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História The idiot that I love - Curva perigosa


Escrita por: JoojoFighter

Notas do Autor


Gentenn \o/ Desculpa a dmr p postar esse capítulo :| Espero que gostem u.u

Obs: O novo personagem aparece nesse capítulo :3 <3

Capítulo 49 - Curva perigosa


 - Provar o quê? - Demi indagou.
 - Que armaram pra ele.
 - Até você, Sammy?! - Falou arqueando uma de suas sobrancelhas.
 - Bom, o Dean vai conseguir provar, garanto, mas o que interessa agora é o fato dele ter te agarrado!
 - É...
 - Dean, você parece um adolescente, tá sempre arrumando problemas! Cara, olha pro seu tamanho e o dela!
 - É justamente isso, meu irmão - Falei um pouco enrolado - Foi por esse pitoco de gente que me apaixonei.
 - Que bela maneira de demostrar - Demi ironizou.
 - Você não vai mudar nunca! A vida toda foi eu limpando sua bagunça. Eu tô cansado!
 - Sammy, eu tô indo embora... Você não sabe como eu estou agradecida por você ter vindo - Ela esboçou o seu lindo sorriso.
 - Não foi nada. Qualquer coisa, é só me ligar - Sammy a olhava, de uma forma, que conseguia me irritar profundamente. Quando ele a abraçou,  senti uma vontade louca de tirar ela de perto dele. Quando ela foi sair do quarto, me lançou um olhar ríspido. Pude ouvir a porta batendo-se.
 - Então, você não vai me falar nada? - Indagou.
 - O que eu posso falar? Você sabe que quando eu fico chapado, eu sinto um puta tesão. E você sabe que quando se trata da Demi, eu não consigo resistir. É só você olhar pra aquele corpo dela. Ele é incrivelmente irresistível... O resto não preciso explicar... Aconteceu, fazer o que... Foi mais forte do que eu - Falei enroladamente, por conta da minha embriaguez.
 - Nossa, cara, você é um tarado! Meu Deus! - Falou revoltado - Tudo bem, ela pode ser gostosa e tal, mas isso não te dá o direito de querer pegar ela na marra!
 - Não é pra tanto... Você é muito chato! E eu sei que eu fiz merda... - Nessa última frase, minha voz soou quase inaudível, com o objetivo de dar ênfase da vergonha que estava sentindo. Mesmo bêbado, meu subconsciente falou mais alto. De fato, eu sabia que minha atitude não foi boa, na verdade, ela foi horrível e muito pejorativa.
 - Agora vê se toma um banho frio. Eu vou fazer um café preto. Dizem que melhora essa sua bebedeira.
Me direcionei para o banheiro, de forma desajeitada. Fiquei parado na porta.
     - Vai ficar parado que nem um idiota? - Indagou rispidamente.
     - Tô esperando você vir comigo. Ai a gente toma banho juntos e depois a gente vai pro mato, pra você comer minha bunda - Falei enroladamente.
Riu - Primeiro você tem surtos de macho, agora tá dando uma de viado... Entra logo nessa porra de chuveiro, Dean!
    - Tá, calma... Já tô indo... - Após sair do chuveiro, me sentia mais leve, mas não sóbrio. Sammy colocou a xícara de café em minhas mãos. Bebi, mas o mesmo, não foi capaz de me deixar contido, apenas fez sentir-me mais concentrado.
   - Agora, é melhor você ir dormir, porque não tem condição nenhuma de você ficar acordado pra ficar falando merda!
   - Tá, pai - Falei ironizando.
 
