História The Last Kiss - Ellie Simpson e Jason Watson - Novos perigos

POV Ellie

O carro não parava de nos perseguir, eu já havia me alimentado e gastado um pouco de minhas energias mudando o tempo, mas aquele maldito carro continuava a nos perseguir. Respiro fundo e sinto cheiro de vampiros. O carro estava cheio de vampiros. Eu poderia ter uma chance. Mas antes eu precisava salvar o humano. Ele estava me ajudando, tento me convencer. Não gostava de salvar humanos. Mas não tinha escolha.

– Beba isto. – eu digo nervosa, mordo meu braço e coloco–o na boca dele. Ele me olha com cara de "what? Esta guria está louca” – BEBA! – Grito sem paciência. Ele bebe e faz uma careta.  – Sinto muito por sua vida ser destruída por minha causa. – eu olho para ele arrependida, eu coloquei ele em perigo. Eu empurro o carro preto para trás com uma grande ventania e não sei como, mas nosso carro capota. Tudo gira e o carro se despedaça no chão. – MALDITOS. – eu grito. Tento me livrar do cinto. Jason estava morrendo. O beijo e vou para fora do carro. Eu precisava me salvar e se desse eu salvaria ele. O carro preto para. Eu aproveito e faço capotar com uma ventania muito forte. Meu braço ardia, eu devia ter o quebrado, mas no mesmo instante se curaria. Vejo quatro pessoas dentro do carro. Três eram vampiros. A outra pessoa era uma mulher ruiva, não sabia o que ela era. Mas ela ainda estava viva. Os três vampiros saem do carro e investem em mim. Eu sabia que os humanos iriam achar estranhos, mas eu não tava nem ai. Faço a noite virar dia e o sol os queima. Mesmo se eles tivessem anel, o anel não serviria para nada, eu poderia queimar vampiros com o sol só por minha vontade, mas é claro teria consequências para mim. Assim que queimo os vampiros ouço uma voz.

– Quer ajuda? – me viro.

– De você não. – faço careta. Era William Becker, um feiticeiro metido e irritante. Eu já havia pedido ajuda dele varias vezes, mais os preços dele eram difíceis, às vezes era enfrentar grandes perigos.

– Não sabia que era tão poderosa assim Ellie. – ele se aproxima de mim. Ouço a feiticeira se levantando. – mas você não conseguira derrotar a Isabela.

– Eu tenho meus truques. – digo e o mordo. Ele me joga longe, mas eu tinha o tanto de sangue que eu precisava.

– Por que fez isto?

– Você irá ver. – Me transformo nele. Quase ninguém sabe desse meu outro poder. Eu raramente o uso, é tão desgastante quanto eu queimar vampiros.

– Uau. Você ficou melhor assim. – ele ri. Idiota. – Penso. A tal de Isabela se aproxima de nós. Ela era uma adulta muito bonita, cabelos ruivos ondulados com um belo corte, olhos azuis, pele clara...

– Ora, Ora... O que temos aqui? Dois Beckers... – ela murmura. Apesar de que eu sei que um de vocês é quem eu quero. Ellie Simpson. –Tento não estremecer ao ouvir meu nome.  – Se revele queridinha. – para minha sorte William ficou quieto. Eu aproveitei e ataquei-a com um feitiço que já havia visto o William fazendo. Ela voo longe.

– Como fez isto? – ele sussurra.

– Seu sangue. – eu pisco.

–Uau, estou me surpreendendo com você. – Ele sorri para mim. Isabela volta voando.

– Ok. Já que é assim. Vou me divertir um pouco. – ela ri e ataca nós dois. William faz um escudo, mas eu não tenho a mesma sorte. Eu voo longe. – Pronto, agora já que eu descobri tão facilmente... Olá Ellie. – ela me prende com um feitiço. Eu volto a ser eu. Eu ainda tinha como fazer mais um feitiço com o poder do William. Mas eu precisava das minhas forças, se eu usasse, eu poderia desmaiar. Eu já estava fraca. – Como esta minha querida?

