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História The Life - Desempregada e sem casa


Escrita por: M_Grace

Notas do Autor


Heya!!!!!!
Essa é minha mais nova fanfic. Espero que gostem!

Capítulo 1 - Desempregada e sem casa


Fanfic / Fanfiction The Life - Desempregada e sem casa

P.O.V Liah

Raiva. É o que estou sentindo agora. Raiva.
Por que estou com raiva? 
Simples. Por causa do meu pai.
Tivemos uma baita discussão. Ele nunca me dá atenção. Sempre preferiu meu irmão. Aquele idiota ganha tudo do papai. Amor, carinho, orgulho, um cargo importante na empresa. Acabo de ser demitida, e ao em vez de me apoiar o que meu pai faz? Me expulsa de casa. Não foi nem por ter perdido o emprego (pelo menos em parte), e sim por algo que acabei falando na briga eu acho. E meu irmão não moveu um dedo pra me ajudar.
Ah que indelicadeza a minha. Deixe eu me apresentar.
Eu me chamo Liah Jackson. Tenho 23 anos. Nasci em Guadalajara, mas vivi boa parte da minha vida em Nova Yorque. Sou um pouco alta, tenho cabelos castanho claro, olhos verde bem claro e corpo bem formado. Moro...bem, morava com meu pai e minha madrasta numa mansão no bairo mais rico da cidade. Sou filha de Poseidon Jackson, um importante empresário e BIlionário. Minha mãe era Alana Castillo, uma famosa modelo mexicana. 
Por que digo "era"?
Minha mãe morreu quando eu tinha 10 anos. Desde então minha vida virou um inferno. Tive que ir morar com meu pai, pois ele ficou com minha tutela por minha mãe ter morrido já que ele me registrou. 
E por que ele não registraria?
Porque ele me teve fora do casamento. Isso mesmo. Meu pai já era casado com outra quando se envolveu com minha mãe e eu nasci. Eu não a culpo. Culpo ele.
Teve uma curta época que meu pai se importava comigo. Quando fiz 2 anos ele começou a ser mais presente. E quando fiz 8...puff! Ele sumiu da minha vida e da minha mãe. Viviamos felizes...na medida do possível. E quando fui morar com ele...aí começo o inferno. 
Eu tenho um irmão mais velho. O "filho legítimo". Ele se chama Perseu Jackson. Ele tem 26 anos. É um chato, mimado, orgulhoso, idiota, que só se importa com si mesmo. E o pior é que demorou um tempinho pra eu perceber isso. Quando me mudei pra cada do meu pai, eu achei que realmente iria ter um irmão. Que seríamos amigos e tudo. 
Mas cara, como eu tava errada.
Ele nunca gostou de mim. Nunca se importou comigo. Pra ele eu não passo de uma bastarda. Um fruto de uma aventura do nosso pai. Sempre brigamos por qualquer coisa que fosse.
O Perseu é o vice-presidente da Jackson Corporation, a empresa da família e que meu pai é presidente. Ha! E pensar que agora pouco meu pai nem emprego quis me dar. Meu irmão sempre foi o "queridinho do papai". Sempre teve tudo. Já eu, nada.
Sabe qual a ironia disso tudo?
Que até minha madrasta, Sally Jackson, que deveria me odiar mais que tudo, gosta mais de mim que meu próprio pai. Ela não me culpa por ele tê-la traído. Ela tem sido como uma mãe pra mim desde que a minha morreu. 
Sabe, o que eu mais queria era um pai. Mas não tenho isso há muito tempo.
Enfim, chega de falar da minha maldita vida.
Eu estou caminhando pelas ruas lotadas de Nova Yorque. Entrei em um café e me sentei em uma mesa. Uma garçonete veio anotar meu pedido e eu pedi apenas um capuccino.
Apoio minha cabeça entre as mãos suspirando. Sinto algumas lágrimas escorrerem por meu rosto. Eu não tenho mais nada. Não tenho casa, trabalho, nada. Nem minha herança que minha mãe me deixou meu pai me dá, mesmo eu já sendo maior de idade. 
Sequei minhas lágrimas. Não posso ficar chorando por quem não merece. Eu vou seguir em frente. 
Chegou meu capuccino. O bebi pensando em pra onde devo ir. Depois que terminei, paguei a conta e saí do café. Ao sair alguém se esbarra em mim, fazendo eu derrubar meu celular que estava em minha mão.
- Ai! Olha por onde anda! 
- Desculpa.- disse o homem
Ele pegou meu celular do chão e me entregou. O olhei. Ele me parece familiar...ah não! Saí andando.
Só pode ser brincadeira! Eu acabo de me esbarrar com o arqui-inimigo no meu irmão. 
Chamei um táxi e fui pra casa. Ao chegar pedi para o taxista esperar que eu aimda iria para outro lugar e saí do carro. Entrei em casa.
- Já chegou, querida? 
- Sim mãe.- falei
Eu trato minha madrasta como mãe mesmo. Ela tem sido como uma desde que me conheceu.
- O que aconteceu? Parece abatida.
- Meu pai me expulsou de casa.
- Ele não fez isso!
- Fez. Brigamos feio e ele me expulsou. E pra piorar, fui demitida.
- Oh minha querida! O que vai fazer?
- Não se preocupe mamãe. Eu sei me virar.
Fui para o meu quarto. Peguei minhas malas e guardei todas as minhas coisas. Desci pra sala com as malas e encontrei minha mãe (não estranhem eu chamá-la assim), ela tinha uma expressão preocupada.
- Já falei que não precisa se preocupar. Eu vou ficar bem.
- Quando seu pai chegar, ele vai me ouvir!
- Ele não vai mudar de ideia.- falei
- Mas ele não pode fazer isso! Você é filha dele!
- Haha pra ele eu não passo de um erro. Ele gosta mil vezes mais do Percy.
- Ele te ama filha. É só...o jeito dele.
- Meu pai não me ama mais faz muito tempo, mamãe.- falei  - Agora eu tenho que ir.
- Se cuida filha.
- Eu vou me cuidar.
Ela me deu um beijo na testa e eu saí. O taxista me ajudou a colocar minhas coisas no porta-malas. Depois entrei no carro.
- Para onde deseja ir, senhorita?
Falei um hotel. Encostei minha cabeça no vidro da janela. Me lembrei de toda a minha infância, quando era feliz com minha mãe e meu pai. Lágrimas começam a rolar por meu rosto.
- Por que você mudou tanto comigo, papai? - murmurei baixo
Ao chegar no hotel, paguei ao taxista. Adentrei o local e fui falar com a recepcionista.
- Boa tarde.- disse 
- Boa tarde. Gostaria de fazer uma reserva.
Terminei de fazer minha reserva e fui ao meu quarto. Tomei um bom banho. Troquei de roupa e me joguei na cama. 
O que eu faço agora? Estou desempregada e sem casa.

Notas Finais


Espero que tenham gostado! Comentem o que acharam, se querem que eu continue e mande sugestões!


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