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História The Meaning Of It All - Explosion


Escrita por: Erin_Lindsay

Notas do Autor


Esse está um pouco longo, espero que não durmam durante.
Desculpa qualquer erro. Boa leitura!

Menção: "Explosion" é uma música do Seafret.
"I try to hide it but I'm only lying to myself
Don't need no doctor I know she's the best thing for my health
Don't never please me and disease me they can keep the wealth
Do what you have to
I don't want nobody else"

Capítulo 9 - Explosion


Fanfic / Fanfiction The Meaning Of It All - Explosion


Mansão Mills
Regina::

Apareci no meu quarto, um pouco zonza porém furiosa, "amor é fraqueza" Cora estava na minha cabeça repetindo essas palavras e com razão, eu deveria ter acabado com aquele pirata!
Fui até o banheiro e encostei na parede me apoiando de frente para o espelho, tentei curar meu ombro, mas não conseguia me concentrar, a dor e o nervosismo não permitiram. Tirei o blazer gemendo de dor e abri a camisa, minha mão esquerda estava tremula, não tinha força no braço direito por conta do ferimento, procurei algo para estancar o sangue.
Não conseguia achar nada útil nem mesmo um kit de primeiros socorros, nunca precisei me preocupar com esse tipo de situação.
Escutei passos fortes e rápidos entrando no meu quarto.
-Mãe? - Henry apareceu na porta do banheiro, preocupado e ofegante.
-Henry, o que está fazendo aqui? - não queria que meu filho me visse assim, vulnerável e ensanguentada.
-Não podia deixa-la sozinha - ele entrou e já pegou uma toalha para pressionar contra a ferida - vou pedir para o Dr. Whale vir aqui...
-Henry, está tudo bem, tudo sob controle...- tentei conter a dor e as lágrimas enquanto meu filho estava pressionando a toalha contra o ferimento com uma mão e a outra ligando para o Dr. Whale.
-Mãe, se tivesse tudo sob controle você já teria fechado esse buraco e não feito toda essa bagunça...
Ele estava certo eu precisava de cuidados, já estava perdendo as forças, só não queria admitir em voz alta.
Dr.Whale cuidou do ferimento, tive que aceitar os pontos e medicação, aproveitei a anestesia local para mudar de roupa.

Emma::
Fui até a casa da Regina depois de algumas horas quando a poeira baixou no grannys, Henry abriu a porta e me abraçou forte, de começo não entendi.
- Hey kid, tudo bem?
- Agora sim. Fiquei com medo de perder a minha mãe…- achei estranho ele dizer isso.
- Henry, como assim? -entramos, vi que a blusa dele tinha sangue.
- Tive que chamar o Dr. Whale, foi assustador ver ela fraca.
- Você fez o certo - confortei ele em meus braços.
-O que você está fazendo aqui, Swan? - Regina estava seria no meio da escada.
-Fiquei preocupada com você e pelo jeito com razão…- olhei o braço dela imobilizado com uma tipoia.
-Estou bem, você já pode ir, o gancho não estava enfeitiçado para me matar.
-Regina, ir para onde? Eu larguei tudo para estar com você…
-Largou? - ela ironizou a palavra com tom raiva, desceu a escada e foi ao meu encontro no hall - olha para mim Swan, ele quase atingiu o meu peito e você correu para socorrer ele!
-Regina, você sumiu de lá, eu pensei que você iria usar mágica para se recuperar, diferente dele que não tem esse...esse...dom?
Ela abriu um pouco a camisa do pijama de forma brusca mostrando o curativo com leves marcas de sangue,
-Isso parece um dom para você Swan? A ferida foi tão funda que eu mal respirava para poder me curar, eu não sou um tipo de Deus, o máximo que me aproximo é do diabo! - a voz dela tinha muita raiva e frustração.
Henry olhava a conversa nitidamente estressado e inquieto com a situação.
- VOCÊS DUAS! Parem! Minha mãe, Regina, não merecia ser deixada de lado, se eu não tivesse chegado aqui a tempo, não sei como encontraria ela.
- Henry, eu…- fui interrompida pelo meu próprio filho que parecia bem alterado.
- Não mãe, não adianta, nesse meio tempo ninguém bateu aqui para saber como ela estava ou se precisava de ajuda, só eu sei como encontrei ela, até o Dr. Whale se recusou em vir ajudar, só veio porque eu disse que ela estava entrando em colapso, é justo isso mãe? É justo todo mundo abandonar ela por um momento de fraqueza ou melhor, defesa!
Eu não sabia o que falar, tinha acabado de levar uma bronca do meu filho; Regina se aproximou do Henry com toda calma do mundo, passou a mão nas costas e encostou a testa na cabeça dele.
- Obrigada por me salvar, mas acho que você precisa descansar, tome um banho quente, eu já subo para levar um chá para você…- Regina beijou o rosto do Henry, que respirou fundo não concordando mas foi.
Observamos ele subir, respirei fundo procurando o que dizer.
- Regina, eu não sabia da gravidade, me descul…-eu não consegui terminar a frase.
- Talvez se você tivesse olhado para trás antes de correr para socorrer ele, agora se você me dá licença Swan, preciso cuidar do meu filho.
- Nosso - eu odiava quando ela falava assim - …Gina, deixa eu te ajudar? E quando eu falei que larguei tudo, é porque eu realmente larguei.
- Sério Emma? Porque até hoje ninguém realmente largou tudo por mim, porque eu sou uma granada que ninguém quer segurar com medo de perder um pouco de si. Eu posso amar incondicionalmente Emma, vou do inferno ao céu, você sabe disso…eu amo você e se tudo que já fiz para sua felicidade não te deu certeza disso, eu não sei mais o que fazer.
Engoli a seco, aquilo foi pesado escutar.
- Você errou muito, mas também acertou - me aproximei e segurei a mão dela - estou aqui, pronta para assumir a responsabilidade e segurar essa granada, sem nenhum medo de me perder, tenho certeza que se isso acontecer, você vai me guiar e se tudo estiver perdido para nós duas, pelo menos teremos uma a outra e isso basta.
Fiquei muito próxima da Regina, olhando ela nos olhos, sentindo sua respiração, quando fui beija-la, ela virou abaixando a cabeça e indo até a cozinha; Fiquei lá, parada sentindo a distancia que aquele vazio tinha criado.
Eu não podia desistir, não agora, fiquei esperando sentada no degrau da escada, dez minutos depois ela apareceu, parou na minha frente.
- Ainda aqui Swan?
- Durmo no carro se necessário, mas não saio de perto de você… -levantei encarando ela.
- Me espere no quarto…- ela passou por mim subindo e indo até o quarto do Henry.
Fiz o que ela falou, fui para o quarto, fiquei em pé esperando impaciente.
Regina entrou depois de um tempo, fechou a porta, podia sentir a indiferença dela, sentou na cama e olhou para mim.
- Não vou deixar você dormir no carro e muito menos em pé, só não encostar em mim, vai que eu arranque o seu coração. - disse sarcástica.
Apenas concordei e fui deitar, já era alguma coisa depois dessa noite agitada.

