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História The legend of a love - The Legend


Escrita por: Biia_Clifford

Notas do Autor


Espero que vocês gostem dessa nova história! mais uma vez vamos ver Bramel(eeeh) quem me acompanha sabe que esse é nosso amado shipper eeeh.
Me perdoem se tiver erros!
Boa leitura, espero que vocês gostem dessa 'viagem' que vai ser essa nova fanfic! um mundo cheio de lendas e uma profecia!
beijaooo
Bia

Capítulo 1 - The Legend


Fanfic / Fanfiction The legend of a love - The Legend

“Tudo aparentava estar bem, todos habitavam a tranquila cidade que era, quando histórias sobre uma família tradicional começou a se espalhar. Devido aos boatos a família se recolheu da cidade, mudando-se para um casarão ao topo de um penhasco cercado por uma floresta tão sombria que, causava arrepios a quem por lá passava, a família poucas vezes foi vista nas ruas da cidade, e quando a notícia dos herdeiros surgiu, as lendas sobre eles só aumentaram, piorando a cada dia, depois de bebês, os herdeiros nunca mais foram vistos fora dos muros do casarão, e as lendas? Continuava viva na memória dos mais velhos que habitavam a cidade desde o primeiro herdeiro até seus filhos, nunca ninguém soube se as histórias eram apenas boatos, nunca ninguém voltou depois que entrou na casa, mas muita coisa mudou de anos para cá. A família nunca apareceu depois de uma trágica história, o princípio de tudo. O início das lendas." 

- Tudo bem Nia, mas você sabe que eu não vou conseguir esquecer isso- 

- Eu sei Mel, mas você não pode simplesmente entrar- 

-Mas tem que ter algum jeito, você trabalha nessa casa a anos-

Ela suspira do outro lado do telefone.

-Não posso prometer, não vou alimentar essas suas ideias loucas, são apenas histórias- 

-Nia, os livros trazem lendas que tem mais de cem anos- 

-Não posso, tenho que desligar Mel-

E assim ela termina minha ligação, jogo o celular no sofá e volto a ler meus livros [...]

 

   ”Os anos se passaram e a população estava cada vez mais afastada da casa, uma família amada por todos se afasta quando seu primeiro filho nasceu um menino, que só foi visto quando estava no hospital com a mãe, depois disso, foi privado de tudo e todos. Bem é isso que todos acham, mas ele estava mais próximo do que qualquer cidadão da cidade.”

  " Primeira lenda...

  Tudo começou quando a família do casarão teve a notícia do seu primeiro filho, foi então que o povo da cidade percebeu que alguma coisa estranha estava acontecendo na casa, amigos nunca mais foram vistos e nem parentes da família, pessoas que se aproximavam da casa eram barradas por guardas e se um dia conseguia passar da segurança era encontrada morta no centro da cidade, a população com boatos que iam de boca em boca começou a deduzir que o casarão estava mal assombrado, mas a família ainda vivia lá, em uma noite de inverno o dia em que a cidade parou, onde as dúvidas começaram, o filho herdeiro foi dado como morto levando a família à morte, mas não uma morte real, mas sim a do desespero. Mas na mesma semana, em uma noite fria onde a neve caia pelas árvores deixando tudo ainda mais apavorante, uma jovem passava pro perto da casa e com a curiosidade batendo mais alto resolveu olhar a casa atentamente, ela observava os mínimos detalhes e uma coisa a deixou em pânico, o filho dado como morto, a explicação das lendas, estava vivo, e à olhava pela janela quando um relâmpago clareou a noite, os olhares dos dois se encontraram e ele pela primeira vez viu alguém que habitava a cidade, um lugar misterioso para ele, assim como a casa era para a cidade. 

