falando sério. 

    - Sei... Então você é tão persistente que até aceitou namorar com ela só pra ter mais chances de transar com ela... Tô ligado no seu plano, Dean.. 

    - Mais é claro que eu quero transar com aquela mulher, que é incrivelmente gostosa, por sinal, e eu admito, eu só me aproximei dela por causa disso, mas quando conheci ela, percebi que ela é, além de linda por fora, ela é linda por dentro. Acho que você nunca viu seu irmão nesse estado como eu tô, mas eu tenho que admitir que eu estou apaixonado por ela. Eu não sei que feitiço ela pôs em mim, eu só sei que me sinto muito bem quando estou perto dela. 

    - Nossa, quanta viadagem... Caralho, Dean, nunca pensei que ouviria você falar isso! Cara, isso é impressionante! 

    - Eu sei... Eu vivo me perguntando como ela conseguiu fazer isso comigo. É uma coisa louca. 

    - Bota louca nisso - Esboçou um sorriso de canto. 

    - Que horas você vai ver ela? - Indaguei.

    - Daqui a pouco. 

    - Ah, então melhor eu ir. Amanhã eu te ligo. 

    - Tá - Abraçou-me - Ah, e boa sorte com a Demi. 

    - Vou precisar - Sorri maliciosamente - E boa sorte com a mulher misteriosa. 

    - Obrigado. 

Sai pela porta e novamente refiz o mesmo caminho. Sentei no banco do meu carro e comecei a dirigir. Estava com vontade de encher a cara, avistei uma espécie de bar. Estacionei e resolvi entrar. Eu não vou encher a cara, eu só vou tomar umas. Que mal tem nisso? Sentei num banco, na qual, tinha uma bancada. Um homem me atende. Esse homem era avantajado, alto, barbudo. Em seu braço esquerdo havia uma tatuagem com algo escrito, talvez estivesse escrito um nome de alguém, não consegui enxergar por conta da pouca iluminação do local. Logo indagou, com uma peculiar voz rouca e espessa. 

   - O que vai querer?

   - Vou querer um uísque - Me serviu. 

   - Veio afogar suas mágoas? 

   - Vim só pra encher a cara mesmo - Esbocei um sorriso de canto. 

   - Você sabe, né, muitas pessoas que vêm aqui, bebem pra esquecer alguma coisa.. Acho que devia seguir uma outra profissão... Psicologia, talvez. 

Esbocei um sorriso de canto - Se eu trabalhasse no meio de um monte de bebidas e putas gostosas, já estaria feliz. 

   - Eu pensava assim também, mas quando a gente vai ficando mais velho, tudo isso perde a graça. 

Olho para o lado e avisto um rosto familiar aproximando-se. Quando chegou mais perto vi que se tratava de Wilmer

   - Ah, não... Você por aqui?! - Falei. 

   - E aí, Dean! É muito bom ver você - Sorriu ironicamente. 

   - É uma pena que não posso dizer o mesmo... 

   - Mas calma... Tenho uma notícia que você vai gostar.

   - Que notícia? 

   - Eu vou sair da cidade. 

   - Nossa, que notícia maravilhosa! É definitivamente? 

   - Você que pensa! Eu tenho que voltar, porque eu não desisti da Demi. 

   - Não tem porque você desistir sendo que ela já desistiu de você faz tempo! 

   - Eu sei que ela me ama, ela só está magoada.. 

   - Ela não ama você, cara - Falei calmamente. 

   - Você está se achando muito, só porque tá namorando com ela... Mas tenho certeza que não vai durar muito... 

   - Você que pensa, o que depender de mim, nós ainda vamos ficar muito tempo juntos.

   - E o que depender de mim, vocês não vão ficar juntos, fica esperto. 

   - Cara, você não me conhece, não sabe com quem tá mexendo! - Falei levantando-me da cadeira. 

   - Eu digo o mesmo! - Falou se levantando, com o objetivo de me intimidar. 

   - E você pensa em fazer o que, nanico? 