– Eu não sou sua querida. Nem conheço você. – a encaro.

– Ok, tem razão. – ela sorri maliciosamente. – vamos logo ao ponto. – ela pega uma faca.

– O que vai fazer com ela? – William rosna.

– Calma querido. Só quero um pouco do sangue dela. Mas nada. – ela diz com voz de rendição. Ele observa ela rasgar minha pele com a faca. Ele ergue a mão e dela sai uma bola de fogo.

– Vamos ver. Tente mais alguma coisa...

– Não vou tentar não. – ela responde calma. Ela faz um feitiço que meu sangue voa até um frasco.

– O que vai fazer com meu sangue, sua imprestável? – a encaro. Eu tentei formar uma chuva com raios mais só apareceram nuvens pretas.

– É o máximo que pode fazer? – ela ri. – pelo jeito esta fraca né, querida. – rosno ao ouvir ela me chamar de querida novamente. – não interessa o que vou fazer com seu sangue. Agora. – ela ia tacar um feitiço em mim, mas William faz um escudo em mim. Ah, afinal meu braço já se curou... Tanto o quebrado tanto o corte. Adoro ser vampira!

– Chega Isabela. – ele diz com autoridade. E cerca–a com fogo. O feitiço que ela me prendia se desfez e eu corri para longe dela.

– Ah, agora que eu ia me divertir. – ela ri e apaga o fogo. – Becker, Becker... Eu sou mais poderosa que você. Você não tem chances nenhuma.

– Eu sei... Mas... – ele ri e joga algo nela. Ela desaparece.

– O que fez? – pergunto pasma. Ela havia sumido.

– É um pó que consegui das fadas. – ele sorri. – Aqui. – ele me da um saquinho com um pó branco. – Jogue em você e no seu amigo. E imagine para onde quer ir – eu já ia perguntar que amigo, quando me lembro do Jason. Droga. Corro até ele. Ele estava morto. Eu o pego e o arrasto. – ér... Para onde você a levou? – tiro minha jaqueta e coloco a cabeça do Jason em cima.

– Eu pensei no pólo norte. – ele ri. – Ele morreu? – Eu concordo tristemente com a cabeça. – você deu seu sangue á ele? – eu concordo novamente.

– Então ótimo. Agora vá. Depois acertamos o pagamento. – ele ri e joga o pó nele também e desaparece. Eu pego o pó e jogo em mim e Jason. Imagino um lugar. Aparecemos nele. Era depois de New Citty, a cidade que Jason morava. Era em uma vila só que perto da floresta. Avisto a cabana que eu morava quando tinha 11 anos. A época que fugi, um humano morava nesta cabana eu estava tão faminta que não aguentei me segurar e o matei. Antes eu me arrependia, mas aprendi que não posso me preocupar com ninguém. Só posso pensar em sobreviver. E aqui estou eu, salvando este humano, Jason. O que deu em mim em? Termino de arrastar Jason até a cabana, ele era pesadinho. E eu estava fraca. Me jogo no chão, eu estava exausta e adormeço ali mesmo.

POV Jason

Abro meus olhos, pisco varias vezes até eu me acostumar com a claridade da luz. Eu estava dentro de uma casinha muito pequena, ou era uma cabana. Só havia um cômodo. E do meu lado havia uma menina. Sento–me e cutuco–a. Ela acorda assustada.

– Oi? Onde? – ela me olha assustada e depois relaxa. – ah, oi... Ér... Acordou!

– Sim. – respondo confuso. – Onde estou?

– Bom... – ela sorri. – Bem vindo ao primeiro lugar que eu morei depois de fugir. – ela ri. Eu observo à cabana, parecia que ninguém cuidava dela á anos. – Faz tempo que eu não venho aqui. – ela olha minha expressão e responde minha pergunta. Eu tento me lembrar do que aconteceu. Eu e esta menina estávamos fugindo de um carro preto, algo acertou o pneu ou sei lá... E meu carro capotou. Ah não, meu carro! DROGA. Mal paguei a primeira parcela.

– O que aconteceu com meu carro? – pergunto desesperado.

