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História The Map That Leads To You (pausada) - Acordando


Escrita por: YasOliveiira

Notas do Autor


Olá, Loves!

Mais capítulo para vocês.

Boa leitura! 💋

Capítulo 5 - Acordando


Fanfic / Fanfiction The Map That Leads To You (pausada) - Acordando

Já se passava um pouco mais dás sete da manhã e fazia frio mesmo com tudo fechado. Levantei a cabeça e senti meu pescoço doer por culpa da má posição que dormi, olhei minha morena e a mesma ainda se encontrava em seu sono profundo. Me levanto e deposito um beijo na bochecha de Regina, analiso seus cortes de perto e ainda bem que todos eram superficiais e dentro de poucos dias já estariam curados.

Caminhei em direção a janela, afastei as cortinas para permitir a entrada de luz natural no ambiente. Manhattan poderia considerar-se a cidade das luzes. Estava cedo, mas as luzes da cidade se encontravam ligadas. As árvores estavam enfeitadas com bolas de natal e outros tipos de enfeites que foram colocados pelos moradores e havia pisca-pisca por toda parte. O natal se aproximava e era sempre uma correria. Nova York City ficava uma loucura ainda maior. Oh, não! Lembrei-me da apresentação que Regina estava tão animada, suas turmas se apresentariam na abertura do Rockfeller Center que Regina tanto batalhou para conseguir essa oportunidade. Espero que ela melhore o quanto antes!

O Rockefeller Center é onde acontece um evento de Natal todo ano, onde eles montam uma grande árvore, a maior de Nova York para ser mais exato, e é localizado em Midtown Manhattan, onde morávamos.

— Bom dia, Locksley! — Escuto a voz do doutor atrás de mim e me viro. — Já acordado.

— Bom dia! Acho que nem dormi direito para ser sincero. — Sorri de canto e voltei para perto do leito de minha morena. — Como ela está? — perguntei após assistir o médico estudar o estado de Regina e, em seguida, anotar algo.

— Melhor! — Sorri aliviado. — Deve acordar daqui algumas horas. — disse-me enquanto trocava a bolsa de soro. — Ah! Conseguimos contatar a irmã da Srtª. Mills e ela já está a caminho.

— Tudo bem... — Observei cada movimento do médico, agora ele analisava o único arranhão profundo na testa de Regina.

— Isso aqui é um pouco preocupante — suspirou — foi um corte profundo. — Afastou-se do leito da minha noiva. — Bom, vou pedir que uma enfermeira venha limpar e fazer um novo curativo. – Tirou as luvas e as jogou no bolso do jaleco.

Estava prestando atenção no que o Dr. me dizia quando observo as feições de Regina mudarem. Ela estava sentindo dores, na verdade, muitas dores. Aquilo me fez se sentir culpado novamente. Por minha culpa, por minha grande culpa, minha noiva estava sofrendo e não tinha nada que eu pudesse fazer para tirar toda aquela dor dela. Me aproximo do seu leito e coloco as mãos em seu rosto e começo acariciar suas bochechas.

— Meu amor, fica calma está tudo bem... — sussurrei — vai passar... — Continuo sussurrando enquanto o médico fazia seus procedimentos para cessar a dor da minha morena. Ele aplicou algum tipo de remédio no conectivo do soro e os movimentos de Regina foram parando, ela estava se acalmando.

Já eram nove e meia da manhã e nada de Regina acordar isso já estava me deixando nervoso, agoniado, ansioso... tudo o que eu mais queria é que ela acordasse e eu pudesse olha-la e pedir-lhe perdão, ouvir a sua voz dizendo que eu estava perdoado. Mas minha morena ainda se encontrava inconsciente, presa e um sono profundo. A porta é aberta e revela a entrada do nosso casal de amigos.

— Licença... — David pede. Sempre educado.

— Trouxe flores... — Mary entra em seguida e coloca o jarro de flores no móvel ao lado da cama de Regina. Sempre delicada. — Como ela está? — Pegou na mão da amiga e me olhou.

— Ela ainda não acordou nenhum momento. — Respiro fundo. — E sentiu algumas dores hoje mais cedo — falo sem tirar os olhos da minha amiga.

— Robin não queríamos falar sobre isso ontem, mas o que aconteceu? — David pergunta e respira fundo em seguida. Se eu não tivesse enganado, e acho que não estou, ele estava entalado querendo fazer aquela pergunta desde ontem. Bom eu teria que dizer, devia isso a eles. Passo a mão no rosto e olho para David. Ele estava chorando.

— Quero dizer... estava tudo bem ontem, estávamos nos divertindo na festa... — David tenta continuar, mas é interrompido pela esposa quando a mesma percebe o estado do marido. Agora estava me sentindo pior ainda.

