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História The Life Is Just A Game - Interativa - Capítulo 2 - A Mulher de Branco


Escrita por: Titanico

Notas do Autor


Os primeiros capítulos já foram escritos, com os personagens do pessoal do Nyah!, esses são os primeiros, nos próximos dias começarei a postar os já escritos, e apenas a partir do 11° capítulo começará a aparecer os personagens de vocês, mas eu acho que postarei, ao menos um capítulo por dia enquanto estou escrevendo o novo!
Mas, enfim, aproveitem>>>

Capítulo 2 - Capítulo 2 - A Mulher de Branco


Fanfic / Fanfiction The Life Is Just A Game - Interativa - Capítulo 2 - A Mulher de Branco

Capítulo 2 — A Mulher de Branco

 

Avenida Coração de Leão — Nenhum Movimento

 

CLARK

 

Clark odiava ficar com sono, principalmente quando estava dirigindo.

Estava indo para a Chess Advanced, onde trabalhava, para seu próximo dia de trabalho, e como sempre, estava atrasado. Ele sabia que talvez poderia irritar Shepard Chester, o seu chefe, caso chegasse atrasado novamente. Mas, como sempre, o mundo parecia conspirar contra si. Seus dedos batucavam o volante, enquanto seus olhos azuis analisavam a movimentada rua, parada em decorrência do trânsito. Seus cabelos loiro-escuros estavam bagunçados, vez ou outra cobrindo seus olhos e o obrigando a assoprar as mechas para longe de sua vista. Quando finalmente o Gol saiu da frente, Clark acelerou seu Audi para a direita, longe do engarrafamento, resmungando por causa de estar fora de hora. Logo que virou novamente a rua, um enorme edifício entrou em sua vista. As janelas eram visíveis por toda a extensão do prédio panoramicamente criado, o grande arranha-céu tinha um dos lados retos, como um prédio normal, mas do outro, pela metade, começava a curvar-se, terminando numa belíssima forma. E, no alto, o símbolo da Chess Advanced, um Rei do Xadrez, era berrantemente destacado. O carro se aproximou do prédio, sendo parado pelo portão, ele suspirou.

— Nome, crachá e profissão, por favor. — A voz monótona do porteiro fez com que Clark suspirasse novamente. Puxou o crachá pendurado no pescoço, dizendo o ordenado.

— Clark Evans, Administração, 13° andar.

— Pode passar. — Falou, apertando um botão e abrindo o portão.

O carro deu uma acelerada, adentrando nos domínios da empresa. Clark virou o volante, guiando seu carro para o estacionamento coberto. Após estacionar, Evans suspirou e colocou as mãos no cabelo, frustrado. Ele não queria ir para sua sala e aguentar Shepard, mas não tinha escolha. Levantou-se do carro, trancando-o com o apertar do botão na chave. Aproximou-se do elevador, chamando-o. As portas de metal se abriram, permitindo a entrada dele. Ao entrar clicou no 16, onde a sala de Chester ficava, esperando as portas fecharem e permitirem-no subir. Mas quando elas estavam em apenas uma brecha, uma mão entrou no meio das portas, ao contrário de fecharem contra a mão, elas se abriram, permitindo que uma linda mulher vestida completamente de branco adentrasse no elevador, que logo fechou e começou a subir. Clark sentiu algo em sua barriga, que se embrulhou apenas ao visualizar a mulher. Ele espiou com o canto dos olhos sua companheira de elevador, que estava parada, olhando para ele. Ele tentou olhar em seus olhos, mas algo o impediu. Seus olhos pareciam impossíveis de serem encarados. Ele conseguia olhar para qualquer parte de seu corpo; seus cabelos brancos, seu vestido claro, seus sapatos cinzas, mas seus olhos eram impossíveis.

— Clark Christopher Evans? — Sua voz melodiosa e suave fez com que toda sua atenção se pusesse para a mulher que estranhamente sabia seu nome completo.

— Como sabe meu nome? — Questionou, desistindo de encará-la nos olhos.

— Esteja preparado, meu Rei. O Jogo começará, e haja o que houver, não deixem que te peguem. Você deverá comandar os outros, e levá-los a vitória.

