História The Last Kiss - Ellie and Jason - Ovelha negra

Pov Ellie

Havia passado uma semana desde que William esteve aqui e deu sua proposta. Eu estava treinando o Jason, o poder dele não havia aparecido ainda e também o controle dele estava zero. Então não podia achar alguma bruxa para fazer o anel. Eu estava desesperada, muito desesperada. Quando o dia chegar que o William decretou, nós vamos aparecer na terra do nunca.

- Vamos Jason, tente controlar! - eu estava com um humano sangrando perto dele.

- Eu... Eu não consigo! - ele avança no humano, eu jogo o humano longe e quebro o pescoço dele. Eu me sento no chão.  O que eu vou fazer? Passa algum tempo e Jason acorda.

- Vamos tentar outra vez. - digo sem animo.

- CHEGA! EU NUNCA VOU ME CONTROLAR. - Aquele não era o Jason. Os olhos dele estavam negro, o rosto todo defeituoso, eu me levanto e ele também.

- Ei, Jason... Se acalme. - digo firme.

- Estou cansado, Ellie. Pare de mandar em mim. – ele ergue a mão e tudo escurece, me sinto caindo e caindo, isso virou Alice no país das maravilhas? Me despenco no chão, sinto cheiro de sangue, me aproximo do cheiro e vejo duas pessoas caídas no chão, ao chegar perto, caio no chão. Aqueles eram meus irmãos: Elizabeth e Bryan.

“Você chegou tarde demais.” – vozes sussurram para mim.

- Não! Isso não é real! – grito para o nada, começo a chorar e me debater.

- Ellie! Ellie!

- Oi? – Eu estava deitada dentro da cabana. – O que aconteceu?

- Eu não sei direito. Eu só vi você gritando... – Jason frangi o cenho.

Pov Jason

Na verdade eu não ia confessar a Ellie que eu perdi o controle. Eu acho que meu poder finalmente apareceu, só não sei ainda o que ele é.

- Tem certeza, Jason? – Ellie me olha desconfiada.

- Tenho. – demoro a responder, ela vê que eu estava mentindo, mas não insisti. O bom de viver com Ellie era que ela respeitava meu espaço.

- 5 minutos. – ela se levanta. – vou atrás de um humano, então você tem 5 minutos para se preparar. E dessa vez sem erros! – ela diz séria e fria. O que havia acontecido com ela? Ela sai da cabana e me deixa sozinho com meus pensamentos. A verdade era que eu havia sonhado que ela estava chorando porque seus irmãos haviam morrido ou isso foi real? Será que eu perdi o controle? O que estava acontecendo comigo?  Nessa ultima semana tenho sentido que perdi tempo, ás vezes eu faço coisas sem querer ou apareço em lugares que não me lembro de ter ido ou de ter conhecido. Ontem quando Ellie estava treinando sozinha pela madrugada, eu dei uma escapulida, perto da floresta morava uma família de humanos, cada dia que eu conseguia fugir, eu me alimentava de um, ontem havia sobrado o homem e quando eu toquei nele tudo se apagou. Eu havia perdido o controle? Eu só me lembro de fragmentos de memorias, em uma delas, eu estava em um lago e uma menina se afogava, ela tinha os mesmos olhos desse humano e em outra memoria que eu lembro era que esse humano estava sem sangue e também seus olhos estavam branco e ele estava azulado. O que eu havia feito? Saio correndo dali. O mais rápido possível. Eu paro quando dou de cara com um carro, ele frea para não bater em mim e capota. Sinto o delicioso cheiro de sangue, me aproximo com a rapidez de vampiro e abro a porta do carro, era uma mulher, ela estava morrendo, sinto isso, a energia vital dela se esvaziando, sugo toda vida dela e me sinto forte, poderoso e feliz. Ela fica da mesma maneira do homem, olhos brancos e corpo azulado. E hoje acontece isso, faço Ellie desmaiar e sonhar com os irmãos mortos. Seja lá qual for meu poder, ele era obscuro.

Pov Ellie

Maldito poder do Jason! Não acredito que isso esteja acontecendo novamente. Pulo de um penhasco e avisto um carro, sem me importar com nada, faço o carro capotar com uma grande ventania. Me aproximo do carro. O cheiro de sangue estava por todo ele. Acho que havia duas pessoas vivas, ouço as respirar com dificuldade, uma tenta sair do carro.

- AAH! SOCORRO! UM MONSTRO! - começo a rir. Hilária essa menina, ela parecia ser uns 2 anos mais velha que eu. Seus olhos estavam com um lápis preto bem forte, seu cabelo preto repicado, ela era algum tipo de garota punk. Uma menina punk com medo de mim? Awn.

