1. Spirit Fanfics >
  2. The Last Ride >
  3. Confiança para ser ela mesma.

História The Last Ride - Confiança para ser ela mesma.


Escrita por: aevans_j

Notas do Autor


OOOOOOOOOOIIIIIIIIIIIIIII

CARAS ME PERDOEM A DEMORA, ESTOU CHEIA DE TRABALHOS, PROVAS, EXERCÍCIOS PARA FAZER QUE ESTOU SEM TEMPO, MAS COMO VOU ENTRAR DE RECESSO POR UMA SEMANA TENTAREI ESCREVER O MÁXIMO POSSÍVEL E DEPOIS IREI APENAS ATUALIZAR OK?!

POR FAVOR, PEÇO QUE TENHAM PACIÊNCIA OK?!

Erros arrumo depois e boa leitura!

Capítulo 3 - Confiança para ser ela mesma.


Camila.

Me aproximei de Taylor onde conversava com minha irmã, ela me encararam e sorriram. Sofia beijou minha bochecha e Taylor fez o mesmo.

- Oi maninha, como você tá? - Sofia perguntou.

- Bem e vocês?

- Tudo ótimo. - Taylor deu de ombros.

- Tay…você…v-você poderia…- Engoli o seco.

- Eu?

- Me dá o e-endereço da sua irmã. - As duas arquearam a sobrancelha e eu sorrir um pouco envergonhada.

- Quer vê-la? - Assentir e ela riu.

- É que e-ela é legal.

- Uhum é sim. - Sorriu. - Ela mora do lado da minha casa, não tem erro, é o lado esquerdo.

- Ok, Obrigada. - Beijei sua bochecha e de Sofia.

- Você vai com quem? - Sofia franziu o cenho.

- Acho que irei chamar um táxi…

- Eu a levo. - Olhei para Shawn e sorrir, ele revirou os olhos.

- Ok, mande um abraço para a Lauren e fale que irei vê-la assim que chegar em casa. - Assentir para Taylor e Sofia.

Shawn me levou para o seu carro e me colocou no banco do carona, ele logo tomou o lugar do motorista e fomos rumo a casa de Lauren.

- Não sei porque você se preocupa tanto com ela. Vocês se conheceram não tem nem uma semana. - Encarei Shawn e e revirei os olhos.

- Você sabe que eu me preocupo com às pessoas.

- Esse é o ruim. - Arquei a sobrancelha. - Você se preocupa com as pessoas, mas as pessoas não se preocupam com você.

- Sinto que Lauren é diferente. - Ele me encarou. - Assim como me preocupo com você.

- Eu também me preocupo com você. - Sorri.

Conversamos sobre outras coisas até chegar na casa de Lauren, assim que Shawn parou o carro de frente para o enorme portão nos encaramos surpresos.

- Ela é rica. - Shawn comentou e logo após rirmos.

De longe vimos Kj apa e Austin lavando seus carros, Shawn buzinou fazendo Austin se assustar e Kj apa rir dele. O ruivo se aproximou pelo portão, olhei pela janela e acenei, ele sorriu e abriu o portão para Shawn passar com o carro, entramos e ele veio até a janela do passageiro.

- Camila. - Sorrirmos.

- Oi, tudo bem?

- Tudo ótimo. - Olhou para o meu amigo e acenou. - Shawn.

- E aí. - Revirei os olhos.

- Bom, acho que veio ver Lauren certo? - Assentir. - Ela está no quarto, acho que está acordada. Vamos lá, posso te levar? - Perguntou e eu assentir.

- Obrigada. - Abriu a porta e meu amigo e eu saímos, Kj apa me pegou nos braços e Shawn fechou a cara.

- Aí Shawn. - Austin o chamou. - Gosta de carros antigos? - Meu amigo me encarou e seus olhos brilharam, rir e assentir.

- São os meus prediletos! - Ele foi até o garoto que o chamou com a cabeça e Kj apa me levou para dentro.

- Ó vagabunda! - Vero gritou para Demi que riu. Elas estavam correndo pela "casa".

- Meninas. - Kj apa chamou a atenção das duas que nos encarou e sorriram.

- Oi Camila. - Acenei.

- Oi meninas.

- Vou levá-la para ver Lauren. - Assentiram para o garoto que começou a subir as escadas.

- Estou pesada? - Ele riu e negou.

- Não, aliás, quase sempre carrego Lauren pelas escadas da vida. - Rirmos. - E acredite, ela é muito pesada. - Ele fez uma cara de dor e eu rir mais. - Não fale pra ela.

- Não sei de nada. - Ele assentiu sorrindo.

Fomos por um enorme corredor onde havia várias e várias portas, paramos onde estava escrito "Jauregui baleia" o baleia era escrito em um pedaço de folha de caderno.

