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História The Killer - Meu Natal preferido


Escrita por: Marii_Rafaela e mari_rafaela_2

Notas do Autor


Geeeeente! Como é que vcs vão?

Tenho algumas coisas para dizer (tagarela)

1- Esse capítulo é pequeno.
2- Eu não achei ele bom.
3- Após esse capítulo, começa uma segunda fase na fic (tipo igual nas novelas rsrsrs) e teremos só mais alguns capítulos até encerrar.
4- Espero que gostem =P

:) Beijos, amo vcs!!!

Capítulo 17 - Meu Natal preferido


Fanfic / Fanfiction The Killer - Meu Natal preferido

Alguns dias depois...

 

Já era a manhã da véspera de Natal, e como eu fazia em todos os anos, acordei bem cedo, dei um beijinho em David e em seguida vesti um moletom velho para começar o meu “trabalho pesado”.

No dia anterior David havia trazido um peru e eu o deixei descongelar e o temperei à noite, deixando que ele “pegasse tempero” por algumas horas.

A primeira coisa que fiz após ir aos quartos das crianças e constatar que estavam – aleluia – dormindo feito anjos, foi ligar o forno e colocar o peru para assar.

Uma chuva fina caía lá fora, e os vidros da cozinha estavam embaçados devido ao ar quente do aquecedor.

Recebi o pão quentinho que era entregue todas as manhãs em casa e coloquei as torradas de David dentro da torradeira.

Aos poucos todos foram acordando. Miguel foi o primeiro, com a inseparável câmera na mão, fotografando os pássaros que lá fora se balançavam pra se livrar da água da chuva.

Depois foi David, com o cabelo que mais parecia um labirinto de ninho de pássaros, com Charlie em seu colo. Logo depois veio Gabriel, arrastando seu bichinho de pelúcia preferido que ele apelidou de “Pity”.

Tomamos um café da manhã agradável, com um David Luiz cheio de graças atuando para os filhos, que riam tanto que quase engasgaram.

Charlie estava cada vez mais encantadora. Ela ria de tudo, e estava com uma nova mania de fazer um barulho com a boca imitando David quando dava papinha na colher pra ela.

-Olha o aviãozinho! Brrrrrr...!

E então ela caia numa gargalhada tão fofa e hipnotizante que todo mundo ria junto.

Logo após o café da manhã, sob a promessa solene de voltar pra me ajudar com os preparativos do jantar, David levou as crianças para brincar na neve.

-Essas crianças de hoje em dia só querem jogar vídeo game e mexer em computadores e tablets! – Fala David com um ar divertido. Eu ficava cada vez mais intrigada com a forma que eu me apaixonava mais a cada dia por ele – Eu vivia jogando pelada na rua com os meninos, brincava de pega-pega e esconde-esconde, naquela época ninguém ouvia falar de tecnologia e mesmo assim éramos as crianças mais felizes do mundo!

Os meninos adoravam brincar com ele, ainda mais neste mês, que as casas estavam todas enfeitadas para o Natal, e a neve cobria metade das calçadas.

-Não demorem! E David...! – Grito – Vista mais um casaco na Charlie!

-Assim a Charlie vai virar uma bola e sair rolando pela neve, mamãe – Ouço Gabriel gritando e David e Miguel rindo em seguida.

O dia foi passando rapidamente e quando David e as crianças voltaram com as caras vermelhas do frio e ofegantes, eu soube que havia sido exatamente como David queria: divertido e cansativo.

Will levou Daniel para o jantar mais tarde, e os dois chegaram com embrulhos de presente enormes, colocando debaixo da árvore de natal gigantesca da sala.

Nosso jantar foi incrível. Conversamos pelo facetime com nossos familiares, e quando já era bem tarde da noite, após abrir os presentes, fomos para a lareira, tomar chocolate quente.

-Esse foi o melhor Natal, sem dúvidas... – A respiração de David fazia cócegas em minha nuca e seu braço  em volta de minha cintura quase me esmagava – Sei que estamos sem o John e isso é tão triste...

O crepitar do fogo me hipnotizava, mas eu ouvia atentamente a voz de David.

-Eu sei. – Suspiro e afago seu braço – Tivemos muitas perdas. Mas estou feliz, apesar de tudo. Temos a Charlie e...

-Ela foi o melhor presente esse ano – David completa e beija meu rosto.

Gabriel e Miguel estão sentados um de frente para o outro, ainda debaixo da árvore brincando com seus presentes.

Daniel e Will paparicam Charlie sem parar, e por um breve momento, vendo os dois ali juntos, vislumbro um futuro para os dois.

-Acha que esses dois podem... – David sussurra para que eles não ouçam e eu dou risada, maravilhada.

-Você leu meus pensamentos. – Viro o corpo para poder beijá-lo – eu estava pensando exatamente nisso...

Aquela noite senti-me inigualavelmente feliz, leve, tranquila, como há muito não me sentia.

Estava rodeada de pessoas que amava muito, e havia mais amor naquela casinha do que em um país inteiro do Oriente Médio.

Só que eu não sabia que minha vida agora nos eixos poderia mudar drasticamente. Depois de tudo pelo que passei, as coisas terríveis que fui submetida, o horror, a dor, a morte, a perda, todas as tragédias que entraram em minha vida, não se igualaram ao que viria em seguida. Mas eu ainda não sabia disso, e por enquanto eu estava aproveitando cada segundo ao lado do meu amado marido.