                                                                                                                     Narração Lovato
 
  Não! Realmente não dá pensar nas hipóteses, como a Sel me recomendou. Ele só faz merda, e conhecendo a fama que ele tem, é impossível pensar nessas possibilidades. Ele é um filho da puta! E dos piores!  - Meu pensamento foi subitamente cortado por um estridente barulho de buzina de carro. Virei o volante velozmente, com o intuito de não bater no carro, mas foi em vão, meu carro acabara de encostar no outro. Um homem alto, com os braços cobertos por tatuagens, desceu furioso. Foi olhar para o estrago que eu havia feito. - Confesso, eu nunca fui muito boa motorista.
    - Tem que ser mulher mesmo... - Resmungou.
Olhei-o de forma circunspecta. Aquele rosto era familiar - Desculpa... eu tava com o pensamento muito longe e quando percebi, já era tarde demais - Aproximei-me mais perto e resmunguei - Puta merda... - Então eu percebi que eu arranhei o carro do Adam Levine - Puta merda! Não acredito que bati no carro do Adam Levine.
    - Só agora percebeu?! - Olhou-me ironicamente.
    - Sério, pelo meu histórico, eu nunca fui boa motorista. Uma vez, quase atropelei o Paul McCartney. Você teve sorte que você tava de carro - Sorri ironicamente.
    - Se eu tivesse sorte mesmo, eu teria pego a outra rua - Sorriu ironicamente.
    - Eu tô me sentindo péssima... Se quiser, eu posso pagar o prejuízo - Ponderei.
    - Não, não precisa - Falou com um sorriso de canto - Você também precisa mandar arrumar o seu carro. Então, sem problemas.
    - Então tá... E mais uma vez, desculpa... E foi um prazer te conhecer, mesmo nessas circunstâncias... - Desviei meu olhar para o lado.
Esboçou um sorriso de canto.
    - Nossa, como eu sou mal educada. Eu esqueci de me apresentar. Eu sou... - Antes de concluir, ele me interrompe.
    - Demi - Falou sorrindo.
    - Como você sabe?
Sorriu ironicamente - Caso não se lembre, assim como eu, você também está na mídia, mesmo com essa sua pausa na carreira.
    - Nossa, você tá sabendo bastante coisa...
    - É... - Esboçou um sorriso de canto.
Me despedi e segui caminho. Passei na casa da Selena, pois precisava conversar com alguém. Estava muito chateada com ele, profundamente magoada - Por que ele faz essas coisas?
    - Ele é um pervertido! - exclamei com indignação.
    - Infelizmente tenho que concordar com você... - Falou melancolicamente.
    - Eu sei que já falei isso um monte de vezes, mas dessa vez é sério: Eu não quero ver aquele fulano de novo.
    - Como se você conseguisse...
    - Eu tenho que conseguir. Cara, ele me traiu e depois tentou me estuprar! Se eu perdoar ele, eu serei muito idiota...
    - Você tá certa.
    - Finalmente você concorda comigo.
Sorriu - Uma hora tinha que concordar, né... Também, das outras vezes, você tava errada...
Revirei os olhos - Tá...
    - Mas então, o que você pretende fazer depois?
    - Nada. Minha vida continua na mesma: Nada de homens.
Aquiesceu.

 