- Vero quem colocou aí. - Ele falou. - Você pode bater na porta? - Assentir e bati. Logo ouvimos "Estou no banho, mas pode entrar". Entramos e o ruivo me colocou sentada na cama dela. - Vou te deixar aqui, qualquer coisa se ela desmaiar de susto pode gritar. - Rir.

- Obrigada. - Ele piscou e saiu do quarto me deixando alí.

Olhei em volta e aquele quarto é muito lindo! Bem a cara de Lauren.

Olhei para o criado mudo onde estava uma foto dela com seus amigos, eles a abraçavam e a mesma estava completamente lambuzada de bolo, sorrir e olhei em volta, logo na parede havia um enorme quadro, é um homem sorrindo e encostado no carro, aliás, o carro parece muito com o de Lauren.

Ouvir o barulho da porta do banheiro e rapidamente olhei ela, Lauren colocava a blusa cinza que estava dentro da calça, mas fez uma careta e tirou, assim que olhou para mim franziu o cenho.

- Camila? - Sorrir e ela ficou sem entender.

- Oi. Como você tá? - Ela piscou algumas vezes e depois sorriu.

- Oi! - Rir e ela puxou a cadeira da escrivaninha para se sentar em minha frente. - Estou bem e você?

- Que bom. - Sorrir. - Estou bem.

- Que surpresa, achei que não viria. - Dei de ombros.

- Prometi que viria. - Ela assentiu.

- Você venho com quem?

- Shawn. - Ela assentiu. - Ele está falando sobre carros com seus amigos.

- Ele gosta de carros antigos?

- Ele é apaixonado! - Sorrir. - Quem não é?!

- Você também gosta?

- Sim! Tenho um Mustang Fastback 1969. - Ela arregalou os olhos e eu gargalhei.

- Você tá brincando! - Neguei com a cabeça. - Céus! Você tem que me apresentar pra ele ou ela.

- Ela. - Ela assentiu animada.

- A minha bebê é um Camaro 1968.

- Uau! Temos bom gosto. - Batemos uma na mão da outra e logo rirmos. - Bem parecido com o seu carro. - Apontei para o quadro e Lauren sorriu.

- É meu avô. - A encarei surpresa. - Ele ama carros, me deu de presente quando completei quinze anos.

- Legal. - Ela me encarou.

- Obrigada por vir.

- Não foi nada, estava preocupada. - Sorriu.

- Quem veio deixá-la aqui?

- Kj apa, segundo ele não estava pesada. - Rirmos. - Bom, acho melhor chamar Shawn para me buscar, acho que estou atrapalhando. - Peguei meu celular.

- Não! - A encarei. - Não vá, você não está atrapalhando.

- Tem certeza? - Ela assentiu. - Ok.

- Assim você pode me contar mais sobre o seu carro.

Sorrir. Lauren é uma garota legal.

[…]

- Você tá de brincadeira? - A encarei e ela negou.

- Juro, meus avós sempre me mandavam para etiquetas, mas eu odiava. Só ia por causa da comida. - Rir.

Lauren está contando como foi difícil aprender modos com seus avós e pelo vista não foi nada fácil para ela aprender a usar um garfo.

- Me conte uma coisa. - Virou a cabeça para mim. Estávamos deitadas em sua cama olhando para o teto e batendo papo sem intensão de parar. - Você vai me apresentar o seu carro? - Rir e assentir.

- Vou te apresentar metade dele. - Ela franziu o cenho.

- Metade?

- Sim. - Assentir. - Quando sofri o acidente, eu estava dentro dele.

- Sinto muito. - Dei de ombros. - Desculpe-me perguntar, mas como foi que você…

- Fiquei sem andar? - Assentiu. - Bom, foi no verão do ano passado.

Verão de 2015

Me despedir de meus pais e entrei no carro junto com Sofia, íamos para a casa dos nossos avós e como seria o aniversário de casamento dos meus pais decidimos que dariamos o verão todo para eles curtirem.

Sofia como sempre colocou a sua música preferida, There For You, posso dizer que essa música é ótima para viajar. Minha irmã cantava tão alto que eu apenas ria, às vezes cantava um trecho da música junto a ela. Coloquei meu óculos de sol voltando a presta atenção na estrada, estava um belo dia de verão, sol, vento e música, melhor coisa de todos os tempos.

- Você acha que iremos andar de cavalo? - Minha irmã mexeu as sobrancelhas.

- Com certeza! Vovó prometeu nos ensinar esse ano. - Ela sorriu animada.

- Demora muito para chegarmos?

- Não, meia hora.

- Então por que não acelera? - Sorriu e eu a encarei sorrindo de lado.

- Estava esperando você pedir. - Sorrirmos e eu acelerei o mais fundo possível.

