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História The Last Day - Vizinho novo


Escrita por: MoonVincent

Notas do Autor


OLÁ, essa é minha primeira fanfic, espero que gostem, comentem se puderem.
A fic vai demorar um tempinho para entrar no apocalipse zumbi. Quero explorar bastante a relação de Taylor e Peter antes de começar a matar geral.
A fic abordará zumbis, e homossexualidade então se você não gosta de sangue mortes zumbis e viadagem, não leia D: .
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA esse na foto é o Peter Vincent, espero que gostem <3 Um Abraço.

Capítulo 1 - Vizinho novo


Fanfic / Fanfiction The Last Day - Vizinho novo

 


Morte, tristeza e desespero era tudo oque havia ao meu redor. Parece outro discurso adolescente como qualquer outro, porém não é. Após a doença ter se espalhado, pessoas morreram, boa parte do mundo morreu na verdade, e eu quase fiz parte dessa parte do mundo, e eu vou contar como eu conseguir me salvar de virar um deles, um dos mortos.

18 de agosto

Casa dos Vincent's 16:40

Minha mãe estava me gritando pela milionésima vez para eu poder sair do meu quarto e viver um pouco, e eu apenas recusava. Afinal, quem pode querer sair do quarto, quando o mundo lá fora é apenas um monte de bosta ambulante, e aqui eu tenho conforto, segurança e um computador novinho em folha ganhado de natal cheio de jogos pra eu ignorar a vida?.

Parece triste, eu sei, mais eu detesto completamente tudo que está fora dá minha casa, não tive amigos na infância, na verdade, na vida toda. Eu era acusado como estranho pelo resto dá escola e isso não me dava ânimo algum para ir para aquele inferno aonde eu iria aprender coisas fúteis que nunca vão acrescentar nada na minha vida. Estou jogando meu jogo de tiro ( que eu sou muito bom aliás, não querendo me gabar, a gente tem que ser bom em algo na vida né? ). Quando do nada, a conexão falha e eu percebo que essa é a única forma dá minha mãe me fazer sair do quarto. Saio e desço até a cozinha.

- Deus você está horrível Peter. - Minha mãe fala olhando pra mim como se eu fosse um morador de rua.

- Eu me sinto ótimo. - Falo me espreguiçando e indo até a geladeira.

- Sabe, você não pode ficar aqui em casa o resto dá sua vida. Você precisa ir pra escola ou encontrar um trabalho, alguma coisa. - Ela diz tirando algo muito cheiroso do forno, oque me chama a atenção.

- Tá tá, eu arrumo um emprego. Só não hoje. - E então quando Vincent? Você só fala que hoje não a 2 meses e isso tá me deixando irritada, você pode sair e ir pra escola por bem ou eu vou te arrastar até a escola na frente de todo mundo. Você tem 2 dias. - Ela fala colocando uma torta de maçã em com cima dá mesa, quando vejo aquilo meus olhos até brilham, minha mãe faz a melhor torta de maçã do mundo.

- E nem pense nessa torta, ela não é para você. Reviro os olhos e faço um biquinho.

- Pra quem então?.

- Temos novos vizinhos, a mudança é uma coisa difícil, aposto que nem tiveram tempo de cozinhar, quero fazer um agrado. - Ela fala toda orgulhosa de sua torta.

- Que besteira! Desista dessa ideia e vamos devora-la juntos mãe, eu tô faminto. - Falo já salivando, é sério, essa torta é do caralho.

- Aliás, vá se arrumar, a gente vai lá entregar a torta juntos, eu quero causar uma boa impressão. - Ela fala pegando a faca e cortando a torta em fatias. Caramba eles não vão precisar nem cortar a torta?.

- A gente?. - Pergunto com voz irônica.

- Eu não vou não, nem conheço essa gente, tô subindo pró meu quarto, boa sorte com os vizinhos. - Falo subindo desistindo dá torta, nenhuma torta é boa o suficiente pra fazer eu sair de casa.

- Se você não vir, vai ficar um mês sem internet, ou vídeo game. - Ela fala sorrindo e eu me viro já irritado.

- ISSO NÃO É JUSTO MÃE! - Falo alterado.

- Ou vem, ou fica sem nada, você escolhe, não é como se eu fosse passar o dia inteiro lá, vamos só dar um oi.

- Uhum, eu conheço seu oi.

