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História The Last Time - Capítulo XI - Obrigada!


Escrita por: RafaScarlet

Notas do Autor


Oi Oi Gente!! Já faz um tempo :D
Me desculpo desde já pois, esperava mais de mim nessa festa, mas tive um bloqueio muito grand na hora de escrever..
Ficou pequeno e simples, mas espero que gostem...
Boa leitura ❤

Capítulo 11 - Capítulo XI - Obrigada!


Fanfic / Fanfiction The Last Time - Capítulo XI - Obrigada!

 [Lucy Pov's On]

Enquanto naquele grande salão, pessoas dançavam, pulavam, se divertiam, entre muitas diversas coisas, aqui estou eu, de volta aquele jardim cujo o forte cheiro das rosas estão me causando enjôos, assisto a entediante briga da Erza e Jellal..

– Você se chama Lucy, então? – A pequena Jellal diz para mim, se aproximando enquanto Erza gritava um pouco mais longe.

– Sou sim.. – Respondo sorrindo.

– Jellal disse que você também esteve com ele desde que chegou.. Gostaria de agradecer, por tudo..

– Não precisa agradecer... Ainda devo muito a ele...

– Está de quantos meses? – Ela pergunta se aproximando mais e levando suas mãos em minha direção, passando a acariciar minha barriga de leve.

– 18 semanas... – Vejo ela me encarar pensativa...

– Sério mesmo? Você não poderia ser diferentes das outras e dizer quantos meses? Não sou de exatas e não sou obrigada a ter que fazer contas não... – Solto uma risada alta demais para meu gosto..

– Me desculpe... Quatro meses e meio... É que minha médica diz dessa forma, acabei me acostumando.. 

– É bom parar... Ninguém merece ficar quebrando cabeça por causa de vocês, grávidas! – Ela diz séria, mas logo o sorriso gentil dela volta. Sinto um vento frio bater em meu corpo e um breve arrepio.

– Erza! Vou voltar para dentro! Se importa? – Grito a ela que nem mesmo me respondeu por estar sugando respostas de Jellal. – Você quer ir? Vou atrás de Meiko...

– Vamos sim!


[Erza Pov's On]

Ouço Lucy gritar alguma coisa para mim, mas não entendo. A ignoro. Não sei o que pensar enquanto Jellal diz o por que de sua demora.

– Entendo que procurar sua irmã foi importante para você... Entendo que ir atrás de sua família foi importante para você... Mas... E eu? E a Meiko!? Nós somos sua família agora! – Grito para ele, que abaixou a cabeça.

– Não tem um dia que não me arrependo de ter feito isso. 

– Se arrependimento adiantasse, meu trabalho seria inútil, não é mesmo? Você poderia ao menos ter me dito onde iria e quando voltaria. Cada dia que passava foi um inferno, ainda mais por causa da Lucy que não me dizia nada! Você não sabe o que eu passei! O que eu senti! – Ele agora olhou para mim e em um movimento rápido, segurou meus braços, apertando forte (força que não sei de onde ele tirou).

– Ah, e você sabe o que senti!? – Me balançou a cada palavra. – Sabe o que eu senti quando vi você em cima do meu irmão? Sabe o que eu senti ao ter que ficar longe da minha família para garantir que nada de ruim aconteça com vocês? Sabe como é ir atrás de uma pessoa que você nem sabia que existia porque não a viu faz doze anos? Por favor, Erza. Não pense que fiquei em um hotel cinco estrelas tomando champanhe, aproveitando a viajem. – Soltou meus braços e voltou a ficar cabisbaixo. Olho para os lados e passei a fitar as flores. O único som ali presente era das folhas por causa do vento. Me agarro mais ainda na blusa que ainda está cobrindo meu vestido aos pedaços. Sinto o forte perfume de Jellal. Foi então que resolvi esquecer tudo. Apenas... Esquecer...

– Sinto inveja de Lucy... – Começo a dizer e o vejo confuso com tais palavras. – Ela suportou esperar alguém por dez anos, enquanto eu, quero te matar por míseros dias... – Ele sorri.

– Sinto muito...

– Idiota... – Me aproximo dele e o abraço, novamente... Sem intenção nenhuma de largar.

– Eu te amo.. – Ele sussura.

– Eu sei... – É tudo que consigo dizer. Não se passado muito tempo, ouço passos vindo em nossa direção. Passos de alguém que ainda anda muito atrapalhadamente. Pequenos passos de uma garotinha de quase cinco anos de idade.

– Papai! – Minha pequena diz, enquanto corria em nossa direção. Jellal, com os olhos brilhando, se separou de mim e agachou, esticando os dois braços para frente. Quando Mei finalmente o alcança, gruda em seu pescoço, o derrubando no chão.

– Mei... – Ele ri, retribuindo o abraço forte.

– Esperei o mês inteiro apenas para ver isso! – Lucy diz para aquela garota, que eu ainda não sei quem é, apesar de desconfiar.