A cada curva era uma aventura, naquela estrada era difícil ter carros passando. Sofia aumentou o volume enquanto gritava alegremente, nossos cabelos voavam com o vento, os braços de Sofia tocavam o teto do carro. Meu sorriso estava quase rasgando meu rosto se não fosse a próxima curva.

- Camila!

- Sofia!

Freei o carro porém não tivemos chance, o lado do motorista ficou de frente para o caminhão, teve tempo apenas de fechar o olhos, meu carro capotou e eu apeguei.

- Nossa…- Lauren me olhou assustada.

- Quando acordei estava presa nas ferragens, Sofia estava bem, não teve nada além de arranhões. - Suspirei. - Quando cheguei no hospital não sentia minha pernas, os médicos falaram que tenho chance de voltar a andar, mas tenho que fazer fisioterapia.

- Você está fazendo?

- Sim, todos os dias.

- Algum resultado? - A encarei.

- Eu não sei. - Ela segurou minhas mão que estava entre nós e sorriu.

- Você vai conseguir. - Sorrir de volta.

- E você?

- Eu o que?

- Todos temos um acontecimento em nossas vidas, me fale o seu. - Ela pensou e depois riu.

- Christopher é meu irmão. - Acabei de rindo.

- Você é engraçada.

- Não estou brincando, Chris é meu irmão. - Franzir o cenho.

- Sério? - Ela assentiu. - Então por que ele te odeia? E por que Taylor nunca falou que Chris é irmão dela? - Ela deu de ombros.

- Taylor também não se dá muito bem com Chris. - assentir. - Ela me odeia pro ser…d-diferente.

Franzir o cenho, ela desviou o olhar e eu fiquei mais confusa ainda. Sua mão apertou a minha e só agora percebi que ainda estávamos de mãos dadas.

- Diferente como?

- E-Eu…acho melhor descermos. - Ela se sentou e eu segurei firme sua mão. Me sentei e a encarei.

- Eu percebi. - Ela franziu o cenho. - Quando você saiu do banheiro estava ajeitando a blusa, então acabei olhando e percebi. - Ela abaixou a cabeça. - Por que não me encara?

Ela me encarou, seus olhos estão vermelhos sinal de que ela queria chorar.

- Você não foi embora.

- Não, não fui. - Ela suspirou.

- Por que não foi?

- Porque você é linda de qualquer jeito.

Foi então que ela deixou a primeira lágrimas cair. Levei o dedo polegar direito até o seu rosto e limpei a sua lágrima.

- Por que está chorando?

- Porque você não fugiu, Camila. - Sorrir e beijei sua bochecha.

- Nunca fugiria de você.

A puxei e abracei, seus braços apertaram minha cintura, suas lágrimas molhavam minha blusa e seu corpo grudava ao meu cada vez mais.

Foi a primeira vez que me sentir bem nos braços de alguém que acabo de conhecer.

Lauren estava sendo especial, mesmo tendo poucos dias a conhecendo. O que é estranho, parece que a conheço a anos.

Lauren.

Camila ainda segurava minha mão, havíamos voltado a deitar e agora ela estava fazendo perguntas um pouco constrangedoras.

- Mas tipo, você mija segurando o negócio? - Corei e ela gargalhou.

- Camila!

- O que?

- Sem perguntas! - Ela bufou e assentiu. Ficamos em silêncio por alguns minutos até ela virar para mim.

- Mas você tem problemas em mijar?

- Meu Deus! Camila! - Ela gargalhou me fazendo gargalhar também.

- Ok. Ok. - Se sentou e me encarou. - Tenho que ir…tenho fisioterapia. - Suspirou.

- Poxa…- Ela sorriu. - Obrigada por vir.

- Que nada, foi bom te ver. - Me abraçou e eu sorrir. - Vou pedir para o Shawn vir me buscar…

- Eu levo você. - Ela arqueou a sobrancelha.

- Você tá morrendo e quer me carregar?

- Por incrível que pareça…- Se levantou. - Eu estou muito bem. - Sorrir e a peguei nos braços. - E você não é pesada.

- Eu não quero ser culpada da sua morte. - Falou enquanto saíamos do quarto.

- Se eu morrer você também morre, iremos cair juntas da escada. - Ela riu. Descemos os degraus e não encontramos ninguém na sala.

Saímos de casa e todos estavam conversando com Shawn, ele parecia animado, mas quando nos viu fechou a cara.

- Acho que seu namorado não gosta de mim.- Sussurrei para Camila enquanto íamos até eles.

- Ele não é meu namorado. - Sussurrou de volta. Shawn veio até mim e pegou Camila dos meus braços.

- Deixa comigo. - Assentir para ele.

- Obrigada por hoje. - Camila sorriu e beijou minha bochecha.

