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História The Kids Are Alright - AU Drarry mpreg - You're my James Dean, you make me feel like i'm seventeen


Escrita por: nyymeria

Notas do Autor


Oi mores!

Tenho coisas pra falar:

As att talvez demorem um pouquinho nessas últimas semanas, to entrando na famosa zzz época de provas zzz e de trabalhos e etc etc etc da faculdade, e como eu trabalho (pois fanfic ainda não me dá dinheiro) e estudo acabo chegando mortinha em casa, então tenham só um pouco de paciência comigo, also, rezem para eu passar nesse semestre direto.

Ah, vou postar essa mesma mensagem em todas as fics que eu escrevo, logo se você é aquela pessoa linda e cheirosa que me acompanha em todas vai ver essa mensagem mais de uma vez.

Que mais.......... Acho que só!

Boa leitura, babies!

Capítulo 4 - You're my James Dean, you make me feel like i'm seventeen


" - O que é maior que o céu?  

Draco virou a cabeça para o namorado que estava deitado ao seu lado, olhando para o céu,  a cabeça apoiada em sua mochila.  

- É uma pergunta retórica?  

Agora foi a vez de Harry se virar para Draco, os olhos verdes mais claros sob a luz do sol.  

- Não, bobo, eu realmente quero saber. - Riu. 

O rapaz estudou o rosto do mais novo a sua frente, ele gostava de fazer isso com frequência, encarar as sobrancelhas grossas e escuras que combinavam com os olhos extremamente verdes, o nariz "perfeitinho" que Draco amava irritar apertando a ponta. As marcas de sorriso no canto dos lábios gordinhos, ele poderia passar o resto da vida beijando eles.  

Harry sorria bastante, e acho que foi essa a razão de Draco se aproximar dele quando ainda eram crianças. Foi impossível não querer se aproximar do garotinho que tomava sorvete e ria como se o mundo fosse feito de pôneis e arco-íris, Draco queria estar perto daquele sol. Ele precisava do calor.  

Ele estendeu a sua mão e Harry a segurou de volta.  

Se tornaram amigos, para depois namorados. Draco descobriu suas cores favoritas, sua paixão por brownies, conheceu sua família hippie que o acolheu como se fosse um segundo filho, precisou dividi-lo com os dois melhores amigos que não o largavam nunca. Harry descobriu que a relação de Draco com os pais era complicado, conheceu seus amigos peculiares que gostavam de zombar das outras crianças do colégio, mas isso não incomodava tanto Harry porque sabia que o rapaz era diferente, sabia que tinha que mantê-lo por perto porque tudo na vida de Draco era regrado e destinado, era coisa demais para lidar, e eles só tinham dezessete. 

- Você está me olhando com aquela cara de idiota de novo. - Disse, as sobrancelhas juntas na testa, rindo.  

Draco fechou os olhos, sorrindo envergonhado enquanto seu rosto ficava mais vermelho do que já estava por causa do sol. Harry encostou os lábios no dele, deixando um selinho, seguido de um beijo no nariz fino de pálido de Draco, depois um em cada olho.  

- Sentimentos. - Respondeu ainda com os olhos fechados. - Isso é maior que o céu, tudo o que não tangível e que a gente não pode ter exatidão é maior que ele.  

Harry o beijou lentamente, sentindo a textura dos lábios macios, sorrindo entre o ato com as leve cócegas que os dedos do rapaz faziam em sua nuca.  

- Então... Você está dizendo que o seu amor por mim é maior que o céu? - Disse com os lábios ainda colados no do namorado. Seu corpo vibrou com a risada.  

- Você é realmente uma coisinha que se garante, hun? - Provocou, cutucando a barriga do outro. A risada de Harry agora foi alta, abafada pela curva do pescoço de Draco que era onde ele escondia seu rosto agora.  

- Já contou aos seus pais sobre a faculdade? - A voz era cuidadosa, comedida.  

Draco afastou Harry de seus braços, se sentando na grama, visivelmente incomodado com o assunto. Mas era necessário. Eles estavam no último mês antes de irem para a faculdade e o Malfoy estavam exigindo que seu único filho seguisse os passos da família, governar todo o império que eles levavam o nome.  