– Jason... – ela ri. – Você esta se preocupando com seu carro? Você devia se preocupar com você mesmo. – ela me diz seria.

– Comigo? – me olho. Eu parecia bem. – Mas, eu estou bem.

– Bom... Como digo para você de um jeito que você não surte? – ela diz a si mesma. – Ah, não tem um jeito certo de dizer isto. Só presta atenção ta? – eu concordo. – Você morreu. – eu a encaro.

– Que? – eu começo a rir. – E eu sou um fantasma agora? BUUU...

– JASON! – ela me repreende. – Não brinque. É serio. Olha você esta em transição. – ela me diz seria e eu paro de rir. – Você tem duas opções. – Ela me olha. – Primeira morrer para sempre ou se alimentar e virar um vampiro. – eu fico surpreso.

– Que? Então lá no carro você sugou meu sangue mesmo? – eu digo pasmo.

– Sim. – ela concorda. – eu sou uma vampira, Jason. E se você quiser... Você também pode ser. Sei que você tem duas escolhas e nenhuma é boa. Mas eu não consegui salvar você. Desculpe. – ela se lamenta.

– Perai... – fico confuso. – então eu não sonhei? Vampiros EXISTEM?

– Sim. E lobisomens, fadas, trolls, bruxas entre outros... – começo a ficar tonto. Era muita informação. Ontem eu era apenas um humano e hoje eu poderia ser um vampiro. Mais que diacho o destino quer fazer comigo em? Eu olho para a claridade da cabana, não havia luzes... Então quer dizer que era...

– QUE HORAS SÃO? – eu grito desesperado. Ela se assusta.

– De manhã, oras. – ela coloca a mão no coração. – Que susto!

– Desculpe. De manhã? Minha mãe vai me matar.

– Calma Jason. Depois a hipnotizamos.

– Mas ela esta achando que... Perai, cadê meu carro?

– AI MEU! – ela se estressa, começa a ventar dentro da cabana.  Eu toco nela. – PARA DE SE PREOCUPAR COM SEU CARRO, JASON. VOCE MORREU QUE DROGA. – Ela começa a chorar. – E A CULPA É MINHA. AGORA DEIXA EU TE AJUDAR.

– Ei... É qual é seu nome?

POV Ellie

– Ellie. – o toque dele me acalmou rapidamente. Eu sabia que assim que ele se transformasse em vampiro, ele ia se lembrar de mim, da vez que eu o hipnotizei.

– agora... Minha escolha – ele para por uns segundos e pensa. – Eu quero ser vampiro, Ellie. – ele sorri.

– Ok. – sorrio de volta. – vou te ensinar tudo, mas primeiro você tem que se transformar. Vou trazer um humano.

– Humano?

– Sim. – concordo. – a transição tem que ser de um humano. Sangue fresco.

– Mas... Por favor, não mate ninguém. Traga alguém que mereça...

– Hmmm. – reviro os olhos. – Ok. Ok. Já volto. – saio da cabana e vou atrás. Corro rapidamente até a rua. E vejo um carro que acabará de se bater com uma moto. Corro até o homem que caiu de moto e o pego numa velocidade incrível para que ninguém me veja. Volto para a cabana, arrastando o humano. – aqui.

– Ele é mal? – Jason me pergunta. Reviro os olhos.

– não sei Jason. Ele esta morrendo já. Ele teve um acidente.

– Porque não dá seu sangue para ele?

– Não salvo humanos. – digo orgulhosa.

– E porque me salvou?

– Porque você estava me ajudando. – eu já estava cansada deste dialogo. – Beba logo, senão eu bebo.

– Ok. – ele diz.

POV JASON

Eu me aproximo do humano. O cheiro do sangue invade minhas narinas, nunca pensei que gostaria deste cheiro. Mordo o pescoço dele e sugo sua vida.

– JASON! – Ellie grita. – ELE JÁ MORREU. Tá bom.

– Quero mais.

– Ei, agora olha para mim. – Olho para seus olhos azuis. – Você tem que se controlar... Você não pode perder sua humanidade, está me entendendo? Senão você vira um monstro.