Quando ele ia abrir a boca para falar novamente, o homem avantajado das bebidas, interferiu, fazendo com que sua voz rouca e espessa, soasse com antecedência do pronunciamento de rebatimento do contraponto de Wilmer - Pô, caras, não vamos brigar aqui dentro! Se vocês tiverem que resolver alguma coisa, que resolvam seus problemas longe do meu estabelecimento! - Sua voz soou rude e apelativa. 

   - Tudo bem... Melhor eu sair daqui... Melhor do que ficar ouvindo merda desse cara e quebre a cara dele! - Falei. Tirei da minha carteira algumas notas e as coloquei em cima do balcão. Dei uma última olhada rude para Wilmer e saí do estabelecimento. Estava furioso, meu sangue fervia. Se eu ficasse mais um segundo naquele lugar, com certeza, teria matado aquele cara na porrada. Minha fúria diminuiu quando eu avisei do outro lado da rua, uma silhueta feminina, na qual, me chamou muito a atenção. Era uma mulher alta, com um corpo esguio, bem definido. Ela acabou percebendo meu olhar, e para meu espanto, soltou um sorriso de canto, um tanto tentador, o retribuí. Ela fez questão de passar muito perto de mim, fazendo-me sentir seu perfume suave. Quando ela passou, continuei a admirá-la de longe, observando o belo corpo que essa moça possuía. Continuei observando-a até sua silhueta desaparecer na penumbra da noite. Abri a porta do meu carro e entrei. Virei a chave e logo ouvi o motor roncar, acelerei. Durante a trajetória toda até o apartamento da Demi, meus ouvidos encantaram-se pela trilha sonora que eu havia escolhido. Enquanto o motor roncava, acompanhado dos gritos dos pneus em atrito com o asfalto, eu apreciava a uma melodia psicodélica de Led Zeppelin. Desacelerei e estacionei meu carro. Meus passos foram lentos até chegar em frente a porta de Demi. Meus dedos foram de encontro com a campainha. Em questão de segundos, escuto o estalar da porta abrindo-se. 

   - Nossa, pensei que não ia voltar - Falou me beijando. Entrei e vi que Selena estava lá. Cumprimentei-a. 

   - Falei que ia voltar - Sorri. 

   - A gente acabou de assistir um filme. Que bom que terminou antes de você chegar, ai eu vou poder ir embora e deixar os pombinhos sozinhos - Sorriu maliciosamente - Tchau, Demi - Abraçou-a - Tchau, Dean - Abraçou-me. Demi levou-a até a porta e em seguida, fechou-a. 

   - Nossa, a Selena não é nada discreta - Falei. 

   - Você não viu nada... Você tem que agradecer à ela, porque se não fosse a esse jeito dela, provavelmente, nós nunca ficaríamos numa boa. 

   - Eu já agradeci faz tempo - Sorri cinicamente. 

   - Ah, nem me lembre daquele dia que vocês  armaram pra mim... 

   - Mas você não pode negar que não foi engraçado.

   - Não foi engraçado! Eu senti uma vontade louca de matar vocês dois! 

   - Nossa, que violenta - Sorri ironicamente - Demi, eu tenho que te contar uma novidade.

Seus olhos brilharam e demonstraram curiosidade - Conta! 

   - Não sei se você vai querer saber... 

   - Ah, não! Começou termina, você sabe que eu sou muito curiosa - Fez um bico. 

   - Tá... Mas antes você vai ter que me dar um beijo e um abraço bem gostoso - Sorri cinicamente. Ela esboçou um sorriso fofo.

   - Tá - Me deu um beijo curto e um abraço - Vai, agora fala. 

   - Sabe que eu tô gostando dessa coisa de chantagem?! - Minha voz soou um tanto irônica. 

   - Ai meu Deus.. E agora? 

   - Agora fala que me ama. 

   - Eu te amo - Falou sorrindo e superficialmente.

   - Pô, assim não... Fala direito - Esbocei um sorriso de canto. 

   - Dean, eu te amo! Vai fala logo, eu tô morrendo de curiosidade. 