— Espera aí, do que você está falando? — Perguntou, mas sua resposta não foi dada, já que o elevador chegou no décimo sexto andar. Ele olhou para as portas, e quando voltou seus olhos para a mulher, ela desaparecera, apenas deixando uma leve brisa e um cheiro de rosas. Confuso, Clark continuou a procurá-la. — Talvez ela tenha saído antes de mim...

Apesar de saber que era impossível ela ter saído, seu cérebro resolveu ignorar os fatos e a breve conversa com a estranha, para poder focar-se plenamente no que falaria para Shepard Chester, o CEO da Chess Advanced, a maior empresa do mundo. Respirando fundo, ignorando a estranheza de seu dia, adentrou na sala de seu chefe.

A sala era grande, uma das maiores da empresa. As paredes estavam repletas de prateleiras, todas ocupadas por livros, pastas e papéis avulsos. O chão era bicolor, quadriculado num formato de tabuleiro. As paredes eram pintadas de cinzas, exceto uma, em que era constituída totalmente de uma enorme janela. Em frente à janela, uma mesa grande e repleta de papéis, com um telefone e um grande e tecnológico computador. Sentado em frente ao PC, havia um elegante homem. Vestia um terno de giz, a gravata perfeitamente alinhada assim como os cabelos castanhos. Seus olhos — duas grandes orbes castanhas — encararam Clark enquanto atravessava a sala, nervoso.

— Ah, senhor Evans, por favor, sente-se. — Apontou para uma das cadeiras em frente à sua mesa. — Fique a vontade, espero que não tenha ficado nervoso ou ansioso por causa da minha solicitação para vir aqui que mandei ontem, foi de última hora, mas necessário.

— O que houve? — Questionou. Shepard sorriu.

— Vamos falar de negócios e outros assuntos, Clark. — Falou, seus olhos sondaram Evans, que estava confuso. O que o CEO de uma das maiores empresas do mundo queria consigo?

— Que tipos de assuntos?

— Do tipo confidencial, que não podem sair dessa sala. Do tipo que podem acabar com a Segurança Nacional. — Falou Shepard, sua voz era séria e concentrada.

— O que é, então? — Clark perguntou.

— Xadrez.

 

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Prédio abandonado — Nenhum Movimento

 

ERIS

 

Katrina Hearthfilia estava tendo que dormir ao ar livre.

Apesar de que dormia em hotéis ou casas alugados desde sua fuga de casa, há cerca de três anos atrás, Eris estava com o dinheiro escasso e seu irmão em seu encalço. Basicamente, não podia arriscar alugar um quarto e Zane, seu irmão, encontrá-la e mandá-la de volta para sua “família” adotiva. Suspirando, agarrou sua mochila, conferindo os itens que ali estavam. Tinha que continuar fugindo, até poder se estruturar e despistar Zane. A falta de um emprego fixo era um dos maiores problemas que tinha que enfrentar desde que chegara àquela pequena, mas urbanizada cidade. Não era uma das mais famosas ou mais tecnológicas cidades como Nova York e São Francisco, mas aquela era a cidade onde a sede da Chess Advanced ficava e onde a empresa fora criada, então toda a redondeza foi urbanizada e transformada numa importante cidade.

Depois de sua contornada fuga de Nova York, acabou por encontrar a cidade depois de três dias de estrada a fora, e estava nela desde então, ou seja, cerca de uma semana. Desceu os degraus, seus olhos atentos vasculhando as ruas, procurando por qualquer um que fosse suspeito. Atravessou a rua, mochila nos ombros e óculos escuros cobrindo seus olhos acinzentados. Virou-se para o centro da cidade e foi em direção ao principal parque da cidade, perto do centro.

Começou a movimentar-se, desviando das pessoas no meio da multidão, escondendo-se no tumulto. Enquanto andava, uma estranha sensação apossou-se de si, seu estômago embrulhou-se a deixando com uma estranha sensação de estar sendo observada e seguida. Respirando fundo, olhou discretamente por cima do ombro, procurando qualquer pessoa suspeita, incomum ou que fosse conhecido dela. Nada. Não havia ninguém se escondendo, ou encarando-a, e muito menos a seguindo, a multidão andava mais rápido que ela, e logo todas as pessoas que estavam atrás dela ultrapassaram-na.