Voltei para casa e joguei-me na cama de forma abrupta. Acabei adormecendo e só acordei novamente, quando escuto a campainha soando. O quarto estava escuro, já estava de noite. Não tinha ideia alguma do horário, então peguei meu celular e vi que já eram mais de 23h da noite. Quem será o maluco que tá batendo na minha porta essa hora?! Acendi as luzes. Me direcionei para porta e a abri. Revirei os olhos - O que você tá fazendo aqui?! - Falei friamente.
Sorriu - Você tá engraçada - Falou entrando.
Entrei atrás dele, fechei a porta e me olhei no espelho e percebi que estava descabelada.
    - Eu não te dei autorização pra entrar aqui - Falei arrumando os fios do meu cabelo.
    - É que eu precisava falar com você.
    - Até quando vai ser assim? Já percebeu que, a todo momento, você tem que ficar invadindo meu apartamento pra me pedir desculpas?! Isso já tá me irritando!
    - Eu sei que eu fiz merda! Desculpa.
    - Você me decepcionou profundamente.
    - Eu sei. Eu bebi demais e fiz merda, mas você precisa entender que eu tava desesperado!
    - Mas isso não te dava o direito de fazer aquilo comigo!
    - Eu não fiz nada com você!
    - Mas quase fez!
    - Eu não posso viver sabendo que você pensa o pior de mim - Falou acariciando meu cabelo.
    - Você me deu motivos.
    - Você acha eu te enganei com aquela mulher, mas você tá muito enganada. Eu nunca poderia fazer isso. Não faz sentido!
    - Como que não faz sentido, Dean?! Pra você não importa mais nada, só sexo. Você fala que me ama, mas eu duvido disso, porque a única coisa que importa pra você é o que eu posso te oferecer. Você pensa que eu sou uma difícil caça e tá tentando me laçar. E eu sei porque você faz isso. Pra você se sentir macho de verdade. Mas pra mim, você não é e tá muito longe de ser um homem de verdade!
    - Como você pode falar que eu não sinto nada por você?! - Falou indignado.
    - Eu sei que você tá pouco se fodendo pra mim!
    - Meu Deus! Para de falar merda! Eu faria qualquer coisa por você!
    - Corrigindo: "Você faria qualquer coisa pra transar comigo".
    - De onde você tirou isso?! - Indignou-se.
    - Das suas atitudes.
    - O que você quer que eu faça pra você acreditar que eu te amo?! Quer que eu corte meu saco?! - Falou sarcasticamente.
    - Você faria isso? - Indaguei com o sorriso estampado no rosto.
    - Você quer que eu faça isso?! - Falou frustrado.
    - Seria ótimo, mas não, não quero que faça isso.
    - Mas o que você quer que eu faça pra você acreditar em mim?
    - Seja sincero, pelo menos só uma vez.
    - Eu sempre fui sincero com você.
    - Pode até ser, mas você continua sendo um filho da puta.
    - Demi, eu tô cansando de toda essa merda, de você ficar me rejeitando e duvidando de mim.
    - E eu cansada das suas merdas.
    - E mesmo com minhas merdas, você ainda continua gostando de mim.
    - Não, Dean. Eu não gosto mais de você.
    - Não acredito.
    - Acredite, por você eu só posso sentir nojo.
    - Você tá falando isso da boca pra fora.
    - É sério.
    - Fala isso olhando nos meus olhos.
Deixei meu orgulho tomar-me e olhei em seus olhos e disse - Eu não sinto nada por você.
Percebi que seu olhar esvaziou-se. Olhou para o lado, abaixou a cabeça, mas logo seu olhar voltou-se para meu rosto - Tudo bem... Eu não vou te procurar mais, mas eu só quero te provar que você tá fazendo uma puta injustiça comigo - Falou firme. E saiu pela porta, me deixando sozinha.
Hesitei em ir atrás dele e desmentir o que eu dissera - Eu amo aquele cara - Esse meu orgulho ainda vai me foder - Resmunguei. 
Eu apaguei as luzes e voltei para cama. Acordei e percebi que já era dia. Tomei um café e fui tomar um banho rápido. Desliguei o chuveiro quando escuto meu celular vibrar. Enrolei-me numa toalha e atendi.
   - Alô.
   - Demi... É o Dean.
   - O que você quer? Você não falou que não ia me procurar mais?!
   - Falei, mas disse que queria provar minha inocência...
   - E...?
   - E eu quero que você venha aqui.
   - Agora?!
   - Agora.
   - Mas pra que, ein?
   - Você vai saber se vir.
   - Tá. Já tô indo. E se for besteira sua, você vai ver.
Me arrumei rapidamente. Passei uma maquiagem bem leve e fui para o apartamento dele. Subi depressa e toquei a campainha e logo fui recebida.
    - Entra logo - Falou me puxando pra dentro.
    - Que palhaçada é essa, Dean? Pra que você me chamou aqui?
    - Não é nenhuma palhaçada. Agora entra no banheiro e não saia por nada!
    - Eu não tô entendendo nada.
    - Você já vai entender. Só faz o que te pedi, tá?! - Falou me empurrando pro banheiro.
Já estava lá fazia uns três minutos, e já estava ficando irritada. Mas minha irritação passou quando ouço uma voz feminina no ambiente.
