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História The manager and the ace. - O que vem depois do ciúme.


Escrita por: momoisan

Notas do Autor


Oieee, mais um capítulo da fic. Eu gostei desse, vamos ter a presença de um personagem que fazia muito tempo que não aparecia nessa história <3 espero que gostem! bjosss

Capítulo 15 - O que vem depois do ciúme.


Fanfic / Fanfiction The manager and the ace. - O que vem depois do ciúme.


(Momoi)
      Só me lembro que gritei, gritei e gritei. E parecia que minha voz não o alcançava. Depois que o Aomine-kun derrubou o Sakurai, ele tirou conclusões precipitadas. Via nos olhos dele toda a sua raiva, que infelizmente, me incluía. Quando ele foi embora, me deixou sozinha com o Kise, que me acompanhou no caminho de casa e tentava me acalmar de todas as maneiras.
-Momocchi, você precisa ficar calma! O Aominecchi só precisa de espaço... -ele disse, colocando as mãos nos meus ombros.
-Eu não entendo, Ki-chan. -disse, com a voz trêmula e os olhos ensopados de lágrimas.- Eu não entendo porque dessa vez, ele não acreditou em mim.-levei minhas mãos ao meu rosto, como se estivesse me escondendo da situação.
-Em defesa do Aominecchi... Quem visse a cena de longe, como nós dois vimos, pensaria que você e aquele cara estavam juntos.
-Mas como você pode dizer isso?! Está escrito na minha cara que gosto do Aomine! Eu não tenho nada com o Sakurai. NADA! -disse, cada vez mais perdendo o controle da minha própria voz.
-Olhe, essas coisas acontecem... -disse Kise, me abraçando.- vocês já estavam brigados antes dessa confusão toda, não estavam? -ele irradiava calma em suas palavras. Kise era muito brincalhão, convencido, mas nunca negava um ombro amigo.
-Sim... Mas, fizemos as pazes no jogo! Eu o beijei! Ele disse que ia me levar pra casa, então tudo estava bem não estava? Eu não entendo mais nada, Ki-chan. -disse, chorando, mas conseguindo controlar o tom da minha voz.
-Momocchi, serei sincero contigo. -Kise para de me abraçar e se afasta um pouco. -Essa confusão de hoje não ajudou nada. Você conhece o Aomine a mais tempo que eu, mas bem, quando se joga basquete, você acaba entendendo seus companheiros de equipe. Então, sim, ele está com raiva. E sim, ele não vai querer te ver hoje. -esta última frase rasga o meu coração, mas continuo ouvindo atenta o que ele tem a me dizer.- Ele é um cara que quando está puto prefere ficar sozinho. Por isso que te deixou sozinha comigo.
-Mas... Aonde ele foi, Ki-cchan? -digo, impaciente.
-Bem, aonde qualquer jogador vai quando está puto.
  

(Aomine)
            Não me lembro de nada da rua. Se havia carros ou não, se estava movimentada ou não. Não me lembro do horário, e nem de como estava a minha cara quando olhava para as pessoas. Mas cheguei no lugar mais rápido do que eu pensava. A velha e boa quadra de basquete. Como sempre, ando com uma bola para ''casos especiais'' como o de hoje. Tirei meu casaco e comecei a jogar. De leve, pelo menos, o começo estava leve. Fiz uns cross-overs e encestei, depois corri até o outro lado da quadra e enterrei com toda a força que tinha. Pulava alto pra fazer as cestas. Não que fosse necessário, eu nunca precisei me esforçar muito pra alcançar a cesta, mas precisava pular. Bem alto, pra esquecer das merdas que tinham acontecido. Corria rápido pro outro lado da quadra, driblava mais um pouco e encestava. Mandei umas de três pontos também. Joguei até as minhas pernas cansarem. Doerem, na verdade. Já estava cansado por causa do jogo contra o Kise, mas ainda tinha um pouco de resistência. Pulei mais uma vez para enterrar. E ouvi uma voz bem familiar.
-Olá, Aomine. -ouvi a voz, mas não enxerguei de onde ela vinha. Olhei para outro lado e lá estava ele, com ar de calmo, como sempre.
-E aí, Tetsu.
-Eu assisti o seu jogo de hoje. -ele disse, pegando a bola do chão e me devolvendo.
-Sério, é? Foi um bom jogo. -disse, recebendo o passe que ele me deu.
-Eu não quero ser intrometido, mas também vi o que aconteceu depois do jogo. -ele disse, um pouco desconfortável. Como aquele cara estava lá? Eu tinha certeza de que estávamos sozinhos.
-Ah Tetsu, não precisa ficar bolado. -disse, enquanto enterrava mais uma vez.- Não tem problema que você tenha visto o que aconteceu.
-Você foi embora e deixou a Momoi sozinha. -ele disse, se aproximando. -Não mandou mensagem pra saber se ela chegou bem em casa?-viro um lado do meu rosto para observá-lo.
-Não preciso me preocupar. O Kise é um cara bem responsável. Sei que deixou ela em segurança.
-Escute Aomine, eu nunca a vi tão triste. Ela chorava muito quando você saiu -aquilo doeu de verdade. Realmente fui um merda, deixei a minha garota sozinha. Mas depois daquilo que aconteceu, eu não conseguia ficar lá.
-Tetsu, você está começando a me irritar. Você viu o que aconteceu não viu? Viu ela dando moral pra aquele idiota do Sakurai. -solto um riso curto e irônico.- Quem diria ein? O mais medroso, inútil e fraco do time resolve dar em cima da Satsuki. Esperava isso do Wakamatsu, mas não dele. Sempre pareceu ter medo até de respirar. -digo, enquanto faço um cross-over.
-Eu não vi ela gostando do que estava acontecendo, e sim te defendendo.
-Me defendendo? -paro de jogar por um instante.- Como assim?
-Ouvi quando o Sakurai disse que você era namoradeiro. Ele quis convencer a Momoi de que você não iria ficar só com ela. Foi quando ela te defendeu. Disse que te amava, e que não acreditava no que ele estava dizendo.
-Hum... -digo, pensativo.- E depois disso ele resolveu partir pra cima dela?
-Bem, foi. -responde Tetsu.
-Kuroko, não é o que aconteceu lá. É o que poderia ter acontecido se eu não tivesse chegado a tempo. Ela iria mesmo o afastar?
-Pela forma que ela o tratou, com certeza. -ele diz, se sentando em um banco.-Olha, você não tem razões pra ficar com esse drama. -Tetsu e suas respostas cortantes...
-Drama é? -solto uma gargalhada- sempre é bom conversar com você Tetsu.
-Lhe digo porque sou seu amigo. Pare com isso, e vá resolver as coisas com a Momoi. Vocês passam muito tempo brigados. -ele diz, brincando com a bola.
-Escuta, cara, preciso realmente ter uma conversa com a Satsuki. Resolver coisas ainda da nossa última briga. Só que não hoje. Estou cansado. Amanhã é sábado, posso ir na casa dela.
-Fico feliz então! -ele solta um sorriso, esse cara é realmente meu amigo. -Então, vamos um mano a mano?
-Com você? É o mesmo que jogar sozinho. Vamos pra casa.