___Na manhã do dia seguinte.
Acordei e estava sozinha na cama, levantei e vi pela porta entre aberta do banheiro Regina estava na banheira, bati de leve na porta e entrei.
-Precisa de ajuda? - perguntei sem segundas intenções.
Ela não se importou em me ignorar.
Olhei a pia e estava com a bagunça de ontem, suja de sangue e muitas coisas reviradas. Arrumei e limpei o local.
-Vai ficar me ignorando até quando?
Maravilha, consegui a atenção dela, pelo menos estava me olhando, até levantar, meu coração disparou e não pude evitar olhar o corpo dela, além dos pontos no ombro e o enorme hematoma ao redor.
-Vai ficar olhando ou me passar a toalha? - resmungou.
-Claro...claro, a toalha! - peguei e entreguei para ela.
Prestei atenção nos movimentos ajudando quando notava a dificuldade.
Ela só deixou eu ajudar no curativo e ao vestir a tipoia para manter seu braço e ombro parados, de resto poderia sentir a dor que fosse, o orgulho era maior.
-Vamos, te levo para tomar café no grannys e depois te deixo na prefeitura.
-Pode me deixar direto na prefeitura, não estou com paciência para encarar as pessoas dessa cidade.
-É uma pena, pois quem estará dirigindo sou eu...- sorri sarcástica, ela não tinha muitas opções, tinha que ir onde eu queria.

Grannys
Abri a porta para Regina que entrou primeiro se dirigindo ao balcão com o seu ar imponente, todos olhavam com receio, até Leroy e sua boca grande resolver assustar mais as pessoas.
-Cuidado Cidadãos de Storybrooke, a bruxa está solta, voltou a colecionar corações!
Regina olhou fixo para ele pegando-o pelo pescoço com mágica.
-Adivinha a minha nova coleção - disse com a voz grave e um sorriso maldoso - cabeças!!!! - aquela não era a Regina.
Leroy se debatia perdendo o ar. Algumas pessoas correram para fora, outras se afastaram.
-Regina, esta tudo bem, não dê ouvidos a ele...por favor, solta… - o meu pedido parecia em vão.
A respiração dela estava pesada, claramente era a luta interna que ela não poderia perder, tive que jogar sujo, apertei o ombro ferido dela.
- SWAN! - gritou gemendo de dor, soltou Leroy e encolheu o braço junto ao ombro ferido.
- Desculpa...- falei baixo abraçando ela, ficamos assim até sua respiração voltar ao normal.
Regina olhou para mim e eu não sabia decifrar se estava me agradecendo ou me colocando na lista negra da Evil Queen. Se soltou do abraço e foi até a porta saindo, fui atrás dela.
- Hey, você não me deu escolha, não vou usar mágica contra você.
Ela parou no caminho e olhou para mim.
-Não preciso de babá Swan.
-Não estou com você para isso, mas as vezes é bom ter alguém que traga um pouco de consciência, em menos de 24h você quase matou dois…
- Tem sorte por você não estar na lista…- me deu as costas novamente e saiu andando.
- Ok, vamos caminhar um pouco…- falei em voz baixa para mim mesma e segui ela até a prefeitura.
-Vai ser o meu guarda costas ou minha sombra, Swan?
-O que for necessário, mas como xerife, preciso prezar a segurança da prefeita, tecnicamente acabo fazendo a segurança da população também e todos saem vivos.
Chegamos na prefeitura, antes de ir para sua sala chamou Sidney Glass, com uma voz que parecia um trovão.
Entrou na sala e foi direto para sua mesa, observou os papeis e lá ficou, quieta e de cara fechada.
Eu fiquei observando as coisas, Regina iria me ignorar pelo resto do dia, precisava me ocupar, peguei uma maçã e fiquei jogando para cima, andando pelo local.
-Swan? Sério que vai ficar brincando no meu escritório? - lançou um olhar de baixo para cima.
-Só passando o tempo, nada demais... - deixei a maçã e fui ver o que mais poderia matar o meu tempo naquele local.