— Nós estávamos dançando, ela cansou e sentou-se e acabou adormecendo. David foi ao meu encontro perguntando de você... — Começou Mary.

— Eu tinha dito para que me esperasse na cozinha, mas você não estava lá quando voltei. — Continuou David.

— Mas não o encontramos, acordamos Regina para que pudéssemos procura-lo e irmos embora juntos, mas Regina disse que poderíamos ir e que ela já iria chama-lo para embora. — Terminou Mary. Eu não sabia como começar a explicar toda essa loucura. — Agora estamos aqui... — Olhou para amiga no leito novamente. — O que aconteceu depois que fomos embora? — perguntou com a voz baixa.

Aquela pergunta foi como uma máquina do tempo que fez-me voltar aos acontecimentos da noite passada e revive-los. Minha mente recordou-me alguns flashes do acontecimento, eu não estava totalmente sóbrio então não tinhas as imagens com nitidez em minha memória. Respirei fundo e passei a mão no rosto antes de responder à pergunta.

— Ela me encontrou depois e.... — me interrompo e engulo seco. Um bolo havia se formado em minha garganta — viu-me com Marian. — disse de vez. — Ela viu Marian me beijar. — disse baixo envergonhado. — E.. — Quis aproveitar o silêncio e explicar-me, mas fui cortado com o grito de Mary.

— ELA O QUE? — gritou exaltada e olhei para Regina, mas a mesma ainda dormia serenamente.

— Me deixa explicar, eu tentei explicar para ela, mas ela saiu antes que eu tivesse a oportunidade. — Isso era verdade. Não que eu estivesse culpando Regina, eu definitivamente não estava, mas eu sempre estive ao seu lado em seus piores momentos e quando eu estava no meu pior momento ela nem se quer me deixou explicar.

— Eu estava bebendo com os caras e quando descobri que Marian estava na festa fui avisar Regina, mas ela estava dançando... — falei sorrindo me lembrando da cena. — Me distraí... — Suspiro frustrado. — Killian me puxou de volta para cozinha... — forço a memória. — Eu tinha ficado meio tonto e Marian ela se aproveitou que eu não estava na minha sanidade e me beijou, mas não retribui — Lembrei-me da cena seguinte, a decepção estampada no rosto da morena que eu tanto amo. — Regina viu... — respiro fundo, sentindo as lágrimas voltarem — e antes que eu pudesse me explicar ela saiu correndo para fora da festa. Eu tentei ir atrás dela, tentei ligar... eu fiquei desesperado e depois recebi o telefonema daqui do hospital.

— Oh... — Antes de Mary tivesse a chance de abri a boca para dizer algo a porta é aberta bruscamente revelando uma ruiva revoltada. Zelena.

— AH! ENTÃO QUER DIZER QUE É A SUA CULPA DA MINHA IRMÃ ESTÁ AQUI? — Ela vem em minha direção com passos firmes e desferiu-me um tapa. Foi tão rápido que eu nem mesmo processei só senti a ardência em minha bochecha, em seguida. A ruiva levanta a mão para me estapear novamente, mas seguro em seu pulso. — A MINHA IRMÃZINHA ESTÁ AQUI POR SUA CULPA!! — Dessa vez começa a distribuir socos em meu peito. Ela precisava extravasar então a deixei me bater, mas até um limite. Seguro nos punhos dela a imobilizando-a, a mulher olhou em meus olhos e a palavras seguidas dela foram como uma faca enterrada em meu peito. — Eu sabia que você não a merecia, ela era boa demais para você! — A solto e a mesma se afasta. — Talvez Cora tivesse razão sobre você. — disse por fim.

— Eu não queria que isso acontecesse, Zelena. — falo com a voz embargada. Suas palavras foram doloridas, feriram minha alma.

— Ah... — Soltou uma risada irônica, o que me deixa bastante irritado. — Claro que não, se quisesse eu te consideraria ainda pior, porém os seus desejos não foram atendidos e aconteceu! Tudo porque estava beijando outra quando tinha que estar ao lado dela. — Sua fala era séria. — Eu sabia que essa sua ex psicopata poderia ferir minha irmã. 

— Gente! Por favor! Descanso lembram? — Mary intervém na discussão. — Nosso foco aqui é Regina e não achar culpados!!

— Não precisamos achar nenhum, pois já o encontramos... — Encarou-me com os olhos pegando fogo. Não havia como tirar a razão dela, certo? Certo!


REGINA


Tudo ainda se encontrava escuro, mas o silêncio que antes fazia-se presente fora interrompido por explosões de vozes que fazia minha cabeça doer ainda mais. Era difícil identifica-las com tantas falando ao mesmo tempo. Quietos!! Ah, que dor!!