- Meu pai disse que se eu não quero ficar com a empresa, terei que me formar em algo como medicina, direito, algo que seja a minha "altura" - Disse irritado, arrancando os dentes-de-leão do chão.  

- Você seria um ótimo psicólogo... - Harry respondeu, se apoiando nos cotovelos para se sentar também. Draco virou a cabeça para encará-lo com um sorriso irônico nos lábios, balançando a cabeça.  

- Além disso, ele não quer que eu vá para a mesma faculdade que o filho dos hippies amigos do lado perdido da família da minha mãe. - Resmungou, vendo o namorado se encolher. 

Os pais de Harry não era literalmente hippies, não moravam em um trailer ou eram vegetarianos. Eles eram bem normais, apenas criaram seu filho de uma forma diferente de Lucius e Narcissa, o deixando livre para ser o quisesse, ter suas próprias escolhas acadêmicas, amar quem quisesse...  

Mas para Draco era diferente, ele precisou guardar o seu namoro com o único dos Potter por meses e quando revelado foi expulso de casa por semanas, tendo que pular de amigo em amigo para ter abrigo. Não era mentira que se sentira feliz, afinal ele poderia ser quem quisesse e ficar com Harry para sempre, entretanto, a vida lhe mudou suas escolhas quando sua mãe adoeceu e seu pai o permitiu voltar para casa, quando a mulher melhorou, fez o filho prometer que tentaria aceitar os pedidos do pai.  

Desde então Harry tentava encontrar caminhos para que o namorado desse a volta nas escolhas que Lucius escolhia para ele, mas não era fácil. A imaginação fértil e facilidade com palavras de Draco levava para um outro lado completamente diferente do corporativo, ele escrevia sombrias histórias de terror e o sobrenatural o fascinava, e ele era realmente bom, tão bom que os contos não deixavam Harry dormir por dias quando lia. Enquanto as palavras lúdicas eram boas para Draco, para Harry eram necessários fatos, por isso ele escolheu jornalismo para sua profissão. A matéria que o moreno para o jornal da escola, sobre a corrupção e pedofilia nas igrejas católicas locais foi parar muito além das paredes marrons do seu colégio. Era isso que ele queria para o resto de sua vida.  

Mas muito além de jornalismo investigativo, ele queria o rapaz loiro de olhos cinzas que o encarava pensativo. Ele era a sua única certeza, não poderia perdê-lo.   

E não era possível, certo? Porque seu amor era maior do que o céu.   

Draco não o abandonaria." 

- 'Tá tudo bem?  

A voz de James o resgatou daquela tsunami de lembranças do passado, rapidamente passou a camiseta suja de Albus no rosto molhado, ele nem havia percebido que tinha chorado.  

- Está, o que você quer? - Disse, pigarreando para clarear a voz.  

- Você pediu para  a gente te esperar pro jantar e dai você veio colocar as roupas na máquina e sumiu... - Respondeu o filho mais velho, os olhos idênticos aos da mãe encarando Harry preocupado.  

O homem encarou a pilha de roupa que deveria ter sido posta na lavadora, ele havia perdido o tempo enquanto encarava a tempestade se iniciando lá fora e os pensamentos que vieram junto.  

- Eu já estou indo, James. Logo atrás de você. - Tentou manter o tom alegre. 

- Por que você estava chorando? - Perguntou. Os olhos atentos em qualquer caída de feição do outro.  

- Não estava chorando, apenas espirrei com o sabão em pó. Foi alergia, só isso. - Sorriu fraco. 

James sabia que era mentira, a caixa de sabão em pó nem ao menos estava por perto. Ele sabia que seu pai ás vezes se isolava para não demonstrar seus sentimentos, chorando pelos cantos ou usando sua enxaqueca como desculpa para ficar deitado no quarto o dia inteiro.  

Se arrependeu imediatamente de ter brigado com ele há dois dias atrás, ficando sem conversar direito com Harry desde então. Ele não podia esquecer que seu pai ainda passava pelo o luto da esposa e se esforçava para ser o melhor pai que conseguia para ele e os dois irmão. Estava se sentindo injusto com o mais velho, seus braços foram rápidos em abraçá-lo forte. Pedindo desculpas sem palavras.  

