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História The Leviathan - Ilha de monstros e Hemish


Escrita por: Omega_Centuryon

Capítulo 81 - Ilha de monstros e Hemish


Frost: - Capitão? Senhor?

Elizabeth: - Será que ele morreu?

Jack: - Provável que não! Ele é um dos únicos que se aventurou com o Mark e sobreviveu. Isso não deve ser nada pra ele!

Elizabeth: - É que até mesmo o dragão saiu ferido!

    Blackbeard começou a abrir os olhos. Seu corpo doía, seus ouvidos zuniam e sua mente estava confusa.

Blackbeard: - O que houve? Como eu vim parar aqui?

Elizabeth: - Depois que vocês foram atingidos o barco disparou para a ilha e arrastou o dragão junto! Eu levei esses dois nas minhas costas até aqui!

Blackbeard: - Isso me fez lembrar, onde está o Mark?

Frost: - Não sabemos.

    O capitão olhou a sua volta, e viu que ele estava em cima de um pequeno pedaço do convés.

Blackbeard: - O que aconteceu com meu navio?

Jack: - Completamente destruído. Lamento!

    Frost sentiu algo subindo pela sua perna.

    Ele pulou para trás, e viu um pó negro saindo das tábuas e o perseguindo.

Elizabeth: - O braço do senhor Mark!

    Quando Frost ouviu aquilo, ele deixou o pó subir pela sua perna. E em seguida cobriu o exterior do seu braço esquerdo.

Frost: - Mas, se isso aqui é o braço dele, cadê ele?

    O braço esquerdo de Frost apontou para a direção de onde o barco veio.

    Frost não tinha mandado seu braço se mover. Ele imediatamente entendeu que era os nanorobôs o obrigando a fazer tal movimento.

Jack: - O que você está apontando?

Frost: - Não sou eu. É o braço do Mark! Ele tomou conta do meu braço, e acho que quer ajudar.

    Momentos depois, Frost recuperou o movimento do braço esquerdo.

Frost: - Deveríamos ir atrás dele?

Blackbeard: - Agora não é uma boa hora.

Jack: - Porque?

Blackbeard: - Temos companhia!

    Enquanto isso, Mark finalmente conseguiu se levantar dos escombros. Seu corpo doía, mas ele já estava se acostumando a sentir dor.

Mark: - Onde eu vim parar?

    Mark olhou para seu corpo. Sua camisa estava em trapos, suas calças estavam rasgadas dos joelhos para baixo. Mas, em seguida ele notou o mais importante, seu braço esquerdo estava faltando, tudo o que ele tinha era o ombro, que impedia que sua ferida se abrisse novamente.

Mark: - Ok. Eu tô na merda!

    Mark olhou ao seu redor, e, ignorando o rastro de destruição que o navio havia deixado por sua causa, ele viu dezenas de casas velhas e escuras. Era como se ele estivesse de volta a idade média, com casas altas e tortas, ruas extremamente largas e becos super apertados se interligando. Sem falar na sujeira.

Mark: - Porque eu sempre acabo sozinho nos lugares estranhos? Isso nunca dá certo, pra mim!

    Mark seguiu o rastro de destroços que o navio havia deixado, pulando por cima de escombros de madeira, vidro e pedra.

Mark: - Espero que aquela merda de dragão tenha morrido. Eu realmente não quero lidar com esse problema.

    Mark começou a escutar vozes e passos vindo das casas. Ele resolveu se aproximar, continuando na trilha de escombros.

    Quando ele se aproximou, as vozes pararam.

Mark: - Ok, sem vozes, sem gente. Sem gente, sem problemas!

    Quando Mark começou a se virar, uma garotinha com roupas do século 18 saiu de um beco. Ela usava um capuz de seda que cobria sua cabeça e seu rosto.

Mark: - Hum?

    A criança começou a se aproximar lentamente, adentrando um pouco nos escombros.

    Mark não conseguia ver nada do corpo da criança.

Mark: - Hummm . . . oi?

    A criança não respondeu, apenas ficou parada com uma respiração pesada.

    Mark começou a desconfiar fortemente da criança.

Mark: - Me . . . desculpe pelos estragos! Tivemos um problema com um dragão e . . .

    A criança murmurou algumas palavras incompreensíveis.

    Mark recuou um passo.

Mark: - Cai dentro!

    A criança levantou o capuz, revelando seu rosto desfigurado.

    O rosto da criança parecia ter sido tomado por tumores enormes, o restante do seu rosto era rasgado, como se um animal a tivesse atacado a pouco tempo, e o lado esquerdo de sua bochecha não existia mais, mostrando seus dentes quebrados e pontiagudos como estilhaços de madeira.