– Ok. – eu concordo. Olho para o corpo sem vida. – Eu o matei...

– Ei... Jason... Ele já estava morrendo. Esta tudo bem. Agora você precisa aprender umas coisas. Sente se. – ela aponta o chão. – Pronto para aprender? – ela sorri.

– Sim. – concordo sem animo nenhum.

– Bom primeiro até eu achar algum bruxo que faça um anel para voce. Voce não pode sair no sol.

– O que? – digo pasmo.

– É. Agora não me interrompa, por favor. Sei que é chato, mas o sol te queimaria. E bom... Você tem que aprender a se controlar perto de humanos, por isto... Eu vou à sua casa como você...

– Você pode se transformar em mim?! – ela concorda. – Que incrível. Nossa não sabia que vampiros podiam ter poderes.

–bom, nós temos... Vampiros comuns têm velocidade e super força e também pode se curar rapidamente. – ela sorri – e o mais importante pode controlar os humanos com a hipnose. Depois te ensino. Há vampiros mais poderosos, os originais. São raros, não queria se encontrar com nenhum, eles controlam vampiros e sempre quer se alimentar de vampiros.

– Alimentar?

– Sim. Eles não gostam de humanos por ser fracos. Preferem vampiros.

– Nossa.

– E vem eu. Os Simpson... Sou descendente de um antigo original. – ela me conta a historia. Que há muito tempo atrás uma feiticeira amaldiçoo o original e assim deu inicio há vampiros Simpson.

– Então você nasceu vampira? –pergunto curioso.

– Sim. Até meus 18 anos eu crescerei como uma humana. – ela abaixa a cabeça. – Faz parte da maldição. Por isso, sou caçada por outros vampiros. Todos querem meu sangue.

– Por quê?

– Bom... Olha Jason se você algum dia me trair... Eu mato você. – ela me diz seria e eu estremeço. Engulo seco. – os vampiros normais querem meu sangue porque tenho poderes diferentes. Dois poderes. Eu posso controlar o clima – isso explica a ventania que deu na cabana àquela hora – e me transformar em pessoas. – ela para um pouco. Eu tento absorver tudo isto. – e se eu obter um pouco de sangue da pessoa que for sobrenatural...Eu posso ter o poder dela, até hoje tentei só com feiticeiros ou bruxo, tanto faz e vampiros...

–Uau, Ellie. – digo fascinado. – Você é incrível.

– Obrigada. – ela sorri envergonhada. – agora sobre você Jason... Você pode ser perigoso também. Como você tem meu sangue... Você desenvolverá um novo poder.

– Sério? – digo feliz.

– Sim. – Ela concorda. – só espero que não corra perigo. Ah, esqueci de dizer que também podemos ouvir coisas de longe. Tente. – ela me explica como e eu ouço barulhos na floresta que estava alguns metros longe da gente.

– Uau! O que mais podemos fazer? – pergunto feliz. Ela olha o sol.

– Bom... Não deveria fazer isto, mas é só o sol da floresta... – ela diz para si mesma. – Venha.

– Mas... – Eu olho para janela, estava uma noite estrelada. – Uau, Ellie. – eu sorrio e abro a porta da cabana. Respiro o ar da noite. Era maravilhoso, meus sentidos estavam mais aguçados. Eu estava adorando ser um vampiro.

– Incrível né. – ela sorri. Eu concordo – Agora, tente correr. Se concentre... – ela me ensina correr rápido. Eu consigo na segunda tentativa. Ellie era incrível, ela era muito rápida. Nós corremos a floresta toda. Eu nunca estive fora de New Citty. Meus pais não viajavam e também nunca me deixaram viajar. Mas agora eu estava livre. Oh. Meus pais. – Ellie. – grito. Ela para do meu lado.

– Que foi Jason?

– Meus pais. Temos que ir lá. Eles devem estar preocupados.

– Não! – ela me olha seria. – Eu vou lá. Ainda esta de manhã. Não posso ficar mudando o tempo lá. Desculpe. As pessoas vão estranhar. – ela soa triste.

