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História The Joker - Buying a Gun and Forgetting Problems


Escrita por: lxQuinn

Notas do Autor


PRIMEIRO CAPITULO COM MAIS DE 2 MIL PALAVRAAAAAAAS AEEEEE!!!!


Obrigado pelo carinho no capitulo anterior e perdão pela demora!
Espero de coração que gostem! nos vemos lá embaixo! Enjoy it (:

Capítulo 6 - Buying a Gun and Forgetting Problems


-Harleen, se autotorturar não vai ajudar em nada! -Lindsay afagou meus braços e eu tomei um susto.- Já passa das 03:00 AM, vamos! -Eu ainda estava estática. Havia passado a madrugada toda aqui. Assistindo a sessão de tortura que o Bieber fora submetido. 
Ele havia apagado à uns dois minutos. À quantidade de remédios em suas veias fora alta demais. Ele estava ferido. Veias saltadas e hematomas roxos pelo rosto e abdômen. Escorria sangue do seu nariz e ouvidos.

Freud mantinha seu sorriso no rosto. Orgulhoso com seu trabalho "bem feito". Eu queria ficar lá. Ajudar ele a acordar e tratar dele. Eu queria matar aquele velho podre. Mas não seria possível. Relutante fui tirada da sala pelos braços finos de Lindsay. Eu não tinha mais psicológico para reagir.
Ela me tirou da sala, me levando para o corredor brando e gelado. Caminhamos em silêncio até os andares superiores do Arkham. Minha sala.

Assim que adentrei o espaço, meu corpo despencou sobre a cadeira de couro. Joguei o óculos sobre a mesa e massageei minhas têmporas. Exausta.

-O que esta havendo, Harleen? - Lindsay se sentou no divã em frente a minha mesa.

-Nada! -Disse cansada.

-Harleen, eu ganhei o estagio aqui no mesmo ano em que você chegou. -Levantei a cabeça encarando-a. Lindsay tem 20 anos. Quando cheguei aqui ela havia acabado de ganhar um estágio, tinha apenas 17 anos.- Apesar de você ser extremamente fechada e só ter me dado seu endereço ano passado. Eu conheço você. -Fitei os papeis em minha mesa, ela estava certa. -Por que o Bieber mexe tanto com você? -Ela cruzou as pernas e prendeu seus cabelos compridos.

-Ele não mexe! -Disse seca

-E por que você está aqui? -Perguntou debochada. -Por que não está em casa dormindo?  Por que se importa com ele? -Ela começou a me manipular e eu ri fraco.

-Ele é meu paciente... –Disse séria e ela me fitou desconfiada, abrindo um sorriso debochada. -EU NÃO SEI TA BOM? -Bati os punhos na mesa me levantando. Ela pulou assustada. -Ele me lembra minha infância. -Abaixei o tom e respirei fundo. -É como se... -Gesticulei com as mãos procurando as palavras. -Ele é complexo. E isso me atrai, é como se eu precisasse desvenda-lo e para isso eu preciso que ele esteja bem! -Disse nervosa. Caminhei até o frigobar no canto da sala pegando uma garrafa d'água. Bebi metade da garrafa em um gole. 
Peguei meu celular no bolso do jaleco. 03:47 AM.

-Só toma cuidado tudo bem? -Assenti. -Um mês atrás você me disse algo como "não leve o trabalho para o psicológico." Cuidado para não cair no próprio feitiço. -Ela sorriu simples e eu assenti novamente. -Agora vá para casa, e descanse. Quando o coringa voltar para o quarto e eu te aviso! -Ela me abraçou e eu retribui. Fazia tempo que não recebia aquele tipo de afeto.

Devolvi o celular para o bolso do jaleco e sai da sala.  
Durante todo o caminho até a entrada do arkham eu não conseguia me concentrar em apenas um pensamento. Minha cabeça estava confusa e a todo momento as imagens daquela sala se reproduziam na minha mente. 
Destravei o carro entrando rapidamente dentro do mesmo. Relaxei meus ombros no banco de couro branco. Liguei o motor.
A viagem de volta foi rápida, o velocímetro marcava 160 km/h eu já estrava no centro da cidade quando algo chamou minha atenção.
Era uma loja de armas.

Estranhamente ela era 24 horas! Estacionei no carro frente a mesma.

O senhor simpático me cumprimentou com um aceno e eu mal retribui. Caminhei pelo vasto corredor, completo com um arsenal do mais simples à armas de guerra.
Fui até o setor de revólveres. Observei os coldres e 38's. Um deles chamou minha atenção.  Uma .40 cromada. Olhei o preço, $820 dólares. Fiz sinal para o balconista que veio até mim com um sorriso simpático.

