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História The Meaning Of It All - In Memory


Escrita por: Erin_Lindsay

Notas do Autor


Esse capitulo precisou de muitas edições, estava ficando enorme hehehe.
Desculpa qualquer erro, boa leitura!

Capítulo 80 - In Memory


Fanfic / Fanfiction The Meaning Of It All - In Memory

A família estava mais unida do que nunca. Já fazia quase três semanas que a Emma estava sem o coração, cada vez mais empolgada em cuidar de cada choro e birra da Liv. A baixinha enganava fácil, o fato da Emma ser "mãe de primeira viagem" era a brecha que a pequena usava ao seu favor.

Já era a quarta noite consecutiva que a Regina acordaria com um chute certeiro na costela; nas noites anteriores ela levantou e levou a Liv para o quarto e durante o dia alertou a Emma para que não levasse a Liv para a cama delas, mas isso não aconteceria essa noite:
    - Ouch… - Regina gemeu sem ar acordando, abriu os olhos e viu sua filha atravessada na cama entre ela e a Emma, de novo - Emma? - a loira não acordou , pegou o travesseiro jogando contra a esposa - Swan!!!!
    - Oi?? O que? Que foi? - acordou assustada, parou de se mexer quando viu a Liv com a cabeça encostada na sua barriga.
    - O que a Liv está fazendo na nossa cama? - ela sabia a resposta, mas não poderia deixar de perguntar.
    - …Tinha um monstro no quarto dela… - disse tentando convencer a Regina.
    - …meu travesseiro, por favor? - pediu respirando bem fundo mantendo a paciência.
Emma pegou o travesseiro e devolveu para a Regina que logo jogou novamente contra a loira.
    - Meu Deus mulher, cuidado com a criança!!! - Emma tentou se proteger e falar baixo para não acordar a baixinha.
    - Quantas vezes só nessa semana vou precisar te pedir para não trazer ela? - disse brava mas sussurrando.
    - Mas ela estava triste… - fez cafune na baixinha - ela chorou dessa vez!
    - Triste vai ficar você quando eu te expulsar da nossa cama… - levantou de mau humor indo até o banheiro.

Regina amava ter a filha por perto, mas não era a maneira correta de educar e fazer a transição de berço para cama. Liv precisava aprender a ser independente dês de cedo, a morena conhecia cada birra e mimos. Emma estava fazendo todas as vontades da pequena que sabia como domar a mãe com chantagem emocional apresentando mil e um monstros em seu quarto.

Emma levou a filha para o quarto dela, na volta para a suíte desligou o despertador que tocaria em menos de duas horas, entrou no banheiro em silencio, olhou a morena embaixo do chuveiro,
    - Meio cedo para se preparar para o trabalho, não?
    - … - Regina ignorou, continuou o banho.

Emma tirou o pijama, abraçou a Regina por trás e ao sentir a água gelada quase perdeu o ar, mas era incrível que mesmo assim o corpo da morena estava muito quente, foi ao pé do ouvido dela.
    - Esse banho gelado é realmente necessário? - disse baixo.
    - Acalmar os nervos… - disse indiferente.
    - Que tipo de nervos…? - mordeu a ponta da orelha da morena.
Regina sentiu a mão da Emma descer por sua barriga, segurou antes de chegar em seu sexo.
    - Está tentando me acalmar com sexo, Swan? - virou para a Emma encarando ela.
Emma sorriu de forma sacana, colocou as mãos na parede cercando a Regina.
    - Vale a tentativa… - com o corpo empurrou a morena contra a parede e a beijou de forma agressiva, deslizou uma mão até o controle de temperatura da água mudando para quente.

Regina não lutou contra, retribuiu o beijo com a mesma intensidade; claro que ela não conseguia ficar de mau humor por muito tempo com a Emma, ainda se tratando sobre a filha delas onde ambas gostariam de fazer o melhor para educa-la, porém de forma distintas.
Em pouco tempo o banheiro estava tomado pelo vapor da água quente, Emma puxou o lábio inferior da Regina, ao soltar beijou a linha definida do maxilar da morena fazendo o caminho até o pescoço. Suas mãos viajavam pelas curvas da Regina, pressionou os quadris e sentiu as unhas da Regina marcarem suas costas de cima para baixo, sem dúvidas ela pagaria caro por essas marcas. As provocações e caricias ficaram cada vez mais ardentes.

