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História The last immortal Warrior- INTERATIVA - O ódio... Em si. A história do abandono.


Escrita por: that-killerr

Notas do Autor


* JACE CAMPBELL NA FOTO, COMO INSPIRAÇÃO/REPRESENTAÇÃO DO PERSONAGEM*

Capítulo 9 - O ódio... Em si. A história do abandono.


Fanfic / Fanfiction The last immortal Warrior- INTERATIVA - O ódio... Em si. A história do abandono.

Para onde vou agora? Ah! Claro... Vou ver a familia Campbell, espero que ainda estejam por aqui. Sigo em direção a suposta casa e bato na porta.

 

— Olá?— pergunto, batendo três vezes na porta. Parece que tem alguém... Ou será que não?

 

 

— Quem é?— escuto uma voz feminina trêmula. Deve ser uma velha...

 

 

— É a Diana.— digo meu nome e a porta abre imediatamente. Revelando-se uma mulher de idade, mas não tão velha.

 

 

— Olá, querida. O que deseja?— perguntou ela, abrindo um enorme sorriso.

 

 

— É a senhora Campbell, certo?— sorri, e ela apenas confirma com a cabeça, dando-me a passagem para sua casa.

 

— Sou eu mesma. Imagino que queira ver Jace.— respondeu ela, seguindo até a cozinha, dando-me um chá.

 

— Sim... Ele está aqui?— pergunto finalmente, olhando por todos os lugares.

 

 

— Está dormindo.— respondeu ela, sussurrando.

 

 

— Eu poderia apenas... vê-lo?— insisto, então, ela apenas diz que sim silencioso e me leva até onde seria seu quarto.

 

 

— Ora... Ora... Quem resolve aparecer.— escuto a sua voz, em meio ao tosse.

 

 

— Jace... Desculpe se eu o incomodei.— respondo, sentando-se no pequeno banco de madeira em seu quarto.

 

 

— Não, tudo bem. Já havia acordado uns minutos atrás... Para que lhe devo a honra de sua visita?— perguntou ele, nada alegre ao me ver. Fui imediatamente até ele ao ver seu grande ferimento perto de seu peito. Elevo minhas mãos e me concentro ao máximo. Em poucos minutos, consigo fechar seu ferimento e ele podia respirar bem agora. Curar alguém é sempre mais eficaz do que ser curada... Odeio isso. Bem, sobre o que acabei de fazer, aprendi sozinha. Na verdade, não sei como.

 

 

— Não precisa me agradecer por ter lhe curado. Apenas vim te ver. Noto que não sou bem vinda aqui. Vou embora.— levanto-me e vou em direção a porta.

 

 

— Espero que essa novidade de ser a nova líder não te consome, Diana. Que continue sendo sempre a mesma.— escuto falar mesmo que a porta esteja fechada, sinto o olhar confuso de sua mãe. Como ela mudou... Nem mesmo a reconheci. Andrya... É o seu nome? É... 

 

 

— Ele estava acordado?— ela perguntou, esperançosa, ao meu lado.

 

— Sim. Há alguns minutos, como ele mesmo disse.— explico, seguindo até a saída.

 

— Eu sei que ele te tratou mal. E não foi por querer... Ultimamente, desde que fomos... Abandonados por Billdin.

 

— Billdin? A senhora disse... Billdin?— recordo-me rapidamente do nome em que o '' tairak'' disse... É claro... Mas pode ter outros...

 

— Sim, eu disse... Eu o amava! Mas ele não se importa mais  comigo, assim que engravidei.— disse Andrya, com tristeza no olhar.

 

—  Billdin? Ele abandonou vocês dois?— pergunto, histérica. A mãe de Jace nem sequer ligou para a maneira que disse, apenas sentou-se ao sofá e disse um silencioso sim novamente. Billdin?  É o comandante que Tairak falou, espera, pode ser outro!

 

 

—  Nossa vida mudou completamente. 

 

— De que maneira e quando mudou?— perguntei, disposta a ouvi-la.

 

— Em uma recente batalha, seu pai confiou a Jace para que lutasse ao seu lado...  E foi um dos que mais se machucou... Logo quando acabou recebendo essa noticia de seu amigo Randy quando viu o maldito nos abandonar em plena madrugada...— ela explicou-se, já com lagrimas nos olhos. Apenas sorri fraco e tentei confortá-la.