Qualquer um sabe que quando a mãe começa a falar, só termina quando a língua está dormente, e com a minha é ainda pior.

- Não vou te obrigar a ir. Mas se não ir, sem internet.

- Que saco! Eu vou me trocar espera. - Falo com raiva e ela sorri vitoriosa. Subo até meu quarto e tiro meu pijama, coloco uma blusa branco normal, e um casaco rosa pastel devido ao leve frio que tá fazendo, termino com uma calça preta e meu converse branco. Não é como se eu fosse para o são Paulo fashion week, mais tá bom. Dou uma ajeitada no cabelo e desço. Minha mãe, está fingindo que está dormindo.

- Hahahahaha, você é tão hilária. Ela sorri e me olha de cima a baixo.

- Ue se arrumou todo só pra ir na casa do vizinho? Parece que alguém está empolgado. - Ela fala pegando a torta.

- Não força.

Saímos de casa, e vamos até a casa ao lado, ela tem dois andares como a nossa, e é toda branca, tem um grande caminhão de mudança ao seu lado e algumas caixas grandes e vazias jogadas no gramado. Minha mãe bate na porta e dá uma último ajeitada em seu vestido florido, ela gosta muito desses vestidos de vovó. Após um tempo, a porta abre e vejo um homem musculoso com um olhar assustador e gigante como uma muralha. Assustador.

- Posso ajudar?. - Ele pergunta sério, e vejo que minha mãe até fica meio tensa.

- Olá, eu sou Sara, esse é meu filho Peter, somos seus novos vizinhos. - Minha mãe fala com um sorriso no rosto e parece que o homem magicamente ficou outra pessoa, ele abriu um sorriso e começou a ser gentil.

- Ah, olá eu sou Bob, é uma prazer conhecer vocês, entrem por favor. - Ele fala abrindo espaço pra gente entrar.

Entro meio receoso na casa, e vejo o piso inteiro de madeira, com caixas espalhadas pela casa, ele já tinha arrumada uma parte das coisas, por exemplo, a sala já estava com os móveis arrumados e a TV.

- Vamos para a cozinha, pra gente se conhecer melhor. - Ele fala indo pra cozinha e nós o seguimos.

- TAYLOR. - Bob grita e eu levo um leve susto. - DESCE AQUI. - Taylor é meu filho, somos nós dois, ele é um menino de ouro. - Ele fala todo orgulhoso, eu em que cara estranho.

Minha mãe e Bob começam a conversar abertamente sobre tudo e eu percebo que ninguém desceu, Bob atrapalha a conversa e me pede educadamente.

- Peter você pode por favor ir chamar o Taylor? Ele deve estar ouvindo música naqueles fones altos, por favor. - Ele pede sorrindo e minha mãe já me olha com o olhar " Vai ou morre ".

Então eu subo as escadas e paro em um corredor meio estreito, com umas 4 portas, e vejo uma aberta e decido investir nela, é melhor do que ir abrindo uma a uma. Vejo um garoto de costa, bem alto, ele parecia ter uns 1,87 ele estava fazendo uma dancinha enquanto ouvia sua música ( extremamente alta ) eu dei uma risada com sua dancinha. Ele mexia os braços e as pernas parecendo que estava sendo eletrocutado.

- Ai. - eu falei e ele não ouviu. - Taylor. - Falei quase gritando e nada.

Então cutuquei o ombro dele, eu tenho 1,75 então minha cabeça batia no ombro dele, quando encostei no ombro dele, ele se assustou e me jogou no chão com uma força que eu posso jurar que minha bunda tinha quebrado, e o chão também, não esperava que ele fosse tão forte.

- QUAL SEU PROBLEMA CARA?. - Eu falo exaltado de dor.

- VOCÊ QUE APARECEU DO NADA FEITO UM NINJA.- Ele fala ainda assustado.

Ele me puxa pelo braço me ajudando a levantar, e só quando me levanto vejo o quanto ele é bonito, ele é branco também, só que diferente de mim, ele tem cor e não é pálido igual uma folha de papel. Seus cabelos loiros dão um destaque muito bom em seus olhos esverdeados. Ele estava usando uma blusa branca apertada, como ela era apertada deu pra ver que ele tem músculos espalhados pelo abdômen e peitoral, por cima da blusa estava usando um casaco de couro beje que me dava a impressão que eu estava de frente a um explorador de múmias. Sua calça preta e seu coturno, também preto, davam uma quebra no explorador e me fazia lembrar de que ele deve ter a minha idade. Após eu analisar ele sem perceber, olho nos olhos dele e vejo sua pupila se dilatando, acabo corando um pouco com isso e me solto de sua mão, que ainda estava me segurando fortemente.

