1. Spirit Fanfics >
  2. The lovely maid >
  3. Capítulo 7

História The lovely maid - Capítulo 7


Escrita por: Hazzharold

Capítulo 7 - Capítulo 7


Fanfic / Fanfiction The lovely maid - Capítulo 7

Narradora POV's/on

  Justin andava para lá e para cá pelo seu escritório. Olhava a carta em sua mão, não acreditando no que lia: sua mãe teria que ficar mais um tempo longe. Justin não estava gostando nada dessa ideia, de sua mãe resolver essas coisas pois eram coisas dele, ele quem deveria resolver, não ela. Pattie não falou o motivo de ficar mais um tempo longe, mas falou que estava tudo bem e que o amava muito assim como ao seu pai. Justin, por coincidência, olha para o seu segurança que parecia mais para um estátua. Ele volta seu olhar à folha que estava com o rascunho de sua mãe e em sequência ele olha para o seu pai que estava sentado na cadeira de frente para a mesa, bebendo calmamente o seu vinho. Jeremy sobe seu olhar, dando de encontro com o do seu filho.

  — O que estava escrito na carta? – Ele toma a iniciativa da conversa enquanto volta a  bebericar​ o seu vinho. Justin para de andar e fica de frente para o seu pai.

  — Ela vai ter que ficar mais um tempo longe, não sei até quando, ela não falou. – Justin vai até o sofá e se senta, colocando a carta em cima da mesinha e pegando a sua taça com vinho que estava — até agora — cheia. Ele ainda não havia tomado, mas ele logo bebericou o vinho.

  — Mas o que fala na carta? – Justin olha para o seu pai.

  — Que está tudo bem, que tem que resolver mais algumas coisas e que ama todos nós. – Justin volta a tomar o seu vinho, o sabor estava forte e para ele estava bom, assim, poderia relaxar.

  — O que aconteceu para ela ter que ficar lá? – Jeremy enruga a testa, querendo um motivo para ela ter que ficar mais tempo longe. Justin revira levemente o seus olhos.

  — Eu não sei, ela não falou o motivo. – Justin coloca o seu copo na mesa e seu olhar vai para o seu segurança. Justin não gosta que seus seguranças ou seus criados fiquem ouvindo suas conversas, mas mesmo assim, confiava no segurança que estava ali dentro. — Só espero que ela não demore muito para chegar. – Justin desvia o seu olhar, olhando para o seu pai que agora estava com um charuto na mão, aceso. Sim, Justin tem medo que sua mãe fique tanto tempo longe porque já tentaram matá-la, não queria que aquilo acontecesse novamente.

  Jeremy fumava seu charuto com tranquilidade e era inevitável não perceber isso ou não reparar. Enquanto Justin ficava pensando no que iria responder na carta de sua mãe, — ele não poderia ser egoísta de não responder a carta e ele também não poderia ser estúpido com sua mãe e falar umas barbaridades para ela — ele tinha que manter a calma e falar que estava esperando-a ansiosamente.

...

  O dia passou e finalmente Aurora pôde terminar a sala de visitas e agora ela se encontrava cansada já que resolveu fazer uma faxina na sala porque na opinião dela, estava precisando. Sem ânimo e derrotada por seu cansaço, ela sai do quartinho que ficava as coisas de limpeza e foi para a cozinha. O sol estava laranja, então isso significa que o sol estava se pondo e o dia já estava acabando. Aurora pôde ver as criadas acendendo as fogueiras em volta da casa. Entrando na cozinha, ela deu de cara com Aninha e a mesma já estava fazendo a comida, ou terminando. Aurora vai até a panela e vê que haviam legumes. Aninha olha de canto para Aurora.

  — O que vai ter de jantar hoje, Aninha? – Aurora olha para a outra.

  — Resolvi fazer alguns legumes para acrescentar com o porco assado. – Aninha falava o prato principal, porque, além disso, teria outros tipos de comida. Aurora assentiu, com a boca cheia de água e faminta. — Conheço essa cara. – Aurora solta uma risada fraca.

  — Estou com fome.— Ela acaba confessando. Aninha estava surpresa pois haviam dias e dias que Aurora não jantava; no início, ela desconfiou mas acabou cedendo nessa alimentação de Aurora. Inicialmente, Aninha ficava zangada e perguntava o que estava acontecendo com Aurora, e a mesma respondia simplesmente que não era nada, mas mal sabia ela que o causador disso era a morte de sua mãe. — Se quiser, pode comer. – Aurora arregala de leve os olhos. Ela não poderia, não agora. Ela tinha que esperar suas majestades comerem para depois ela comer. Aninha aponta com cabeça para a lareira e Aurora olha imediatamente e, sem acreditar, arregala ainda mais seus olhos. Na lareira se encontrava dois porcos assados, um maior — que com certeza era para a Alteza — e um médio, quase pequeno.