 

—  Perdoe-me por isso... Se eu soubesse que... — fecho meus olhos ao saber de toda a historia lamentável. Voltarei para cá... E verei como ele está quando puder. Apenas agradeci á Andrya e voltei para casa. 

 

{...}

 

 

— Olha só quem está por aqui!— disse Ferrie, ao abraçá-lo forte.

 

 

— Eu encontrei com o seu filho. Ele está ótimo.— Tairak comentou, vendo a curiosade exposta na face de seu amigo Makauss.

 

 

—  Pensei que nunca iria vê-lo, mestre. Ventania já estava agoniado.— respondeu Makauss, apontando para ventania que relinchou, como se estivesse concordando.

 

 

— Ventania o odiou por miseras horas.— comentou Ferrie, rindo ao observar o cavalo que se agitava cada vez que Tairak se agitava.

 

 

— Eu estava pensando... Em como vou cuidar da Diana.— Tairak resolveu dizer, aparentemente nervoso.

 

 

— Vai cuidar dela? Boa sorte.—  Ferrie sem querer, acaba dando-lhe um tapa forte em sua costa, Tairak para no chão e levanta irritado.

 

 

— Pare de fazer isso!— ele ordena, Makauss e Ferrie não aguentam e começam a rir.

 

 

— Desculpe-me, força do hábito! Enfim, Iremos te ajudar, meu amigo. Ainda bem que voltou!— disse Ferrie, oferencendo sua mão para ajudá-lo.

 

{...}

 

—  Ela deve está em prantos, horrivelmente triste! A unica pessoa que deveria apoiá-la, não está aqui... —  escuto um sussurro nada distante, então, reviro os olhos.

 

—  Deve ter sido horrivel ter visto tudo.— outro sussurro, dessa vez, mais perto.

 

— Será que ela vai consegui? Isso que eu chamo de responsabilidade!— Reviro os olhos a todo momento, passando por muitas pessoas e muitas vozes cochichavam algo sobre mim. 

 

Depois de toda essa falação desnecessária, chego em casa e deparo com a casa fechada. {...}

 Merida provavelmente deve está na sua, descansando. Abro a porta e cair sobre o sofá. Eu me sinto desconfortável aqui, agora, sem eles. Parece que a casa não é a mesma. Toda a alegria por aqui, se foi. Me deixou um vazio chocante, que está me corroendo. Por que diabos aquilo aconteceu? Justo com meus pais? Não vou suportar a dor de perdê-los.. Mas não vou desistir da nossa liberdade... Foi o prometido.   Meu pai gostaria  que eu continuasse a sua luta. Assim farei, o que for possível, o que estiver ao meu alcance... Sei que não será fácil.  Sei que vou acordar em plena noite, procurando por eles, procurando por suas sábias palavras de conforto antes de fechar os olhos e sonhar... Isso é   triste pra mim. 

 

{...}

Acordo com uma enorme dor de cabeça e milhões de pensamentos um tanto pessimistas enquanto ao dia de hoje. Eu preciso pensar em tudo que vou fazer, daqui para frente. Como? Minha mente ainda está naquela cena, naquela hora... Eu tenho que esquecer, céus! Ou nunca vou viver bem e poderei escolher o que é melhor para o meu povo. Agora sou eu. Meu pai confiou sua honrável posição de líder em sua filha mais nova. Creio que Esme deve está longe e nem ligando para tudo que está acontecendo... Se estivesse, ela daria seu jeito para está aqui comigo. Enfrentando... Tenho que saber mais sobre o pai de Jace.... Ultimamente, minha habilidades mágicas tem aflorado sem que eu perceba. Posso curar até o que acho impossível... Porém, enquanto aos meus ferimentos, bem, não é nada tão agradável de dizer que eu consiga o mesmo resultado. 

 

—  Bom dia, querida.— escuto a voz familiar de Merida, entrando em meu quarto.

 

—  Bom dia, Merida.— respondo, levantando-me da cama.

 

— Desculpe se lhe acordei...! Como foi com o Tairak?— perguntou ela, sentando em minha cama.

 

— Foi até agradável. Só acho engraçado e um pouco irritante a maneira semelhante do meu pai quando ele  resolve falar—  respondo, revirando os olhos.

 

—  Ele e seu pai eram muitos amigos. Próximos, como irmãos, na verdade. Treinavam juntos, batalhavam juntos. Eram como um só.— respondeu Merida, deixando a banca de frutas e pães frescos com café feito em minha cama, mordisco um pedaço de pão.