A jovem apavorada e em estado de choque, ficou imóvel observando o rapaz na janela, tão sério que ela podia tremer apenas pelo seu olhar, a postura ereta dele fazia ela querer desmoronar e o lugar não ajudava a jovem. Outro relâmpago clareou o céu e ele nunca mais foi visto, a jovem despertou a curiosidade do povo por não aparecer morta no dia seguinte, mas depois de exatas três semanas foi dada como desaparecida. Os boatos começaram a se espalhar sobre diversas explicações sobre o desaparecimento, mas ela vivia, e muito mais perto do que todos imaginavam. Apaixonada pelo herdeiro que viu sua vida não voltou nunca mais a ser a mesma, mas as coisas não eram perfeitas, ele era movido a mistérios, sua família era uma lenda, ela, não era para sempre, já ele...

Um romance que não durou muito, devido às consequências de um amor a jovem movida a todas as formas de ficar com seu amado acabou se matando por um veneno tão fatal que tirou todas as chances de conseguir sua eternidade, a alma dela reencarnou por séculos e séculos, sendo levada ao mesmo trágico fim todas as vezes, até que um dia a família se encontre livre de todas as lendas que os prendem em um passado, a alma dela procura o amor dele por tantos anos, mas sempre com o mesmo final. De tantas vezes o herdeiro acabou proibindo a entrada de qualquer pessoa a casa, se isolando cada vez mais, ele não iria passar tudo novamente, o orgulho estava ferido, junto com um coração cheiro de ódio e rancor, a lenda conta que tudo aconteceu por volta do século lX e que acontece até os dias de hoje, ela ainda volta para ele, e ele ainda procura a alma dela reencarnada em uma jovem, mas que será capaz se sentir todo o amor desde a primeira vez que os viram."

 

   Jogo meus óculos sobre os livros e esfrego meus olhos, o sono me perturbava, me tirando qualquer raciocínio que eu poderia ter, mas isso era meu passa tempo, lendas antigas, olho meu celular e digito o número desejado, mas ela não atende.

 

        Algumas semanas depois...

 

   -O que?- me sento no sofá não acreditando no que Nia me falava através do telefone.

-Você pode vir passar um tempo comigo, assim pode se distrair um pouco, eu sei que logo você entra de férias da faculdade-

-Nia, você quer que eu vá passar uma temporada, do outro lado da cidade?-

-Você pode fazer alguns cursos por aqui enquanto isso, e eu consigo um estágio para você aqui na casa- 

-Um estágio?-

-Você sempre quis vir para cá - 

Olho meu quarto com uma ponta de medo .

-Nia, Como vou entrar?- 

-Isso você deixa comigo, faz tanto tempo que não vejo ninguém de fora-

-Você nunca voltou - 

Ela fica em silêncio 

-Eu soube que estão precisando de uma assistente para a casa -

-Assistente?- 

-Mel, por favor, eu estou com tanta Saudade- 

-Não sei Nia, você sabe que eu ando lendo sobre esse lugar-

-Você sempre me fez achar uma oportunidade, bom... A assistência deve de ser pelo caso de que estamos passando por grandes eventos na casa- 

-Eventos?- 

-Não é porque o povo não sabe que eles não vivem, Mel é uma família normal, não sei por que existem tantas histórias- 

Sorrio 

-Okay, eu vou -

Pude escutar a alegria dela do outro lado do telefone.

-Eu estou tão conten.... Mel eu tenho que desligar-

E assim a ligação caiu...

 Recebo uma mensagem de Nia me informando que eu devesse começar minhas malas e que no máximo três dias eu deveria estar ao meu posto.

Eu entraria na história, eles são uma família.

 

 

 

 

             Três dias depois...

 

   Eu observava as árvores passarem tão rápido através do vidro do carro que estava me levanto até onde eu começaria meu estágio, segundo Nia tudo estava acontecendo perfeitamente, e que nada estava fora do lugar devido a minha chegada.

O carro para e o motorista abre a porta para mim, pego minha bolsa e saio do carro me deparando com a casa, olho para os lados me deparando com os muros e o jardim, uma linda escadaria levava até a porta, as árvores pareciam mortas, mas podia se notar que estavam vivas, as rosas estavam murchas, tudo parecia sem vida, a casa era sombria, sua cor um caramelo desbotado com seus quatro andares deixava tudo tão... 