– Realmente, é muito fofo!!! – A garota grita, com lágrimas nos olhos. Desisto. Voltei a atenção nos dois. Me abaixei e ele se sentou, se separando dela.

– Eu aprendi a escrever! – Meiko diz animada a ele, que sorri surpreso.

– Sério! Que ótimo, querida! – Ele olha para mim, a espera de respostas. 

– Foi bem difícil, mas ela realmente aprendeu algumas palavras...

– Mesmo? – Ele pergunta e eu concordo.

– As que ela mais escreveu foi, saudades, te amo e papai... – Digo como uma indireta e ao ver ele se entristecer, funcionou.

– Eu também estava morrendo de saudades de você! – Ele volta a abraca-la, e com ela em seu colo, se levanta. – Aquela ali é a tia Yuri..

– Não é Yuri.. É Misaki! – A garota de cabelos azuis se aproxima de nós. – É um prazer, Erza... Ouvi muito bem sobre você..

– Ouviu muito errado então... Prazer.. – Respondo não muito animada. 

– Vê se trate bem a pequena Jellal, ela é muito legal! – Lucy diz antes de virar as costas e voltar para a festa.

– Pequena Jellal soa bem.. – Digo para mim mesma antes de voltar a minha atenção aos três azulados que divertiam entre si. – Sinto que estou sobrando aqui..


[Autora Pov's On]

Lucy, para deixar a família aproveitar o momento, saiu de lá o mais rápido possível, apesar do verdadeiro motivo ser sua insaciável fome.

– Onde esteve? – Natsu pergunta assim que ela se junta a ele, que estava sozinho em uma das mesas.

– Com os Fernandes. – Suspira. – A festa mal começou e eu já estou exausta. – Ela diz e por fim, começa a comer da comida que trouxe consigo.

– Justo quando ia tirar minha linda mulher para dançar? – Desanimado,  cruzou os braços, bufando.

– Ah, é mesmo! – Engoliu a grande quantidade de comida e tirou o anel de seu dedo, entregando para ele. – Não somos casados. Da próxima, quero um anel melhor. Até por que esse era para a Lissana.

Voltando a comer, sequer ligou para Natsu encarando o anel, confuso.

– Eu não... Entendi... Você quer.. Se separar? – Ele diz afobado, em desespero. Só então ela vê a reação do rosado e começa a rir.

– Não.. Não nos casamos naquele resort, só isso. Erza mentiu para nós. – Diz a ele entre os risos.

– Poderia ter dito de uma forma mais clara! – Irritado, desviou o olhar, voltando a sua pose anterior. (Braços cruzados).

– Desculpe.. – Responde ainda sorrindo. Limpou a boca e se levantou. – Aceita dançar comigo? – Estica sua mão a ele, que ainda estava magoado com o que Lucy acabara de dizer. Em sua cabeca já se passava outras milhares de maneiras de convence-la a se casar. 

– Okay. – Disse desanimado pegando a macia mão da loira e juntos foram para a pista de dança e assim como os outros casais, abraçados dançavam aquela música lenta.

*****

– Olá, bonitão! – Uma morrna qualquer chega perto de Gajeel com um olhar cheio de malícia. – Quer sair dessa festa chata e ir para algum lugar comigo?

– Sei que ela é baixinha, mas dá para ver ela aqui. – Ele aponta para a azulada do seu lado, que usava um simples vestido branco, que ia um pouco acima de seu joelho, e seu sapato da mesma cor. – Estou acompanhado, então vaza! – E assim a mulher desconhecida faz, após revirar os olhos, com a cara fechado, como se nunca tivesse ouvido um não na vida.

– Você poderia por favor, não me chamar de baixinha e também não me usar para se livrar das putas que vem falar com você? – Levy diz irritada, olhando para o grande salto em seu pé. "Estou quase do tamanho dele, e nem assim ele deixa de falar do meu tamanho." pensa consigo mesma, triste.

– Não estou te usando, estou aqui porque gosto de sua companhia. – Diz com sinceridade, mas ela desconfia.

– Só está dizendo isso porque esta bêbado!

– As pessoas dizem a verdade quando estão bêbadas! – Lhe responde e pisca um de seus olhos para ela, que corou com essa ação. – Quer dançar comigo? – Levanta sua mão direita, assim que a música lenta começou a tocar.

– Eu não sei dançar. – Ela fala, envergonhada.

– Então vamos fazer assim...

Pegou os dois braços dela e levou para atrás de seu ombro (Que só foi possivel devido ao sapato alto) e segurou sua cintura levemente.

– Coloque seus pés em cima dos meus..

– O que!? – Grita surpresa. – Não! – Ia dar passos para trás, mas ele a puxou para mais perto de si.

– Por pouco tempo, até você pegar o jeito. – Hesitou por muito tempo até que não resistiu. Colocou os pés em cima do dele e assim,  ele dominou a dança, dando passos lentos.