Sorriu, e voltou ao seu trajeto, sentindo novamente o embrulho no estômago, mas ignorou. Não estava sendo seguida. Aproximou-se do parque, soltando o ar que não sabia que estava prendendo, mas ainda se sentia desconfortável. Sentia algo a encarando, mas quando voltou a olhar, não havia ninguém a seguindo ou que ela reconhecida. Porém, aquela estranha sensação continuava presente. Foi ai que uma figura feminina apareceu ao seu lado, vestida completamente de branco e andando lado a lado com Eris, como se fosse uma velha amiga. Sua voz, suave e bela foi ouvida pela garota, que não sabia o que fazer ao certo, por estar confusa pela presença daquela mulher que misteriosamente surgiu ao seu lado.

— Sua fuga terminará, minha cara. Quando as peças foram movidas poderá finalmente descansar. Mas, para isso, terá que batalhar.

Ela foi olhar para a mulher, mas quando virou a cabeça para o lado, ela desaparecera.

 

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Condomínio Residencial Rosa dos Ventos — Nenhum Movimento

 

ALLYSIE

 

A única coisa que Allysie Lacare Charllene nunca cansava de fazer, ironicamente, era a corrida.

Desde que sua verdadeira mãe, Myllis Charllene, morrera, Ally tivera que se virar para sobreviver. Vivia com o dinheiro da herança da mulher, assim como seu trabalho em lanchonetes, dinheiro este que gastava com a casa e a faculdade, que ainda estava cursando por causa de problemas jurídicos desde a morte de Myllis e por causa dos Lacares. Suspirando, Allysie retirou esses pensamentos da mente, apenas tentando concentrar-se no vento batendo em seus cabelos loiros, jogando-os para trás enquanto que seu corpo deixava de se tencionar, suavizando sua expressão, que virou uma amena e calma, enquanto corria em volta do parque central do condomínio. Em seus ouvidos, fones de ouvido brancos enrolavam-se ao redor das orelhas, se ligando num cPod, que tocava as mais variadas músicas, escolhidas a dedo pela garota para a corrida matinal.

A corrida era uma espécie de calmante para a garota, que estava se sentindo desanimada por causa de problemas que estava ocorrendo consigo desde que se metera numa briga de bar com uma forte e enorme mulher, o que deu a ela a má fama de briguenta, e naquela nova e desconhecida cidade, não tinha ninguém com que contar. Então, correr era a forma com que podia desgrudar-se da realidade. Seus pensamentos voavam soltos, sua vida movimentada e trágica passando como um trem em movimento em seus devaneios. Estava tão presa em seus pensamentos, que não percebeu a figura que a chamava.

— Allysie? — Sua voz melodiosa preencheu seus ouvidos, a fazendo esquecer da música que atualmente tocava no aparelho eletrônico. Sua beleza estonteante era muito chamativo na aparência quase celestial da mulher. Esta que estava vestida inteiramente e branco, sentada num banco ao seu lado, onde parara. Não sabia ao certo como conseguira parar exatamente ao seu lado, mas depois pensaria nisso.

— Como sabe meu nome? — Questionou, desconfiada. A mulher sorriu, levantando seus olhos. Na mesma hora, Allysie desviou o olhar. Não conseguia focar nos olhos da linda moça, não sabia o porque, mas seus olhos pareciam que impediam-na de encará-la, e ela sabia que não era uma boa idéia.

— Eu sei o nome de muitas pessoas, minha querida. Mas as de minhas peças, principalmente. Mas isso não é importante agora, minha Rainha. Prepare-se para a guerra. Sua velocidade será necessária.

— Espera ai, como você...? — Ela por um momento desviara os olhos da linda mulher, e no segundo seguinte ela desaparecera. Mas sua dúvida ainda continuava, por não saber ao certo o porque dela ter a chamado de Rainha, e o que significava suas misteriosas palavras.

Continua...


Notas Finais




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