-O que acha de darmos um mergulho no ofurô? – David fala enquanto afaga minha barriga. Já tínhamos colocado as crianças para dormir e Will e Daniel dormiam cada um em um quarto de hóspedes.

-Não estou a fim de congelar meu traseiro naquele frio. – Falo e David me aperta ainda mais.

-Não se preocupe, querida. Eu posso esquentá-lo pra você...

-Você é tão... – Solto um gemido quando David morde a ponta de minha orelha e faz cócegas em minha barriga ao mesmo tempo – Depravado!

-Pare de dizer isso... – Ele brinca com meu cabelo, fazendo minha nuca se arrepiar – Só quero ficar com você naquela água quentinha...

-E isso não tem a ver com sexo? – Falo e ele finge estar pensando na resposta.

-Claro que não. Só quero ver você pelada.

E então eu cedi. David estava tão empolgado com isso que era impossível dizer não.

-Acho que vou dar mais uma olhada nas crianças – Falo quando David já está completamente nu, tremendo de frio, e dá um sinal de joinha, correndo para fora mostrando a bunda malhada e perfeita. – Já te alcanço.

Dou uma olhada demorada nas crianças e volto para o quarto para pegar um biquíni. O celular de David está em cima da cama apitando com um aviso de mensagem e eu pego na intenção de levar até ele, mas me detenho ao ver o conhecido número de um de nossos advogados.

Desbloqueio a tela e entro na mensagem, cambaleando quando leio o conteúdo.

Corro até David, mas quando o vejo relaxado e feliz, na água tão quente que fumegava, me detive.

-O que foi? – Seu cabelo estava escorrido no rosto e saia fumaça de seu corpo.

Amanhã conversaríamos sobre isso. Não era nada de mais. Não era nada. Repeti para mim mesma como um disco arranhado.

Tiro a toalha e a coloco dobrada na bancada de madeira ao redor do ofurô e entro languidamente, deslizando meu corpo para perto de David, que me recebe com um sorriso de orelha a orelha.

-Até parece propaganda de pasta de dente – Falo tentando esquecer-me da mensagem – Você mostrando esses dentes perfeitos.

David ri e envolve as pernas musculosas ao redor de meu corpo.

-É que não consigo me conter quando estou com você. – Ele dá de ombros – Sei lá. Não consigo explicar. Só sei que te amo tanto que chega a assustar...

-Ownnn – Giro o corpo e sento em seu colo de frente pra ele, ignorando quando ele geme e fica com as bochechas vermelhinhas – Você é tão fofo! – Beijo sua boca com gosto de bala de melancia. – Eu te amo!

Ele me beija, e posso sentir o pulsar de seu coração desenfreado, como se fosse a batida de uma música familiar.

-Você é tão cheirosa – Ouço ele falar, sua voz abafada pelo som das águas borbulhando.

-Tá. – Falo – Eu sei que quer arrancar esse biquíni.

Ele ri com inocência e logo depois tira o próprio calção e o lança para longe. A lua que podíamos ver através da claraboia iluminava seu corpo e eu senti um nó na garganta. Sentir que nossa felicidade poderia estar por um triz era agoniante.

Encostei me em seu corpo e ele rapidamente desfez o nó do biquíni, e colei meus seios em seu peito, fazendo-o tremeluzir e soltar um rosnado baixo.

Nossos movimentos causavam ondulação na água, e sua pele era morna e envolvente.

Quando terminamos eu só queria unir minha alma à dele, fazer um juramento de amor solene.

David me carrega no colo, meus braços ao redor de seu pescoço, enquanto meu corpo letárgico amolece em seus braços.

-Eu te amo. – Falo sonolenta, lutando contra o sono que fazia minha pálpebra pesar.

- Eu sei – A voz de David também denunciava seu cansaço.

Ele me coloca na cama e no mesmo instante se deita ao meu lado. Inspirei o cheiro maravilhoso que sua pele tinha, misturado ao cheiro de sexo e sabonete. 

-A mensagem do advogado... – Falo com a voz trôpega, mas sei que deixo David curioso.

Ele se remexe na cama e inclina o rosto para perto do meu.

-O quê? Que mensagem?

-Sara...

É só o que consigo dizer. Estou tão cansada. Meu corpo dói deliciosamente e aquela cama era confortável demais. Adormeço e ouço a voz de David muito ao longe, cantando a cantiga de ninar que cantava para nossos filhos, mas já estou envolvida no torpor de um sonho lindo que não consigo ter nenhuma reação.

 

 

Saudações, meu querido! Como foi o Natal da família? Espero que tudo bem, sempre.

Não quero o preocupar, mas preciso deixá-lo em alerta. A garota que estava envolvida com a Vick, sua ex-namorada, Sara, conseguiu uma liminar na justiça. Estamos lutando para que o juiz negue, mas a luta será longa e fatigante. E podemos perder. Então, por favor, cuide para que a Lily não descubra. Ela pode cruzar com a Sara a qualquer momento, e sabendo de tudo o que Sara a fez passar, temo que Lily possa ter uma reação violenta.

Coloquei um amigo meu, ex soldado, no encalço dela, então não há com o que se preocupar. E com toda a esquipe de segurança que você tem, acho difícil ela querer se aproximar. Mas mesmo assim, tomem cuidado.

A justiça é cega, meu amigo. Cuide bem de sua amada família.

Meus votos de felicidade, nesse Natal e um próspero ano novo.

Dr. Kalif.


Notas Finais


Gente, talvez hoje mais tarde eu já poste o próximo e vcs vão entender um pouco o que irá acontecer, se Sara será ou não uma ameaça.
Bjos♥


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