-O que a mocinha vai querer? -Ele perguntou divertido.

-A .40! -Tentei soar simpática.

-É para você? -Perguntou curioso e eu assenti. -A senhorita sabe que essa é uma arma pesada e de grande impacto não sabe? -Sorri e assenti novamente. -Tudo bem então! -Abriu a vitrine tirando a arma de lá.

-O senhor teria silenciador para ela? -Perguntei receosa.

-Olhe, essa não é uma arma digna de um silenciador, mas acredito que posso fazer um modificado para a senhorita! -Disse sugestivo e eu concordei animada. -Passe aqui na sexta. -Ele disse e eu concordei lhe entregando o cartão de débito.- Ela já esta carregada. Mas vou te dar uma caixa de munição de brinde! -Ele bateu uma caixinha de papelão pesado sobre a mesa.

-Muito Obrigado! -Sorri verdadeira e ele assentiu simples.

-Agora vou precisar de seu documento e carteira de habilitação! -Retirei a carteira do bolso e entreguei ao senhor. Alguns minutos depois ele me devolveu os documentos e o registro e nota fiscal da arma.
Agradeço e pego a maleta com o arma dentro.

Sai de dentro do estabelecimento entrei rapidamente dentro do carro. O relógio no painel marcava 04:05 AM. Liguei o motor e dirigi para casa.

Já dentro do sobrado deixei as chaves sobre o balcão da cozinha e fui para o quarto.
Abri a maleta observando a peça cromada. Tirei o pente e contei as munições. Colocando as de volta no lugar. Destravei a arma e caminhei ficando de frente para o espelho. Mirei a mesma no objeto metálico vendo meu reflexo do outro lado.  Virei a cabeça para a direita e depois para a esquerda. Observando os detalhes.
Logo após coloquei o bico do revólver contra meu crânio. O metal frio me deu calafrios. 
Sorri para o espelho. Um tiro e todas as vozes e problemas sumiriam da minha cabeça. Era só apertar o gatilho e...
Um estrondo alto ecoou pela casa. Não! Não foi um tiro, era como algo se quebrando.

Rapidamente coloquei a arma no cós das calças e caminhei em direção a cozinha. 
Cacos de porcelana verde estavam espalhados pelo chão.
Caminhei com cuidado, desviando dos cacos afiados e acendi a luz. Nem um sinal de algo ou alguém.
Rodeei o balcão na direção da sala em passos cautelosos encontrando do outro lado algo q eu não esperava.
Um gato.
Um felino pequeno, mas adulto. Sua pelagem completamente branca e seus olhos castanhos claros atentos a tudo. Ele me olhou assustado, mas logo depois se tranquilizou, sentando no chão de madeira do sobrado e me encarando com "Tédio" típico de um gato.

Aproximei-me do bichano sentando ao seu lado. Passei a ponta dos dedos por sua cabeça fazendo carinho, recebendo um miado dócil como resposta. Ele era uma gracinha.

Mas quem seria seu dono?

Retirei o revólver do cós da calça e coloquei ao meu lado no chão. Em seguida coloquei o animalzinho sobre meu coloco. Encostando-me na parede fria da sala de estar.

Meus olhos pesaram.

...

Um barulho na porta me fez pular assustada. Peguei a arma ao meu lado reparando que havia dormido na sala. O gato não estava mais ali.
Levantei-me com dores no corpo e caminhei em silêncio. A arma destravada e pronta para atirar. 
Apontei a arma para a porta pronta para qualquer ação.

-Quem está ai? -Eu sabia q não era o gato. Falando no mesmo, o miado vindo do felino ecoou baixo, ele deveria estar no banheiro.

-Graças a Deus! -Tomei um susto quando Jake apareceu em minha frente. -Aonde ele esta? No banheiro? -Ele perguntou afobado passando pela minha frente indo para os outros cômodos da casa.

-Você reparou no que esta nas minhas mãos? -Perguntei histérica seguindo-o pela minha PROPRIA CASA.

-Sim! -Virou para me encarar e desviou no bico da arma. -Se parar de apontar essa .40 pra mim eu vou me sentir melhor... -Sorriu debochado e abriu a porta do banheiro.

-EU NÃO QUERO QUE VOCÊ SE SINTA MELHOR! -Gritei e ele me olhou como se eu fosse maluca. - Saia da minha casa agora! -Disse entre dentes e mirei a arma em seu crânio.

-Eu só vim buscar o que é meu! -Revirou os olhos e pegou o felino que estava no tapetinho do banheiro. -Achei q tivesse sumido América! -Apertou o gato contra sí.

-América? -Ri pelo nariz.- Qual é o lance?