    - Então, eu vou aceitar o acordo. Eu vou ficar com você e você fala a verdade pra Demi.
    - Eu preciso de uma garantia de que você não vai voltar pra ela. E também, não vai adiantar eu falar que você não fez nada e depois você me enganar. Eu não sou idiota.
    - Ela não gosta de mim, Natasha.
Então é a Natasha que tá com ele - Pensei comigo mesma.
    - Não acredito.
    - Pergunta pra ela.
    - Eu tô achando essa história muito estranha... Enfim... Quer que eu fale da participação do Wilmer também?
    - Wilmer? O que ele tem a ver?
    - Ele que me deu a ideia de entrar no seu apartamento a noite e deitar na sua cama. Eu tinha comentado com ele que a nojenta da Demi ia passar no seu apartamento de manhã, pois eu tava na casa da Selena quando a Demi ligou contando tudo pra ela. Ai, foi assim que a ideia surgiu.
Saí daquele banheiro enfurecida - Então foi assim que o surgiu o plano, sua puta?!
Ela ficou surpresa - Você me enganou, Dean! Seu...
    - Nem vem Natasha, você que começou com essa porra toda.
    - Eu odeio vocês!
    - Nossa, você não vale nada mesmo... - Falei.
    - Eu odeio você, sua anãzinha ridícula!
    - E você é uma cobra venenosa!
    - E você uma invejosa! Você roubou o Dean de mim!
    - Eu não roubei ninguém! O que eu posso fazer, se você é um saco de osso...
    - E o que eu posso fazer... Eu não posso fazer nada, se ele tem mal gosto, fazer o quê... É que ele tá numa crise da meia idade, e pra se sentir jovem, gosta de ficar pegando garotas de 23 anos.
    - Cala a boca, Natasha! - Falou Dean.
    - Eu não calo!
    - Vaza daqui, sua puta - Falou direcionando-a pra fora.
Eu estava constrangida, pois havia o acusado injustamente.
    - Desculpa...
    - O quê?!
    - Desculpa por duvidar de você.
    - Eu não ouvi direito. Você o quê?!
    - Para de se fazer de idiota. Desculpa, porra.
    - Desculpas aceitas. Ah, pode ficar tranquila. Eu vou fazer o possível pra você não ver minha cara de novo.
    - Não precisa exagerar.
    - Mas não era isso que você queria?!
    - Era, mas...
    - Mas nada! Eu tô cansado dessa sua desconfiança.
    - Agora é você que tá me dando o pé na bunda?!
    - Exatamente.
    - Você só pode tá zoando com a minha cara.
    - Eu não tô zoando. Foi você mesma que disse que não gostava de mim! Então, você não tem nada pra fazer aqui.
    - Você tá me expulsando?! - Fiquei de boca aberta.
    - Expulsando não é a palavra certa... Eu só tô sugerindo - Soltou seu típico sorriso cínico.
    - Eu não tô acreditando nisso...
    - Vai, sai daqui - Falou direcionando-me para fora.
    - Mas... - Bateu a porta na minha cara. Eu estava de boca aberta - Eu não acredito que ele me tratou daquele jeito - Liguei para a Sel. Queria contar o que aconteceu, mas ela fez questão em dizer o famoso "eu te avisei" pessoalmente.
    - Eu te avisei pra você pensar nas possibilidades, mas como você não me ouviu, se fodeu... De novo - Sorriu ironicamente.
    - Idiota... É, pior que você tem razão.
    - Mas então a Natasha fez aquilo mesmo?
    - Fez...
    - Ela é minha amiga, mas tenho que confessar que ela é uma puta.
    - Uma vagabunda.
    - Eu já esperava isso dela.
    - Amiga, o que eu faço? O Dean tá me tratando super mal.
    - Nada, ué. Uma hora ele volta ao normal... Eu espero.
    - O problema é que eu falei que não gostava mais dele.
    - Você é idiota, só pode, né... Tá explicado então... Você é tão, mais tão tonta... E ainda me pergunta: "Amiga, o que eu faço?". Vai tomar no cu.
    - Ai credo.
    - Credo nada! Se você quer saber o que fazer, eu digo: É só falar que você mentiu. Pronto.
    - Eu não quero falar isso. Ele é muito metido. Ele vai ficar se achando.
    - Foda-se. Você tem que falar.
    - Não sei não...
    - Ah, então vai se foder.
    - Ai credo, Selena!
    - Desculpa... É que as bobagens que você faz, me estressa.
    - Hum, sei.
    - Então você e o Dean já era?
    - Parece que sim, né.
    - Que desperdício...
    - Do quê? - Arquei uma de minhas sobrancelhas.
    - Vocês... Vocês faziam um casal tão bonito. Na verdade, fazem.
Sorri.
    - Ai, amiga, não deixa ele escapar não... Vai atrás dele e pede desculpas por falar merda demais.
    - Vontade que não falta, mas o problema é que eu sou muito orgulhosa... Vai ser um pouco difícil eu fazer isso.
    - Enfim... Tô na torcida pra você mudar de ideia.
Sorri - E você? Tá enrolada... Enfim...
    - Tô com ninguém... Ainda não achei um cara legal.
    - Tenso... Você vai encontrar, tenho certeza.
    - Espero.
    - Você é tão bonita, então não vai ser difícil.
    - Sou nada.
