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História The Lost (Jackson) One - Prólogo


Escrita por: alwaysxtired

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction The Lost (Jackson) One - Prólogo

No dia 16 de fevereiro de 1997, nasce o primogênito do tão conhecido Rei do Pop. Nascido no Cinars-Sina Medical Center em Los Angeles, Abel Tesfaye Jackson veio ao mundo.

Com um conjunto branco escolhido a dedo pelo pai e enrolado em uma manta azul claro, ele foi entregue ao mesmo que o segurou gentilmente perto do seu peito. Mesmo com o frio da sala de parto, ao segurá-lo pela primeira vez lhe trouxe quentura, tanto na pele como em seu coração.

Olhos cheios de admiração, orgulho, felicidade e amor o observava antes mesmo que soubesse, antes mesmo que pudesse ter noção de quem era ou de onde estava.

Michael adorava seu filho antes mesmo de nascer e agora que estava em suas mãos, ainda mais. Ao sair do hospital e pisar os pés pela primeira vez em Neverland com seu filho, assim que passou pelos grandes portões, ele sussurrou para Abel: "Bem vindo a sua casa, filho".

Com 1 ano de vida completo, Michael equipou toda uma sessão de fotos para Abel. Sua ideia era fazer uma simples festa e pôr um bolo qualquer para seu filho poder esmagar e se lambuzar à vontade, e assim o fez. Já nessa altura, os amigos e familiares do artista já costumavam dizer que Abel possuía os olhos do pai e Michael concordava sem nem questionar. O olhar de ambos era simplesmente idêntico. 

Aos 2 anos, o pequeno Abel já conseguia dar passos um pouco mais firmes e esticar seus bracinhos ao sinal do pai. Era comum de manhã cedo ouvir um "bom dia" do senhor Jackson enquanto carregava seu filho nos braços. O primogênito era muito apegado ao pai.

Michael era um pai bem doce, entretanto isso não o impedia de dar broncas em seu filho. Com 3 anos, o astro viu seu filho caçoar de um amigo que usava fralda e com isso, Michael o repreendeu dizendo que não deveria fazer isso já que o mesmo também usava uma daquelas. Nem é preciso dizer que o mesmo ficou constrangido e pediu desculpas.

Os companheiros de trabalho do Rei do Pop estavam acostumados com a presença do pequeno Jackson nos estúdios e, consequentemente, as interações de pai e filho. Um dia, enquanto era gravado o álbum Invincible, Abel, com seus 4 anos, entrou no estúdio e derrubou um pouco de pipoca no chão e Michael disse a ele para limpar. “Foi meu filho que fez isso. Ele tem que limpar”, disse, fazendo os músicos rirem.

Não era novidade que Michael queria outro filho e dar a Abel um irmão, então ele decidiu ter outro com uma barriga de aluguel. Dessa forma, em 08 de outubro de 2002, Peter-Michael Katherine Jackson, o segundo filho do Rei do Pop nasceu, em Waikiki, no Havaí, Honolulu. O pequeno Abel de 5 anos, que era supervisionado pela babá Grace, mal podia esperar para ambos chegarem em casa.

Abel estava acostumado a ser apenas ele e seu pai na imensa Neverland, o que tornava completamente normal seus ciúmes quando seu irmão mais novo chegou. Entretanto, Michael, com sua paciência, explicava certas coisas e o acolhia gentilmente quando se sentia triste por seu pai “dar mais atenção” a Peter. Isso mudou quando o mais novo completou 1 ano, quando ele já poderia interagir bem mais com o mais velho e assim criar uma dinâmica melhor.

Michael costumava dar apelidos a todos que gostava e seus filhos não escaparam disso. Com seus 2 anos, Peter recebeu o apelido de "Bruno" pois dizendo Michael numa brincadeira, ele o lembrava do lutador Bruno Sammartino. Nesse mesmo período, Peter já mais do que reconhecia o pai e irmão.

Michael já dizia a Abel sobre o que era ser o irmão mais velho, como Peter o via como exemplo e como seria ótimo poder ensinar, ajudar, brincar e Abel abraçou a ideia. A essa altura os 5 anos de diferença entre os dois já nem era mais um problema.

Antes mesmo de ter Abel, Michael prometeu a si mesmo que ao se tornar pai ele seria o completo oposto do seu. Ele nunca estenderia a mão ou elevaria a voz para nenhum filho seu e seguiu firmemente tal promessa. Uma vez, Michael e um amigo conversavam no quarto enquanto Abel, com 8 anos, e Peter, de 3, brincavam ao redor de sua cadeira. 

Eles tinham alguns carrinhos de metal e estavam se divertindo, visto as risadas. Michael interrompeu o que dizia, virou-se para as crianças e disse: “Abel! Peter! Barney e eu estamos conversando e nós mal podemos ouvir um ao outro, por causa do barulho de vocês. Tentem manter o som mais baixo.’’ 

“Está bem papai’’, ambos responderam. ‘‘Desculpe.” 

Michael disse: “Eu lhes perdoo" e retomaram a conversa. Não demorou muito tempo para que os sons voltaram a tomar conta, porém, antes que o barulho de sua brincadeira fizesse Michael lhes pedir novamente eles pediram desculpas e voltaram a brincar de forma mais tranquila.

Uma das características mais marcantes de Michael era seu estilo extravagante, roupas cheias de brilhos e acessórios incrivelmente detalhados. Em casa, seu estilo era bem mais simples, porém de bom gosto, coisa que transparecia no vestuário das crianças. O cantor vestia seus dois filhos como pequenos príncipes, entretanto sabendo diferenciar ambos; Abel gostava de roupas e cores mais neutras enquanto Peter as mais coloridas possíveis.

Quando o irmão mais velho completou 10 anos foi quando ele enfim começou a ter uma melhor dimensão de quem seu pai era. Abel via multidões seguindo Michael, pessoas estendendo a mão e querendo apenas tocá-lo. Um dia ele estava assistindo a um vídeo do pai se apresentando com pessoas desmaiando na platéia, e então perguntou: ‘’Por que as pessoas estão desmaiando? Vejo você todos os dias e não desmaio”.

Um dos elogios referentes a sua paternidade era em relação a como ele tratava as crianças, incluindo seus filhos; Michael costumava tratá-los como adultos, dando atenção, lhes permitindo falar e nunca menosprezando o que sentiam.

Um dia, Michael encontrou seu filho Peter, com seus 6 anos, chorando por ter se perdido em Neverland. Seu instinto era dizer para ele não ser tão bobo, entretanto ele preferiu sentar-se com ele e lhe dizer "eu entendo, também já me senti assim".

Uma coisa que ambos filhos nunca iriam se esquecer era do carinho e amor que lhes eram dado por seu pai. Michael era um pai extremamente afetuoso, sempre os abraçando, dando as mãos, plantando beijos de boa noite e fazendo questão de sempre dizer que os amava.

Tanto que a última coisa que ouviram do pai foi um "eu te amo" quando ele os preparou para dormir, já que no dia seguinte o mesmo não acordou mais.



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