-Eu não deveria te contar, já notou q vc esta apontando uma arma pra mim? -Deu as costas pra mim e eu reparei nos seus ombros largos e nus. Ele caminhava de volta pra sala

-É por esse motivo mesmo que você deveria me contar, não acha? –O acompanhei até a sala com a arma destravada.

-Você não vai atirar em mim! –Ele virou pra mim e sorriu. Gargalhei.

-Como você pode confiar em alguém que nem conhece? –Cessei o riso aos poucos. –Você invade a minha casa, mexe nas minhas coisas e ainda caminha por ai apenas ne samba-canção! –Baixei rapidamente o olhar para a única peça de “roupa” que ele usava. Ele era uma delicia. –Me deu um motivo para não te deixar igual uma peneira. –Sorri e mirei a arma nele mais uma vez. Dessa vez ele gargalhou.

-Um motivo? –Caminhou rapidamente até mim. Seu rosto agora estava sério, e seus músculos grandes estavam rígidos. –Um motivo, Harleen Quinzel? –Vacilei ao ouvir meu nome, o encarei incrédula. Ele se aproximou mais, fazendo com que o cano da arma tocasse nos eu peito nu. No lado esquerdo, em cima do coração. –Você não tem coragem! –Ele sorriu debochado. Aquelas palavras ecoaram pela minha mento. Filho de uma puta. Os sussurros da minha infância voltaram a minha mente. Repetindo coisas como “Atire” “Mostre para ele que você é”.  Respirei fundo tirando aquele tormento de mim.

-Volte aqui quando eu estiver com um silenciador e você vai ver o que é coragem! – Disse ríspida e travei a arma, guardando no cós da calça. Passei por ele esbarrando em seu ombro. –Preciso dar um jeito naquela velhinha simpática. –Revirei os olhos e me joguei no sofá da sala.

-O que disse? –Encostou-se na parede da sala, de frente para mim.

-Eu sei que foi a Sra. Handersson que disse meu nome para você. –Revirei os olhos novamente e liguei a televisão.

-E mais uma porção de coisas, Doutora. –Ele gargalhou e eu bufei frustrada. A senhora Handersson é outra inquilina no sobrado. 62 anos de pura simpatia. Mas agora eu a odeio.

-Vou guardar duas balas. Uma para você e uma pra ela. –Peguei uma almofada colocando atrás da cabeça e me deitei no sofá.

-Por que você tem uma arma? –Sentou-se na MINHA poltrona.

-Por que você se sentou ai? –Fuzilei-o com o olhar.

-Desculpa doutora. –Levantou-se e começou a caminhar em direção a porta.

-Não vai pedir para ficar? –Ergui o tronco fitando-o na porta.

-Sabe doutora, as vezes a gente cansa de implorar por atenção. –Piscou pra mim e abriu a porta. –Ou você quer que eu fique? –Ele estava quase fechando a porta quando voltou. Vacilei por um instante.

-Eu não vou implorar. –Me deitei novamente.

-Não precisa. –Fechou a porta novamente. – Eu sou oferecido. –Colocou américa sobre minha barriga caminhou para a cozinha. –A propósito você tem sardinha? América parece faminta. –Ele gritou de lá e eu gargalhei.

-TA NO ARMARIO EM CIMA DA GELADEIRA! –Gritei de volta e acariciei o pelo da pequena América.

Eu não entendia o porquê de ter deixando Jake se aproximar daquele jeito. Eu não era assim. Mas ele me fazia bem (Não que eu precisasse de algo ou alguém para me sentir bem) por algum instantes eu me sentia leve ao seu lado. Ele me lembrava Daniel, tanto aparentemente quanto no jeito de ser e pensar. Crescer no circo ao seu lado foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Ele me ensinou tudo o que meu pai não podia ensinar. O primeiro beijo, primeira transa, minha primeira caça, primeira vez fazendo acrobacias no ar... Jake me lembrava Daniel. E Daniel conseguia me fazer esquecer completamente dos meus problemas  e tormentos, assim como Jake faz.

E esquecer meus problemas é tudo que eu preciso no momento.


Notas Finais


Capitulo bem pombo, eu sei não me matem! Mas ele é essencial.

PRIMEIRAMENTE PRA QUE DIABOS A HARLEEN COMPROU UMA ARMA?
E depois, essa historia de Jack ser parecido com Daniel não me cheira muito bem! sei não emmm, abre o olho Quinzel!

Próximo capitulo promete algumas surpresas.... Então, não desistam de mim e da fanfic, prometo compensar <3
Favoritem e comentemmm pq ajuda bastante! Qualquer coisa que queiram falar: @FALLTOWATER no twitter <3
Obrigado por chegarem até aqui! Amo vocês.
E lembrem-se:
Desejo se torna rendição e rendição se torna poder!


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