Mark: - Nossa . . . Você é muito feia!

    A criança saltou para cima de Mark.

Mark: - Nem . . .

    Mark cravou o dedo do meio e o anelar nos olhos da criança.

    Seus dedos perfuraram as órbitas do pequeno monstrinho, o parando do ar.

Mark: - . . . Fudendo!

    Mark bateu a cabeça da criança contra os escombros no chão, e começou a absorver rapidamente seu sangue, fazendo suas veias lineares saltarem um pouco.

    Enquanto isso, do outro lado da ilha, Jack, Frost e Blackbeard se depararam com um grupo de pessoas. Eram um grupo de Hamish pacíficos.

    Um dos líderes, chamado de Norman, que também usava roupas antigas como todo o resto, os explicou o que estava acontecendo. Aparentemente a maioria das pessoas daquela ilha estavam virando monstros raivosos por um motivo desconhecido.

Blackbeard: - E porque vocês não nos avisaram?

Norman: - Nós não usamos nenhum tipo de tecnologia aqui.

Jack: - Ainda bem que viemos sem os trajes!

    Os 4 andavam por uma pequena vila, onde havia dezenas de pessoas.

Norman: - Apreciamos que vocês vieram nos ajudar, e obrigado por consertar o muro de proteção usando a sua . . . hum . . .

Blackbeard: - Alquimia!

Norman: - Isso!

    Frost ainda estava intrigado com os monstros que Norman havia falado.

Frost: - Norman, você sabe como começaram essas . . . “transformações”?

Norman: - Não sei ao certo. Mas tudo começou quando o padre começou a agir estranho. Ele falava da ajuda divina e que seríamos abençoados! Conforme os dias foram passando, ele começou a ficar mais e mais agressivo com suas palavras e ações.

Frost: - Ok, continue.

Norman: - Eu deixei de ir na igreja por causa da mudança do padre. Mas as outras pessoas continuavam indo. E, conforme o tempo foi passando, as pessoas começaram a contrair a raiva do padre! Desavenças que já tinha sido esquecidas foram motivo para carnificinas. As pessoas começaram a se reunir em grupos excluídos dos outros, e juntas elas tramavam contra os outros, e até atacavam inocentes! Parecia que qualquer coisa já despertava a fúria dentro de cada um. Depois começaram as mutações e as deformações!

    Norman engoliu em seco.

Norman: - Um grupo de quase 300 pessoas se refugiaram aqui, então barramos todas as entradas com muros, para que nós não fossemos atacados, mas essa praga que infectou o resto da cidade está nos contaminando também.

Jack: - Como assim?

Norman: - Somos um povo completamente pacífico, e mudamos para essa ilha para não sermos afetados pelo ódio do mundo. Mas, mesmo aqui, onde é seguro, as pessoas estão começando a brigar. E tivemos um assassinato semana passada. Tivemos que banir o culpado!

    Jack e Frost se olharam.

Jack: - Onde é a capela do Padre?

Norman: - No centro da cidade!

    Eles olharam para fora da “zona segura” e viram uma pequena cruz se destacando por cima das outras casas.

Blackbeard: - Já sabemos por onde começar!

Jack: - Ou como acabar com isso.

Frost: - Vamos rezar para que depois que resolvermos isso, as pessoas voltem ao normal.

    Norman os olhou com medo.

Norman: - Vocês pretendem sair?

Frost: - Você tem uma ideia melhor?

    Norman não sabia o que responder.

Jack: - Então, sim, vamos sair!

    Do outro lado da ilha, Mark estava dentro de um pequeno salão de festas.

    Um monstro, que já havia sido um homem, estava preso na parede. Estacas de madeira cravavam seus braços e joelhos na parede.

    Mark estava sentado à sua frente, o observando sangrar.

Mark: - Que tal você falar?

    O monstro soltou grunhidos ininteligíveis.

Mark: - Ok, como quiser!

    Mark se aproximou do homem.

    Mark estava com uma expressão de ódio em seu rosto.

Mark: - Vai ser da maneira difícil!

    Mark colocou sua mão na frente dos olhos do homem, e fechou seu punho, quebrando a parte frontal do crânio do monstro lentamente.

    Quando ele fechou completamente sua mão, formando um punho, ele o empurrou para mais fundo na cabeça do monstro, esmagando seu cérebro.

    Mark manteve sua mão dentro do crânio do cadáver, absorvendo todo o sangue que podia.

Mark: - Melhor continuar procurando.



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