- Está tudo bem, J. Não se preocupe. - Disse, apertando o garoto em seus braços. Deixando um beijo em sua têmpora. Os cabelos de James fizeram cócegas em seu queixo quando ele concordou levemente com as palavras de seu pai. 

O jantar foi silencioso, Harry quase não comeu nada, totalmente preso ao passado. Draco o abandonou afinal, ele foi embora sem olhar para trás. Porque? Eles não poderia ter ido juntos? Sempre foram Draco e Harry afinal, e porque justo agora ele queria aquelas respostas?  

- Coloque seus irmãos na cama, eu já venho.  

Albus e James se encararam confusos após seu pai bater a porta saindo chuva a fora.  

-x- 

" - Onde você vai?  

Como você diz para uma pessoa que a ama mais que tudo no Universo, mas precisa ir embora?  

- Vou passar um tempo fora da cidade, não sei, talvez interior. - Disse secamente. 

- Seus pais sabem? - Perguntou, engolindo seco. 

- Eles acham que vou começar as aulas na próxima semana e preciso de uma última semana de férias. - Suas mãos dobraram um casaco com cuidado dentro da mala.  

- E você não vai? - Draco negou com a cabeça. - E o que você vai fazer?  

- Terminar meu livro, com sorte publicá-lo e não precisar mais dar satisfação para os meus pais.  

- E onde eu me encaixo nesse plano? - Perguntou, sua voz ganhando um tom de irritação, Draco podia sentir. Suspirou aliviado, seria mais fácil se ele sentisse raiva. 

- Preciso ir, Harry... Não posso ficar aqui, se eu ficar aqui não vamos poder ficar juntos. - Tentou explicar, deixa-lo era sem dúvidas a coisas mais difícil que ele faria na vida.  

- Se você for também não vamos conseguir. - Seus olhos estavam marejados.  

Draco sabia que tentar explicar era inútil, conhecia a teimosia de Harry, conhecia seu namorado com a palma de sua mão.  

- Eu vou voltar. - Era a verdade, ele voltaria para buscá-lo.  

- Quando? Eu não posso ficar aqui sentado esperando por você voltar em um cavalo branco, coisas mudam, Draco. Sentimentos também.  

Não o nosso, porque é maior que o céu, lembra? Ele disse a si mesmo.  

- Deixe-os mudar, descubra quem você é Harry, faça o que quer fazer, sempre estivemos grudados um no outro, nunca tivemos a oportunidade de fazer nada sozinhos.  

O moreno o encarava como se ele fosse alguém desconhecido, respirando fundo, avançou para perto de Draco que teve certeza de que levaria uns tapas. Ao invés disso, Harry segurou alguns cd's na mão e os colocou dentro da mala.  

- Leva os seus álbuns do Coldplay, pelo menos. - Murmurou, puxando o zíper da mala a fechando.   

- Eu vou voltar. - Repetiu, e dessa vez um sorriso fraco foi lhe dado em resposta." 

A chuva tamborilava nas janelas, o vento uivando para combinar. Era comum essas tempestades noturnas ali, fazia tanto calor durante o dia, era quase uma regra que chovesse durante a maioria das noite. Draco estava em seu quarto, um xícara na mão, a outra nos cabelos de Scorpius que dormia em seu colo profundamente. Dormir na cama do pai era uma das regras que só eram quebradas apenas quando se estava doente ou depois de um pesadelo, hoje era uma exceção, noites de chuva costumam ser aterrorizantes, embora para Draco fosse os tipos de noites que ele mais gostava.  

Alguém batendo na porta fez pequeno rapaz adormecido se remexer nas cobertas, Draco pousou a caneca de chá ao lado da cama e tentou escutar mais uma vez. Era realmente alguém batendo na porta. Afastando seu filho devagar para o outro lado do colchão, prestou atenção mais uma vez se era alguém na porta ou sua imaginação falando alto novamente.  

Quando se escreve contos de terror é frequente ter impressões de que alguém quer entrar na casa ou andando pelos corredores. 