– Se... Apenas se.. – Ela começa a dizer, o olhando profundamente nos olhos. – Isso é só uma suposição, okay? – Ele concorda. – Se... Eu gostasse de você... O que faria? – Ele também a olhando, pareceu pensar. A resposta demorou para sair e Levy aos poucos estava se arrependendo de ter dito.

– Me sentiria perdido. – Disse baixo, para apenas ela escutar (Mesmo que estivessem em uma festa com a música altíssima) pois o que diria a seguir, para ele era vergonhoso. – Pois minhas tentativas de tentar deixar de te amar, seriam em vão. – A azulada ao ouvir isso, respirou fundo e foi incapaz de soltar o ar. Não sabia o que sentir ou o que fazer. Seus olhos começaram a lacrimejar, mas ela não queria chorar.

– Isso ainda é... Apenas uma suposição? – Pergunta ainda com dificuldades de respirar.

– Isso é como eu me sinto, baixinha. Você, diferente de todas as outras, aos poucos foi entrando na minha vida sem nem mesmo eu perceber. 

– Como... Como posso saber que você está dizendo isso por causa da bebida ou não? – Ele sorri. A dúvida de Levy de que a pessoa que estava dizendo aquelas palavras de uma forma tão carinhosa era mesmo o Gajeel, era enorme.

– Como eu disse antes, pessoas bêbadas dizem a verdade.. – Apenas para que ele não a visse chorar, ela o abraçou. Um abraço apertado, como se não quisesse deixar aquele momento - o qual ela sempre esperou - ir embora, de jeito nenhum. E na mesma intensidade, ele retribuiu.


[Juvia Pov's On]

Olhando para todos, daqui de cima do palco, que percebo o que conquistei em tão pouco tempo. A maioria das pessoas aqui são colegas de trabalho, mas também estão alguns de meus colegas da escola, o que não me trás lembranças muito boa.

– Sou Juvia Lockser. Juvia precisou mudar de escola por causa de meu pai. Juvia ama água. E Juvia espera se dar bem com todos aqui. – Digo me apresentando para minha nova sala, ouço sussurros e tenho certeza que não estão falando coisas boas sobre mim.

– Alguém quer fazer alguma pergunta? – A professora pergunta a sala e apenas uma pessoa levanta a mão.

– Por que você fala em terceira pessoa? – Ele pergunta em um tom debochado.

– É apenas uma mania de Juvia. Acho divertido. – Respondo sorrindo.

– É patético! – A mesma pessoa diz rindo. Após a professora repreender a sala inteira que também começou a rir, me indicou um lugar e eu fui sentar. Depois daquele dia, lembro me perfeitamente de todas as vezes em que me jogaram na piscina por eu gostar de água e de muitos outros Bully que sofri. A dor que eu senti nessa época, é impossível de se esquecer.

Talvez seja exatamente por isso e muitas outras humilhações que eu tenha me tornado uma pessoa inferior as outras. Por achar ser menos do que os outros. 

E vendo agora, o tanto que mudei, chega até mesmo a dar vontade de chorar.

– Obrigada a todos que vieram a essa festa hoje.. – Começo a dizer, com a atenção de todos os convidados da festa. Estava ali para encerrar essa festa que, apesar de para mim ser tão especial, foi completamente inútil. – Conhecia uma garota que, há um tempo atrás, fazia de tudo pela sua familia. Família que nunca a reconheceu como capaz de nada. Família egoísta que para eles, nada além de dinheiro importava. Nem mesmo sua própria filha. Essa garota, em uma das noites mais frias do ano, trabalhava na rua, na loja de sua familia. Nesse dia, ela conheceu as pessoas que foram capazes de mudar a vida dela. – Olho para Gray, Lucy, Erza e Jellal. – Eles a fizeram tomar coragem de sair de casa para viver seu sonho e graças a eles, tudo isso é possível. Essa garota sou eu, e essas pessoas são eles. – Aponto para os quatro que se encontravam diante do palco. – Muitos aqui, vão pensar que essa festa não tem significado nenhum, mas apenas eu sei o quanto isso é importante.
Obrigada Lucy. Obrigada Erza. Obrigada Jellal. E obrigada Gray. Obrigada por nunca desistirem de mim. Ensaiei um belo discurso esse mês inteiro, mas agora isso é tudo que consigo dizer. – Limpo as lagrimas de meu rosto que insitira cair. Os quatro, em um ato rápido, subiu nesse baixo palco e me abraçou em grupo.
O restante dos convidados já estavam indo embora, sabendo que a festa já havia acabado e ali ficou apenas, as pessoas que se importavam com Juvia de verdade. Ops, comigo de verdade. E claro, as pessoas que mais me importam e que eu amo tanto. A minha verdadeira família. 


Notas Finais


Chatinho né? Eu sei :c
FOCO NO GALE!
Não, os dois ainda não vão ficar juntos u-u

Comentem gente!
O que acharam e o que preciso melhorar!
Até o próximo capítulo e prometo não decepcionar vocês..
Kissuuuuuus ~(^з^)-♡


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