  — Você ficou maluca? Se o senhor Bieber ver isso ele te mata. – No fundo, Aurora estava se divertindo com isso, Aninha era bem louca, isso não poderia negar. — Como você-

  — Eu cuidei desse porco escondido e como ele estava crescendo, eu tive que matá-lo, então, resolvi fazer um prato especial para nós. – Aninha falava como se fosse uma coisa divertida. A mesma sai de perto de Aurora e vai até a lareira, pegando o porco assado médio e colocando na mesa, depois, pega o outro maior e também coloca na mesa.

  — Você é muito louca. – Aninha solta uma risada. — Se o senhor Bieber descobrir...

  — O senhor Bieber não vai descobrir se você não contar para ele, claro. – Aninha olha para Aurora. — Você vai contar para ele? – Aninha estava com um sorrisinho no rosto porque ela já sabia da resposta.

  — Não… – Aurora alternava o olhar para o porco assado que parecia que estava uma delícia e para Aninha.

  — Então para de bancar a medrosa e come logo isso. – Aurora não consegue resistir e vai logo para o armário, pega o prato e vai até a mesa, se sentando. Aninha corta o porco para Aurora e  coloca no prato da garota e, sem esperar, ela pega o pedaço do porco com sua mão e começa a comer, se sujando toda. Aurora não sabia comer com colher ou outros tipos de talheres, então, ela acabava comendo com a mão. Não se importando muito, Aninha pega o grande porco assado e leva para a sala de jantar.

  Com o cansaço invadindo por completo o corpo da jovem moça, ela conseguiu andar até o seu "quarto" com o corpo mole, esperando que ela caísse naquela cama que, na verdade, não era nem um pouco confortável, mas Aurora se acostumou com sua vida diária. Parando em frente ao quarto, ela abre a porta devagar; realmente, Aurora estava bem cansada e isso era visível para qualquer um que olhasse em sua face. Aurora caminhou até o guarda-roupa e pegou um vestido como de costume para dormir. O vestido até que era limpo e agradável para dormir, já estava bem gasto, mas mesmo assim Aurora não se importava. Depois de um curto banho, soltou seus cabelos e colocou o seu vestido. O cabelo de Aurora, não era quebrado, ele era ondulado e liso em cima, o mesmo tinha seu próprio brilho e, provavelmente, se Aurora andasse com o cabelo solto, ela causaria muita inveja a muitas criadas da casa. A moça sai do banheiro e caminha para a cama e se deita, tentando pelo menos relaxar seu corpo.

  No dia seguinte, Aurora acordou com dor no corpo, não por causa da cama, e sim por causa dos seus serviços que nos últimos dias foram muito pesados. Aurora se levanta e vaga com o olhar, notando que ela era a única acordada. Sem pensar duas vezes, foi para o guarda-roupa e pegou seu vestido/uniforme, indo para o banheiro. Quando Aurora termina de calçar o sapato, ela se levanta da cama e, em seguida, vai para em direção da porta e sai do quarto. Parece que foi a única a acordar no casarão, estava um silêncio medonho. Mas sem pensar, ela foi logo para a cozinha fazer o café da manhã para suas altezas que logo acordariam e gostariam de ver a mesa já pronta.


  Quando Aurora por fim terminou de fazer o café, resolveu ela mesma arrumar a mesa. Trocando todas as coisas da mesa, Aurora coloca a comida em cima da mesma. Notando que as janelas estavam ainda fechadas, ela vai até as mesmas, abre a cortina e em sequência abre a janela, revelando um sol reluzente.

  — Bom dia. – Aurora arregala levemente os olhos por causa do susto. Ela virou seu corpo e viu Justin já arrumado e indo até o seu lugar na mesa.

  — Bom dia, Alteza. – Ela faz uma reverência e vai até o assento onde estava sua alteza para colocar a comida em seu prato. — Com licença. – Ela pede em um sussurro e Justin assente com a cabeça; Aurora colocava o café da manhã no prato de Justin e ele ficava observando cada movimento. Como ele ainda não reparou em Aurora? Mesmo ela sendo a que mais tinha aproximação com sua mãe? Mas Justin não deu muita bola para isso.

  — Eu já tomei minha decisão. – Justin diz em um sussurro para que ninguém ouvisse. Aurora vira o seu rosto, olhando para  Justin e, nesse momento, Justin pôde ver a cor dos olhos de Aurora perfeitamente: castanho escuro.

  — E ai? – Ela pergunta curiosa. Justin olhou por cima do ombro de Aurora e viu seu pai entrando.

  — Depois eu te conto. – Ele dá uma piscadela para Aurora e pega seu café, bebericando um pouco.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...