– Ok, Ellie. – eu sorrio.

– Vá para dentro. Volto em breve. E não fale com ninguém. Se aparecer alguém que não for que você conhece, mate. – ela me diz séria. – Ah, e se vir um tal de William, não o mate. – ela sorri maliciosamente. – não ainda. – ela ri. – Já volto.

– ér... Okay. – digo confuso. Ela corre em direção á cidade e eu volto para a cabana com minha nova super velocidade. A noite vira o dia. Fico entediado na cabana. – E se eu... – digo sozinho. Vou à janela e a abro. O sol penetra minha pele e a queima. – AI! – grito. – Me escondo nas sombras. Fico sentado esperando Ellie e algo estranho acontece. É como se fosse uma visão...

– Ei. Pare. – vejo uma menina com uma capa preta com capuz se aproximar de mim.

– Quem é você? – eu pergunto. Era Ellie. A menina com capuz era ela. Mas não me lembro disso.

– Ellie. – ela fica de frente para mim. – Meu nome é Ellie Simpson. – ela responde.

– Simpson? – eu parecia ter se lembrado de algo.

– Quem? Diga rápido, não tenho tempo. – eu abro a boca, mas ela me interrompe. – Ah, dane se... – os olhos azuis dela me encantam. – diga–me... O que sabe sobre o nome Simpson? – não me lembro disso. Será que era isso que era hipnotizar? Então Ellie já me hipnotizou.

– Um tal de Bryan...É o sobrenome dele. – BRYAN?

– Bryan? Onde ele esta?

– Eu não sei. Mas conheço alguém que deve saber.

– Me leve ate essa pessoa, agora. – eu a puxo pela mão. O que eu estava fazendo? Isso tinha que ser hipnose. Continuo vendo coisas, a vejo conversando com Melissa, ela tenta hipnotizar Melissa, mas deu errado. Então vejo uma ultima frase.

– Droga... Droga. – ela repete. – estive tão perto. Tenho que ir. – ela olha para mim. – esqueça isso. – ela diz baixo.  Ellie havia me hipnotizado. Mas por quê? Após umas duas horas, Ellie volta à cabana.

– Oi Jason. Consegui...

– Você me hipnotizou. – eu a interrompo. Eu estava bravo.

– Ah. – ela mostra uma expressão neutra. – você viu né?

– SIM. POR QUE ME HIPNOTIZOU, ELLIE? – Digo nervoso.

– Ei calma. – ela me toca e eu tiro a mão dela de mim. – Jason... Olha deixa eu me explicar ok?

– Ok. – digo sério.

– Eu estou fugindo como você sabe, eu não te conhecia. Eu não podia simplesmente deixar um humano lembrar–se das minhas perguntas... Desculpe ok?

– Ok, Ellie. – digo mais aliviado. Nem sei por que fiquei bravo. –  E então... Minha família?

– Sei que vai ficar bravo, mas tive que os fazer eles se esquecerem de você.

– O que?

– É... Eles se perguntariam onde você estaria... É melhor para eles, Jason. Você vai demorar aprender se controlar. Talvez anos. Entende?

– Bom. – eu estava muito desapontado. – Ser vampiro... Então esta é a conseqüência, dizer adeus a todos?

– Infelizmente sim. – ela responde triste.

– Eu me lembrei que você estava procurando seu irmão. Bryan né?

– Sim. Você me falou que ele sumiu.

–Porque será?

– Nós temos que fugir. Acho que nunca iremos poder ficar juntos.

– Nossa. Por quê?

– Porque juntos nosso cheiro ira ficar mais forte. – eu apenas ouço e não digo nada. Estava com pena e dó de Ellie, mas se eu dissesse isso ela poderia me esmagar. Pelo pouco tempo que passei com ela, eu pude perceber que ela gosta de se mostrar forte, responsável, dependente e determinada. – Quer caçar? – ela pergunta do nada.

– Caçar?

– Sim. Sangue... Humanos. – os olhos dela ficam vermelhos. Eu me assusto. – seus olhos...