 

— Imagino que sim. Só não achei que fosse desse jeito.— murmuro, ainda de boca cheia, o que fez Merida rir.

 

— E o seu passeio? Tairak me contou de que estava andando pela cidade.— comentou ela, dando-me a xicara de café.

 

— Obrigada. Bem... Eu tive uma lembrança da minha equipe. Eu voltei a ver o Randy, provavelmente estava viajando e voltou ontem. E o Jace... Que estava muito machucado, mas... Eu o curei.— Merida arregalou seus olhos quando escutou isso. 

 

— Você o curou?— apenas afirmei assentindo com a cabeça, enquanto comia. 

 

— Mas... Não disse que não poderia fazer isso? Céus...— ela ficou espantada. Uma mistura de espanto com surpresa.

 

— Até um momento não conseguia. Eu me concentrei bem para que isso acontecesse... Além do mais, nunca pratiquei a magia em si. Vou começar. Poderia me ajudar?— sugiro e ela apenas confirma.

 

— Claro, querida! No que eu puder, ok? E minha neta? Não a viu por aí? Eu pensei que ela tinha voltado... De sua viagem.— respondeu Merida, olhando pela janela.

 

— Era o que iria perguntar.  Para onde ela viajou? Sabe me dizer? Faz tanto tempo que eu nem me recordo mais.— pergunto, curiosa. Estou me esquecendo de muitas coisas... 

 

— Merican... Estava lá para ajudar Mirea. Vocês três eram bem amigas, certo? Ela assumiu, recentemente o trono de seus pais, que morreram... Numa batalha.— ela disse, meio desapontada.

 

— Gostaria de vê-la. Faz muito tempo que não nos reunimos... Vi Jace, Randy... Falta as duas. — respondo, confiante, seguindo até meu banheiro, jogando um pouco de água em meu rosto. Prendo meu cabelo e uso uma roupa confortável, botas, a bainha e sair.

 

— Para onde irá?— perguntou ela, olhando-me séria.

 

— Ainda não sei. Vou ver se consigo ver o Jace novamente... Ele está um pouco, digamos que, diferente comigo.

 

{...}

CASA * FAMILIA STALLINS.*

 

— Bom te ver de novo, pai.— responde Randy, com sua mala jogando ao sofá e fechando a porta de sua casa.

 

—  Vejo que está sorridente.—  Seu pai levanta rapidamente da cadeira e lhe dá um grande abraço.

 

— É... Eu estou. Eu a vi, pai. Depois de tanto tempo...— disse Randy, empurrando pai que quase o esmagou.

 

— Sua mãe está em Campo Loretta, colhendo algumas flores para vender... Ela virá daqui a pouco. E... Ah... De quem está falando, filho?— perguntou Ferrie, servindo o café da manhã.

 

— Diana.— ele sussurra, envergonhado e tomando um grande gole do café que sua mãe havia preparado.

 

— Isso é bom, hein?! Uma líder...— sussurou seu pai, provocando.

 

— Eu irei ajudá-la em tudo que for preciso.—Randy respondeu, segurando firme em sua lança.

 

— Oh, claro... Claro! Eu imaginei que diria isso... Imagino também a cara do Tairak de quem não gostou de saber como a olhou, filhão.— respondeu seu pai, rindo assim que mordisca uma maçã.

 

— Ela está encantadora... Céus! Tão linda quanto antes.— comentou Randy, relaxando seu corpo sobre a mesa e deixando cair sua lança em sua cabeça, quase o cortando.

 

— Cuidado com o que deseja... Ela será a líder. Tem de ter respeito!— responde Ferris, impedindo que a ponta da lança atingisse Randy.

 

— Eu sei, pai... Sei disso. Eu só... Não tive como não admirá-la. E eu irei protegê-la.— disse Randy, levantando sua lança prateada com detalhes azuis no cabo.

 

— Não insista... Se ela não quiser. Porém, não perca a esperança.— aconselhou Ferrie, dando um cascudo em seu filho.

 

—Eu sei... Sei muito bem do que farei. Nunca me senti assim. Que estranho.— pensou ele, olhando para a comida. Escutando a risada de seu pai, junto com o grito de alegria de sua mãe ao vê-lo.

 

— Randy! Que alegria em vê-lo!— sua mãe havia deixado cair suas flores com a cesta e foi imediatamente em seu encontro.