- Foi divertido. - Assentir. - Está com o seu celular? - Entreguei a ela que salvou seu número e me entregou novamente. - Me mande mensagem quando quiser.

- Irei sim. - Sorrir. - Te vejo de novo?

- Com certeza. - Deu um soquinho no meu braço e olhou para Shawn. - Vamos? Temos que ir para a fisioterapia.

- Vamos. - Ele assentiu e me encarou. - Tchau Lauren.

- Tchau Shawn. - Acenei e eles foram embora.

- Te vejo de novo? - Vero encarou Demi tentado me imitar.

- Com certeza. - Demi piscou várias vezes e sorriu para Vero.

- Vocês são ridículas. - Revirei os olhos e elas riram. - E então, o que temos para hoje?

- Daremos uma voltinha de carro, depois iremos ao McDonald's e por último iremos para o central park. - Kj apa sorriu e deu um soquinho na mão de Austin.

- O que acha chuchu? - Austin piscou para mim.

- Que você é afim de mim. - Ele fechou a cara e eu sorriu.

- Engraçadinha. - Dei de ombros e me encostei no carro dele.

- Laur. - Encarei Lucy que carregava um sorrisinho sapeca. Quando olhei para as suas mãos arregalei os olhos, ela segurava um balde de água.

- Lúcia…- Ela gargalhou e jogou em mim. Austin e Kj apa que estavam do meu lado já haviam indo para longe. - Eu tinha acabado de tomar banho…- Choraminguei e eles gargalharam.

- Lauren Jauregui molhada. - Vero falou e gargalhou mais ainda.

- Eu odeio vocês.

[…]

Olhei para os meus amigos que jogavam basquete na quadra próximo ao McDonald's, estava sentada ao lado de Lucy em uma pequena arquibancada enquanto tomávamos milk-shake e falávamos mal dos nossos amigos.

Demi e Kj apa formavam uma dupla contra Austin e Vero, nesse momento quem estava ganhando era a dupla Demi e Kj apa. Austin xingava Vero a cada bola fora e a idiota apenas ria que nem lesa.

- Está torcendo pra quem? - Perguntei a Lucy que riu.

- Eu estou torcendo para a minha barriga aguentar tanta gostosura. - Rirmos. - Mas se quer saber de uma coisa, Austin vai matar a Vero.

- Ah, isso não é novidade. - Rirmos novamente.

Eles ficaram um bom tempo jogando, acabou que no final Lucy estava certa, Austin quase mata Vero. Depois fomos para o Central park, mesmo estando anoitecendo ficamos por alí, Vero e Lucy foram se agarrar embaixo de uma árvore, enquanto nós quatro ficamos jogando pequenas pedrinhas no lago.

- E então, o que fez com Camila naquele seu santuário? - Austin mexeu as sobrancelhas e eu revirei os olhos.

- Apenas conversamos. - Ele suspirou.

- Uhum.

- Deixa a garota, ela não é tarada que n você. - Kj apa riu.

- Eu não sou tarado.

- Claro que é! - Demi olhou para ele. - Todo virgem é tarado!

- Eu não sou. - Falei e eles me encararam arqueando a sobrancelha. - O que?

- Tá. - Falaram juntos.

- Eu hein. - Voltei a jogar as pedrinhas. Ficamos um bom tempo conversando até que resolvi contar a eles sobre Camila saber que sou intersexual. - Camila sabe que tenho um pênis.

Eles pararam de jogar as pedrinhas e me encararam. Ficaram apreensivos, mas eu sorrir.

- Ela não fugiu. - Eles suspiraram e sorriram.

- Então ela aceitou?

- Por incrível que pareça? Sim.

- Sabia que Camila é uma garota especial! - Kj apa me abraçou pelos ombros.

- Agora ela vai querer te pegar. - Demi sorriu maliciosamente e eu revirei os olhos.

- Nada haver.

- Tá no olhar dela que ela quer o seu corpinho garota! - Austin gargalhou e eu bufei.

- Vocês são tão idiotas…

- Você nos ama! - Demi sorriu.

- Não! - Comecei a caminhar em direção ao meu carro e eles vindo atrás.

- Ama sim! - Kj apa gritou.

- Não!

- Ama demais! - Austin correu e me abraçou.

- Não! - Logo Demi e Kj apa se juntaram ao abraço e nos jogaram no gramado.

- Ama muito!

- Tá! - Sentir o peso de mais duas pessoas. Lucy e Vero. - Eu amo vocês.

- Amamos você. - Falaram juntos.

Eu tinha muita sorte de tê-los, eu os amava e eles sentiam o mesmo por mim. Eu não tenho amigos, eu tenho irmãos.


Notas Finais


E então gostaram?


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...