    - Lógico que é.
    - Bom... Nós duas estamos solteiras, então vamos curtir.
    - Você sabe que eu não gosto disso.
    - Ai, você é tão certinha que, às vezes, chega até irritar.
Ri - Fazer o que... É meu jeito, né.
    - Fazer o quê...
    - Você vai sair hoje?
    - Sair não, mas um amigo meu vai vir aqui hoje.
Olhei-a com um olhar malicioso - Amigo, sei...
    - Sério. Ele é só amigo mesmo - Sorriu.
    - Te conheço, Selena. Você não é amiga de homem sem segundas intenções - Olhei-a ironicamente.
    - E o Nick? Ele é meu amigo.
    - É, mas você já namorou com ele, então não vale.
    - Mas agora, eu não quero nada com ele, só amizade.
    - Hum...
    - É sério. E também é séria a minha amizade com o Adam.
    - Adam? Esse é o nome do seu amigo que vai vir aqui?
    - É... Ele é bem legal. Você vai gostar dele.
Ai que vergonha! O Adam vai vir aqui, não acredito - Acho melhor eu ir.
    - Por que?! Ele tá pra chegar. Eu quero que vocês se conheçam.
    - Mas sei lá... Não vai ficar estranho o clima?
    - Claro que não! Nada a ver.
Agora eu vou torcer para que, esse Adam, não seja o mesmo Adam de ontem.
    - Você vai ficar, né?
    - Tá, eu fico - Finalizei desanimadamente.
    - Vai ser legal. A gente vai pedir umas pizzas e tal. Você vai gostar.
    - Sabe qual é o problema?
    - Que problema?
    - É que tipo... - Não pude concluir minha frase, pois Selena levantou para atender a pessoa que havia tocado a campainha.
    - Oi, Adam.
    - Puta que pariu - Resmunguei.
Eu estava sentada no sofá da sala, de costas para os dois, na qual, estavam aproximando-se lentamente.
    - Era pra mim chegar mais cedo, mas tive que buscar meu carro do concerto.
    - O que aconteceu com ele?
    - Uma louca arranhou meu carro ontem... Quem é sua amiga? - Indagou.
Eu viro-me com diligência. Estava tímida, pela primeira vez. E estava torcendo para ser outro Adam, mas como não tenho sorte, se tratava do mesmo Adam de ontem. Sorri timidamente - Oi.
    - Essa é a louca que arranhou meu carro ontem - Sorriu ironicamente.
    - A Demi? - Selena riu.
    - É.
    - Então por isso você não queria ficar? - Riu.
    - É.
    - Você vai ter que desculpar minha amiga... Acho que você já percebeu que o volante não é a praia dela - Riu - Quando ela começou a dirigir, ela demorou uma hora pra descobrir como se abastecia o carro.
    - Sério?! - Riu.
    - Pelo menos eu fiz sozinha - Falei rindo.
    - Ela fala isso pra se sentir menos lerda - Riu.
    - Eu não sou lerda! - Sorri ironicamente.
    - Não?! Pelo menos não fui eu que ouviu a própria música e não lembrou quem cantava.
Esbocei uma careta.
    - Eu já percebi a lerdeza, quando ela demorou um ano pra saber quem eu era.
Selena riu - Demi sendo Demi.
    - Engraçadinhos - Sorri ironicamente - Mas e aí, Adam... E o carro?
    - Ficou novo. E o seu?
    - Mandei hoje pra oficina... Talvez amanhã, ele fique pronto - Falei sentando-se no sofá.
Esboçou um sorriso de canto - Que bom.
    - Você tem covinha - Esbocei um sorriso espontâneo.
    - A Demi ama covinhas - Falou Selena com um sorriso de canto.
    - Eu acho super fofo - Falei sorrindo.
    - E você tem um sorriso lindo - Esboçou um sorriso de canto e sentou de frente para mim. E Selena, no braço do sofá.
    - Obrigada - Sorri timidamente.
Selena olhou discretamente para mim, com seu típico olhar desconfiado.
    - Eu vou pegar alguma coisa pra beber - Disse Selena. Quando ela saiu da sala, seu cão, subitamente, entra correndo na sala. Ele sobe em cima do sofá e vai diretamente de encontro ao meu colo.
Baylor começa a me encher de lambidas - Cadê meu garotão?! - Deixei meus dedos deslizarem naquele belo conjunto de fios macios.
    - Não vai vir falar com o tio Adam?! - Falou e usou as mãos para atraí-lo.
Sorri para Adam - Vai lá, Baylor - Falei em tom carinhoso. Baylor olha para mim e respectivamente, para Adam. Em questão de segundos, ele corre para direção dele. Após alguns segundos, saí do lugar que estava sentada e sentei ao lado de Adam, com o objetivo de dividir Baylor com ele.
    - Você gosta de cachorros, né? - Indaguei.
    - É um eufemismo, se eu falar que só gosto - Esboçou um sutil sorriso soslaio.
Retribuí o sorriso - Eu amo esses bichinhos - Senti uma aquilinidade em meu olhar pairando em seus olhos. Esse olhar foi cortado de forma abrupta, pois nós nos assustamos com a voz estridente de Selena, na qual, gritara o que queríamos para beber.
    - Traz o que tem aí - Ponderei.
    - Tá - Gritou.
Esbocei uma careta - Nossa, ela fala como se estivesse a mil quilômetros de distância de nós - Senti um certo tom de hiperbolização em minha voz.