- Não sou um monstro, pelo menos acho que não - digo irônica. - mas, não vamos querer descobrir né? Pra que? Perder tempo, qual é! - digo me aproximando e puxando ela pela gola.

- O que você quer?

- Você vai ser um presentinho para meu amigo. - rio parecendo uma maluca.

- Não! POR FAVOR, ME DEIXA EM PAZ. - ela começa chorar.

- Oh, queridinha. Não estou afim não. Agora, - olho pros olhos dela. - você vai ficar paradinha bem aqui. - hipnotizo ela. - quando eu cuido do resto da sua ãn

- família? - ela diz naturalmente.

-Isso. Agora fique ai.

- Sim, ficarei aqui. - ignoro ela e volto atenção pelo carro, todos estavam mortos, aproveito e bebo o sangue de todos. Eu precisava de toda força possível para a terra do nunca. Após me alimentar pego a garota.

- Pronto. Agora se desespere. - começo a rir e ela a gritar.

- O QUE FEZ COM MINHA FAMILIA SUA LOUCA? - puxo ela e começo a leva lá com meus poderes sobrenaturais até a cabana.

- Cala boca, florzinha. - digo no meio do caminho.

- Jason, voltei com uma humana pra você!

Pov Jason

Saio para fora da cabana e me deparo com uma Ellie fora de si ou uma Ellie que eu não conhecia até então.

- O que houve com você? - ela estava coberta de sangue até seus cabelos loiros estavam com sangue.

- Nada, agora aqui. - ela jogou a menina de cabelos pretos repicados para mim. - controle se ou se alimente, tanto faz. - ela diz dando de ombros.

- O que há com você? - ela olha para atrás, por um momento vejo a Ellie que estava acostumado a ver e no outro vejo a Ellie psicótica e fria que trouxera a menina.

- Bom, sente se. - ela diz apontando o chão. - ou fique em pé, como disse antes, tanto faz.  - Me sento no chão. - tenho que lhe contar uma historia sobre os Simpson.

- Conte me. - digo serio. - E voce vá para dentro da cabana e durma. - digo a menina e ela faz o que mando. Era a primeira vez que eu hipnotizava alguém. Isso era incrível

- Legal a sensação de estar no poder né? - apenas concordo com a cabeça. - ok, vamos lá. Lembra da historia que te contei. - concordo novamente. - Então havia um rapaz chamado Steve Simpson que era filho da primeira desdente do ex vampiro Brandon Walker, a mãe de Steve era Liz Simpson, sua primeira filha Stela morreu, então ela teve o segundo que é o Steve. Poucos sabem, mas o segundo filho de um Simpson é mais amaldiçoado do que os outros.

- O que? Como assim? - pergunto.

- Continuando. - ela se irrita pela interrupção. - O segundo filho digamos é a ovelha negra da família. - ela ri. - ou seja eu sou a ovelha negra da minha família.

- voce nao me parece má.

- não sou  exatamente má, não quando eu nao quero. Steve uma vez transformou uma humana por gostar dela e como ela tinha seu sangue acabou tendo um poder, o problema é que na época eles não sabiam que quem é transformado é mais perigoso do que os que roubam o sangue. Fora é claro a mãe de Liz que matou o irmão dela. Mas Steve por ser segundo filho Simpson, o sangue dele é perigoso, pois os poderes da mulher de Steve era digamos das trevas ou das sombras. E depois de um tempo ela o matou. E o segundo filho dela matou ela e assim foi indo. Então por isso seu poder é das trevas, Jason. Eu sabia disso é claro, mas ou eu escolhia te salvar ou voce morria. Dinada.

- Isso não parece bom para eu agradecer. - digo nervoso.

- Eu sei que não é. Mas voce é poderoso, só precisa controlar isso, senão eu mato você. - ela ri histericamente.

- Quem é voce? - pergunto com medo.

- Eu sou a Ellie que voce conheceu, mas apenas um pouco mas. Eu faço o que for preciso para sobreviver. E não vou quase ser morta por outra criação minha.

- Então quando você disse que não transformava humanos, era por isso?

- Sim e também criações de segundos filhos de Simpson são perigosas, se estou tentando viver por que transforma alguém que pode me matar?

- Não entendo, porque me transformou? Porque nao deixou eu morrer?

-Porque - ela gagueja - voce era interessante, diferente...Seilá. - ela diz rapido. -eu gostei de voce! - ela diz brava e sai correndo.