2 meses depois
Hoje era dia 14 de fevereiro, o famoso dia dos namorados.
Minerva havia tido a ideia - nada original já que isso havia sido feito também no segundo ano de Hogwarts realizado por Gilderoy Lockhart - mas de certa forma a nova diretora realizou o dia dos namorados na escola.
Hogwarts estava sendo toda decorada com vários coraçõezinhos vermelhos e rosas por todo lugar, além de serem tudo finalizado com um toque de mágica.
Novamente os anões estavam vestidos com roupas e asinhas de anjo, parecendo pequenos cupidos entregando cartinhas cantadas anonimamente, uma espécie de correio elegante dos trouxas.
Várias corujas voavam pelo salão entregando caixinhas de bonbons e outros doces, ou até mesmo alguns presentes que certos alunos davam aos outros.
Os seis amigos andavam pelo grande salão animados, afinal seria o primeiro dia dos namorados que todos passariam juntos com seus parceiros amorosos.
- Nunca pensei que ia dizer isso, mas a Mcgonagall se superou com essa decoração. - Pansy disse se sentando na mesa da Sonserina no grande salão.
De repente um dos anões vestidos de cupido se aproximou da mesa dando um falso sorriso antes de dizer.
- Tenho uma carta para você, Pansy "Pakiso" - o anão disse meio sem jeito de saber o nome.
De lindos olhos negros,
Cabelos mais escuros que a noite.
Eu te amo profundamente,
Mais que você ama sua frigideira.
- Nossa eu amei, quem será? - perguntou Pansy sabendo de quem se tratava.
- Tá, fui eu que mandei. - Hermione respondeu envergonhada, mas sorrindo.
- Uau, não sabia que gostava disso, isso é tão clichê que até enjoa apesar de ser um pouquinho fofo.
- Não é tão clichê assim, isso é mais uma data comemorativa trouxa, mas que é legal ter em Hogwarts. - Hermione disse sorrindo e a garota sonserina sorriu dando um beijo nos lábios dela.
- Agora tem uma carta para Rony "Weasel" - o anão de cupido disse.
- Você não sabe os nomes das pessoas? - Ron reclamou, mas a cara feia do anão fez ele ficar quieto.
De olho azuis como o céu,
E cabelos mais vermelhos que fogo.
Te amo tanto,
Quanto você ama comida.
- Essa é a minha carta. - Blaise disse sorrindo a Ron.
- Por Merlin, eu adorei. - Ron disse corado, mas sorrindo e dando um beijo no namorado.
- Olha o Blaise. - Pansy disse rindo e assobiando.
- Isso é fato, Pansy, os caras da Sonserina são muito melhores nisso que as garotas. - falou Draco rindo.
- Cala a boca, Draco, eu sou muito melhor que você em todos os quesitos. - Pansy disse irritada, mas abrindo um sorriso desafiador logo depois. - Aliás, onde está a sua carta para o Potter, você é Draco Malfoy tão superior a ponto de não saber escrever uma cartinha para entregar à um anão.
- Só estava guardando o melhor para o final. - Draco disse sorrindo com o anão que se aproximava de novo da mesa. - Está vendo, Pansy.
- Você "Arry" Potter tem uma carta.
- E ainda não aprendeu o nome dele. - falou Draco irritado.
- Olha garoto, eu nem estou ganhando muito aqui então não me irrita. - falou o anão bravo antes de começar a cantar a carta.
Teus olhos são verdes como sapinhos cozidos,
Teus cabelos negros como um quadro de aula.
Queria que tu fosses meu, garoto divino,
Herói que venceu o malvado Lorde das Trevas.
- Espera, Harry, essa não é a mesma carta que você recebeu no segundo ano? - perguntou Ron surpreso.
- Sim é exatamente essa, dá arrepios só de lembrar daquele ano, mas por que a Gina me mandaria outra carta agora? - Harry perguntou sem reparar nos versos da carta.
- Sério mesmo que deu os créditos da minha carta para a ruiva sem sal?
- Sua carta? No segundo ano? - o moreno perguntou surpreso.
- Sim, é claro que fui eu que te mandei.
- Desculpa, Dray, mas não entendo, a carta era anônima, a sua intenção era as pessoas me zuarem ou eu ficar envergonhado, porque você me odiava nesse ano?
- Quantas vezes tenho que te dizer que nunca te odiei, e a intenção da carta nunca foi te humilhar, era anônima o que significa que ninguém saberia que eu tinha admitido isso à você, só esperava que com o tempo descobrisse.
- Nossa por essa eu não esperava, a carta era sua e não da Gina, mas por que ela estava tão envergonhada com isso? - perguntou Hermione intrigada na pergunta.
- Agora faz sentido, Gina não estava envergonhada pela carta e sim pelo Harry, lembra naquele ano como ela ficava toda vermelha e imóvel toda vez que via ele, talvez ela possa ter pensado em escrever uma carta, mas acabou não conseguindo.
- Brilhante, Ron. - falou Hermione surpresa pelo raciocínio do amigo.
- Vocês não estão surpresos com isso? - perguntou Ron para os sonserinos.
- O quê? O Draco mandar uma carta para o Harry? Não, claro que não, desde o primeiro ano o Draco ficava falando sem parar dele. - Blaise disse rindo.
- Sim, lembro disso era muito irritante, nós ficávamos na comunal e ele ficava por horas falando sobre o Harry, "o Potter isso... ou o Potter aquilo...a e olha lá o Potter de novo..." - Pansy disse imitando uma voz do Draco e rindo também.
- Não era assim também no segundo ano. - Draco falou abraçando o moreno e beijando seus cabelos.
- Claro que era. - os dois sonserino disseram em uníssono.
- Obrigado pela carta, a do segundo ano e essa. - Harry falou sorrindo e beijando o moreno.
- Eu te amo tanto, Hazz. - o loiro disse sorrindo.
- Também te amo, e acho que a minha coruja está chegando. - Harry disse assim que Edwiges pousou na mesa com uma caixa. - para você.
- Mas Hazz, eu nem comprei nada só fiz aquela carta. - o loiro disse envergonhado.
- Só a carta já está incrível para mim, além do mais estou te devendo isso pelo presente do nosso primeiro aniversário de namoro.
- Harry, isso já faz meses e eu te disse que só queria passar um tempo com você, além disso você já me recopensou muito desde então.
- Mesmo assim isso é para você, baby. - Harry disse sorrindo e Draco abriu a caixa cheia de chocolate e flores, mas dentro tinha também o cachecol da Grifinória que estava com o perfume de Harry e duas canecas com os nomes deles.
E junto tinha um pequeno e curto mais muito fofo bilhete.
Não esquece do meu chocolate quente.
Te amo, baby.
Draco sorriu vendo tudo e logo abraçou Harry beijando-o e guardando tudo dentro da caixa antes de se levantar e estender a mão para o moreno.
- Vem vamos sair daqui e aproveitar um pouco esse dia dos namorados no quarto.
- Claro, achei que nunca ia me levar para lá. - Harry riu beijando o loiro e o puxando para fora do salão indo para o quarto.
Afinal era dia dos namorados e que melhor forma de passar o dia se não em uma certa cama com edredom vermelho e amarelo da Grifinória, e ainda mais com uma maravilhosa xícara de chocolate quente.
4 meses depois.
◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇◇
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.