Emma desceu os lábios quase fazendo o mesmo caminho da água que descia sutilmente pelas curvas da Regina, ajoelhou-se no chão. A morena a encarou com um olhar de superioridade, da rainha que sempre foi, colocou uma perna sobre o ombro da loira e a puxou para mais perto. Emma entendeu o claro recado da majestade, sem a menor delicadeza chupou o sexo da morena, aproveitando cada pequena e delicada parte da fruta proibida fazendo a Regina se contorcer de tesão.

Regina esticou as costas contra a parede suada pelo vapor, cada gemido e movimento de seu quadril era convidativo para a Emma continuar a explorar seu corpo com as mãos e com a boca. A loira sugou os lábios delicados antes de dar total atenção ao clitóris da morena que já estava  sensível e rígido o suficiente, bastou alguns estímulos para Regina atingir o orgasmo, tentou não gemer alto, mas era quase impossível, Emma estava insaciável, suas mãos pareciam onipresentes pelo corpo da morena.  

Ficou em pé e encarou a Regina com um grande sorriso, a morena estava ofegante e aparentemente satisfeita com o prazer que ela havia proporcionado.
    - Parece cansada, majestade… - provocou - ainda tem forças para se manter em pé? - segurou firme na cintura da morena.
    - Como eu te odeio, Swan!!! - falou sorrindo em um tom de brincadeira, obviamente ódio não era o sentimento.
Segurou a Emma pela nuca e a beijou de modo agressivo, o gosto do seu liquido era presente, isso sem dúvidas aumentava seu libido. Sem separar os lábios, Emma disse pausadamente.
    - Muita intensidade, Majestade, vamos para a cama antes de um acidente…
    - Sem acidentes… - Regina fez um gesto com a mão e logo estavam no quarto.

Empurrou a Emma contra a cama e sorriu de forma malévola, a loira apoiou os cotovelos no colchão prestando atenção na forma lenta que a Regina foi rastejando sobre seu corpo, beijando sua barriga e subindo até abocanhar um dos seios da loira. Emma jogou a cabeça para trás fechando os olhos, se permitiu apenas sentir a língua quente da morena brincar com o bico rígido de seu seio esquerdo. Regina posicionou seu corpo entre as pernas da Emma enquanto intercalava entre um seio e outro, ficou nessa provocação tempo suficiente para excitar a loira.

Emma deitou descansando as costas no colchão ao ter contato com a boca da Regina novamente, dessa vez o beijo veio sereno, nada agressivo. O clima criado era simples, atenção aos toques ao som da respiração das duas. Regina desceu a ponta dos dedos sutilmente pela barriga da Emma causando calafrios, uma sensação boa de relaxamento e desejo.
Regina manteve o beijo calmo causando pequenas pausas para que as línguas pudessem dançar sem pressa e assim pegar a loira de surpresa ao penetrar dois dedos no sexo da Emma. Um gemido manhoso e baixo tomou conta do quarto, aquele som foi musica nos ouvidos da Regina, ela sabia bem ditar o ritmo, seja no domínio nítido da situação ou apenas dando a falsa impressão de ser dominada. Com estocadas intercalando entre o rápido e o lento acariciava o clitóris com o polegar, fazia a Emma se contorcer na cama e puxar o lençol. Ela poderia torturar a loira durante horas, mas não o fez, seguiu todos os sinais levando-a ao ápice.

Regina se jogou do lado da Emma, ficaram encarando o teto, exaustas. Já havia passado do horário para irem trabalhar, mas ficaram na cama. O celular da Emma tocou despertando elas da calmaria.
    - Xerife Swan… - sua tranquilidade logo sumiu quando recebeu as coordenas de um homicídio. - okay, estarei ai em dez minutos.
Emma desligou o celular levantando rápido da cama, Regina franziu a testa olhando.
    - Vai apagar algum incêndio, Xerife?
    - Quase isso, majestade - sorriu tentando disfarçar a preocupação, se vestiu usando magia para ir mais rápido.
Regina sentou na cama observando a loira correr até o banheiro e fazer a higiene matinal antes de voltar para o quarto e vestir a jaqueta vermelha.
    - Seu pai não estava disponível para tal urgência?
    - Foi ele quem me ligou… - deu um selinho na Regina - te pego na prefeitura para o almoço, fechado?
    - Tá bom… - estranhou a agitação, mas não questionou - pega pelo menos uma fruta para comer no caminho…
Emma sorriu, parou na porta olhando a Regina
    - Estou muito bem alimentada… - piscou para ela e saiu fechando a porta.