– Os seus também ficam. – ela ri. – Vamos? – eu concordo. Eu estava faminto. Ellie abre a porta e dá de cara com um estranho.

– Oh, nem precisei bater. – ele diz sarcástico. – Olá Ellie. – ele sorri. – Como vai?

– Ah. – ela revira os olhos. – William. O que faz aqui?

– Você sabe muito bem, Ellie. Eu vim cobrar... – ele sorri malicioso novamente.

– Cobrar o que? – eu pergunto confuso.

– Caro... É?

– Jason. – eu o encaro.

– Caro Jason, como você acha que você esta é... Meio– vivo? – eu rosno para ele. O cheiro dele era atrativo. Não igual a aquele humano, mas eu estava com tanta fome. Ellie o empurra para fora, nós ficamos todos fora da cabana. A cabana era pequena não nos caberia nela.

– Ei, Jason. Se controle. – Ellie me afasta dele. – Ele não é a comida ok? – os olhos azuis de Ellie me diziam de que se eu mordesse aquele estranho eu iria morrer. Eu me afasto.

– Então continuando. Jason... Eu ajudei Ellie a salvar vocês. Ou você acha que o carro preto sumiu por mágica?

– William! Pare de ser grosso. – Ellie o encara. – Por favor, tenham modos... Rapazes. – ela diz nervosa. – Agora, William... Diga–me seu preço.

– Então... Cara Ellie. Vocês dois iram pagar.

– Não. – eu ia falar algo mais Ellie diz primeiro. – Becker! Como assim? – ela diz nervosa.

POV Ellie

–Calma. Simpson. – Eu reviro os olhos. Nós nos chamávamos pelo sobrenome, ás vezes. Ah, eu iria matar este imbecil. – Eu salvei vocês dois. Então vocês dois terá que pagar. – ele sorri com aquele sorriso imbecil dele. Ah, afinal ele é o único que sempre me encontra. Eu não sei como ele sempre me acha. Acho que é os tratos dele, só pode.

–Hm. – olho brava para ele.

– Simpson, não fique chateada. – eu o encaro. – agora você tem companhia para suas aventuras.

– Ah, cala boca.

– Estou confuso. O que temos que fazer? – Jason interfere nossa conversa.

– Bom... – William exibe seu melhor sorriso do mal possível. – Eu preciso que vocês dois peguem um negocio para mim na terra das fadas ou como é conhecido por os humanos, terra do nunca.

– O que? – eu fico pasma. – Como assim? Você quer nos matar?

– Não. Eu só quero que vocês peguem meu pó que gastei uma porção com vocês. Então... Eu preciso de mais. – ele sorri, aliás, ele não parou de sorrir nenhum minuto.

– HAHAHA! – eu finjo rir. – me poupe. Becker. Você é poderoso, para que precisa de nós?

– Porque eu não quero ir lá. É uma viagem cansativa. E, aliás, eu estou estudando sabe.

– Onde?

– Perai... – Jason nos interrompe. – Porque você esta assustada com fadas Ellie?

– Na única escola que tem em New Citty. E fadas não são boazinhas iguais nos filmes, Jason. – William diz sarcástico.

– Espera. Eu já te vi na escola. Então você é um bruxo?

– Sim. – ele revira os olhos. – Descobriu agora? Esta atrasadinho em vampiro. – ele ri.

– Becker porque você não usa nenhum feitiço para anular seu cheiro horrível? – eu digo sarcástica. Uso o mesmo tom de voz que ele usava com nós.

– Awn. – William fingi emoção. – Quanto amor, Ellie. – ele ri. – Você é um amor, Simpson. – eu me irrito com as palhaçadas dele e dou um tapa na cara dele. Jason me olha assustado. – Simpson! Idiota. – ele se irrita. – AGORA CHEGA de conversa. – ele começa gritando e depois tenta se acalmar.  – VOCÊ TEM UM MÊS, SIMPSON. UM MÊS, para treinar lo e ensina lo para enfrentar os perigos que haverá lá.