(Momoi)
                 Fiquei esperando uma mensagem, uma ligação, qualquer coisa. Mas ainda não tinha chegado nada. Quando o Kise me deixou em casa, pedi que ele entrasse e ficasse mais um pouco, era o mínimo que podia fazer depois de ele me ajudar tanto. Ele preferiu ir embora e disse que depois falaria comigo para saber como as coisas estavam. Subi para o quarto, tomei um banho demorado e aproveitei para lavar o cabelo. Assim que sai do banheiro, o meu celular tocou. Corri de toalha e tudo pra atender. Sabia que era ele.
-Dai-chan? -atendi com a voz afoita.
-Oe Satsuki, sei que está tarde, mas quero saber se posso passar na sua casa amanhã.
-Pode sim! É claro! -respondo sem conseguir esconder a felicidade na minha voz.
-Ok.. -ele responde como se ainda tivesse algo pra me dizer.- eu queria que você me desculpasse pela forma que te deixei. Não deveria ter feito isso. -senti a voz dele estremecer.
-Eu desculpo, Dai. Amanhã a gente fala sobre isso.
-Certo, boa noite.
-Boa noite. -desligo o celular realizada. Ele se preocupava comigo! Fiquei tão feliz que permiti o sono chegar, e logo dormi.
               Quando acordei, logo escolhi a roupa que iria usar no dia e fiquei pronta. Não definimos o horário que o Dai iria vir, mas eu sabia que provavelmente seria logo que ele acordasse. Assim como previ, a campainha tocou bem cedo. Corri depressa para atender. Ele estava lindo como sempre. Meu coração deu pulinhos.
-Oi, Dai, entra.
-Licença, Satsuki. -diz ele, sentando-se no sofá.
-O que você queria me dizer?
-Olha, queria pedir desculpas de verdade. E esclarecer umas coisas antes que outro babaca venha lhe dizer qualquer merda. Eu era sim muito, digamos, ''popular'', com as meninas... Você sabe, estava lá e sempre brigava comigo por eu ser desse jeito. Mas, agora, eu estou namorando contigo. Não vou ficar com outra. Esse papelão prometo que não vou fazer contigo. -ele falava bem sério.
-Dai, eu não sei como você descobriu o que o Sakurai me disse, mas em nenhum momento eu acreditei nele. Na verdade, eu não dei nenhuma chance pra ele.
-Eu sei, eu sei... -ele coça a cabeça com um dos braços, parece impaciente.
-Então, só quero que a gente fique bem. Esqueça tudo o que aconteceu ontem. Eu te amo, Dai. -ele olha pra mim com amor.
-Eu também te amo, Satsuki.
-O que você quer fazer agora? Tá com fome? Posso cozinhar! -ele faz uma careta.
-Não precisa, não estou com fome, por mais que ame sua comida. -ele debocha.
-Seu chato.
-Linda.
 



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