   Sentei-me no sofá - Tá, eu falo.. Mas não sei se você vai querer saber... O Wilmer vai sair da cidade. 

   - Sério?! Ai que bom! Que notícia ótima. Finalmente vou ter paz. 

Demi senta no meu colo, envolvendo seus braços em torno do meu pescoço - É... Por um tempo, porque não é definitivo, ele ainda vai voltar. 

   - Ah, mais pelo menos já é alguma coisa.

   - Aquele cara é um otário.

   - Eu sei... Mas vamos parar de falar daquele cara... Eu não gosto de falar dele.

   - Eu vou fazer uma coisa, que eu tenho certeza que você vai adorar. 

   - Aé? E o que é? 

   - Isso aqui - Roubei um beijo seu. Senti sua respiração ficar ofegante com cada toque meu. Até que interrompi nosso beijo dizendo - Por que a gente não vai pro seu quarto? - Terminei a frase e voltei a beijá-la. E foi a vez dela de interromper nosso beijo. Sua voz soou ironicamente. 

   - Acho que o senhor está apressadinho demais... - Finalizou a frase com um sorriso de canto. 

   - Acho que não, ein - Continuei a beijá-la e fiz com que minhas mãos escorregassem em suas sedutoras coxas. 

   - Ah, não, Dean! Se você veio aqui com esperança de transar comigo, desculpa desapontar, mas você não vai conseguir nada hoje! - Falou e saiu do meu colo. 

   - Já até sei o que você vai falar: "Você é um safado, respeita o meu tempo" - Falei imitando sua voz. 

   - Você tá me zoando?! Mas você quase acertou.. É sério Dean, depois do que o Wilmer me fez, sexo pra mim é muito importante. Eu sei que você não vai me entender, mas eu só te peço um pouquinho mais de paciência - Falou juntando as pontas dos dedos. 

   - Ta bom, minha pequena - Puxei-a pelo pulso e a fiz cair em cima do meu colo novamente - Eu vou me esforçar pra esperar mais tempo - Minha voz soou decepcionada e ao mesmo tempo, afetuosa. Ela retribuiu a essas minhas palavras com um beijo. 

   - Obrigada - Sua voz soou baixa, como um alívio. Ela me abraçou e sussurrou algo em meu ouvido - Eu te amo. 

   - Eu também - Finalizei. 

Nós ficamos conversando bastante tempo. Ela insistiu bastante para a gente assistir um filme romântico, que por sinal, não é meu gênero favorito, na verdade, está muito longe de ser meu gênero favorito. A única parte boa de assistir esse filme, foi a pipoca e os amassos que a gente deu durante o filme. Já eram 23h30 e eu ia embora, mas antes disso, eu e ela combinamos de, no dia seguinte, tomarmos café juntos no meu apartamento. Antes de eu me despedir dela, seu celular toca. Quem será essa hora?

   - Selena? Não, tudo bem... Tá aqui sim, em cima do sofá. Eu levo amanhã pra você, antes de passar no apartamento do Dean. É, no apartamento dele.. Quem tá ai? Ah, Natasha?! Boa sorte então pra aturar... Tchau, amiga... E cuidado pra não morrer envenenada por essa cobra ai... 

   - Nossa, quanto amor você sente pela Natasha - Ironizei. 

   - Muito amor - Ironizou. 

   - Tchau, Demi. Nos vemos amanhã então - Beijei-a. 

   - Tchau - Abraçou-me e beijou-me. 

Já havia chegado no meu apartamento. Só queria dormir um pouco. Normalmente, eu não durmo esse horário, mas realmente estava me sentindo um pouco cansado. Entrei debaixo do chuveiro, tomei um banho rápido. Vesti uma roupa para dormir e deitei na cama, não tardou e adormeci rapidamente. Acordo no dia seguinte com meu celular vibrando, quando fui atender, já havia parado de vibrar. Olho para o lado e percebo um volume estranho na coberta, como um formato de corpo humano. Fiquei desesperado. 