 

— Como está, mãe?— perguntou Randy, com dificuldade. Afinal suas bochechas estavam sendo apertadas.

 

— Dê-me mais orgulho, filho. Logo será reconhecido por todos...—  Ferrie sussurrou em seu ouvido, esboçando um sorriso.

 

{...}

 

Campo das flores 

de  Loretta.

Resolvo caminhar em direção ao campo para ver se tem algo de interessante para fazer... Deparo-me com a cena curiosa. Andrya estava perto... E sozinha com cestas.

 

—Andrya!— grito na direção de Andrya, a mãe de Jace.

 

— Olá, Diana!— ela acena, lentamente vindo em minha direção.

 

— Está tudo bem? Como está Jace?— pergunto para ela, que sorria.

 

— Muito bem! Graças a você que o curou. Não sabia que poderia isso...— comentou ela, logo, lembro do comentário de Merida.

 

— É...!!! Minha mãe me ensinou! Esme também me ajudou a praticar.— explico, mentindo.

 

— Saiba que serei eternamente agradecida por este feito! Então... Irá comigo?— perguntou ela, sorridente. Vejo que está alegre...

 

— Claro.— aceito seu convite. Seguimos em direção a sua casa e eu fiz questão de ajuda-la com as cestas. Avistamos de longe, Jace, sem sua camisa, soado e ajudando dois homens com o templo de honra. 

 

— O que faz aqui... Mãe?— perguntou Jace ao vê-la de longe e, ao me notar, ficou sério.

 

—  Olá pra você também, Jace.— digo, sorrindo e acenando para todos que o ajudavam ali.

 

—  Não deveria está se preparando para a cerimonia?— perguntou Jace, me olhando de canto.

 

— Tairak ainda não me disse nada. Ele que me orienta...— conto, ajudando o comerciante Donald, que, vez ou outra ajudava em construções.

 

— Obrigado por me salvar!— respondeu ele, levantando-se. Quase ele caiu no poço... Onde todos bebem agua por aqui.

 

—  Não precisa me agradecer. O importante é que está bem.— respondo, indo de encontro aos dois.

 

—  Jace, para com isso! Ela está nos ajudando...— escuto Lyna falar, mas logo quando a mesma me ver, se cala.

 

— O que foi, Jace? Estou te incomodando de novo? Eu só quero ajudar!— explico-me, vendo seu olhar de desprezo.

 

— Ja é líder... O que mais quer?— perguntou ele, num tom rude.

 

— O que pensa que está dizendo? Que estou me divertindo com isso? Acha que eu queria que fosse desse jeito? Eu perdi meus pais, Jace. Eles morreram... E eu não pude fazer nada!— comecei a gritar, com meus olhos lacrimejando.

 

— Esquecerá das pessoas, Diana. É o que acontece com os líderes... Eles esquecem. Só querem saber de conquistar novas terras e se divertirem a nossas custas e adorando nos dar ordens.— desembuchou ele, largando o balde cheio de água ao chão.

 

—  Quem pensa que é para dizer desta maneira com ela?— Olho para trás e deparo-me com Randy, aparentemente bravo.

 

—  Era quem faltava. Mais um protetor da nova líder.— debochou Jace, pegando o balde novamente.

 

—  Está tudo bem, Diana?— perguntou Randy, ignorando Jace. Nem ao menos pude responder. 

 

— Vamos embora, Jace.— Andrya o puxa pelo braço e ele bruscamente se solta, o que resulta em uma queda de alguns degraus. 

 

— Está ficando louco?!— consigo dizer, assim que evito o acidente que Andrya poderia ter ao bater com tudo sua cabeça, segurando-a firme.

 

— Ele está passando dos limites... Está agindo como Billdin.— gritou Andrya, vendo Jace se surpreender.

 

— Me perdoa, mãe. Eu não consigo esquecer tudo isso... Estou com muito ódio.— ele disse, indo até ela. 

 

— E é assim que quer esquecer?— retrucou Randy, Jace ficou parado por um momento mas logo avançou contra ele, então, evito o encontro que resultaria em muitos golpes fulminantes, parando os dois.

 

— Não pensem em brigar.— eu repreendi os dois, encarando. Jace leva sua mãe e antes de se afastar, olha pela ultima vez o Randy. O que diabos acontece com esses dois?!


Notas Finais


é issoooooooo, espero que tenham gostado. Por favor, se puderem me dizer o que acharem... Será gratificante para mim. Obrigada.
E dscp os erros!


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