- Você tá bem?. - Ele pergunta.

- Tô, você é dá onde? Do exército? Quanta força,credo, e olha que eu só te cutuquei.

- Me desculpa, eu não queria ter te machucado. - Ele fala gentilmente. E eu sinto novamente minhas bochechas queimarem, porra que reação é essa corpo?.

- Tudo bem, dá próxima vez não me arremessa tão forte, minha bunda vai doer a semana toda. - Eu falo e ele dá uma risada alta.

- Foi mal. - Ele fala aos risos. - Aliás qual seu nome?. E oque você tá fazendo aqui? Só após ele falar isso eu percebo o como é estranho alguém que você não conhece entra na sua casa e te cutuca do nada.

- Eu sou Peter, seu novo vizinho, me mãe me obrigou a vir aqui falar com vocês. - Falo percebendo que saiu bem, bem, grosso.

- Ah, eu sou Taylor, prazer. - Ele fala me envolvendo em seus braços, me dando um forte abraço.

E eu fico tão sem reação que nem retribuo o abraço, nunca saíram me abraçando assim. Após ele me soltar ele vê que eu estou sem reação.

- Dá onde eu venho, nos cumprimentamos com abraços. - Ele fala fazendo parecer que eu sou um alienígena.

- Tá vamos descer logo. - falo muito rápido e me viro.

Enquanto estamos descendo só ouço ele dar uma risada baixa, tá rindo do que seu bosta?. Quando chego na cozinha vejo minha mãe e Bob muito alegres conversando e comendo torta, minha barriga dá um roncada e todos, até Taylor dão risada disso.

- Venham meninos, podem comer também. - Bob fala colocando um pedaço de torta em um pequeno prato e me entregando.

Eu nem penso duas vezes, me sento á mesa e devoro a torta, e ela está MUITO melhor do que eu esperava. Taylor estende a mão para minha mãe e ela aperta.

- Eu sou Taylor, prazer. - ele fala sorrindo. E minha mãe se apresenta também formalmente. ESPERA, ele não falou que se cumprimentavam com abraços? ESSE LOIRO MENTIU PRA MIN.

Ele se senta e começa a devorar a torta, ele comeu umas 4 fatias, e eu comi 2 e já estava morrendo.

- Taylor é uma formiga, meu único filho. - Bob fala para minha mãe.

- Ah o Peter come muito também, não sei como ele não engorda. - Minha mãe fala rindo. - Quantos anos você tem Taylor?.

- Eu vou fazer 18 na próxima semana. - Ele fala com a boca suja de torta e eu acabo sorrindo com a cena.

- O Peter tem fez 17 mês passado. - Minha mãe fala, como se alguém quisesse saber disso.

- Apesar do Taylor já estar virando adulto, ainda me preocupo muito com ele, hoje mesmo eu vou ter que sair e ele vai ficar sozinho a noite e eu estou tão preocupado.

- Se você quiser ele pode ficar lá em casa essa noite, o Peter tem uma cama dupla então ele pode ficar lá numa boa.

NÃO!. - Ah, eu não quero incomodar vocês, a gente acabou de se conhecer e eu já estou abusando de vocês, não precisa.

- Relaxa Bob, não é incomodo, e o Peter precisa de amigos mesmo. - Minha mãe falou.

NÃO, VAI INCOMODAR MUITO, NÃO FAÇAM ISSO.

- Ah eu não sei, oque você acha Taylor?. - Bob pergunta ao filho e eu rezo pra ele ser contra.

- Eu topo, vou adorar passar um tempo com Peter. - Ele fala sorrindo maliciosamente pra mim, e eu não sei se fico com vergonha ou raiva.

- Então tudo bem, muito obrigado sara. - Bob fala sorrindo.

- Não é nada Bob. - Minha mãe fala. Olho para Taylor e ele parece pensativo, como aqueles vilões do mal tramando um plano maligno, me fudi.

Vai ser uma longa noite.
 


Notas Finais


Gostaram?? Espero que sim, oque acharam dos personagens? COMENTE <3
Um abraço.


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