Comecei a resmungar - Ai meu Deus! Não pode ser! - Fui lentamente tirar o cobertor de cima dessa pessoa, quando tirei, dei um salto da cama ao ver que Natasha está seminua, deitada na minha cama - Não! E agora?! - Falei desesperado. Meu coração acelera mais ainda quando escuto meu celular vibrar novamente. Vi que era uma mensagem da Demi. 

  "Amor, você ainda tá dormindo? Eu tô chegando ai"

  - Meu Deus! O que eu vou fazer? Ela tá vindo, eu preciso tirar ela daqui - Falei comigo mesmo, com um tom de desespero. Comecei a andar pelo quarto, de um lado para outro, com o objetivo de encontrar uma solução para tirar Natasha do prédio sem ser vista pela Demi. Até que, subitamente, uma ideia surge em minha mente. 

  - FOGO! O PRÉDIO TÁ PEGANDO FOGOO! - Gritei. Vi que ela acordou. 

   - Que foi, Dean? 

   - Fogo, Natasha! O prédio tá pegando fogo! 

   - Fogo?! - Indagou desesperada. 

   - É, fogo! Você precisa sair daqui! Fui direcionando-a para porta. Ela estava enrolada num lençol. Suspirei de alívio. Virei-me de costas para a porta e apoiei minha mão na parede. Estava aliviado. Esse alívio passou quando vi Demi entrando pela porta. Seu rosto estava sério. Resmunguei em tom de desespero - Deus, o que eu fiz?! Demi, eu posso explicar tudo! - De repente, Natasha também entra pela porta.

  - Não tem nada pra explicar! Tá muito claro!  - Sua voz soou fria e decepcionada. 

  - Não é isso que você tá pensando, eu posso explicar! Tudo tem uma explicação lógica, mesmo que não pareça. 

   - Realmente, Dean, não parece - Sua voz soou como de deboche. 

   - Eu juro que não sei como ela veio parar aqui! Ela simplesmente apareceu! 

   - Ah! Apareceu?! Foi o correio que trouxe ela aqui.. Claro, como o correio é tão eficiente hoje em dia, que até colocou ela na sua cama?! - Falou ironicamente - Não me faz de idiota, Dean! - Gritou. 

   - Como você tem a coragem de falar que não sabe, Dean? Depois de tudo que a gente fez ontem, depois de você tem implorado pra mim vir aqui pra ficar com você, você ainda diz que não sabe como eu vim parar aqui? Você é muito insensível! - Falou fazendo voz de choro. 

   - Vai pro inferno, Natasha! - Falei puxando-a pelo braço e jogando-a para fora. 

   - Pelo amor de Deus! Você precisa acreditar em mim! Eu juro que não sei como ela apareceu na minha cama. Eu acordei e vi que ela tava do meu lado. Ela apareceu do nada. 

   - Ah! Apareceu do nada?! Como num truque de mágica? Dean, eu sei quando eu perco uma parada, mas uma coisa que eu odeio É QUE ME FAÇAM DE IDIOTA!- gritei - Tá, você me traiu, mas pelo menos assuma como um homem de verdade o seu erro. Agora só é macho na hora que te convém?! Dean, esquece... Agora é eu que vou fazer um truque de mágica. Eu vou sumir! Eu vou sumir da sua vida pra sempre! 

  - Não, Demi! Volta! - Falei desesperado. Foi em vão, ela foi embora e me deixou falando sozinho. 

De repente Natasha entra, para poder vestir sua roupa.

  - Por que você fez isso? - Indaguei furioso. 

  - Isso o que, meu amor?! - Falou vestindo sua roupa - Você não lembra que você me chamou aqui? 

   - Eu chamei?! Ah, vai se foder, Natasha! Eu só não te mando pro inferno porque o capeta me processaria por danos morais! Agora sai da minha frente! - Falei empurrando para fora. 

  - Mas Dean, eu te amo! - Bati a porta em sua cara. 

Agora, eu realmente estou fodido.


Notas Finais


Achei os dois tão fofos u.u mas como sempre, alguma coisa atrapalha os dois kk ' Espero que estejam gostando. E obgg por chegar até aqui.


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