Sidney entrou na sala.
-Majestade, em que posso ajudá-la?
Regina fez um sinal para ele se aproximar, ele foi e pegou os papeis do nosso divórcio.
-Dê entrada nessa papelada em Boston, precisando da minha assinatura volte em uma semana.
-Sinto muito pelo ocorrido Majestade, deveria ter matado o sr.Jones por tamanho abuso.
Regina olhou para mim e eu sentia que a vontade dela era exatamente essa, matar o Hook.
-Saia Sidney! Não preciso de alguém para me dizer o que fazer. - outra indireta para mim.
-Perdão vossa majestade.
Quando Sidney chegou na porta, impedi que ele fosse.
-Hey! Sidney… - fui ate ele pegando os papeis - eu faço isso, obrigada.
Sidney olhou para a Regina esperando aprovação, que veio com um sinal para ele sair da sala.
-Swan? - ela queria explicações.
Fui até a Regina ficando de frente para ela, quando rasguei os papeis e joguei na mesa dela.
-A minha escolha está feita, quero ficar com você, quem sabe casada você me leva a sério.
Regina parecia surpresa, olhou os pedaços jogados sobre a mesa, levantou lentamente da sua cadeira.
-Você tem certeza disso?
-Depois de tudo? Muita!
Observei a Regina vir ao meu encontro.
-Não será fácil...
Acariciei o rosto dela, olhando nos olhos.
-Não existe vitórias sem lutas…
Regina sorriu e o meu coração disparou de alegria, aquele sorriso era contagiante e lindo, beijei ela lentamente trazendo o corpo dela junto ao meu, sem querer trouxe demais causando dor em seu ombro. Paramos o beijo com o gemido baixo da Regina.
-Posso curar se você quiser...
-Consegue? - senti um tom de desafio.
-Olha, pode acontecer algo estranho, não é uma técnica muito segura...-brinquei e passei a mão curando o ferimento.
Regina abriu parte da camisa e tirou o curativo olhando o local.
-Ótimo trabalho - sorriu agradecida.
- Não precisa mais disso  - atirei a tipoia deixando de lado e sentei na mesa dela.
- Virou enfeite Swan? - Regina tinha um leve sorriso no olhar.
- Seu enfeite, prefeita - puxei ela pela cintura encaixando seu corpo entre as minhas pernas e a beijei devagar.
Por um momento estávamos em paz, mas eu ainda tinha que resolver as coisas com o Hook e com a minha família depois dessa decisão.
-Fala Emma.…- ou ela conseguia ler mentes ou apenas me conhecia muito bem.
-Eu ainda preciso falar com o Hook…- Regina respirou fundo e desviou o olhar, não gostando muito da ideia, fiz ela olhar para mim com o dedo em seu queixo - e preciso preparar a minha família também, sobre nós…
Regina murmurou e encostou a testa no meu ombro, parecia uma criança mimada.
- Swan, para de quebrar o clima com esses assuntos, que se dane o mundo, só o Henry precisa aceitar.
Abaixei a cabeça ficando com o rosto próximo ao dela.
- Infelizmente não dá, eu tenho a minha família, eles são importantes para mim Gina…-beijei o rosto dela- confia em mim…
Regina olhou para mim, deitando a cabeça no meu ombro.
- Você sabe que confio…-respirou fundo- Snow vai ficar em choque…
Ri de leve e afirmei, encostei o queixo na cabeça dela e a abracei firme acariciando suas costas.
- Vai ser um pouco estranho para ela, eu acho…mas estamos juntas agora, vai ficar tudo bem.


Notas Finais


É isso, querem que eu continue? Já iniciei um rascunho do 10. :)


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