O som dos corvos era tudo o que se escutava, o frio trazido das árvores era tudo o que se sentia naquele momento, continuei a observar a casa e não é por falta de motivos que é considerava uma das mais antigas da cidade, mas quase ninguém a conhece. Olho a escadaria, e o carro arrancou atrás de mim, olho a fonte que tinha no meio da entrada que levava a escadaria, volto a olhar para cima e reparo em uma cortina em movimento mas antes pude ver alguém através da janela. Observo a porta de entrada da casa e olho mais uma vez para a casa, por que o céu parece tão estranho aqui? 

Começo a subir as escadas até me deparar com a porta, um frio na espinha chega até meu corpo e quando eu ia tocar a campainha à porta se abre e eu pude ver um pouco a sala, mas antes sou recebida por um mordomo que me olhava tão profundamente com seu olhar cansado. 

- A senhorita é Mel Stewart ? - 

Observo o senhor em minha frente.

-Sim, sou eu - 

-Seja bem vinda, a Senhorita Nia está a sua espera- 

Ele faz sinal para eu entrar e logo após fecha a porta atrás de mim e some, me deixando sozinha observando a casa.

Era tudo tão escuro, a escadaria principal, os moveis a sala de jantar com um lindo castiçal sobre a mesa, a decoração era rústica e escura deixando tudo tão sombrio, me sento no sofá esperando Nia aparecer de algum lugar, enquanto eu olhava os quadros nas paredes. 

-Mel, não acredito que você veio- 

-Nia- 

Levanto-me e corro até ela a abraçando apertado matando toda a saudade que eu tinha dela.

Bom, Nia é minha Prima e crescemos juntos e desde que ela veio trabalhar na casa eu nunca mais a vi.

-Estou tão contente que você veio-

-Eu também -

Sorrimos 

-Vou te mostrar seu quarto-

-Nia? - 

Um jovem entra na sala, com um cabelo loiro e alto.

-Senhor James, essa é Mel, a nova assistente de vocês-. 

Ele me olha e abre um sorriso.

-Seja bem vinda - 

-Obrigada -

Aperto a mão dele que estava fria.

-Mostre o quarto dela, Senhorita Nia e informe as regras da casa- 

Ele sorri para mim e sai da casa.

Nia me leva até meu quarto e aproveitamos para fazer um passeio pela casa enquanto eu observava todos os detalhes possíveis, tudo era tão escuro mesmo com a luz do dia.

Entramos em um quarto no terceiro andar, a última porta do corredor, o quarto era imenso e a vista dava para a floresta e com uma parte da cidade.

Olho Nia 

-É tudo tão... -

-Mel você sabe onde está? Não sabe-

Ela senta na cama 

-São apenas histórias Nia -

-Você acha?- 

Olho ela 

-De uma olhada em volta Mel, esta tudo tão... Morto- 

Aproximo-me dela 

-Nia... - olho ela nos olhos-Você conhece os Herdeiros?-

Ela fica sem respostas.

Nisso um trovão clareia a casa e isso me faz ter um arrepio na espinha.

-São só lendas Mel, você tem um trabalho a cumprir- 

-Por que você não saiu mais da casa?-

Ela fica em silêncio.

-Você quer conhecer a biblioteca?-

Sorrio 

Assim 

Fomos até a biblioteca e ela me contava sobre sua função é falava da casa para mim não me perder, o último andar era proibido, por algum motivo era, quando chegamos à biblioteca, meu coração saltou para fora, imagine uma sala enorme com todas as paredes repletas de livros do chão ao teto, com mesas no centro e sofás, vou até as prateleiras e passo as mãos nos livros.

Olho Nia sorrindo.

-Imaginei que você iria gostar- 

Sorrio 

Nisso outro trovão surge me fazendo olhar pela janela e ver uma forte chuva se aproximar.

-Você pode ficar aqui até o James voltar, ele irá te explicar sobre o que você terá que fazer - 

Concordo e ela sai.

Começo a procurar pelos livros e assim o tempo passa...