13h23m:: Prefeitura de Storybrooke
Emma entrou na sala da Regina, estava calma mas visivelmente abatida. Regina levantou indo ao seu encontro e sorriu.
    - Oi meu amor, - notou o semblante da loira de forma preocupada - dia ruim?
    - Gina, - respirou fundo - Gold tentou invadir sua cripta...
Regina franziu a testa ficando brava.
    - Maldito! Como ele sab...- foi interrompida de forma sutil.
    - ...Maleficent impediu que ele quebrasse o feitiço - engoliu a seco e segurou a mão da Regina guiando ela até o sofá - ...ela lutou até o fim para proteger a cripta
A feição da morena mudou completamente, um ar de tristeza e confusão tomava conta.
    - Não Emma…- sorriu em negação - Não pode ser, ela é mais forte que isso...
Emma afirmou e logo abraçou a Regina que estava sem reação.
    - Eu sinto muito, Gina…
    - ....eu vou matar aquele desgraçado!!! - sua voz era falha mesmo com raiva.
    - ....a batalha matou os dois, Gina. - disse calma.
Regina escondeu o rosto na curva do pescoço da Emma, finalmente abraçou a loira, sua respiração ficou pesada, mas evitou o choro.
    - Como...? - questionou confusa.
    - Tudo indica que ela usou a adaga contra ele e para evitar se tornar a nova DarkOne, se sacrificou…
Regina olhou para Emma.
    - A escuridão, onde está? - questionou preocupada - não me diga que está vagando pela cidade novamente!
Emma fez carinho no rosto da Regina.
    - Maleficent usou toda a força e magia para prender no cajado, morreu como heroína…

Regina precisou de um tempo para processar toda a informação do que havia acontecido, Emma tirou todas as dúvidas dela embora a investigação ainda estivesse em andamento, não se sabia o que o Gold queria, mas certamente era o coração da salvadora, mas a real questão era: O que a Maleficent estava fazendo lá?

O enterro de ambos não contou com a presença dos moradores de Storybrooke, motivos óbvios. Zelena estava dando força a Belle perante a lapide do Mr. Gold que ficava ao lado de seu filho, Neal. Henry se juntou a elas para prestar as ultimas homenagens ao seu avô.

Não muito longe, Regina e Emma se aproximaram da Lily, a loira confortou a velha amiga com um abraço enquanto a morena deixava um maço de rosas. Regina não ficou muito, queria estar perto do Henry nesse momento. Emma por sua vez ficou uns minutos ao lado da Lily.
    - Eu não faço ideia o que é isso, mas estava no bolso da minha mãe - Lily entregou o papel cuidadosamente dobrado para a loira. - ela saiu de casa falando que ia encontrar a Regina…
Emma estranhou tal informação, pegou o bilhete notando a pequena escrita "teoria yin–yang".
    - Obrigada Lily, - guardou no bolso e encarou a amiga - qual o próximo passo?
    - Vender aquele inferno de bar e sumir daqui…
Emma respirou fundo e resolveu oferecer ajuda, mais para manter a Lily por perto e fora de confusões, a loira sentia que devia isso a ela pelos anos conturbados.
    - Preciso de alguém de confiança na delegacia, a cidade está crescendo…- deu os ombros em dúvida - caso tenha interesse…
Lily olhou para a Emma, parecia surpresa com o convite.
    - …não estou com cabeça para pensar nisso, mas obrigada… - voltou a encarar a lapide.
Emma afirmou e apertou o ombro dela.
    - Tome o tempo que precisar, só não saia da cidade sem se despedir…


Notas Finais


Me diverti escrevendo o começo, relevem o mau humor matinal da Regina ao levar chutes durante quatro noites!
Toda criança pequena sabe dominar um pai/mãe de primeira viagem ;)

Algumas questões sem resposta ainda, mas posso prometer os último caps com momentos divertidos em família, já não tem vilão para atrapalhar elas...chegou a hora de fechar os ciclos. :)


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