História The life At The Work - Diálogos.

O sábado chegou, e assim, eu podia treinar. Eu treino guitarra, mas não sou muito boa. Recebi uma ligação de um amigo, também um professor da faculdade. Ele me convidou para tomar um café em uma cafeteria antiga da cidade. Eu aceitei, mas estava curiosa para saber o que ele queria. Votei uma regata preta amarrando meu casaco na cintura, vesti minhas calças com detalhes de rasgo, look perfeito.

  Onde a senhorita vai? – Marchell questionou deitado, ele tirava seus cabelos do rosto dando um ar sensual a si mesmo, se ele não fosse meu irmão, eu seria gamadinha nele. 

 Bom, o Jake me chamou para o nosso casamento. – Proclamei sarcástica, meu irmão deu uma leve gargalhada mas entendeu o recado.

 Não volte muito tarde... Vou sair mais cedo essa noite. 

 Pode deixar, Sr. Drácula. – Fiz uma última piada saindo de casa. Segui meu caminho tranquilamente, a cafeteria era algumas quadras de casa. Enquanto eu me aproximava do local, percebi um carro bem chamativo na frente, era realmente um carro lindo, mas logo ignorei e adentrei o lugar, vi Jake sentado na mesa mais a frente, então fui em sua direção.

 Eae Jake. – Acenei me sentando. 

Boa tarde, Marceline. – Ele disse fazendo o nosso gesto da amizade. Uma moça ruiva se aproxima de nós, ela obviamente era uma garçonete, trazia um bloco de notas consigo. – O que vão desejar senhores? 

Um suco de uva e talvez... Uma coxinha. – Falei despreocupadamente enquanto ela anotava.

 Apenas um café expresso. – Jake falou,a mulher abriu um sorriso e se afastou.

 Mas então, o que queria falar comigo? – O olhei colocando os braços em cima da mesa.

 Marceline, você gosta muito de música, correto? – Perguntou remotamente mas não esperou uma resposta e continuou. – Eu tenho uns contatos, que poderiam colocá-la em um curso profissional de canto. 

 Uou! Sério?! Isso seria incrível! – Exclamei contente, foi nesse momento que a garçonete chegou com nossos pedidos.

 Ela foi colocando na mesa e, nesse instante, vi Bonnibel e uma garota de cabelos coloridos olhando para nós. Bonnibel estava com uma roupa formal, mas também simples, isso deu um toque em seu look. Seus olhos azuis estavam brilhando e então... Nossos olhares se encontraram. Foi um momento mágico, senti que as suas bochechas ficaram levemente rosadas e então ela quebrou o nosso contato visual. 

 Hey Jake... Aquela moça de cabelos coloridos está olhando para cá. – Avisei ele comendo a coxinha que a garçonete trazera para mim. 

 Hm? – Jake olhou para trás e viu a garota, ela desviara o olhar envergonhada.

 Humm... Hehe, tive uma idéia. – Terminei minha coxinha pegando o suco indo até a mesa das duas. – Yo, chefe!

 Marceline...? – Me olhou de cima a baixo.

 Eu percebi que a sua amiga está olhando a um tempinho para o meu amigo... Ele ficou curioso! – Avisei olhando a garota que corava. 

B-bom... – Ela tentou se explicar nervosa. 

 Vai lá! Talvez vocês virem amigos! – Incentivei-a a levantando. – Boa sorte. 

Marceline, por qual razão fez isso? – Bonnibel me questionou curiosa, me sentei a sua frente cruzando as pernas degustando do meu suco. 

 Heh... Sua amiga pareceu ter gostado do Jake, apenas quis ajudar.   

Entendo, mas... Não sei se ele é um bom homem para Lady. – Calculista como sempre, ela pôs sua mão em seu queixo. 

Ele é um cara legal, não precisa duvidar. – Suspirei terminando o suco, ela pela visto havia terminado seu capuccino.

 Bom, me fale mais sobre você. – Me olhou séria. Uau, bom chefinha.

 Eu sou uma estudante da faculdade que está querendo se tornar uma compositora, iniciei um estágio na sua empresa para ajudar nas despesas de casa. – Deixei o copo na mesa olhando ela travessa. – Sua vez! Depois de um longo suspiro ela iniciou. – Eu sou vice-presidente da empresa, tenho uma vida agitada, como meu pai vive viajando, cabe a mim cuidar de tudo.

Deve ser difícil ein... Talvez eu te leve para relaxar algum dia! – Brinquei com ela, a mesma deu um sorriso escondido. Depois de algumas horas que passei com Bonnie, percebi que ela era meio solitária, passava a maior parte do tempo no trabalho e de vez enquanto esquecia do lazer. Descobri que Finn era um amigo de infância dela, e que eram bem íntimos, quase como irmãos. Fora uma tarde até que divertida, mas como Marchell disse, eu não podia chegar tarde, então infelizmente teve que acabar.

 Ao chegar em casa, já era umas cinco horas da tarde, liguei para Phone, perguntando se ela queria dormir aqui em casa, já que amanhã era domingo, pensei que poderíamos passar o fim de semana juntas. 

 Ela concordou. Não demorou muito e já estava aqui em casa. 

 Olá Marchell! – Cumprimentou Phone em casa. Eae Phone... – Marchell acabara de sair do banho, e por isso estava com cabelos molhados. Phone, bem-vinda! – Pulei em cima dela. 

 Olá, Marcy! – Nos abraçamos apertadas, como se fosse a primeira vez que nos vimos em anos. 

 Tenho tantas coisas para te contar! – Revelei animada, percebi sua cara de curiosa... Isso vai ser super divertido!