 

 

 

  -Mel esse é Jonh nosso mordomo -

James apontava para cada um que estava em nossa frente.

-A partir de hoje você é responsável por organizar as finanças da casa- 

Concordo.

-O jantar senhor - Luci informou.

Fomos até a mesa e Nia sentou ao meu lado.

Olho os quatro lugares postos e olho Nia .

-Por que quatro?- sussurro.

Ela olha o prato.

-Provavelmente alguém se enganou ou algum convidado de James-

O jantar foi harmonioso e amanhã seria meu primeiro dia com as funções.

 Vou para meu quarto e levo comigo um livro que achei na biblioteca, me sento perto da janela mas antes dei uma olhada na vista, pude ver alguns traços da cidade e uma onde de flash me veio .

Lugares que eu nunca fui, e pessoas gritando.

Apoio-me na parede e olho a floresta.

Começo a leitura em meu livro e quando me dou conta já se passavam das 02h30min da manhã, 

Fecho o livro e resolvo ir até a cozinha tomar um copo de água.

Abro a porta do meu quarto e começo a caminhar pelo corredor escuro, mas era iluminado pelos lustres.

Desço as escadas e vou até a cozinha, a chuva caia forte pelo lado de fora, me encosto-me ao balcão e tomo meu copo de água.

Vejo uma folha sobre a mesa e quando eu ia pega-la na mão um vento joga ela para trás de mim e um relâmpago ilumina a cozinha me fazendo tomar um susto acompanhado de um grito assim que me viro para pegar a folha.

Coloco minhas mãos na boca até outro clarão iluminar a cozinha e eu ver a sombra em minha frente.

Minha respiração pesada e meu coração acelerado, meus olhos arregalados olhando para a pessoa em minha frente, os olhos tão castanho e tão silencioso que eu não escutei sua chegada.

-Ah... - falo com a voz e o corpo trêmulo.

-Algum problema?- a voz dele se espalha pela cozinha me fazendo ficar apavorada.

Faço que não com a cabeça.

-Não, eu... eu só vim beber um copo de água- 

Outro clarão e eu pude notar a pessoa em minha frente.

Com cabelos castanhos não muito compridos, os olhos castanhos que tinham certo brilho, a boca era vermelha e isso me chamou a atenção, a roupa preta, o que me assustou ainda mais.

-Eu... Eu não sabia que tinha mais alguém na casa- digo trêmula.

Ele sorri 

-Não deveria saber mesmo -

Concordo 

-Quem é você e o que faz na casa?-

-Mel, Mel Stewart, estou ajudando James - 

Ele concorda pensativo.

-Não sabia que iríamos receber pessoas de fora-

-Bom... Imagino que ninguém vem aqui- 

-E não devem isso aqui não pertence a ninguém que não seja os donos-

Meu coração pula 

-Claro -

-Me desculpe se eu a assustei senhorita Mel- 

-Sem problemas, só não sabia que as pessoa dessa casa gostavam tanto do escuro -

Ele sorri 

-Não temos a luz nessa casa há muitos anos- 

Do que ele está falando? Afinal melhorando a pergunta! Quem é ele?

-Ah... Será que eu posso saber... Se... Com quem eu estou falando?- 

-Bradley- 

Concordo 

-Foi um prazer conhecer você Bradley -

Ele concorda 

Olho nos olhos dele e outro flash me vêm.

Um beijo em uma mão, um raio e um frasco se partindo e um choro sobre alguém.

Volto à realidade com meu corpo ficando mole e eu ter que me apoiar na parede, mas antes, Bradley me ajuda.

-Algum problema?- ele me olha 

Vendo os olhos dele de perto meu corpo ganhou mais uma onda de calafrios.

-Só... Foi um mal estar - 

Volto a me recompor e ele me solta.

-É bom você voltar para seu quarto, não recomendo passeios pela casa à noite - 

Concordo com ele.

-Boa noite - eu 

Ele concorda e eu começo a subir as escadas, quando chego ao topo olho ele e um clarão ilumina o cômodo.

Eu só preciso de uma noite de sono!



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