Eu estava no hospital isso já estava claro para mim, mas porque? Como fui parar aqui? Tinha a ver com minhas dores, principalmente com as dores que sentia em minha cabeça, será?

Meu corpo e meu cérebro finalmente resolveram acordar, pois agora eu já conseguia mexer-me e até abrir os olhos se eu quisesse, eu queria. Esforcei-me para abri-los e finalmente eu o fiz, mas a claridade fora incomoda demais e fui obrigada fecha-los novamente.

Aquela voz não me era estranha. Ah, Zelena! Minha irmã estava presente, queria chamar por ela, mas minha voz ainda não saia. Eu precisava conseguir abrir os olhos primeiro, uma coisa de cada vez.

Abro os olhos lentamente até minhas írises se acostumarem com a claridade absurda do local. Tento chamar pelo o nome de Zelena, mas algo dá errado, pois minha voz ainda não saía e o esforço fazia minha garganta arder. Não se desespere Regina, calma... Respiro fundo, meu corpo todo tremeu com o ato, que dor!! Me concentro na minha voz e chamo pelo nome da Zelena novamente. Eu pude ouvir minha voz, ufa! Eu não tinha ficado muda.

Eu realmente estava no hospital. Abaixo o olhar e vejo a mão de uma moça segurando a minha e não era minha irmã, franzi o cenho e levantei o olhar para mirar ao redor do local. Além de minha irmã e da moça em pé perto do meu leito, haviam mais duas pessoas. Eles estavam com suas feições arrasadas.

Não recebi só a atenção de minha irmã quando a chamei, mas de todos do quarto. Um homem alto, loiro, atraente e elegante caminha em minha direção e segurou meu rosto com suas mãos fortes, porém macias e com gesto delicado. A distância deixou-me observar bem seus olhos de tons azuis, eu amava azul, a cor trazia uma paz, relaxamento e calmaria. O moço era bonito, confesso. Estranhei sua intimidade comigo, mas estava tão confusa que não questionei.

— Regina? — Ok! Ele sabe meu nome. Claro que sabe Regina, senão o que diabos ele estaria fazendo aqui? Ele estava sorrindo como uma criança que ganha sorvete antes da refeição. — Você acordou! — É... Eu acho que sim! Hey, pera aí! Eu conheço essa voz! Era essa voz que eu ouvia enquanto estava coberta pela escuridão

Antes de eu puder ter qualquer outro pensamento sinto seus lábios nos meus. Seus lábios eram macios como plumas. Opa! Mas Pera aí! Que audácia é essa? Porque ele estava me beijando? Céus, o que estava acontecendo aqui? Eu estava completamente perdida e confusa.

Eu estava tão perdida com tudo a minha volta que acabei me esquecendo de reagir contra o beijo. Quem era o cara que tanto me olhava? Tinha afeto e carinho em seu olhar e toques, mas porquê? Procurei por minha irmã e pedi ajuda com um olhar e a mesma veio correndo em minha direção.

— Oh! Regina... — Minha irmã parou do outro lado do leito, o oposto do homem e o mesmo da moça que segurava minhas mãos a tirando do lugar para dar-lhe espaço. O homem se afasta um pouco, dando espaço para minha irmã eu tinha notado um pouco de confusão em seu rosto. Acho que eu não era a única sem entender nada. Minha irmã me dá um beijo na testa e acarinha minhas bochechas. Que toque delicado, me lembrava o carinho do nosso pai. Sorrio para ela, recebendo o carinho de bom grado. — Você irá ficar bem!

— Eu estou... — Não estava mentindo. Eu estava bem, porém com dores.

Mas no memento não estava me importando com minhas dores, eu estava um tanto intrigada com os três indivíduos ali presentes além da minha irmã. Eu não queria parecer indelicada, mas minha língua estava nervosa para fazer a tal pergunta.

— Quem são eles? — pergunto quase em um sussurro, mas minha tentativa de não deixar que os demais, além da ruiva, ouvissem foi em vão. Recebo quatro pares de olhos confusos em minha direção. Eu tinha dito algo demais?

 

Continua...

 


Notas Finais


Regina acordou, finalmente! Mas é, ela não se lembra de Robin e nem de seus amigos. 💔

Meu primeiro pensamento foi seguir a história assim como o videoclipe da música, isso quer dizer que Regina morreria e a história seria uma curta de mais ou menos três capítulos. Mas no fim eu percebi que não ia conseguir matar a Regina e foi me surgindo algumas ideias para fic. Eu espero não decepcionar porque algumas coisas da fic pode não ser do agrado de alguns. Enfim... Vamos pensar no agora.

Bom, espero que tenham gostado até a próxima atualização! 💋💋💋

Me digam o que acharam!
Obrigada! ❤

Obrigada pelos os comentários do capítulo anterior!


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