- Já estou indo! - Disse enquanto descia as escadas, a pessoa agora tocando a campainha. O loiro torcia para que o inconveniente não acordasse seu filho no andar de cima. 

A porta foi aberta revelando um Potter ensopado, os cabelos grudando na testa e os óculos com várias gotículas, Draco se perguntou como ele conseguiu se guiar até a casa sem enxergar nada e ainda por cima no escuro.  

- Porque você não voltou?! - Disse mais alto que o barulho da chuva. 

- Harry! Você perdeu o juízo?! - Draco, puxou o moreno pelo braço, o arrastando para dentro de casa e fechando a porta para a tempestade lá fora. 

- Me responde! - Insistiu, arrancando os braços do aperto dos dedos finos do homem, que o encarava sem saber o que estava acontecendo.  

- Do que você está falando?  

- Porque você foi embora? Porque foi embora e disse que ia voltar  e não voltou? E agora entra na minha casa, dá banho na minha filha, cria um garoto que é a sua cópia e que não desgruda do meu filho? Porque você quer enlouquecer a minha cabeça?  

- Tudo bem, você está tendo um surto emocional, vamos te secar primeiro e depois eu posso te fazer um chá e conversamos, okay?  

Harry grunhiu fechando os olhos, ele realmente odiava quando Draco se transformava em um psicólogo tentando encontrar diagnósticos para toda e qualquer emoção que ele tinha.  

- Eu não quero seu chá com aquelas ervas esquisitas, nem conversar, só seja objetivo! - Sua voz oscilava entre baixo e alto, ele sabia que Scorpius estava em algum lugar daquela casa e não queria que o garoto escutasse nada daquilo.  

- Harry... 

- Porque você não voltou?!  

- Eu voltei! - Aumentou a voz, se arrependendo em seguida. - Harry, eu fui atrás de você, mas era tarde, você estava na porta da igreja se casando. Eu cheguei tarde e você havia cumprido a promessa de não me esperar para sempre. Acredite, eu voltei.  

Os pingos de água formavam uma poça abaixo dos pés de Harry, que escutava cada palavra como um soco no estômago. Ele procurava um culpado e agora se sentia culpado.  

- Você também se casou e seguiu em frente. - O orgulho mais uma vez dizia olá. Draco riu. 

- Scorpius tem três anos e meio de diferença de James, seis meses mais novo que Albus. Esse foi o exato tempo em que eu esperei que você mudasse de ideia, eu sempre tive a certeza que você não se lembrava mais de mim Harry.  

Um arrepio de frio atacou os seus braços, não sabia mais o que dizer, talvez teria sido mais fácil se Draco gritasse com ele ou agisse como um babaca. Era o que ele esperava. 

- Vamos, deixe-me secar você, vai acabar pegando uma gripe horrível. - Seus dedos tentaram alcançar Harry novamente, o rapaz se afastou negando.  

- Preciso ir, meus filhos estão sozinhos. - Murmurou, deixando pegadas molhadas no seu caminhos de volta para a porta, a tempestade parecia muito pior.  

- Não vai embora nesse tempo, espera um pouco. 

Harry já estava com o corpo todo para fora, a chuva o atacando com mais força do que antes. Ele conseguiu enxergar a silhueta de Draco tentando alcança-lo, molhando seu pijama xadrez enquanto gritava para que ele voltasse para dentro da casa.  

- Por que você tem de ser tão teimoso?! Harry, eu não vou te machucar de novo! - Gritou acima do barulho da chuva, finalmente alcançando o rapaz antes que ele pulasse a cerca que separava seus quintais. 

- Quem me garante? Quem me garante que você não vai querer se "encontrar" novamente? - Ele sabia que estava chorando e que era um idiota sentimental, mas quem se importava com isso agora?  

- Porque aqui é meu lugar. - Disse, tentando encontrar os olhos verdes no meio da chuva.  

O moreno mordeu o lábio, virando de costas para escalar a cerca e correr para sua casa. Um relâmpago cortou o céu, ambos esperava que depois da tempestade, viesse a bonança para consertar tudo o que foi destruído pela chuva.


Notas Finais


DRAMA TIME


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