– Um mês? Você pirou? – eu arregalo os olhos. Jason escora se em uma arvore, não entendendo nada.

– Você me irritou. – ele diz se defendendo.

– Mas é impossível treinar alguém em um mês. Meus poderes apareceram quando eu tinha cinco anos. – ele me olha com cara de "se vira." – E os poderes me controlavam. Como vou conseguir fazer com que o Jason seja ele mesmo? – eu me irrito também.

– Se vire. – não disse. A cara dele era muito óbvia. – Para começar, Simpson, eu tenho que fugir da Isabela todo instante. Minha sorte é que ela esta ocupada com outros seres sobrenaturais.

– Mas você é um feiticeiro você pode se esconder... Sei lá. Eu tenho muita coisa para me preocupar, Becker... Por favor... Me ajuda?

– Só lamento, querida Ellie. – ele sorri.

– Maldito! – avanço em cima dele, ele estava distraído, consigo chupar bastante sangue dele até ele me jogar pelos ares. – Seu sangue estava uma delicia. – Eu digo depois de controlar o vento para me deixar no chão em pé.

– Um mês, Ellie. – ele diz e desaparece.

– Becker estúpido! – eu murmuro.

– Por que não me contou que alguém te ajudou? – Jason se aproxima de mim.

– Não tive tempo. – dou de ombros. – vamos comer...

– Mas você já sugou o sangue dele.

– Ha! – olho séria para ele. – Aquilo ali não enche nada. – eu solto uma risada. – Vamos, me encontre no começo da estrada. – eu aponto pro local. Jason corre todo exibido e eu o sigo. É claro que estávamos correndo no modo vampiro.

– Humano! – Os olhos de Jason ficam vermelhos e seu rosto fica diferente.

– Ei, calma! – o alerto e o seguro. – você não pode deixar ninguém te ver. – vou te mostrar. – ele me olha impaciente. Eu não podia deixar o lado sombrio dele vencer. – fique ai. – ele concorda, ainda com os olhos vermelhos. Eu arrisco e vou até o humano rapidamente o pego e trago para o inicio da floresta. Jason nem espera eu chegar direito e ataca o humano. Ele bebe todo o sangue do homem. De repente aparece mais gente na estrada, uma mulher. Ela chamava por um tal de John. Devia ser o homem que o Jason acabara de matar. Jason vai até a mulher e a mata. – JASON! – digo tarde demais. Vou até ele e o trago para a floresta com um feitiço que já havia visto William fazer. Com o tanto de sangue que bebi eu poderia fazer mais dois feitiços. Eu só espero que dure um mês o sangue do Becker... Jason fica impaciente.

– QUERO MAIS! – ele grita. Eu faço virar dia e uns raios queimam a pele dele.

– JASON. Se comporte. – eu o deixo queimando por poucos segundos e faço virar noite. Ele volta ao normal.

– Eu matei duas pessoas... – ele diz inconsolável

– Ei... Você vai conseguir se controlar ok? – ele faz não com a cabeça e corre para a floresta. Tento seguir ele. Não consigo acha– lo. Droga... Procuro-o quase a madrugada toda. Quando eu o encontro, eu o ouço sugando sangue. Ele estava rodeado com corpos de cinco pessoas. – Jason... – Ele avança em mim com o rosto todo monstruoso. Eu giro o pescoço dele.

POV JASON

Eu acordo com uma dor de pescoço horrível. Olho ao meu redor. Eu estava na cabana. Tento me lembrar do que aconteceu...

– Ellie! Você me matou de novo?

– Não. – ela ri. – Eu só fiz você digamos desmaiar. Você só morre com estaca no coração ou se arrancarem seu coração.

– Ata. Eu matei muitas pessoas. – digo infeliz. – Eu não quero ser mais vampiro!

– Ei, Jason... Olhe para mim. – eu a olho. Seus olhos eram um azul penetrante – Você só esta descontrolado. Eu vou te ajudar ok? – eu concordo. – Você irá gostar de ser vampiro. Eu vou tentar achar um anel do sol para você assim que você melhorar ok?

-Ok. – concordo.