Ele aquiesceu, franzindo a testa e com um sorriso de canto no rosto - O pior é ela bêbada - Sorriu sutilmente. 

- Verdade - Ri - Não tem quem aguente ela. 

Selena aparece subitamente na sala, com uma garrafa de uísque - Nem pensem em disfarçar! Eu ouvi tudo - Sua voz soou irônica. Ela enche três copos com a bebida e nos serve.

Nós três ficamos conversando até tarde. Comemos, bebemos... Eu, um pouco, pois não gostava de exagerar na bebida. Mas como diz aquele velho ditado: "Tudo que é bom dura pouco". Mas não que eu leve ao pé da letra esse ditado, pois não durou pouco, foi apenas meu subconsciente ponderando que não foi tempo suficiente, e que poderia ter durado mais, pois realmente estava muito bom. Já estava tarde e eu precisava ir.

- Tá um pouco tarde. Eu já vou indo - Falei. Lembrando que já eram mais de 2h30 da manhã. 

- Você vai sozinha, Demi? - Indagou Adam. 

- Vou. Eu vou pegar um táxi. 

- Eu te levo.

- Não precisa... 

- Lógico que precisa - Insistiu firmemente. 

- Então tá... - Cedi. 

Me despedi da Selena. Segui Adam até onde havia estacionado seu carro. Adentrei e respectivamente, ele também. Vira a chave e escuto os barulhos de pneus gritarem.

- Aprenda comigo como dirigir - Esboçou seu típico sorriso cínico. 

- Engraçadinho... Vou até por o cinto, porque não tenho nenhuma confiança em você - Soltei um sorriso irônico. 

- Aé?! Você vai pegar confiança rapidinho - Sorriu ironicamente. Ele acelera subitamente o carro. Devia estar correndo a mais de 150 quilômetros por hora. Fiquei apavorada. 

- Adam! Para de correr que nem um maluco! - Falei apavorada, mas com um pouco de humor na voz - Se a gente morrer, eu mato você! 

Franziu a testa e riu - Como assim?! - Riu - As ideia. 

Ri - Você entendeu. 

Ele começa a desacelerar aos poucos. Acalmei-me - Você tem problema?! - Falei retoricamente. 

- Cagona... - Olhou para mim e sorriu ironicamente. 

Revirei os olhos - Idiota. 

Sorriu cinicamente. 

Observei o prédio na qual morava. Apontei - É ali. 

Aquiesceu. 

Ele estacionou o carro - Nossa, valeu mesmo por me trazer - Sorri. 

Esboçou um sorriso de canto - Não foi nada. 

Desci do carro e fechei a porta. Olhei pela janela, na qual estava aberta, e falei: 

- Tchau, Adam. A gente se vê por aí - Sorri. 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado heuheuh ' <3 Confesso que amei esse capítulo, n sei o porquê kk '


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